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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).

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