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Determinação do perfil demográfico, físico e biológico de usuários de esteroides anabólico-androgênicos praticantes de musculaçãoAssemany, Faez Sobral 19 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O uso de esteroides anabólico-androgênicos (EAA) sem prescrição médica por praticantes de
musculação, visando hipertrofia muscular tem sido uma prática de larga ocorrência no Brasil,
tornando-se, relevante tema investigativo para a comunidade científica e promoção da saúde da
sociedade em geral. Dentre as alterações laboratoriais associadas ao uso de EAA destacam-se:
elevadas taxas plasmáticas das enzimas hepáticas, aumento dos índices que constituem o eritrograma e
marcadores de dislipidemias, que podem evoluir para graves patologias. Estudos de qualidade de vida,
através da metodologia SF-36, fornecem valiosas informações sobre o bem-estar de populações que
exigem atenção especial à saúde. EAA podem interferir no metabolismo das inserções
músculotendíneas provocando alterações no que se refere à flexibilidade destas estruturas. Objetivo:
avaliar demograficamente, fisicamente e biologicamente uma amostra de indivíduos praticantes de
musculação, usuários e não-usuários de EAA em academias localizadas nos municípios Salvador,
Simões Filho e Camaçari, estado da Bahia, durante o ano de 2010, através de análises laboratoriais,
testes das condições físicas e da qualidade de vida. Metodologia: estudo transversal com uma amostra
de conveniência com indivíduos praticantes de musculação. Foram avaliados os seguintes parâmetros:
exames laboratoriais hematológicos, bioquímicos e imunológicos; dados demográficos mediante
aplicação de questionários destinados à pesquisa da prática de musculação, da utilização de EAA, da
menção de aspectos envolvendo a qualidade da saúde física e mental e mensuração da flexibilidade
isquiotibial e potência de salto. Resultados: a amostra estudada apresentou 45 voluntários, sendo
usuários de EAA 48,9% (22/45), com idade média de 27,27 anos (5,60), e 51,1% (23/45) não-usuários
e média de idade de 28,52 anos (8,20). O IMC médio dos usuários foi de 26,87 e de 24,43 para os nãousuários
(p<0,05). O grupo de usuários demonstrou alterações nos exames laboratoriais com elevação
nos índices eritrocitários de hemoglobina, hematócrito, e contagem de hemácias, quando comparado
ao grupo de não-usuários, provavelmente em razão de seu caráter anabólico estimulador dos
precursores da linhagem eritroide. Dados bioquímicos revelaram elevação das triglicérides, do VLDL
e diminuição do colesterol HDL no grupo de usuários em comparação com os não-usuários,
possivelmente, devido à ação dos fármacos nas vias metabólicas responsáveis pelo processamento
lipídico. A qualidade de vida, de acordo com o questionário SF-36, mostrou-se semelhante em ambos os grupos, com índices entre intermediários a elevados, provavelmente, em razão de os indivíduos realizarem atividades físicas com regularidade. O grupo de usuários apresentou menor flexibilidade
músculotendínea, quando em alongamento isquiotibial. Conclusão: com base nos resultados descritos foi constatado que: dentre as drogas usadas prevalece o estanozolol, as doses variam de 250mg a
valores superiores a 1000mg, apesar de os usuários reconhecerem este uso prejudicial, relatando a ocorrência de efeitos colaterais; as taxas de hemoglobina, hematócrito, contagem de hemácias,triglicérides, creatinina e VLDL dos usuários revelaram valores acima dos encontrados em nãousuários,
e HDL abaixo, enquanto que os níveis plasmáticos de bilirrubina direta, indireta e total, proteínas totais e albumina, glicemia, uréia, colesterol total, ferritina e PCR apresentaram-se normais. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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