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Especialização vertical no Brasil: estimativas do conteúdo importado das exportações / Vertical specialization in Brazil

Fernanda Colonezi Milagres 24 September 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Como uma medida sintética do grau de fragmentação da produção, muitos estudos recentes tem se empenhado em coletar evidências da especialização vertical para as economias desenvolvidas, mas pouca atenção tem sido aplicada às economias em desenvolvimento e, em particular, para o Brasil. A contribuição chave desta dissertação é prover estimativas comparáveis da especialização vertical refletidas no conteúdo importado das exportações do Brasil. Com base nas matrizes de insumo-produto (MIP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1990 a 1996 e nas mais recentes 2000 e 2005, foi estimado que o conteúdo importado das exportações brasileiras é em média 10,4% de 1990 a 1996 e 15% para 2000 e 2005. Estimativas do conteúdo importado desagregadas por atividades também foram obtidas para os anos 1990, 1995, 2000 e 2005. / As a summary measure of the degree of production fragmentation, many recent studies has been engaged in collecting evidence of vertical specialization for developed economies, but little attention has been applied to developing economies and, in particular, to Brazil. The key contribution of this thesis is to provide comparable estimates of vertical specialization reflected in the import content of exports from Brazil. Based on the input-output matrices (MIP) of the Brazilian Bureau of Geography and Statistics from 1990 to 1996 and the latest 2000 and 2005, it was estimated that the import content of Brazilian exports is on average 10.4% from 1990 to 1996 and 15% for 2000 and 2005. Estimates of imported content disaggregated activities were also obtained for the years 1990, 1995, 2000 and 2005.
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O BRASIL NO CONTEXTO DAS CADEIAS GLOBAIS DE VALOR: UM ESTUDO EMPÍRICO DE ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL PARA OS COMPLEXOS ELETROELETRÔNICO E METAL MECÂNICO / BRASIL IN THE CONTEXT OF GLOBAL VALUE CHAINS: AN EMPIRICAL STUDY OF VERTICAL SPECIALIZATION FOR ELECTRO-ELECTRONICS AND METAL MECHANICAL COMPLEXES

Rörig, Juliane Regina 26 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The development of globalization process - especially from the late twentieth century - modified the traditional forms of organization of production and international trade between countries and companies. The major economic importance of transnational companies makes these can resize these traditional forms of production and trade, and implement the so-called Global Value Chains (GVCs), which are based on a bigger fragmentation and international production verticalization, as well as bigger interconnectivity of production and business processes across economies. This study aims to contribute to the analytical and empirical study of insertion segments of the Brazilian industry in GVCs. The study aims to specify the analysis having as object the electro-electronics and mechanical metal complexes, from the Vertical Specialization methodology proposed by Hummels et al (2001) in three periods time cuts 2000, 2005 and 2009. The results showed that Brazil is weakly inserted in GVCs, because it was observed a low value embedded foreign exports (11.62%, 11.04%, 9.22%). Comparing the Brazilian electro-electronics and mechanical metal complexes, it was observed that the contents of both complexes are also low, but the results for the electro-electronics complex (21.39%, 20.36%, 17.53%) were superior to the results from the mechanical metal complex (18.52%, 17.24%, 16.32%). Thus the Brazilian industrial structure is still poorly integrated into the global trade, and in the scope of analysis of the study, the Brazilian electro-electronics manufacturing is the one that most suited to the fragmentation of activities in GVCs. / O desenvolvimento do processo de globalização especialmente a partir do final do século XX modificou as formas tradicionais da organização da produção e de comércio internacional entre países e empresas. A maior importância econômica das empresas transnacionais levou-as a redimensionar as formas tradicionais de produção e comércio e implementar as denominadas Cadeias Globais de Valor (CGVs), que têm por base a fragmentação e verticalização internacional da produção, bem como a maior interconectividade de processos produtivos e comerciais entre economias. O presente estudo tem como objetivo quantificar a especialização vertical em CGVs do Brasil e de segmentos da indústria brasileira. Procura-se aprofundar a análise tendo como objeto os complexos eletroeletrônico e metal mecânico, em cortes de três períodos no tempo 2000, 2005 e 2009. Os resultados obtidos mostraram que o Brasil está inserido fracamente em CGVs, pois se observou um baixo valor estrangeiro incorporado às exportações (11,62%, 11,04%, 9,22%). Comparando os complexos eletroeletrônico e metal mecânico brasileiros, observou-se que os índices de ambos complexos também são baixos, mas os resultados para o complexo eletroeletrônico (21,39%, 20,36%, 17,53%) se mostraram superiores aos resultados do complexo metal mecânico (18,52%, 17,24%, 16,32%). Dessa forma, mesmo após uma maior internacionalização produtiva a partir da abertura comercial, ainda existem dificuldades para o Brasil se integrar em CGVs de forma mais dinâmica e competitiva nos setores relevantes do ponto de vista industrial, dentre os quais se destaca o complexo metal mecânico e eletroeletrônico.
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Especialização vertical no Brasil: estimativas do conteúdo importado das exportações / Vertical specialization in Brazil

Fernanda Colonezi Milagres 24 September 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Como uma medida sintética do grau de fragmentação da produção, muitos estudos recentes tem se empenhado em coletar evidências da especialização vertical para as economias desenvolvidas, mas pouca atenção tem sido aplicada às economias em desenvolvimento e, em particular, para o Brasil. A contribuição chave desta dissertação é prover estimativas comparáveis da especialização vertical refletidas no conteúdo importado das exportações do Brasil. Com base nas matrizes de insumo-produto (MIP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1990 a 1996 e nas mais recentes 2000 e 2005, foi estimado que o conteúdo importado das exportações brasileiras é em média 10,4% de 1990 a 1996 e 15% para 2000 e 2005. Estimativas do conteúdo importado desagregadas por atividades também foram obtidas para os anos 1990, 1995, 2000 e 2005. / As a summary measure of the degree of production fragmentation, many recent studies has been engaged in collecting evidence of vertical specialization for developed economies, but little attention has been applied to developing economies and, in particular, to Brazil. The key contribution of this thesis is to provide comparable estimates of vertical specialization reflected in the import content of exports from Brazil. Based on the input-output matrices (MIP) of the Brazilian Bureau of Geography and Statistics from 1990 to 1996 and the latest 2000 and 2005, it was estimated that the import content of Brazilian exports is on average 10.4% from 1990 to 1996 and 15% for 2000 and 2005. Estimates of imported content disaggregated activities were also obtained for the years 1990, 1995, 2000 and 2005.
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Três ensaios sobre a análise das cadeias globais de valor e inserção no comércio internacional

Araújo Junior, Inácio Fernandes de 22 June 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-07-23T11:50:15Z No. of bitstreams: 1 inaciofernandesdearaujojunior.pdf: 3989534 bytes, checksum: efdd8fd98640b17dd2720d5074098e7c (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T16:18:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 inaciofernandesdearaujojunior.pdf: 3989534 bytes, checksum: efdd8fd98640b17dd2720d5074098e7c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T16:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 inaciofernandesdearaujojunior.pdf: 3989534 bytes, checksum: efdd8fd98640b17dd2720d5074098e7c (MD5) Previous issue date: 2018-06-22 / A intensificação da fragmentação internacional das cadeias de produção alterou a estrutura do comércio bilateral nas últimas décadas. A terceirização internacional e a especialização dos países nas cadeias de produção verticalmente integradas são determinantes dessa fragmentação. A terceirização internacional está relacionada à decisão das empresas em realizar parte dos estágios produtivos no exterior. A especialização vertical é definida pela interconexão dos processos de produção em uma cadeia de comércio vertical e sequencial, que se estendem por diferentes países especializados em estágios específicos da produção. No cenário de especialização vertical torna-se necessário diferenciar o comércio bruto e o comércio de valor adicionado para identificar a contribuição de cada país na produção global. Nesse contexto, a tese de doutorado investigou os determinantes da fragmentação internacional em relação à posição que as indústrias ocupam nas cadeias de produção e às medidas não-tarifárias de restrição de acesso aos mercados. O estudo usou uma base de dados construída a partir das matrizes inter-regionais de insumo-produto no âmbito global. A análise de insumo-produto mensurou o valor adicionado estrangeiro na produção e identificou a extensão geográfica das cadeias globais de valor. As medidas de especialização vertical, calculadas na abordagem de insumo-produto, rastrearam todos os encadeamentos produtivos por meio da estrutura de interdependência industrial. Desse modo, essa análise contabilizou a participação direta e indireta de cada país na produção global, considerando todos os estágios das cadeias globais. O estudo possibilitou compreender a inserção nas cadeias de valor em diferentes dimensões das redes globais de produção. Os principais resultados também mostram que as medidas nãotarifárias representam restrições importantes ao comércio de valor adicionado. Assim, embora a economia global tenha intensificado a fragmentação internacional das cadeias de produção, impulsionada dentre outros fatores pela redução tarifária, a adoção de medidas não-tarifárias dificulta a inserção dos países em estágios específicos dessas cadeias globais de produção. / The intensification of international fragmentation of production chains has altered the structure of bilateral trade in recent decades. The outsourcing and the specialization of countries in vertically integrated production chains determine this fragmentation. Outsourcing is related to the companies decision to carry out stages of the production abroad. Vertical specialization is defined by the interconnection of the production in a vertical and sequential chain of trade, which extends itself across different countries that specialize in specific stages of the production. In the vertical specialization scenario, it is necessary to differentiate the gross and value-added trade to identify the contribution of each country in the global production. In this context, the doctoral thesis investigated the determinants of international fragmentation by the position of industries in the production chains and the non-tariff measures restricting access to markets. The study used a database built from interregional input-output tables at global level. The input-output analysis measured foreign value added in production and identified the geographic extent of the global value chains. Vertical specialization measures, calculated in the input-output approach, tracked all productive linkages through the structure of industrial interdependence. Thus, this analysis counted the direct and indirect participation of each country in the global production, considering all the stages of the global chains. The study made it possible to understand the insertion in the value chains in different dimensions of the global production networks. The main results also show that the non-tariff measures are restrictions on the trade in value added. Therefore, the global economy has intensified the international fragmentation of production chains, driven, among other factors, by the reduction of tariffs, but the adoption of the non-tariff measures has made it difficult for countries to enter specific stages of these global production chains.

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