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Qualidade de vida e estratégias de enfretamento em pacientes submetidos a transplante renalRavagnani, Leda Maria Branco 07 October 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-10-07 / A qualidade de vida tem sido freqüentemente estudada em pacientes crônicos e as estratégias por eles utilizadas para lidar com a doença e tratamento parecem influenciar seu bem estar geral. Este estudo teve como objetivo comparar a percepção do paciente sobre qualidade de vida em dois momentos diferentes, pré e pós-transplante renal, e identificar as estratégias de enfretamento utilizadas por ele após o transplante. Foram objetivos específicos do estudo: 1. Caracterizar pacientes submetidos à transplante renal; 2. Comparar qualidade de vida de pacientes transplantados com enxerto funcionante nos pré e pós cirurgia; 3. Identificar principais estressores e estratégias de enfretamento nesses pacientes. Métodos: no período de outubro de 1999 a janeiro de 2002, foram estudados 17 pacientes (nove do sexo feminino), com idade entre 23 e 55 anos (im: 38 anos; dp: 8,12), submetidos a transplante renal (doadores vivos e cadáver) que evoluíram com enxerto funcionante, com segmento no período de 3 m- 29 meses.
Nota de Resumo Foram utilizados na avaliação o inventário de qualidade de vida sf-36, inventário de enfretamento e um roteiro de entrevista (pré pós-transplante). Resultados: não houve diferença significante entre avaliação de qualidade de vida nos períodos pré pós-transplante para as variáveis investigadas pelo sf-36. Os principais fatores de estresse/preocupações foram: efeitos colaterais das medicações, consulta médica, alterações da imagem corporal e o tempo de hospitalização. Os pacientes tiveram tendência a utilizar mais estratégias de enfrentamento centradas na emoção, isto é, formas mais subjetivas de lidar com as dificuldades. Reavaliação positiva da situação foi a estratégia de enfretamento mais utilizada. As menos utilizadas foram fugas e esquiva do problema. Conclusão: o transplante renal não pareceu influenciar a qualidade de vida dos pacientes, havendo indicação que a qualidade de vida pode ser comprometida mesmo após o transplante, pelo estresse em relação à saúde e aos efeitos colateria do tratamento.
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