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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá Guarani

Lang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá Guarani

Lang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá Guarani

Lang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Escola pública Mbyá Guarani Tekoa Porã: entre a preservação e o aniquilamento cultural

Krumel, Ana Paula da Costa 21 July 2014 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-17T21:26:03Z No. of bitstreams: 1 26c.pdf: 2800596 bytes, checksum: 5f5ba52c63898734c3e4a282a709573e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T21:26:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 26c.pdf: 2800596 bytes, checksum: 5f5ba52c63898734c3e4a282a709573e (MD5) Previous issue date: 2014-07-21 / Nenhuma / Para os povos indígenas, a escola se instalou como um processo exógeno às comunidades originárias. As críticas partem do pressuposto de que adaptar um currículo existente não é o mesmo que criar uma escola com processos próprios de aprendizagem. Em um currículo adaptado, é suprimido, muitas vezes, viver a própria educação. É uma diferença acentuada quando se busca compreender e administrar o tempo, a cosmologia, os símbolos e os ritos. O estudo se propôs entender a participação da comunidade indígena nas propostas de educação. Enquanto o governo propõe uma política engessada, o indígena diz que o ser humano desvalorizou as outras formas de leitura e de escrita do mundo e impôs seus próprios olhares e métodos científicos. Fez crer que sua escrita era mais perfeita do que culturas infinitamente mais antigas. Os ensinamentos são transferidos de forma espontânea entre os membros da tribo, sem a necessidade das figuras específicas de quem ensina e de quem aprende. Esta perspectiva não caracteriza um detentor do saber, e não há limite físico do espaço de aprendizagem, ou seja, toda aldeia é local para interagir e aprender. O estudo é uma pesquisa qualitativa que buscou compreender os anseios da comunidade Coxilha da Cruz na escola Escola Estadual Indígena Ensino Fundamental Tekoa Porã à proposta de escolarização do governo do Estado do Rio Grande do Sul e a importância de sua participação nos processos de decisão. A metodologia aplicada é um Estudo de Caso, que contou com a observação participante, pesquisa documental e entrevista semiestruturada como instrumentos de coleta de dados. O trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro, intitulado ‘A proposta de Educação Pública do Estado para os Povos Indígenas’, seguido de ‘Aprendizagens na Cultura Mbyá Guarani’, e finaliza com um capítulo chamado ‘Encontro com o povo Mbyá Guarani da aldeia Coxilha da Cruz’. Para a apresentação histórica dos movimentos indigenistas no Brasil, as referências principais são Rosane Freire Lacerda (2007), Manuela Carneiro da Cunha (1993), Silvio Coelho Santos (2004) e Fábio K. Comparato (2007), que auxiliaram no conhecimento da história, das políticas indigenistas, do direito e da cidadania dos povos indígena no Brasil. Na problematização das ações afirmativas para a promoção da educação escolar indígena, utilizei prioritariamente os seguintes autores: Antonio Hilário Aguilera Urquiza (2010), Adir Casaro Nascimento (2010), José Ribamar Bessa Freire (2004), Luís Donisete Benzi Grupioni (2000), Aracy Lopes da Silva (2000), Wilmar da Rocha D’Angelis (1999), Maria Aparecida Bergamaschi (2005), que escrevem sobre os contextos políticos e administrativos da Educação Escolar Indígena e os processos interculturais gerados pela institucionalização da escola para os indígenas. A escola na aldeia se organiza com a matriz de uma escola ocidental, mas que escapa à rigidez, pois possui seu próprio tempo em seu próprio espaço. Constrói sua identidade pelo viver Guarani. / For the indigenous, the school settled as an exogenous process originating communities. The criticisms are based on the assumption that adapt an existing curriculum is not the same as creating a school with own learning process. In an adapted curriculum, is suppressed, often, live his own education. It's a marked difference when it tries to understand and manage the time, cosmology, the symbols and rites. The study set out to understand the participation of the indigenous community education proposals. While the Government proposes a policy in a cast, the indigenous says the man was devalued the other forms of reading and writing the world and imposed their own looks and scientific methods. Did believe that his writing was more perfect than infinitely older cultures. The teachings are passed spontaneously among tribe members, without the need of specific figures who teaches and learns. This perspective does not features a holder of knowledge, and there is no physical limit of the learning space, namely, the whole village is place to interact and learn. The study is a qualitative research that sought to understand the aspirations of the community school cross EEIEF Coxilha Tekoa However the proposal of education of the Government of the State of Rio Grande do Sul and the importance of their participation in decision process. The methodology applied is a case study, participant observation, documentary research and semi-structured interview data collection instruments. The work is structured in three chapters. The first, titled ' the proposal for State Public Education for indigenous peoples ', followed by ' Mbyá Guarani culture Learning ', and ends with a chapter called ' encounter with the Mbyá Guarani people of village Coxilha da Cruz '. For the historical presentation of the indigenous movement in Brazil, the main references are Rosane Freire Lacerda (2007), Manuela Carneiro da Cunha (1993), Silvio Coelho Santos (2004) and Fábio k. Comparato (2207), which assisted in the knowledge of history, indigenous policies, law and indigenous peoples ' citizenship in Brazil. On questioning of affirmative actions for the promotion of indigenous school education, used primarily the following authors: Antonio Hilário Aguilera Urquiza (2010), Adir Casaro Nascimento (2010), José Ribamar Bessa Freire (2004), Luís Donisete Benzi Grupioni (2000), Aracy Lopes da Silva (2000), Wilmar da Rocha D’Angelis (1999), Maria Aparecida Bergamaschi (2005), writing about the political and administrative contexts of Indigenous school education and intercultural processes generated by the institutionalization of school for indigenous peoples. The school in the village is organized with the matrix of a Western school, but who escapes the rigidity, because it has its own time in their own space. Build your identity through live Guarani.

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