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A relação entre comportamento supersticioso e estímulo reforçador condicionado: uma replicação sistemática de Lee (1996) / The relationship between superstitious behavior and conditioned reinforcer: a systematic replication of Lee (1996).

Santos, Ghoeber Morales dos 24 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ghoeber Morales dos Santos.pdf: 4308037 bytes, checksum: f438d62ea4b9e0c2f2159b83652bc0b2 (MD5) Previous issue date: 2006-05-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Superstitious behavior was first studied in 1948 by B.F. Skinner, whose work Superstition in the Pigeon was the startpoint to a series of research on this subject. This study was carried out to systematically replicate Lee (1996) and investigate if systematic changes in icon display on a computer screen could work as conditioned reinforcer to the response of clicking a mouse button in the same location on the screen. This could contribute to the standard set of superstitious responses observed by Lee (1996). The participants task was to obtain the highest scores possible by depressing the Up arrow key as soon as the five icons displayed on screen matched. The participants were not told what to do obtain the match. Icon change depended on the response of clicking the mouse button despite cursor location. The experiment had three phases. The participants task during phase 1 was to change the icon display on the computer screen by clicking the mouse button. The icon display changed according to a ratio schedule randomly selected from an array that ranged from 1:1 to 5:1, without repetitions, in which the first number is the number of clicks on the mouse button and the second number is an icon change. Therefore, n clicks on the mouse button (1 to 5) were necessary to produce changes in the icon display. The first four were related to icon display only. An icon match was always seen after the fifth click. During phase 2, following n clicks (that ranged from 1 to 30 randomly, without any repetitions) in which icon change was not observed, an FR 5 schedule controlled icon change the first four clicks changed icon display, although icons remained the same, and the fifth click produced icon match. In phase 3, the n value was randomly selected by the computer and performing this n clicks produced icon match. Twelve participants were divided into two groups: Group 1, with eight participants, went through phases 1, 2 and 3, while Group 2, with four participants, went through phases 3, 2 and 1. Two types of superstitious responses were identified: (1) clicking the mouse button on icons or in any other place on the screen that did not have icons and (2) location changes or location repetitions after a failure to change the icons and after icons changes. The majority of participants in Group 1 clicked over location zones that displayed the icons, as if these zones controlled icon match, while in Group 2 the zones that did not display icons were more likely to be used by participants. The sequence of phases to which each group of participants was exposed seems to have influenced the location of clicks. The different possibilities for initial n values in phases 1 and 3 seem to have influenced the occurrence of different performances. It was also observed that the majority of participants changed the location of the click after an icon change, despite the fact that icon match did not depend on changing click location. The pattern of superstitious responses observed by Lee (1996) - changing location after a failure to change the icons and repeating the same location after a click followed by an icon change - was not observed in this experiment. However, the four systematic changes in icon display right before icon match seem to have worked as conditioned reinforcers to clicking in the same location that was followed by the first change in icon display, as noticed in the performance of some participants during phase 2. The introduction of phase 3 did not prevent superstitious responses. In this phase, these responses seemed to be controlled only by icon match, and not by changes in icon display and icon match, as observed in phase 2 / O comportamento supersticioso foi primeiramente estudado em 1948 por B. F. Skinner, cujo trabalho Superstition in the Pigeon deu início a uma série de pesquisas envolvendo este tema. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de replicar sistematicamente o trabalho de Lee (1996) e investigar se mudanças sistemáticas na disposição de ícones na tela do computador poderiam ter funcionado como estímulos reforçadores condicionados para a resposta de emitir cliques numa mesma localização e, assim, ter contribuído para o padrão de respostas supersticiosas obtido por Lee (1996). A tarefa dos participantes era obter o maior número de pontos possível. Estes podiam ser obtidos pressionando-se a tecla Seta para cima no teclado do computador logo que cinco ícones presentes na tela ficassem iguais. Não foi dito aos participantes o que fazer para que os ícones se igualassem. A mudança dos ícones dependia da resposta de pressionar o botão do mouse, porém independia da localização na qual os cliques ocorriam. O experimento continha três fases. A tarefa dos participantes na Fase 1 era mudar a disposição dos ícones na tela do computador através de cliques no mouse. A mudança na disposição dos ícones nesta fase obedecia a um esquema de razão, selecionado randomicamente de um arranjo que ia de 1:1 até 5:1, sem repetição, sendo que o primeiro número representa um clique no mouse e o segundo número representa uma mudança nos ícones. Portanto, um número n de cliques no mouse (entre 1 e 5) era necessário para ocasionar mudanças na disposição dos ícones. As quatro primeiras mudanças que ocorriam se davam apenas na disposição dos ícones. Na quinta mudança sempre ocorria a igualação deles. Na Fase 2, após n cliques no botão do mouse (que variava de 1 a 30 de forma randômica e sem repetição) nos quais nenhuma mudança nos ícones ocorria, um esquema FR 5 controlava a mudança dos ícones, sendo que os quatro primeiros cliques no botão do mouse mudavam sua disposição (porém eles permaneciam os mesmos) e o quinto e último clique produzia a igualação dos ícones. Na Fase 3, após o valor de n sorteado pelo computador, ocorria uma igualação direta nos ícones. Doze participantes foram divididos em dois grupos: o Grupo 1, com oito participantes, passou pelas Fases 1, 2 e 3 enquanto o Grupo 2, com quatro participantes, passou pelas Fases 3, 1 e 2, respectivamente. Dois tipos de respostas supersticiosas foram identificados: (1) respostas de clicar sobre zonas de localização que continham ou não os ícones e (2) respostas de mudar a localização dos cliques após ocorrência de falha ou de mudança nos ícones. Foi observado que a maioria dos participantes do Grupo 1 clicou sobre zonas de localização que continham os ícones, como se estas zonas controlassem sua igualação, enquanto que no Grupo 2 as zonas que não continham os ícones foram as mais utilizadas pela maioria dos participantes deste grupo. A ordem das fases pelas quais cada grupo de participantes foi exposto parece ter influenciado no desempenho geral dos participantes no que se refere à localização dos cliques. Os diferentes valores de n iniciais possíveis de ocorrerem nas Fases 1 e 3 parecem ter colaborado para que estes diferentes desempenhos ocorressem. Também foi observado que a maioria dos participantes mudou a localização dos cliques quando estes foram seguidos de mudança nos ícones, a despeito da igualação dos ícones não depender de nenhuma mudança na localização dos cliques. O padrão de respostas supersticiosas encontrado por Lee (1996) - de variar a localização dos cliques quando eles eram seguidos por uma falha na mudança dos ícones e clicar numa mesma localização após um clique que era seguido de mudança dos ícones - não foi visto neste experimento. Porém, em alguns participantes constatou-se que, durante a Fase 2, as quatro mudanças sistemáticas que ocorriam na disposição dos ícones logo antes de ocorrer uma igualação parecem ter funcionado como estímulos reforçadores condicionados para a resposta de clicar na mesma localização do clique que foi seguido da primeira mudança na disposição dos ícones. A introdução da Fase 3 não impediu que respostas supersticiosas ocorressem. Nesta fase, estas respostas parecem ter ficado sob controle apenas da igualação dos ícones e não mais sob controle tanto das mudanças na disposição dos ícones quanto pela ocorrência de igualação, que ocorriam na Fase 2
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Identificação de condições eficientes no ensino de discriminações para bebês com até 21 meses / Effective conditions in teaching discrimination for babies up to 21 months

Sousa, Naiara Minto de 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2367.pdf: 1678982 bytes, checksum: 2e92e0dbbed089297a09a8f7ee3e45de (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / One of the most complex human abilities is the symbolic thought that is related to the acquisition of arbitrary relational repertoires such as conditional discrimination. However, research on the acquisition of these repertoires in babies up to 24 months was hampered by methodological difficulties. The literature has identified some critical variables for the maintenance of these participants in experimental situation and other variables related to the process of learning the tasks by the babies. This research investigated procedures for teaching simple and conditional visual discrimination in infants aged 15 to 21 months. In the first part of the investigation - Study 1 - the tasks proposed to the participants were simple simultaneous discrimination and delayed identity conditional discrimination. Various industrialized toys had different functions as stimulus and were exposed in a motorized apparatus specially built for the study. The first study evaluated the effects of variation of the order and amount of exposure of participants to differential reinforcement contingencies on the performance of babies in simple discrimination tasks. In Study 2, simple simultaneous discrimination tasks, discrimination reversal and delayed arbitrary conditional discrimination tasks have been proposed to the participants in a play context where some photographs of animals were exposed in a bound book of paper card. This study evaluated the effects of the requirement of observational and choice responses similar to those issued in natural situation of free play between adults and babies. The investigation has identified effective conditions of teaching in two aspects - achievement of the learning criteria of discrimination tasks by participants and for their permanence in the experimental situation over the experimental procedures, respectively: 1) the procedure of contact with differential reinforcement contingencies that occurred in more trials and planned the positive reinforcement (S+) to occur in the first trial; 2) the procedure of requirement of observational and choice responses present in the baby repertoire and the experimental arrange of the effective reinforcer stimuli as part of the task (exerting function of reinforcer or sample stimulus). The general discussion stressed the importance of knowledge by researchers from the expected repertoire of participants in a specific age for planning tasks and requiring responses closer form that naturally emitted in babies daily activities. Likewise, researchers must know the individual repertoire of each baby so they can arrange the effective reinforcer stimulus for each participant. / Uma das habilidades humanas mais complexas, o pensamento simbólico, está relacionado à aquisição de repertórios relacionais arbitrários, como as discriminações condicionais. Entretanto, a investigação sobre a aquisição destes repertórios em bebês menores de 24 meses esbarra em dificuldades metodológicas. A literatura tem identificado algumas variáveis favoráveis à manutenção dos pequenos na situação experimental e outras variáveis relacionadas à aprendizagem da tarefa pelos bebês. Este trabalho investigou em dois estudos procedimentos de ensino de discriminações visuais simples e condicionais com bebês de 15 a 21 meses. As tarefas propostas aos participantes no Estudo 1 foram discriminações simples simultâneas e discriminações condicionais por identidade com atraso: diversos brinquedos industrializados que exerciam diferentes funções de estímulo eram expostos em um aparato motorizado especialmente construído para o estudo. Foram verificados os efeitos da variação da ordem e quantidade de exposição dos participantes às contingências de reforçamento diferencial no desempenho dos bebês nas tarefas de discriminações simples e discriminações condicionais por identidade. No Estudo 2 as tarefas de discriminação simples simultânea, reversão das discriminações e discriminação condicional arbitrária simultânea foram propostas ao participante pela exposição de fotografias de bichos em um livro de papel cartão encadernado. Foi verificado o efeito do requerimento de respostas de observação e escolha similares àquelas emitidas em situação natural de brincadeira livre entre adultos e bebês. Como condições eficientes de ensino, para o alcance dos critérios de aprendizagem de discriminação pelos participantes e para sua permanência na situação experimental ao longo dos procedimentos planejados, pode-se destacar respectivamente: 1) o procedimento em que o reforçamento diferencial previa reforçamento positivo (S+) na primeira tentativa e ocorria em maior quantidade de tentativas; 2) o procedimento com requerimento de respostas de escolha e observação presentes no repertório do bebê e a programação de estímulos reforçadores efetivos como parte da tarefa (como estímulos reforçadores ou estímulos modelo). A discussão geral ressaltou a importância do conhecimento pelos pesquisadores dos repertórios esperados da faixa etária dos participantes, para o planejamento de tarefas e respostas mais próximas daquelas naturalmente emitidas no cotidiano dos pequenos, assim como do repertório individual de cada bebê para o arranjo de estímulos reforçadores efetivos para cada participante.

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