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Por uma história dos esportes californianos no Brasil: o caso da juventude skatista (1970 1990) / For a history of califonians sports in Brazil: the case of youth skatersBrandão, Leonardo 12 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis aims to reflect on the development of so-called "California sports" and / or
"extreme sports" in Brazil, taking as case study the practice of analyzing and
skateboarding through a series of magazines published in the country between the 1970s
and early 1990s. The starting point was the theory that the sport can be understood as a
set of technical and organizational discourses of embodiment, and therefore being able
to drive themselves to the most diverse forms of bodily experience (such a perspective
is worked on the thesis by notion of power sports). We seek not only to investigate the
different ways the skateboarding was co-opted by the sports universe, but also how he
invented modes of spatial appropriation of subjectivity and experience that had little to
do with competitions, ranking or income. The thesis we defend is that skateboarding is
not trod the ways of a sportivization to result in a solid identity and which we could
classify as sports. His practice was in an area of fluid and ambiguous boundaries,
establishing dialogues with both the world of sports competitions organized as
important to the counterculture youth movements, especially with punk rock. The
restraints by which it passed in the mid-1970s, as he faced a ban in 1988, when former
President Janio Quadros was mayor of Sao Paulo, indicate right, beside the existence of
organized competition for a lot public, and sponsored by major companies such as Bank
Itau, the existing imbalances in recent history / Esta tese tem como objetivo refletir sobre o desenvolvimento dos chamados esportes
californianos e/ou radicais no Brasil, tomando como estudo de caso a prática do
skate e a analisando através de uma série de revistas publicadas no país entre as décadas
de 1970 e início de 1990. Para tanto, partimos da teorização de que o esporte pode ser
compreendido como um conjunto de técnicas e discursos de organização da
corporeidade, e por isso sendo capaz de conduzir para si as mais diversas formas de
experiência corporal (tal perspectiva é trabalhada na tese através da noção de poder
esportivo). Buscamos não somente investigar os diferentes modos como o skate foi
cooptado pelo universo esportivo, mas também como ele inventou modos de
apropriações espaciais e experiências de subjetivação que pouco tiveram a ver com
competições, ranking ou rendimentos. A tese que defendemos é que o skate não trilhou
os caminhos de uma esportivização que resultasse numa identidade sólida e a qual
poderíamos classificar como esportiva. Sua prática constituiu-se numa zona de
fronteiras fluídas e ambivalentes, estabelecendo diálogos tanto com o mundo
organizado das competições esportivas quanto com importantes movimentos juvenis de
contracultura, especialmente com o punk rock. As coibições pelas quais passou em
meados da década de 1970, assim como a proibição que enfrentou no ano de 1988,
quando o ex-presidente Jânio Quadros fora prefeito da cidade de São Paulo, indicam
bem, ao lado da existência de competições organizadas para imensos públicos, e com
patrocínio de empresas importantes como o Banco Itaú, os descompassos existentes em
sua história recente
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