• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 34
  • 1
  • Tagged with
  • 35
  • 19
  • 15
  • 11
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Revisão taxonômica e filogenia de Orthophytum Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae) / Taxonomic revision and phylogeny of Orthophytum Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae)

Rafael Batista Louzada 03 September 2012 (has links)
Orthophytum Beer, inclui 46 espécies distribuídas no leste do Brasil desde o estado do Ceará ao norte até os estados de Minas Gerais e Espírito Santo ao sul. Suas espécies são caracterizadas por serem plantas rupícolas, raramente terrícolas, crescendo sobre afloramentos rochosos graníticos ou quartzíticos. O presente estudo teve como objetivos reconstruir a filogenia e realizar a revisão taxonômica do gênero, sendo os resultados apresentados em quatro capítulos. O primeiro capítulo conta com um estudo filogenético baseado em sequencias de DNA do cloroplasto (psbA-trnH e trnL-trnF) e nuclear (phytochrome C) de 40 espécies de Orthophytum, oito de Cryptanthus e duas de Lapanthus. A análise dos dados combinados não foi suficientemente informativa para determinar o monofiletismo do gênero, contudo, foi possível testar grupos informais infragenéricos. Além disso, é discutida a importância taxonômica do padrão de inflorescência para o gênero Orthophytum. O segundo capítulo apresenta o restabelecimento do gênero Sincoraea, baseado no monofiletismo e na morfologia das espécies que compõem esse gênero. Ademais, são apresentadas novas combinações e um sinônimo novo. O terceiro capítulo, apresenta a combinação nova de O. vidaliorum no recém descrito gênero Lapanthus. Por fim, o quarto capítulo apresenta a revisão taxonômica das 46 espécies reconhecidas para Orthophytum. O tratamento taxonômico conta com descrições para o gênero e espécies, chave de identificação e comentários taxonômicos. Foram ainda confeccionados mapas de distribuição geográfica e pranchas de ilustração, incluindo desenhos esquemáticos e fotografias / The genus Orthophytum Beer (Bromeliaceae) comprises 46 species geographically distributed in eastern Brazil extending from the state of Ceará in the North, to Minas Gerais and Espírito Santo in the South. The growth form of these plants is typically lithophytic, only rarely terrestrial, and granitic or quartzitic rocky outcrops constitute their favorite substrates. This work focuses on reconstructing the phylogeny of Orthophytum to clarify its relationships with closely related bromeliads, and to perform a taxonomic revision of the genus. This dissertation is structured in four chapters. The first chapter shows a phylogenetic analysis based on a molecular data set of two plastid markers ((psbA-trnH and trnL-trnF) and one nuclear (phytochrome C) that includes 40 species of Orthophytum, eight of Cryptanthus and two of Lapanthus. The combined analyses were not conclusive to elucidate the monophyly of Orthophytum, however it was possible to test the infrageneric groups. The second chapter presents a restablishment of Sicoraea genus, based on the results of the molecular analyses and on a careful evaluation of the morphological traits characterizing this group. In the third chapter, morphological characters are used to assign the species O. vidaliorum to the newly described genus Lapanthus. Finally, in the fourth chapter shows a taxonomic revision of the 46 recognized species of Orthophytum is presented. The taxonomic treatment includes descriptions of the genus and species and an identification key combined with distribution maps, detailed drawings and photo plates
12

Geologia e Mineralogia do Diamante da Serra do Espinhaço em Minas Gerais / not available

Chaves, Mario Luiz de Sá Carneiro 05 August 1997 (has links)
A Serra do Espinhaço é conhecida como a região mais clássica em termos de produção de diamantes no Brasil, embora seja atualmente responsável por somente 20% dessa produção. O Supergrupo Espinhaço, de idade mesoproterozóica, é a seqüência geológica que sustenta a serra, e na qual ocorrem intercalados em sua porção basal conglomerados diamantíferos (o \"Conglomerado Sopa\", da Formação Sopa Brumadinho) que constituem a virtual fonte espalhadora do mineral na região. Para o conhecimento da geologia e da mineralogia do diamante do Espinhaço, desenvolveram-se estudos nos três principais distritos: Diamantina, Grão Mogol e Serra do Cabral, objetivando o mapeamento geológico em escalas adequadas, os minerais pesados por meio de amostragem dos conglomerados pré-cambrianos e dos aluviões recentes, e ainda a caracterização da mineralogia do próprio diamante através de populações representativas. No Distrito de Diamantina, o Conglomerado Sopa foi estudado nos quatro campos diamantíferos onde ocorrem: Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas e Extração. Os conglomerados foram depositados em diversos sistemas de leques aluviais, progradantes de oeste para leste, os quais trouxeram os diamantes de uma fonte próxima. A existência de possíveis rochas primárias na região foi testada de duas maneiras. Inicialmente a matriz dos conglomerados foi analisada em vários locais onde se apresentava pelítica, na tentativa de detectar elementos provenientes de fontes ultrabásicas e/ou alcalinas, porém nenhuma evidência se encontrou a este respeito. Estudos complementares foram realizados no sentido de se rastrear minerais pesados indicadores de rochas kimberlíticas nos conglomerados e no sistema aluvionar recente. As granadas foram analisadas com microssonda eletrônica, mas revelaram ser da espécie almandina, portanto sem nenhuma ligação com possíveis fontes primárias. A geologia proterozóica do Distrito de Grão Mogol foi objeto de estudos específicos devido à carência de dados a respeito, apresentando diversas diferenças em relação ao Distrito de Diamantina. Os conglomerados diamantíferos do Supergrupo Espinhaço foram atribuídos à Formação Grão Mogol, uma seqüência sedimentar de idade ligeiramente mais nova que a Formação Sopa Brumadinho que ocorre na região de Diamantina. Depósitos mais recentes são relacionados ao desmantelamento desses conglomerados. No Distrito da Serra do Cabral, não afloram rochas conglomeráticas atribuíveis ao Supergrupo Espinhaço. Os estudos demonstraram que o diamante desta região é originado de conglomerados cretácicos (Formação Areado) que afloram reliquiarmente nos altos serranos na cota de \'+OU-\'1000 metros. A partir de tais rochas os diamantes foram transportados no Plio-Pleistoceno para depósitos fanglomeráticos que ocorrem bordejando a Serra do Cabral, onde são preferencialmente lavrados. Os estudos detalhados sobre a mineralogia do diamante do Espinhaço mostraram várias peculiaridades, através da análise estatística de populações de cristais das diversas localidades enfocadas. Primeiramente deve ser destacada a ausência de cristais com grande quilatagem, sendo raríssimas as pedras de peso superior a 10 ct. Outra característica marcante é a presença de cristais com hábito cristalino definido, destacando-se o rombododecaedro (33-38%) e as transições octaedro-rombododecaedro (22-23%), em detrimento aos cristais geminados, irregulares e fragmentos de clivagem. Esses diamantes se destacam pela presença de feições superficiais conhecidas como \"marcas de impacto\", notadamente nas faces do rombododecaedro (110). Observações detalhadas dessas estruturas, no microscópio eletrônico de varredura, evidenciaram porém sua formação a partir da dissolução natural. Diamantes policristalinos são extremamente raros (<0,5%): borts são virtualmente ausentes dos depósitos e ballas ocorrem em todas as áreas. Carbonados, raríssimos, aparecem somente no Distrito de Grão Mogol. Os diamantes foram também analisados por espectroscopia de raios infravermelhos e por ativação neutrônica, além de caracterizados gemologicamente. O comportamento dos cristais ao infravermelho mostrou uma proporção anômala de cristais do tipo Ib (54%) e uma proporção bastante significante de diamantes do tipo II (12%). A análise por ativação com nêutrons revelou que apenas os diamantes de capa verde apresentavam certos elementos químicos tais como escândio e Terras Raras. Esses dados evidenciam que a radioatividade natural do meio, geralmente considerada como a causadora das capas verdes, não é a única responsável pela geração desta feição nos diamantes. O conhecimento da qualificação gemológica dos diamantes do Espinhaço, além do aspecto prático referente ao assunto, auxiliou também no que diz respeito da fonte de diamante na região. Nas principais províncias diamantíferas do mundo onde o diamante se relaciona a fontes primárias, o percentual de gemas varia em geral de 5 a 20%. No Espinhaço esses valores são muito mais expressivos (83-97%), o que corrobora com um transporte mais longo para esses diamantes, no qual os cristais com defeitos, inclusões grandes e os tipos policristalinos seriam pulverizados. O conjunto de dados obtidos leva a considerar que os diamantes da Serra do Espinhaço possuem uma origem primária longínqua e que foram reciclados várias vezes até alcançarem o sítio de sedimentação nos conglomerados proterozóicos das formações Sopa Brumadinho e Grão Mogol. A possível área fonte dos diamantes estaria relacionada à região cratônica situada a oeste (Cráton do São Francisco). No processo de transporte, minerais indicadores, cristais de diamantes defeituosos e com inclusões, além dos tipos policristalinos, foram pulverizados. A partir desses conglomerados pré-cambrianos os diamantes foram novamente reciclados para depósitos cretácicos, plio-pleistocênicos e recentes. A conclusão aqui chegada pode ter conseqüências econômicas importantes, na medida em que considera sem utilidade a prospecção de rochas primárias no âmbito da própria Serra do Espinhaço. / The Espinhaço mountain range, historically, is known as the classical region for diamond production in Brazil, although today only 20% of Brazil\'s production comes from this region. The Espinhaço Supergroup, of Mesoproterozoic age, comprises the bulk of the Espinhaço Range, and includes in the basal portion diamond-bearing comglomerates (\"Sopa Conglomerate\" of the Sopa Brumadinho Formation, and the Grão Mogol Formation). The Sopa Conglomerate is the main source from which diamonds were scattered to various Phanerozoic deposits where diamonds are also mined. This thesis presents the geological development and mineralogical characterization of the Diamantina, Grão Mogol, and Serra do Cabral Districts based on geological mapping at several scales, heavy mineral sampling of deposits of all ages, and mineralogical characterization of representative diamond populations. In the Diamantina District the Sopa Conglomerate was studied at four separate diamonds fields: the Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas, and Extração. The conglomerates were deposited in alluvial fan systems prograding eastwards from a source situated nearby. Two studies were carried out to provide information concerning the source area. One study analyzed the conglomerate matrix for evidence of ultrabasic and/or alkaline components that may have come from a primary source. The results were negative. The second study looked for diamond indicator minerals, and none were found. Garnets which were found, and analysed by electron microprobe, proved to be almandine probably derived from basement rocks. The geology of Grão Mogol District shows some differences compared with the Diamantina District. Here the diamond-bearing conglomerate of the Espinhaço Supergroup belongs to the Grão Mogol Formation, a sedimentary sequence slightly younger than the Sopa Brumadinho Formation. The diamond deposits of more recent ages derived from the destruction of these rocks. In the Serra do Cabral District no Espinhaço Supergroup conglomerates have been found which could be diamonds sources. This study showed that the diamonds are derived from Cretaceous conglomerates (Areado Formation), which outcrop in relict form at higher elevations, +- 1000 m, of the district. In this district diamonds are mined in the vicinity of the Cabral mountains from plio-pleistocene fanglomeratic rocks. Mineralogical studies of diamond populations from the three districts showed several peculiarities. Most diamonds have well defined crystal habits with rombododecahedra (33-38%) and transitional forms (22-23%) predominating. The weights are low, rarely exceeding 10 ct. Twin crystals, irregular forms and cleavages are rare. The diamonds frequently show structures known as \"impact marks\" normally occurring on the rombododecahedral faces (110). Scanning Electronic Microscopic (SEM) observations did not confirm that these were \"impact marks\", but suggests that are natural dissolution features or etch marks. Polycrystalline diamonds are extremely rare (<0,5%); bort are absent and ballas occur in all the deposits. Carbonados are very scarce and were observed only in the Grão Mogol District. Individual diamonds from all three districts were analyzed by both infrared spectroscopic and neutron activation methods. Infrared spectra showed an abnormal proportion of Type Ib diamonds (54%), and a significant proportion of Type II (12%). Trace elements shown by neutron activation indicated that only diamonds with a green coating incorporated scandium and the rare-earth elements. The cause of the green coating, which is usually attributed to natural radioactivity, can not be the exclusive cause in the diamonds studied. Gemological features of Espinhaço range diamonds are seen to provide a practical tool for determination of their geographic source area. In primary diamond deposits worldwide the proportion of cuttable gems is in the range of 5-20%. In the Brazilian deposits derived from the Espinhaço rocks the proportion of cuttable gems is from 83-97%. This corroborates a history of long transport for these diamonds, during which defective crystals are eliminated. These new data indicate that Espinhaço diamonds have a remote primary source area. Precambrian secondary deposits were reworked repeatedly until diamonds were deposited in the Mesoproterozoic Sopa Brumadinho and Grão Mogol conglomerates. These conglomerates were then the source for Phanerozoic deposits from which diamonds are mined today. The original, or primary, source area for diamonds shoukd be the craton to the west of the Espinhaço range (the São Francisco Craton). During this long history of transport most indicator minerals and poor quality diamonds were destroyed. This thesis has important economic implications for diamond exploration in the Espinhaço region, suggesting that prospecting methods looking for indicator minerals from a primary source is probably futile.
13

Análise de movimentos da tectônica rúptil e rúptil-dúctil através da interpretação de produtos de sensores remotos na região do Espinhaço Meridional (MG): uma correlação com processos evolutivos / not available

Veneziani, Paulo 22 June 1987 (has links)
As sequências metassedimentares dos supergrupos São Francisco, Espinhaço e Minas, associações típicas \"granite-greenstone belt\" do Supergrupo Rio Paraúna e gnaisses, migmatitos, granulitos do Complxo Migmatito-Granulítico de Minas Gerais, além de metassedimentos e intrusivas félsicas a máficas do Pré-Cambriano Indiferenciado, mostram idades que variam desde o Proterozóico Superior ao Arqueano. Apresentam graus metamórficos de anquimetamórfico a alto, em geral crescentes de W para E. Ocorrem ainda basaltos doleríticos de metamorfismo termal e basaltos não metamórficos, provavelmente mesozóicos. A região é policíclica e polimetamórfica de evolução complexa. Esforços generativos sinsedimentares combinados com compressivos orogenéticos, atuantes em repetidos períodos, foram responsáveis pela criação do arcabouço geológico estrutural da região, conferindo-lhe o caráter observado por orogênese superimpostas. Estes eventos tectônicos deixaram suas marcas impressas sob a forma de feições petrográficas e estruturais desde microscópicas a meso e macroscópicas. Movimentos da tectônica rúptil, rúptil-dúctil e dúctil são parte destes eventos e suas marcas em escala macroscópica foram analisadas em produtos de sensoriamento remoto, tais como: imagens fotográficas do MSS, RBV, TM/LANDSAT; mosaicos de radar do projeto RADAMBRASIL e mapas de isoanomalias aeromagnéticas, entre outros. As interpretações litoestratigráficas e dos registros dos eventos acima mencionados sobre os produtos utilizados, aliadas a trabalhos de campo em escala regional e pesquisa bibliográfica, permitiram uma correlação com os processos evolutivos da região. Os seguintes resultados foram obtidos: a) Elaboração do mapa litoestratigráfico-estrutural regional (anexo 1); b) Elaboração de mapas de traços de fraturas (anexos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11); c) Elaboração do mapa de feixes de fraturamentos/conjunto de zonas de juntas (anexo 2); d) Através da análise ) da distribuição geográfica, intersecção e cruzamento de feixes e estatística de traços de fraturas, confirmou-se o controle exercido pelas direções arqueanas em torno de N-S, E-W e NW-SE (anexo 3); e) Constatou-se que em determinada fase ou estágio compressivo, sistemas de lineamentos com direções N50 a 60W apresentaram uma movimentação do tipo transcorrente sinistral e, as demais fraturas associadas, componentes de movimentos correlativos aos dos modelos de Riedel e Sandowski (anexo 4); f) Constatou-se a existência de movimentos tectônicos diferentes (compressivos e distensivos) ao longo das principais direções de fraturamentos identificáveis e correlacionáveis a fases ou ciclos tectônicos distintos; g) Levantou-se a hipótese de que ao longo da direção N50 e 60W os movimentos transcorrentes podem ter sido destrais e sinistrais no decorrer dos tempos arqueanos e proterozóicos; h) as análises supracitada integradas permitem visualizar para a história evolutiva proterozóica, da região estudada, mecanismos compatíveis com movimentos de placas restritos e em ambientes ensiálicos. / The study area comprises metasedimentary sequences of the São Francisco, Espinhaço and Minas Supergroups, of the Supergroup Rio Parauna which forms a typical granite-greenstone belt association, gneiss, migmatites, granulites of the Minas Gerais Migmatite-Granulite Complex and metasedimentary and mafic to felsic units (undivided Precambrian). These lithologies comprise ages ranging from Archaean to Late Proterozoic. Metamorphic grades vary from slightly metamorphic rocks (anckimetamorphic) to high grades. There are also doleritic basalts, thermally metamorphosed and non-metamorphic basalts which are probably of Mesozoic ages. The region presents a complex geologic evolution, result of policiclic and polimetamorphic events. Deformation occurred from deposition of sediments (sinsendimentary) to the compressive forces acting repeetedly during the geologic history of the region, resulting in superimposed orogenesis. These tectonic events are registered in the petrographic and structural record in micro, meso and macroscopic scale. Ruptile, ruptile-ductile tectonics which were part of the different events were analysed through remote sensing products such as images of LANDSAT (MSS, RBV and TM) radar images and aeromagnetic data. The analysis of the lithostratigraphyc units related to the geologic events described above, together with the use of remote sensing data, field work and the analysis of the existing geologic literature has allowed to established the sequence of the geologic evolution processes. The main results in this research were: a) Elaboration of a regional structural-litostratigraphyc map (annex 1); b) Elaboration of fracture traces\'maps (annex 5, 6, 7, 8, 9, 10 and 11); c) Elaboration of trends of fracturing\'s map (set of joint zones; annex 2); d) Through the analysis of the spatial distribution, intersection and crossing of the structural trends and statistics of fracture traces it was found that structures were controlled along N-S, E-W and NW-SE directions, during the Archaean to Late Proterozoic (annex 3); e) During the compressive phase, lineament systems with directions around N50-60W experienced moviments of sinistral (transcurrent) type; the other associated fractures obeyed the models of Riedel and Sadowski (annex 4); f) Different tectonic movements were identified (compressive and distensive) along the main directions of fracturing. These movements were correlated to distincts tectonic phases or cycles; g) It is raised the hypothesis that along the directions N50-60W the transcurrent movements may have been dextral during the Archaean period and sinistral during the Proterozoic; h) Finally the analysis developed in this research permits to envisage the evolutive geologic history for the Proterozoic of the region characterized by mechanisms comparable to intraplate tectonic movements (ensialic environments).
14

Geologia e Mineralogia do Diamante da Serra do Espinhaço em Minas Gerais / not available

Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves 05 August 1997 (has links)
A Serra do Espinhaço é conhecida como a região mais clássica em termos de produção de diamantes no Brasil, embora seja atualmente responsável por somente 20% dessa produção. O Supergrupo Espinhaço, de idade mesoproterozóica, é a seqüência geológica que sustenta a serra, e na qual ocorrem intercalados em sua porção basal conglomerados diamantíferos (o \"Conglomerado Sopa\", da Formação Sopa Brumadinho) que constituem a virtual fonte espalhadora do mineral na região. Para o conhecimento da geologia e da mineralogia do diamante do Espinhaço, desenvolveram-se estudos nos três principais distritos: Diamantina, Grão Mogol e Serra do Cabral, objetivando o mapeamento geológico em escalas adequadas, os minerais pesados por meio de amostragem dos conglomerados pré-cambrianos e dos aluviões recentes, e ainda a caracterização da mineralogia do próprio diamante através de populações representativas. No Distrito de Diamantina, o Conglomerado Sopa foi estudado nos quatro campos diamantíferos onde ocorrem: Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas e Extração. Os conglomerados foram depositados em diversos sistemas de leques aluviais, progradantes de oeste para leste, os quais trouxeram os diamantes de uma fonte próxima. A existência de possíveis rochas primárias na região foi testada de duas maneiras. Inicialmente a matriz dos conglomerados foi analisada em vários locais onde se apresentava pelítica, na tentativa de detectar elementos provenientes de fontes ultrabásicas e/ou alcalinas, porém nenhuma evidência se encontrou a este respeito. Estudos complementares foram realizados no sentido de se rastrear minerais pesados indicadores de rochas kimberlíticas nos conglomerados e no sistema aluvionar recente. As granadas foram analisadas com microssonda eletrônica, mas revelaram ser da espécie almandina, portanto sem nenhuma ligação com possíveis fontes primárias. A geologia proterozóica do Distrito de Grão Mogol foi objeto de estudos específicos devido à carência de dados a respeito, apresentando diversas diferenças em relação ao Distrito de Diamantina. Os conglomerados diamantíferos do Supergrupo Espinhaço foram atribuídos à Formação Grão Mogol, uma seqüência sedimentar de idade ligeiramente mais nova que a Formação Sopa Brumadinho que ocorre na região de Diamantina. Depósitos mais recentes são relacionados ao desmantelamento desses conglomerados. No Distrito da Serra do Cabral, não afloram rochas conglomeráticas atribuíveis ao Supergrupo Espinhaço. Os estudos demonstraram que o diamante desta região é originado de conglomerados cretácicos (Formação Areado) que afloram reliquiarmente nos altos serranos na cota de \'+OU-\'1000 metros. A partir de tais rochas os diamantes foram transportados no Plio-Pleistoceno para depósitos fanglomeráticos que ocorrem bordejando a Serra do Cabral, onde são preferencialmente lavrados. Os estudos detalhados sobre a mineralogia do diamante do Espinhaço mostraram várias peculiaridades, através da análise estatística de populações de cristais das diversas localidades enfocadas. Primeiramente deve ser destacada a ausência de cristais com grande quilatagem, sendo raríssimas as pedras de peso superior a 10 ct. Outra característica marcante é a presença de cristais com hábito cristalino definido, destacando-se o rombododecaedro (33-38%) e as transições octaedro-rombododecaedro (22-23%), em detrimento aos cristais geminados, irregulares e fragmentos de clivagem. Esses diamantes se destacam pela presença de feições superficiais conhecidas como \"marcas de impacto\", notadamente nas faces do rombododecaedro (110). Observações detalhadas dessas estruturas, no microscópio eletrônico de varredura, evidenciaram porém sua formação a partir da dissolução natural. Diamantes policristalinos são extremamente raros (<0,5%): borts são virtualmente ausentes dos depósitos e ballas ocorrem em todas as áreas. Carbonados, raríssimos, aparecem somente no Distrito de Grão Mogol. Os diamantes foram também analisados por espectroscopia de raios infravermelhos e por ativação neutrônica, além de caracterizados gemologicamente. O comportamento dos cristais ao infravermelho mostrou uma proporção anômala de cristais do tipo Ib (54%) e uma proporção bastante significante de diamantes do tipo II (12%). A análise por ativação com nêutrons revelou que apenas os diamantes de capa verde apresentavam certos elementos químicos tais como escândio e Terras Raras. Esses dados evidenciam que a radioatividade natural do meio, geralmente considerada como a causadora das capas verdes, não é a única responsável pela geração desta feição nos diamantes. O conhecimento da qualificação gemológica dos diamantes do Espinhaço, além do aspecto prático referente ao assunto, auxiliou também no que diz respeito da fonte de diamante na região. Nas principais províncias diamantíferas do mundo onde o diamante se relaciona a fontes primárias, o percentual de gemas varia em geral de 5 a 20%. No Espinhaço esses valores são muito mais expressivos (83-97%), o que corrobora com um transporte mais longo para esses diamantes, no qual os cristais com defeitos, inclusões grandes e os tipos policristalinos seriam pulverizados. O conjunto de dados obtidos leva a considerar que os diamantes da Serra do Espinhaço possuem uma origem primária longínqua e que foram reciclados várias vezes até alcançarem o sítio de sedimentação nos conglomerados proterozóicos das formações Sopa Brumadinho e Grão Mogol. A possível área fonte dos diamantes estaria relacionada à região cratônica situada a oeste (Cráton do São Francisco). No processo de transporte, minerais indicadores, cristais de diamantes defeituosos e com inclusões, além dos tipos policristalinos, foram pulverizados. A partir desses conglomerados pré-cambrianos os diamantes foram novamente reciclados para depósitos cretácicos, plio-pleistocênicos e recentes. A conclusão aqui chegada pode ter conseqüências econômicas importantes, na medida em que considera sem utilidade a prospecção de rochas primárias no âmbito da própria Serra do Espinhaço. / The Espinhaço mountain range, historically, is known as the classical region for diamond production in Brazil, although today only 20% of Brazil\'s production comes from this region. The Espinhaço Supergroup, of Mesoproterozoic age, comprises the bulk of the Espinhaço Range, and includes in the basal portion diamond-bearing comglomerates (\"Sopa Conglomerate\" of the Sopa Brumadinho Formation, and the Grão Mogol Formation). The Sopa Conglomerate is the main source from which diamonds were scattered to various Phanerozoic deposits where diamonds are also mined. This thesis presents the geological development and mineralogical characterization of the Diamantina, Grão Mogol, and Serra do Cabral Districts based on geological mapping at several scales, heavy mineral sampling of deposits of all ages, and mineralogical characterization of representative diamond populations. In the Diamantina District the Sopa Conglomerate was studied at four separate diamonds fields: the Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas, and Extração. The conglomerates were deposited in alluvial fan systems prograding eastwards from a source situated nearby. Two studies were carried out to provide information concerning the source area. One study analyzed the conglomerate matrix for evidence of ultrabasic and/or alkaline components that may have come from a primary source. The results were negative. The second study looked for diamond indicator minerals, and none were found. Garnets which were found, and analysed by electron microprobe, proved to be almandine probably derived from basement rocks. The geology of Grão Mogol District shows some differences compared with the Diamantina District. Here the diamond-bearing conglomerate of the Espinhaço Supergroup belongs to the Grão Mogol Formation, a sedimentary sequence slightly younger than the Sopa Brumadinho Formation. The diamond deposits of more recent ages derived from the destruction of these rocks. In the Serra do Cabral District no Espinhaço Supergroup conglomerates have been found which could be diamonds sources. This study showed that the diamonds are derived from Cretaceous conglomerates (Areado Formation), which outcrop in relict form at higher elevations, +- 1000 m, of the district. In this district diamonds are mined in the vicinity of the Cabral mountains from plio-pleistocene fanglomeratic rocks. Mineralogical studies of diamond populations from the three districts showed several peculiarities. Most diamonds have well defined crystal habits with rombododecahedra (33-38%) and transitional forms (22-23%) predominating. The weights are low, rarely exceeding 10 ct. Twin crystals, irregular forms and cleavages are rare. The diamonds frequently show structures known as \"impact marks\" normally occurring on the rombododecahedral faces (110). Scanning Electronic Microscopic (SEM) observations did not confirm that these were \"impact marks\", but suggests that are natural dissolution features or etch marks. Polycrystalline diamonds are extremely rare (<0,5%); bort are absent and ballas occur in all the deposits. Carbonados are very scarce and were observed only in the Grão Mogol District. Individual diamonds from all three districts were analyzed by both infrared spectroscopic and neutron activation methods. Infrared spectra showed an abnormal proportion of Type Ib diamonds (54%), and a significant proportion of Type II (12%). Trace elements shown by neutron activation indicated that only diamonds with a green coating incorporated scandium and the rare-earth elements. The cause of the green coating, which is usually attributed to natural radioactivity, can not be the exclusive cause in the diamonds studied. Gemological features of Espinhaço range diamonds are seen to provide a practical tool for determination of their geographic source area. In primary diamond deposits worldwide the proportion of cuttable gems is in the range of 5-20%. In the Brazilian deposits derived from the Espinhaço rocks the proportion of cuttable gems is from 83-97%. This corroborates a history of long transport for these diamonds, during which defective crystals are eliminated. These new data indicate that Espinhaço diamonds have a remote primary source area. Precambrian secondary deposits were reworked repeatedly until diamonds were deposited in the Mesoproterozoic Sopa Brumadinho and Grão Mogol conglomerates. These conglomerates were then the source for Phanerozoic deposits from which diamonds are mined today. The original, or primary, source area for diamonds shoukd be the craton to the west of the Espinhaço range (the São Francisco Craton). During this long history of transport most indicator minerals and poor quality diamonds were destroyed. This thesis has important economic implications for diamond exploration in the Espinhaço region, suggesting that prospecting methods looking for indicator minerals from a primary source is probably futile.
15

Valoração dos serviços ambientais da gruta do Salitre, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

Araujo, Hugo Rodrigues de January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade Sócio-econômica e Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T17:23:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ValoraçãoServiçosAmbientais.pdf: 1788522 bytes, checksum: 0b494bc2c2e6eda970c98794ecc370b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2015-01-28T19:34:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ValoraçãoServiçosAmbientais.pdf: 1788522 bytes, checksum: 0b494bc2c2e6eda970c98794ecc370b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-28T19:34:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ValoraçãoServiçosAmbientais.pdf: 1788522 bytes, checksum: 0b494bc2c2e6eda970c98794ecc370b6 (MD5) Previous issue date: 2014 / No Brasil, embora as cavidades naturais sejam consideradas patrimônios ambientais resguardados por lei, muitas sofrem pressões que acarretam riscos a sua conservação. O problema deve-se, em parte, à ineficiência da fiscalização do Estado, e ao equívoco de muitas pessoas que se sentem no direito de usufruir indiscriminadamente dos serviços ambientais prestados pelas cavidades considerando-as como bens públicos, e por isto, subjugando-as. Os serviços ambientais podem ser as condições que garantem a sobrevivência das espécies da fauna e flora exclusivas do ambiente cavernícola e muitos outros benefícios sociais, culturais, espirituais, estéticos, recreativos e educativos que satisfazem, direta ou indiretamente, as necessidades humanas. Como são oferecidos de forma livre e gratuita pela natureza, também podem ser utilizados até a exaustão. Diante disso, a valoração econômica tem sido considerada uma importante ferramenta para preservar a manutenção dos serviços ambientais na natureza. Isso não significa taxá-los e colocá-los à venda, mas estabelecer um valor que funcione como um indicador representativo de sua importância econômica e bemestar social. Essa estratégia foi aplicada à Gruta do Salitre, situada no maciço quartzítico da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. A proximidade de Diamantina (Minas Gerais), cidade histórica e Patrimônio da Humanidade, eleva o potencial turístico da gruta. A gestão do uso público, realizada por uma ONG (Instituto Biotrópicos), ainda é incipiente e, por isso, carece de apoio para conseguir manter o monitoramento local. Portanto, há uma grande necessidade de se conciliar as inúmeras atividades que ocorrem na área do afloramento rochoso da gruta (práticas esportivas e concertos musicais) com a conservação ambiental do ecossistema de caverna. Visando contribuir para o alcance da sustentabilidade da gestão do uso público da gruta, este estudo buscou identificar e valorar monetariamente os serviços ambientais prestados pela Gruta do Salitre utilizando o Método de Valoração Contingente (MVC). Para tanto, no período de agosto a outubro de 2013, entrevistou-se os visitantes da gruta e os moradores de Curralinho utilizando-se questionários semiestruturados com o intuito de identificar os objetivos da visita e avaliar a sua disposição a pagar (DAP) pela conservação do atrativo natural em questão. O valor anual estimado referente aos benefícios gerados pela Gruta do Salitre foi superior a 4 milhões/ano de reais a partir dos dados obtidas dos visitantes, e próximo a 2 milhões/ano a partir dos dados dos moradores de Curralinho. Demais informações contidas nos questionários geraram um banco de dados, cujos parâmetros estudados subsidiarão a adoção de políticas públicas voltadas para conservação ambiental e para a avaliação da viabilidade de projetos empresariais destinados à utilização das potencialidades turísticas desse patrimônio natural. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: In Brazil, although the natural cavities are considered environmental heritage safeguarded by law, many suffer pressures that give rise to their conservation. The problem is due in part to poor enforcement of the state, and the misconception of many people who feel entitled to use indiscriminately the environmental services provided by the cavities considering them as public goods, and therefore, subduing them . Environmental services may be the conditions that ensure the survival of species of fauna and flora unique cave environment and many other social, cultural, spiritual, aesthetic, recreational and educational benefits that satisfy, directly or indirectly, human needs. How are offered free by nature and free form, can also be used to exhaustion. Therefore, economic valuation has been considered an important tool to preserve environmental services in nature. This is not to tax them and put them on sale, but set a value that will work as a representative indicator of its economic importance and social welfare. This strategy was applied to the Salitre Cave, located in the massive quartzite of the Espinhaço Biosphere Reserve. The proximity of Diamantina (Minas Gerais), and historic World Heritage city, raises the tourism potential of the cave. The management of public use, conducted by an NGO (Biotrópicos Institute), is still in its infancy and therefore needs support in order to sustain the local monitoring. So there is a great need to reconcile the numerous activities that occur on the rocky outcrop of the cave (sports and concerts) with the conservation of the ecosystem of the cave area. To contribute to the achievement of sustainable management of public use of the cave, this study sought to identify and monetarily value the environmental services provided by the Saltpeter Cave using the Contingent Valuation Method (CVM). For this, in the period august to October 2013 were collected from visitors to the cave and the residents of Curralinho using semistructured questionnaires in order to identify the objectives of the visit and assess the willingness to pay (WTP) for conservation the natural attraction in question. The estimated annual value related to the benefits generated by the Saltpeter Cave was more than 4 million/year of actual data obtained from the visitors and close to 2 million/year from the data of residents of Curralinho. Other information contained in the questionnaires generated a database, whose parameters studied subsidize the adoption of related to environmental conservation and to evaluate the feasibility of business projects for use of the tourist potential of this natural heritage policies.
16

Ecologia, diversidade e conservação dos lagartos da Serra de Ouro Branco, Minas Gerais.

Cruz, Antônio Jorge do Rosário January 2012 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-10-14T19:57:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ EcologiaDiversidadeConservação.pdf: 3180499 bytes, checksum: 904f6c3583d6452e10c2e7f43baec9ba (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2015-10-26T14:40:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ EcologiaDiversidadeConservação.pdf: 3180499 bytes, checksum: 904f6c3583d6452e10c2e7f43baec9ba (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-26T14:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_ EcologiaDiversidadeConservação.pdf: 3180499 bytes, checksum: 904f6c3583d6452e10c2e7f43baec9ba (MD5) Previous issue date: 2012 / A Serra de Ouro Branco, porção sul da cadeia do Espinhaço, situada entre os limites da Mata Atlântica com o Cerrado, abriga uma expressiva diversidade faunística. No entanto, faltam informações sobre os lagartos. Com a utilização de diferentes metodologias de campo, o presente trabalho apresenta o registro de 15 espécies de lagartos distribuídos em oito famílias para essa região. Esse resultado amplia a distribuição conhecida de várias espécies, tanto para os limites de cada bioma, como também para os limites de altitude. No segundo capítulo deste trabalho foi analisada a utilização de hábitats florestais pelos lagartos da serapilheira em áreas de mata impactadas. Nesse sentido, foram montadas armadilhas no interior de fragmentos florestais e em bordas delimitadas por áreas utilizadas para agricultura e por estradas. Esses dois tipos de áreas são consideradas impactantes para a diversidade faunística, uma vez que constituem matrizes de permeabilidade variável para diferentes espécies ou grupos faunísticos. Entre elas, foi inicialmente proposto que nas regiões onde a floresta está próxima da borda com a estrada seria encontrada menor riqueza e diversidade de lagartos, em relação à às regiões florestais com borda para áreas de agricultura. Variáveis ambientais foram mensuradas como forma de caracterização do hábitat, as análises dessas variáveis foram associadas à distribuição dos lagartos nas respectivas áreas. Os resultados indicaram que os lagartos responderam mais às variações ambientais relacionadas à vegetação do que às variações quanto aos tipos de bordas entre os ambientes amostrados. Alguns lagartos se mostraram muito correlacionados a alguns fatores ambientais, como áreas sombreadas e de maior complexidade estrutural. No entanto, todas as espécies da área ocorreram em bordas de mata, onde, segundo a literatura, corre maior risco de extinção. Estes fatores se juntam ao fato de que as populações de lagartos típicos de áreas florestadas são bem reduzidas na área de estudo, o que pode ser ao estado de regeneração da floresta, que por sua vez pode ter favorecido espécies mais generalistas quanto ao hábitat, levando à dominância de Enyalius perditus. Felizmente, a região conta com duas Unidades de Conservação e pequenas comunidades humanas no seu entorno, que constituem peça chave na preservação desse grupo animal. _____________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Ouro Branco’s ridge, at the south of Espinhaço’s range, is located between the Atlantic Forest and the Cerrado, and housesan expressive faunal diversity. Although, some information about lizards is missing. Through different field methodologies, this work presents 15 lizard species, among eight families in this region. This result amplifies the known distribution of several species, both for the biome’s limits as for the altitude limits. The second chapter of this work analyses the use of forests’ habitats by litter lizards in highly damaged wood areas. To do so, traps were set inside forest fragments and in borders, whose limits were defined by agricultural areas and roads. These two areas are considered to cause an impact in the faunal diversity, since they make variable permeability matrixes for different species or faunal groups. Between, it was initially proposed that, in regions where the forest is next to the road, smaller richness and diversity of lizards would be found, related to the forest regions next to agricultural fields. We measured some environmental variables as a way to characterize the habitat, and these analyses were associated to the lizards’ distribution in each area. The results show that the lizards were more responsive to the environmental changes related to vegetation than to the type of border in each environment. Some lizards showed themselves highly correlated to some environmental factors, such as shadow areas and higher structural complexity. Although, some species of the area occurred in wood borders, where, according to the literature, they have a higher risk of extinction. These factors add themselves to the fact that the woodlands typical populations of lizards are very reduced in the analyzed area, which might be attributed to the forest regeneration state, which could have favored more generalist species, related to habitat, which leads to a dominance of Enyalius perditus. Happily, the region comprehends two Conservational Units and small human communities in its surrounding, both constituting a key element in this animal group’s preservation.
17

Geocronologia U/PB em zircões detríticos e a evolução tectônica e estratigráfica da bacia espinhaço no setor meridional / U/PB detrital zircon geochronology and the tectonic and stratigraphic evolution of the Southern Espinhaço Basin

Santos, Marcelo Nascimento dos 07 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-02-16T13:24:00Z No. of bitstreams: 1 2015_MarceloNascimentodosSantos.pdf: 11838692 bytes, checksum: f630b5efd6edd65bb33d71f906cd4f05 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-03-01T20:40:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_MarceloNascimentodosSantos.pdf: 11838692 bytes, checksum: f630b5efd6edd65bb33d71f906cd4f05 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-01T20:40:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_MarceloNascimentodosSantos.pdf: 11838692 bytes, checksum: f630b5efd6edd65bb33d71f906cd4f05 (MD5) / O Supergrupo Espinhaço em Minas Gerais representa um importante registro de bacias sedimentares intracontinentais desenvolvidas no Orógeno Araçuaí e no Cráton do São Francisco durante o Proterozoico. A presente tese tem o objetivo de esclarecer aspectos relacionados à proveniência sedimentar da Bacia Espinhaço e propor um modelo de evolução paleogeográfica para o Grupo Conselheiro Mata com base na integração de dados sedimentológicos e estratigráficos, geoquímica em rocha total, datação U-Pb e análise Lu-Hf em grãos de zircão. Os dados geoquímicos indicam que as unidades estudadas foram formadas a partir de sedimentos provenientes de rochas félsicas e de rochas sedimentares. Picos de idade Paleoproterozoica ocorrem em todas as unidades da bacia, mas as proporções relativas entre as populações de cada período são nitidamente diferentes, o que pode refletir as frequentes mudanças no padrão de paleocorrentes ao longo do tempo. As análises Lu-Hf na maior parte das populações sugerem reciclagem de uma crosta antiga (TDM com assinaturas Paleo- a Mesoarqueanas). Os valores de εHf(t) negativos para as populações Neoarqueanas (c. 2,7 Ga) são similares aos valores encontrados nas amostras de xisto da Formação Barão de Guaicuí, indicando que essa unidade foi uma potencial fonte para os sedimentos. Os dados isotópicos de Hf da Sequência Espinhaço Inferior apresentam arranjos verticais de εHf(t) pobremente definidos em c. 2,4 Ga (εHf(t) -8,4 a +4,2) e 2,1 Ga (εHf(t) −18,8 a +4,4), indicando que esses grãos de zircão refletem a mistura de uma crosta Arqueana em magmas juvenis do Sideriano e Riaciano. A Fm. São João da Chapada apresenta uma pequena população de grãos de zircão que cristalizou durante o Arqueano, possuindo uma composição isotópica de Hf muito próxima da amostra de gnaisse do Complexo Basal, datado em 2828 Ma e apresentando εHf(t) de -1 a +1,3. Essas evidências sugerem que o embasamento cristalino foi uma importante fonte de sedimentos para a Formação São João da Chapada. A ausência de grãos ígneos de zircão com composição isotópica de Hf juvenil no filito hematítico sugere que não havia componentes derivados do manto presentes na fonte do filito hematítico. O presente estudo mostra que a população Esteniana da Fm. Sopa-Brumadinho possui composição isotópica de Hf juvenil e não é restrita à borda leste do rifte (Região de Extração), mas também ocorre na borda oeste. As fontes formadas entre 1,4 e 1,6 Ga registram o retrabalhamento de uma crosta Arqueana, enquanto as fontes formadas entre 1,5 e 2,2 Ga envolveram a mistura de uma crosta arqueana com material juvenil. Na fase sag há uma mudança de ambiente de sedimentação de continental para marinho, que é caracterizada pela progressiva diminuição da quantidade relativa de sedimentos formados no Período Riaciano e concomitante aumento na proporção dos sedimentos do Período Orosiriano. A fonte Orosiriana, formada pela mistura de magma juvenil com uma crosta antiga, ainda não foi identificada nas regiões adjacentes. As fácies sedimentares identificadas nos ciclos transgressivo-regressivos do Grupo Conselheiro Mata foram agrupadas em seis associações de fácies: 1) offshore a lower shoreface, com períodos de quiescência e outros com deposição episódica (Fm. Santa Rita); 2) upper shoreface a foreshore, com retrabalhamento das unidades sotopostas (Fm. Córrego dos Borges); 3) ambiente costeiro desértico representado por depósitos eólicos de duna e interduna (Fm. Córrego dos Borges); 4) upper shoreface a foreshore influenciados pela maré, caracterizados pela migração de dunas subaquosas, colapso das ondas na região de espraiamento e ciclos de maré de sizígia e quadratura (Fm. Córrego Pereira); 5) lower shoreface, com decantação dos sedimentos finos e uma combinação de fluxos unidirecionais e oscilatórios gerados por tempestades (fms. Córrego da Bandeira e Rio Pardo Grande); e 6) plataforma carbonática (estromatolítica)-siliciclástica, com influxo siliciclástico reduzido e precipitação subaquosa (Fm. Rio Pardo Grande). _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Espinhaço Supergroup in Minas Gerais is an important record of intracontinental sedimentary basins developed in the Araçuaí Fold Belt and the São Francisco Craton during the Proterozoic. This thesis has the objective of examining the sediment provenance of the Espinhaço Basin and propose a regional paleogeographic evolution model for the Conselheiro Mata Group by an integration of sedimentological and stratigraphic data, whole-rock geochemistry, U-Pb dating and Lu-Hf analysis of zircon grains. The geochemical data indicate that the studied units contain input from felsic rocks and sedimentary rocks. Paleoproterozoic age peaks occur in all geological units of the Espinhaço Basin, but the relative proportions of the population are clearly distinct, which may reflect the changes in paleocurrent pattern over the time. The Lu-Hf analyzes in most of the populations suggest recycling of an older crust (TDM with Paleo- to Mesoarchean signatures). The negative εHf(t) values for the Neoarchean population (c. 2.7 Ga) are similar to values found in the schist sample of the Barão do Guaicuí Formation, indicating that this unit was a potential source of sediments. The Hf isotope data of the Lower Espinhaço Sequence show a poorly defined vertical εHf(t) array at c. 2.4 (εHf(t) -8.4 to +4.2) and 2.1 Ga (εHf(t) −18.8 to +4.4) and indicate that those zircons reflect the mixing of Archean crust into juvenile Siderian and Rhyacian magmas. The São João da Chapada Fm. shows a small population of zircon that crystallized during the Archean with Hf isotope compositions that are very similar to the gneiss of the Basal Complex, dated at 2828 Ma and presenting εHf(t) values of -1 to +1.3. This finding suggests that the crystalline basement was an important source for the sediments of the São João da Chapada Formation. The absence of igneous zircons with juvenile Hf isotope compositions in the hematitic phyllite suggests that no major depleted mantle-derived components were present in the source of the hematitic phyllite. This study shows that the Stenian population in the Sopa-Brumadinho Fm. has juvenile Hf isotope composition and it is not restricted to the eastern edge of the rift (Extração region), but also occurs in the western edge. The sources formed between 1.4 and 1.6 Ga record a reworking of Archean crust, whereas the sources formed between 1.5 and 2.2 Ga involve the mixing of zircons derived from the reworking of the Archean crust and from juvenile material. During the sag phase, a change from a continental to marine environment occurred, which is marked by a progressive decrease in sediments from the Rhyacian Period and a concomitant increase in sediments from the Orosirian Period. The Orosirian source rocks, formed by mixing of a juvenile magma with an older crust, have not yet been identified in the adjacent regions. The sedimentary facies identified in the transgressive-regressive cycles of the Conselheiro Mata Group were grouped into six facies associations: 1) offshore to lower shoreface with quiescent periods and episodic sediment supply (Santa Rita Fm.); 2) upper shoreface to foreshore with a reworking of the underlying units (Córrego dos Borges Fm.); 3) coastal desert environment represented by eolian dune and interdune deposits (Córrego dos Borges Fm.); 4) tidal-influenced upper shoreface to foreshore with the migration of subaqueous dunes, wave swash in a beach environment and cycles of neap-spring tides (Córrego Pereira Fm.); 5) lower shoreface with fallout of suspended fine sediments and a combination of unidirectional and oscillatory flows generated by storm waves (Córrego da Bandeira and Rio Pardo Grande fms.); and 6) stromatolitic carbonate-siliciclastic platform with reduced siliciclastic influx and subaqueous precipitation (Rio Pardo Grande Fm.).
18

Análise de movimentos da tectônica rúptil e rúptil-dúctil através da interpretação de produtos de sensores remotos na região do Espinhaço Meridional (MG): uma correlação com processos evolutivos / not available

Paulo Veneziani 22 June 1987 (has links)
As sequências metassedimentares dos supergrupos São Francisco, Espinhaço e Minas, associações típicas \"granite-greenstone belt\" do Supergrupo Rio Paraúna e gnaisses, migmatitos, granulitos do Complxo Migmatito-Granulítico de Minas Gerais, além de metassedimentos e intrusivas félsicas a máficas do Pré-Cambriano Indiferenciado, mostram idades que variam desde o Proterozóico Superior ao Arqueano. Apresentam graus metamórficos de anquimetamórfico a alto, em geral crescentes de W para E. Ocorrem ainda basaltos doleríticos de metamorfismo termal e basaltos não metamórficos, provavelmente mesozóicos. A região é policíclica e polimetamórfica de evolução complexa. Esforços generativos sinsedimentares combinados com compressivos orogenéticos, atuantes em repetidos períodos, foram responsáveis pela criação do arcabouço geológico estrutural da região, conferindo-lhe o caráter observado por orogênese superimpostas. Estes eventos tectônicos deixaram suas marcas impressas sob a forma de feições petrográficas e estruturais desde microscópicas a meso e macroscópicas. Movimentos da tectônica rúptil, rúptil-dúctil e dúctil são parte destes eventos e suas marcas em escala macroscópica foram analisadas em produtos de sensoriamento remoto, tais como: imagens fotográficas do MSS, RBV, TM/LANDSAT; mosaicos de radar do projeto RADAMBRASIL e mapas de isoanomalias aeromagnéticas, entre outros. As interpretações litoestratigráficas e dos registros dos eventos acima mencionados sobre os produtos utilizados, aliadas a trabalhos de campo em escala regional e pesquisa bibliográfica, permitiram uma correlação com os processos evolutivos da região. Os seguintes resultados foram obtidos: a) Elaboração do mapa litoestratigráfico-estrutural regional (anexo 1); b) Elaboração de mapas de traços de fraturas (anexos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11); c) Elaboração do mapa de feixes de fraturamentos/conjunto de zonas de juntas (anexo 2); d) Através da análise ) da distribuição geográfica, intersecção e cruzamento de feixes e estatística de traços de fraturas, confirmou-se o controle exercido pelas direções arqueanas em torno de N-S, E-W e NW-SE (anexo 3); e) Constatou-se que em determinada fase ou estágio compressivo, sistemas de lineamentos com direções N50 a 60W apresentaram uma movimentação do tipo transcorrente sinistral e, as demais fraturas associadas, componentes de movimentos correlativos aos dos modelos de Riedel e Sandowski (anexo 4); f) Constatou-se a existência de movimentos tectônicos diferentes (compressivos e distensivos) ao longo das principais direções de fraturamentos identificáveis e correlacionáveis a fases ou ciclos tectônicos distintos; g) Levantou-se a hipótese de que ao longo da direção N50 e 60W os movimentos transcorrentes podem ter sido destrais e sinistrais no decorrer dos tempos arqueanos e proterozóicos; h) as análises supracitada integradas permitem visualizar para a história evolutiva proterozóica, da região estudada, mecanismos compatíveis com movimentos de placas restritos e em ambientes ensiálicos. / The study area comprises metasedimentary sequences of the São Francisco, Espinhaço and Minas Supergroups, of the Supergroup Rio Parauna which forms a typical granite-greenstone belt association, gneiss, migmatites, granulites of the Minas Gerais Migmatite-Granulite Complex and metasedimentary and mafic to felsic units (undivided Precambrian). These lithologies comprise ages ranging from Archaean to Late Proterozoic. Metamorphic grades vary from slightly metamorphic rocks (anckimetamorphic) to high grades. There are also doleritic basalts, thermally metamorphosed and non-metamorphic basalts which are probably of Mesozoic ages. The region presents a complex geologic evolution, result of policiclic and polimetamorphic events. Deformation occurred from deposition of sediments (sinsendimentary) to the compressive forces acting repeetedly during the geologic history of the region, resulting in superimposed orogenesis. These tectonic events are registered in the petrographic and structural record in micro, meso and macroscopic scale. Ruptile, ruptile-ductile tectonics which were part of the different events were analysed through remote sensing products such as images of LANDSAT (MSS, RBV and TM) radar images and aeromagnetic data. The analysis of the lithostratigraphyc units related to the geologic events described above, together with the use of remote sensing data, field work and the analysis of the existing geologic literature has allowed to established the sequence of the geologic evolution processes. The main results in this research were: a) Elaboration of a regional structural-litostratigraphyc map (annex 1); b) Elaboration of fracture traces\'maps (annex 5, 6, 7, 8, 9, 10 and 11); c) Elaboration of trends of fracturing\'s map (set of joint zones; annex 2); d) Through the analysis of the spatial distribution, intersection and crossing of the structural trends and statistics of fracture traces it was found that structures were controlled along N-S, E-W and NW-SE directions, during the Archaean to Late Proterozoic (annex 3); e) During the compressive phase, lineament systems with directions around N50-60W experienced moviments of sinistral (transcurrent) type; the other associated fractures obeyed the models of Riedel and Sadowski (annex 4); f) Different tectonic movements were identified (compressive and distensive) along the main directions of fracturing. These movements were correlated to distincts tectonic phases or cycles; g) It is raised the hypothesis that along the directions N50-60W the transcurrent movements may have been dextral during the Archaean period and sinistral during the Proterozoic; h) Finally the analysis developed in this research permits to envisage the evolutive geologic history for the Proterozoic of the region characterized by mechanisms comparable to intraplate tectonic movements (ensialic environments).
19

Sistemática de Comanthera e de Syngonanthus (Eriocaulaceae) / Systematics of Comanthera and Syngonanthus (Eriocaulaceae)

Andrade, Livia Echternacht 22 November 2012 (has links)
Esta tese compreende estudos filogenéticos e taxonômicos em Syngonanthus e em Comanthera (Eriocaulaceae). O capítulo I apresenta hipóteses filogenéticas, testando a monofilia dos gêneros, de suas seções e subgêneros, bem como suas relações com os demais gêneros de Paepalanthoideae. A partir dos resultados, as sinapomorfias morfológicas e as implicações taxonômicas e biogeográficas são avaliadas. 62 espécies foram incluídas no grupo interno e 15 no grupo externo. Os resultados mostram que Syngonanthus e Comanthera são ambos monofiléticos e irmãos, formando um clado irmão de Leiothrix. Comanthera subg. Comanthera e C. subg. Thysanocephalus também são monofiléticos e irmãos, entretanto Syngonanthus sect. Carphocephalus emerge polifilética, no interior de uma parafilética S. sect. Syngonanthus. O capítulo II revisa a taxonomia das 15 espécies anteriormente aceitas em Comanthera subg. Thysanocephalus, reconhecendo 9 espécies. Elevamos 1 variedade ao nível de espécie e descrevemos 1 nova espécie, propomos 18 novos sinônimos, efetuamos 3 lectotipificações e excluímos 4 táxons do subgênero. São apresentadas descrições do gênero, do subgênero e das espécies, chave de identificação, ilustrações e fotos, mapas de distribuição, listagem completa do material examinado, além de comentários diagnósticos, ecológicos e taxonômicos. O capítulo III apresenta uma sinopse de Syngonanthus, com lista completa de espécies e sinônimos. Excluímos 4 táxons do gênero, elevamos 7 variedades ao nível de espécie e propomos 1 combinação nova a nível de variedade. Propomos 75 novos sinônimos e efetuamos 42 lectotipificações. Finalmente, 106 espécies, 2 sub-espécies e 9 variedades são aqui aceitas, incluindo 176 sinônimos heterotípicos. Para cada espécie, apresentamos uma breve descrição da distribuição geográfica, além de caracterização morfológica e comentários taxonômicos / The present thesis concerns phylogenetic and taxonomic studies in Syngonanthus and Comanthera (Eriocaulaceae). Phylogenetic hypotheses are presented in Chapter I. The monophyly of both genera, their subgenera and sections are tested, and the relationships of Syngonanthus and Comanthera to the other genera in the Paepalanthoideae are evaluated. In light of a resolved phylogeny, we then discuss their taxonomy and supporting synapomorphies as well as the biogeographical implications. We included 62 species belonging to the ingroup and 15 belonging to the outgroup. Results show that Syngonanthus and Comanthera are both monophyletic and are sister groups, together forming a clade sister to Leiothrix. Comanthera subg. Comanthera and C. subg. Thysanocephalus are also monophyletic and sister. However, Syngonanthus sect. Carphocephalus emerges as polyphyletic, embedded within a paraphyletic S. sect. Syngonanthus. Chapter II is a taxonomic revision of Comanthera subg. Thysanocephalus. Nine species are recognized, a decrease from the 15 previously accepted. One variety is elevated at species status, 1 new species is described, 18 new synonyms are proposed, 3 lectotypes are designated and 4 taxa are excluded from the subgenus. Descriptions of the genus, subgenus and species were provided as well as an identification key, illustrations and photos, distribution maps, a complete list of examined material, and comments on diagnosis, ecology and taxonomy for each species. Chapter III consists of a synopsis of Syngonanthus, with a complete list of species and synonyms. Four taxa are excluded from the genus, 7 varieties are raised to species status, and 1 new combination is proposed. In addition, 42 lectotypes are designated and 75 new synonyms are proposed. In total, 106 species, 2 subspecies and 9 varieties are here accepted, including 176 heterotypic synonyms. We provide geographical, diagnostic and taxonomic comments for each species
20

Sistemática de Comanthera e de Syngonanthus (Eriocaulaceae) / Systematics of Comanthera and Syngonanthus (Eriocaulaceae)

Livia Echternacht Andrade 22 November 2012 (has links)
Esta tese compreende estudos filogenéticos e taxonômicos em Syngonanthus e em Comanthera (Eriocaulaceae). O capítulo I apresenta hipóteses filogenéticas, testando a monofilia dos gêneros, de suas seções e subgêneros, bem como suas relações com os demais gêneros de Paepalanthoideae. A partir dos resultados, as sinapomorfias morfológicas e as implicações taxonômicas e biogeográficas são avaliadas. 62 espécies foram incluídas no grupo interno e 15 no grupo externo. Os resultados mostram que Syngonanthus e Comanthera são ambos monofiléticos e irmãos, formando um clado irmão de Leiothrix. Comanthera subg. Comanthera e C. subg. Thysanocephalus também são monofiléticos e irmãos, entretanto Syngonanthus sect. Carphocephalus emerge polifilética, no interior de uma parafilética S. sect. Syngonanthus. O capítulo II revisa a taxonomia das 15 espécies anteriormente aceitas em Comanthera subg. Thysanocephalus, reconhecendo 9 espécies. Elevamos 1 variedade ao nível de espécie e descrevemos 1 nova espécie, propomos 18 novos sinônimos, efetuamos 3 lectotipificações e excluímos 4 táxons do subgênero. São apresentadas descrições do gênero, do subgênero e das espécies, chave de identificação, ilustrações e fotos, mapas de distribuição, listagem completa do material examinado, além de comentários diagnósticos, ecológicos e taxonômicos. O capítulo III apresenta uma sinopse de Syngonanthus, com lista completa de espécies e sinônimos. Excluímos 4 táxons do gênero, elevamos 7 variedades ao nível de espécie e propomos 1 combinação nova a nível de variedade. Propomos 75 novos sinônimos e efetuamos 42 lectotipificações. Finalmente, 106 espécies, 2 sub-espécies e 9 variedades são aqui aceitas, incluindo 176 sinônimos heterotípicos. Para cada espécie, apresentamos uma breve descrição da distribuição geográfica, além de caracterização morfológica e comentários taxonômicos / The present thesis concerns phylogenetic and taxonomic studies in Syngonanthus and Comanthera (Eriocaulaceae). Phylogenetic hypotheses are presented in Chapter I. The monophyly of both genera, their subgenera and sections are tested, and the relationships of Syngonanthus and Comanthera to the other genera in the Paepalanthoideae are evaluated. In light of a resolved phylogeny, we then discuss their taxonomy and supporting synapomorphies as well as the biogeographical implications. We included 62 species belonging to the ingroup and 15 belonging to the outgroup. Results show that Syngonanthus and Comanthera are both monophyletic and are sister groups, together forming a clade sister to Leiothrix. Comanthera subg. Comanthera and C. subg. Thysanocephalus are also monophyletic and sister. However, Syngonanthus sect. Carphocephalus emerges as polyphyletic, embedded within a paraphyletic S. sect. Syngonanthus. Chapter II is a taxonomic revision of Comanthera subg. Thysanocephalus. Nine species are recognized, a decrease from the 15 previously accepted. One variety is elevated at species status, 1 new species is described, 18 new synonyms are proposed, 3 lectotypes are designated and 4 taxa are excluded from the subgenus. Descriptions of the genus, subgenus and species were provided as well as an identification key, illustrations and photos, distribution maps, a complete list of examined material, and comments on diagnosis, ecology and taxonomy for each species. Chapter III consists of a synopsis of Syngonanthus, with a complete list of species and synonyms. Four taxa are excluded from the genus, 7 varieties are raised to species status, and 1 new combination is proposed. In addition, 42 lectotypes are designated and 75 new synonyms are proposed. In total, 106 species, 2 subspecies and 9 varieties are here accepted, including 176 heterotypic synonyms. We provide geographical, diagnostic and taxonomic comments for each species

Page generated in 0.1901 seconds