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Perfil de uma população estomizada intestinal provisória e motivos de não reconstrução de trânsito intestinal.Aguiar, Janderson Cleiton 01 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-01 / Introduction: The creation of intestinal stomas is a well-defined therapy for intestinal diseases. Objective: To describe sociodemographic and clinical aspects of people with a temporary intestinal ostomy and to identify the factors contributing to the lack of bowel transit reconstruction in those with a temporary intestinal ostomy. Method: This is a quantitative, descriptive-analytical study, with 117 people with a provisional stoma. Data were collected from September to November 2015 through medical chart review and structured interviewing in a Type II Ostomy Care Service. An instrument was used to collect sociodemographic and clinical aspects and the reason for the lack of bowel transit reconstruction after provisional stoma up to the moment of data collection. Results: All enrolled individuals with a temporary stoma participated in the study. Of those, 64 (54.7%) were males, with a mean age of 62.9 years (minimum 23, maximum 95), married (70-59.8%), catholic (87-74.4%), with up to eight years of education (83 - 70.9%). The majority (62 - 52.9%) had a paid work, of which 60 (51.3%) had stopped working, and 52 (44.4%) did not return, with a retirement pension. Of the 57 (48.7%) who had not interrupted their work activities, 39 (33.3%) were retired, 16 (13.6%) were unpaid and two (1.7%) were self-employed without the right to a leave. The majority had a family income up to two minimum wages (79 - 67.5%). Neoplasia prevailed as a cause of stoma production (56 - 47.9%), followed by acute abdomen (37 - 31.6%). Colostomies were the most frequent ostomies (88 - 75.2%), the mean duration of stoma implantation was 5.3 years (median 3 years, minimum 6 months and maximum 25 years). The main reasons for delay in reconstructing bowel traffic were the persistence of the preoperative cause, the presence of comorbidities, postsurgical complications and difficulty accessing exams, appointments and surgery. Age influenced both the pathology (p<0,001)and the reason for delayed reconstruction(p<0,001).Conclusion: Age influences both the cause of stoma construction and the lack of bowel traffic reconstruction. The presence of comorbidities and the persistence of the preoperative cause also have a significant influence on the lack of bowel traffic reconstruction. Neoplasia was the main pathology requiring construction of a stoma, most surgical interventions being urgent. Preventive actions regarding intestinal neoplasias, structuring of network care, with involvement and integration of all services can contribute to the identification of obstacles, and search for solutions, improving the quality of life and reducing costs. / Introducción: La utilización de estomas intestinales es bien definida como medida terapeutica en enfermedades intestinales. Objetivo: Describir los aspectos sociodemográficos y clínicos de personas con estomas intestinales provisionales e identificar los factores que contribuyen para la no reconstrucción de tránsito. Metodología: Es un estudio descriptivo - analítico de carácter cuantitativo, con 117 personas con estoma provisional, la recogida de los datos ocurrió entre septiembre y noviembre de 2015, por medio de revisión de prontuario y entrevista estructurada, en un Servicio de Atención al Ostomizado Tipo II, se utilizó de un instrumento abordando aspectos sociodemográficos, clínicos y motivo de la no reconstrucción del estoma provisional hasta el momento de la recogida de datos. Resultados: 64 (54,7%) era del sexo masculino, con edad mediana de 62,9 años (mínima 23, máxima 95), casados (70 – 59,8%), católicos (87 – 74,4%), con hasta ocho años de estudio (83 – 70,9%). La mayoría (62 – 52,9 %) ejercía actividad laboral remunerada, destes 60 (51,3%) interrumpieron sus actividades laborales y 52 (44,4%) no volvieron, con alejamiento por plan de pensión. De los 57 (48,7%) que no interrumpieron las actividades laborales 39 (33,3%) eran jubilados, 16 (13,6%) ejercía actividad no remunerada y 02 (1,7%) eran trabajadores autónomos sin derechos a alejamiento con pensión. con renta familiar hasta 2 sueldos mínimos (79 – 67,5%). Neoplasia predominó como causa de confeccíon del estoma (56 – 47,9%), seguida pelo abdome agudo (37 – 31,6%). Las colostomías fueron más frecuentes (88 – 75,2%), la permanencia del estoma fue en media de 5,3 años (mediana 3 años, tiempo mínimo 6 meses y máximo 25 años). Los principales motivos de demora para reconstrucción de tránsito fueron la persistencia de la causa pre-quirúrgica, la presencia de comorbilidades, complicaciones pos-quirúrgicas y dificultad de acceso a exámenes, consultas y plaza de quirurgía. La edad influenció en la patología(p<0,001) y en el motivo de la demora en la reconstrucción(p<0,001). Conclusión: La edad influye en la causa de construcción del estoma y en su no reconstrucción. La presencia de comorbilidades y la persistencia de la causa pre- quirúrgica tambien influêncian significativamente para la no reconstrucción de tránsito. La neoplasía fue la patología que más desencadenó la necesidad de estoma, con la mayoría de las intervenciones quirúrgicas de urgencia. Acciones preventivas en cuanto a neoplasías intestinales, estructuración del cuidado en red, con involucramiento e integración de todos los servicios pueden contribuir para identificación de obstáculos y búsqueda de solucciones, mejorando la calidad de vida, reduciendo costes. / Introdução: A utilização de estomas intestinais é bem definida como medida terapêutica em doenças intestinais. Objetivo: Descrever os aspectos sociodemográficos e clínicos de pessoas com estomas intestinais provisórios e identificar os fatores que contribuem para a não reconstrução de trânsito em pessoas com estoma intestinal provisório. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo - analítico de caráter quantitativo, com 117 pessoas com estoma provisório, a coleta dos dados ocorreu no período entre setembro e novembro de 2015, por meio de análise de prontuário e entrevista estruturada, em um Serviço de Atenção ao Estomizado, utilizou-se de instrumento abordando aspectos sociodemográficos, clínicos e motivo da não reconstrução do estoma provisório até o momento da coleta dos dados. Resultados: Todas as pessoas com estoma provisório cadastradas participaram do estudo. Destes 64 (54,7%) eram do sexo masculino, com média de idade 62,9 anos (mínima 23, máxima 95), casados (70 – 59,8%), católicos (87 – 74.4%), com até oito anos de estudo (83 – 70,9%). A maioria (62 – 52,9 %) exercia atividade laboral remunerada, destes 60 (51,3%) interromperam suas atividades laborais, e 52 (44,4%) não retornaram, com afastamento pela previdência. Dos 57 (48,7%) que não interromperam as atividades laborais 39 (33,3%) eram aposentados, 16 (13,6%) exerciam atividade não remunerada e 02 (1,7%) eram autônomos sem direito a afastamento. e renda familiar até dois salários mínimos (79 – 67,5%). A neoplasia predominou como causa de confecção do estoma (56 – 47,9%), seguida pelo abdome agudo (37 – 31,6%). As colostomias foram mais frequentes (88 – 75,2%), a permanência do estoma foi em média de 5,3 anos (mediana 3 anos, tempo mínimo 6 meses e máximo 25 anos).Os principais motivos de demora para reconstrução de trânsito foram a persistência da causa pré cirúrgica, a presença de comorbidades, complicações pós cirúrgicas e dificuldade de acesso a exames, consultas e vaga de cirurgia. A idade exerceu influência tanto na patologia(p<0,001),como no motivo da demora na reconstrução(p<0,001). Conclusão: A idade influênciou tanto na causa de construção do estoma como na reconstrução. A presença de comorbidades e a persistência da causa pré cirúrgica também exerceram influência significativa para a não reconstrução de trânsito. A neoplasia foi à patologia que mais desencadeou a necessidade de estoma, com a maioria das intervenções cirúrgicas de urgência. Ações preventivas quanto a neoplasias intestinais, estruturação do cuidado em rede, com envolvimento e integração de todos os serviços podem contribuir para identificação de obstáculos, e busca de soluções, melhorando a qualidade de vida, reduzindo custos.
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