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Gestão de multinacionais: análise de trajetórias de internacionalização de empresas brasileiras e de estratégias de gestão de subsidiárias. / Multinational management - paths of Brazilian companies internationalization and subsidiaries management strategies.Vieira, Cristina Rodrigues de Borba 18 December 2008 (has links)
As modificações do ambiente competitivo nos mercados consumidores maduros, o aumento do número de empresas competidoras e a aceleração da propagação de novos conhecimentos e tecnologias vêm provocando alterações nas estratégias das empresas e contribuindo para a ampliação do processo de internacionalização. O Brasil está inserido neste processo, ampliando a participação no mercado internacional, com o aumento do número de empresas de capital nacional com subsidiárias no exterior. As empresas decidem pela aquisição e implantação de unidades industriais no exterior com o intuito de ampliar seus mercados e rendimentos. A subsidiária contribui não apenas para o mercado ao qual serve, mas também para outros mercados, tanto como plataforma exportadora quanto como unidade que gera conhecimento a partir do relacionamento com agentes externos. Dado que o processo de internacionalização é importante tanto para empresas quanto para países, o objetivo em questão é entender qual tem sido a trajetória das empresas brasileiras. Dessa forma, este trabalho analisa a gestão das subsidiárias de empresas brasileiras e os diferentes papéis dessas unidades, pretendendo, além de obter um retrato do cenário atual destas empresas, compreender a dinâmica entre matriz e subsidiárias. Para atender aos objetivos foi realizada pesquisa de natureza exploratória e qualitativa, através de estudo de caso de quatro empresas. Foram utilizadas técnicas de entrevista em profundidade, com o apoio de fontes documentais. O trabalho com múltiplos casos foi fundamental para caracterizar as diferenças de estratégias entre as empresas, assim como para justificar a escolha das mesmas. A pesquisa mostrou que não é possível estabelecer um modelo de gestão típico para as subsidiárias, isto é, não existe alinhamento ótimo entre os elementos da estratégia de gestão da empresa atribuição da subsidiária, grau de autonomia dos gestores, nível de transações de conhecimento, nível de atividades técnicas e mecanismos de gestão. Conclui-se que o alinhamento é dependente da estratégia, que por sua vez é estabelecida em função da análise do ambiente econômico. / The changes in the competitive environment in mature consuming markets, the increase on the number of competing companies and the accelerated propagation of new knowledge and technologies have been producing alterations in company strategies and contributing for the enlargement of internationalization process. Brazil is inserted in this process, extending its participation in the international market by the increase on the number of national companies with subsidiaries abroad. These companies decide for the acquisition and establishment of subsidiaries abroad intending to extend its markets and incomes. These units contribute not only to the market which they serve, but also to other markets, as exporting platform and units that generates knowledge from the relationship with external agents. Given that the internationalization process is important both for companies and countries, the aim of this study is understanding which has been the trajectory of some Brazilian companies. In this way, it was analyzed the management of Brazilian company subsidiaries and the different functions of these units intending to visualize the current scenario of the companies, as well as understanding the dynamics between national headquarters and their subsidiaries. In order to achieve these objectives it was done a qualitative research, through a case study of four companies. Interviewing techniques were used supported by documentary sources. The work with multiple cases was fundamental to characterize different company strategies, as well as to justify the reasons of choice of the companies. The research pointed out that it is not possible to establish a typical model of management for the studied subsidiaries, that is, there is not an excellent alignment between the elements that are part of the management strategy attribution of subsidiary, management mechanisms and levels of managers autonomy, knowledge transaction and technical activities. One may conclude that the alignment depends on the strategy, which on its turn is established by the economic environment analysis.
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Gestão de multinacionais: análise de trajetórias de internacionalização de empresas brasileiras e de estratégias de gestão de subsidiárias. / Multinational management - paths of Brazilian companies internationalization and subsidiaries management strategies.Cristina Rodrigues de Borba Vieira 18 December 2008 (has links)
As modificações do ambiente competitivo nos mercados consumidores maduros, o aumento do número de empresas competidoras e a aceleração da propagação de novos conhecimentos e tecnologias vêm provocando alterações nas estratégias das empresas e contribuindo para a ampliação do processo de internacionalização. O Brasil está inserido neste processo, ampliando a participação no mercado internacional, com o aumento do número de empresas de capital nacional com subsidiárias no exterior. As empresas decidem pela aquisição e implantação de unidades industriais no exterior com o intuito de ampliar seus mercados e rendimentos. A subsidiária contribui não apenas para o mercado ao qual serve, mas também para outros mercados, tanto como plataforma exportadora quanto como unidade que gera conhecimento a partir do relacionamento com agentes externos. Dado que o processo de internacionalização é importante tanto para empresas quanto para países, o objetivo em questão é entender qual tem sido a trajetória das empresas brasileiras. Dessa forma, este trabalho analisa a gestão das subsidiárias de empresas brasileiras e os diferentes papéis dessas unidades, pretendendo, além de obter um retrato do cenário atual destas empresas, compreender a dinâmica entre matriz e subsidiárias. Para atender aos objetivos foi realizada pesquisa de natureza exploratória e qualitativa, através de estudo de caso de quatro empresas. Foram utilizadas técnicas de entrevista em profundidade, com o apoio de fontes documentais. O trabalho com múltiplos casos foi fundamental para caracterizar as diferenças de estratégias entre as empresas, assim como para justificar a escolha das mesmas. A pesquisa mostrou que não é possível estabelecer um modelo de gestão típico para as subsidiárias, isto é, não existe alinhamento ótimo entre os elementos da estratégia de gestão da empresa atribuição da subsidiária, grau de autonomia dos gestores, nível de transações de conhecimento, nível de atividades técnicas e mecanismos de gestão. Conclui-se que o alinhamento é dependente da estratégia, que por sua vez é estabelecida em função da análise do ambiente econômico. / The changes in the competitive environment in mature consuming markets, the increase on the number of competing companies and the accelerated propagation of new knowledge and technologies have been producing alterations in company strategies and contributing for the enlargement of internationalization process. Brazil is inserted in this process, extending its participation in the international market by the increase on the number of national companies with subsidiaries abroad. These companies decide for the acquisition and establishment of subsidiaries abroad intending to extend its markets and incomes. These units contribute not only to the market which they serve, but also to other markets, as exporting platform and units that generates knowledge from the relationship with external agents. Given that the internationalization process is important both for companies and countries, the aim of this study is understanding which has been the trajectory of some Brazilian companies. In this way, it was analyzed the management of Brazilian company subsidiaries and the different functions of these units intending to visualize the current scenario of the companies, as well as understanding the dynamics between national headquarters and their subsidiaries. In order to achieve these objectives it was done a qualitative research, through a case study of four companies. Interviewing techniques were used supported by documentary sources. The work with multiple cases was fundamental to characterize different company strategies, as well as to justify the reasons of choice of the companies. The research pointed out that it is not possible to establish a typical model of management for the studied subsidiaries, that is, there is not an excellent alignment between the elements that are part of the management strategy attribution of subsidiary, management mechanisms and levels of managers autonomy, knowledge transaction and technical activities. One may conclude that the alignment depends on the strategy, which on its turn is established by the economic environment analysis.
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As estratégias tecnológicas das montadoras globais e as verticais tecnológicas em motorização / Technological strategies of the global automakers and the powertrain´s technological verticalsRodrigues, Francisco Carlos Tadeu Starke 19 September 2013 (has links)
As formas alternativas de motorização e o atual design dominante, o motor de combustão interna (ICE), disputam as maiores atenções das montadoras globais. Muitas estratégias tecnológicas em motorização emergem a todo o momento, seja para preservar o ICE, seja para criar alternativas a ele. Durante os anos de 2011 e 2012, foram estudadas 25 montadoras globais, que representam 87% das vendas globais, por meio de seus movimentos estratégicos em torno da motorização. Utilizando-se um estudo exploratório múltiplo de casos e como método de pesquisa a \"grounded research\", coletou-se cerca de 1.200 dados e informações relacionadas a estratégias tecnológicas das montadoras e demais stakeholders da indústria automobilística em torno da motorização. A seguir, esses dados foram classificados de acordo com as fases de dominância do arcabouço de Suarez (2004). Construiu-se um trio de construtos para suportar teoricamente a pesquisa: estratégias tecnológicas, teoria institucional e design dominante. As estratégias tecnológicas em motorização se desenvolvem em 4 verticais tecnológicas: Combustão Interna, Eletrificação, Hibridização Eletrificada e Hibridização Não Eletrificada. Há mais esforço sendo empreendido na fase de pós - dominância, o que denota o desejo da indústria automobilística em estender a vida do ICE, exaurindo-o ao máximo. Nesta fase, existe relativa homogeneidade entre as montadoras; chegam a ser isomórficas e ter comportamentos miméticos. Nas fases de pré - dominância, no entanto, há grande heterogeneidade nas fases de pesquisa e desenvolvimento, viabilidade técnica e criação de mercado de formas alternativas de motorização; na busca de criar alternativas ao ICE, todas as montadoras estão testando de tudo, mas há claramente opções tecnológicas mais específicas sendo feitas por cada uma. Não se comprovou o \'efeito manada\' esperado, inferindo-se que há entre as montadoras interpretações distintas do ambiente institucional. A maioria das montadoras revela trabalhar mais com os híbridos elétricos na fase da criação de mercado, sinalizando que, depois de duas décadas de investimentos nas alternativas ao ICE, seria hora de tomar uma decisão em torno de uma única tecnologia alternativa; ou seja, a vertical tecnológica Hibridização Eletrificada é a que mais tem se aproximado de um desafio mais contundente ao ICE. Algumas montadoras se destacam em veículos elétricos (EVs), casos da Nissan - Renault e General Motors; outras se destacam em híbridos elétricos (HEVs) e híbridos elétricos plug - in (PHEVs), como Toyota, Volkswagen - Audi e PSA Peugeot Citroën. Já a Honda e a Hyundai se mostram confiantes nos híbridos movidos a células de hidrogênio (FCEVs). A hibridização não eletrificada é uma aposta da Tata e da Ford. As montadoras globais adotam estratégias globais, mas o palco das experimentações são EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido e China. Apesar de haver experimentos das start - ups nas fases de pré - dominância, parece pouco provável que uma nova entrante venha a competir com as montadoras veteranas. Não se evidenciou qualquer movimento que indicasse estratégias tecnológicas que tenham emergido nas subsidiárias; na verdade, elas atuam como vetores na implantação das estratégias definidas pelas matrizes. Há uma derivação muito forte da vertical tecnológica Combustão Interna, os bi - combustíveis, em particular o flex - fuel brasileiro, com a dupla gasolina - etanol e o flex - fuel americano, com gás natural comprimido e gasolina ou diesel, apostas de Chrysler e General Motors. O desenvolvimento de combustíveis fósseis gasosos e renováveis líquidos como substitutos da gasolina e do diesel é mais robusto que os HEVs e acabam por se comportar como barreiras de entrada contra as formas alternativas de motorização. O design dominante atual continua \'dando as cartas\' e não demonstra que deixará de ser o paradigma em motorização. / The alternative forms of motorization and the current dominant design, the internal combustion engine (ICE), compete for the most attentions from the global automakers. Many technological strategies in motorization emerge all the time, whether to preserve the ICE, or to create alternatives to the current technological paradigm. During the years 2011 and 2012 25 global automakers were studied, representing 87% of global sales, through its strategic movements around the motorization. Using an exploratory multiple case research and a \"grounded research\" as the method, one collected close to 1,200 data and information related with technological strategies of automakers and other stakeholders of the automotive industry around the motorization. Hereafter, these data were classified according to the phases of dominance of the Suarez\' framework (2004). One built up a trio of constructs to support theoretical research: technological strategies, institutional theory and dominant design. Technological strategies in motorization develop into 4 technological verticals: Internal Combustion, Electrification, Electrified Hybridization and Non - Electrified Hybridization. There is more effort being undertaken in the post - dominance, which shows the desire of the automobile industry in extending ICE\'s life, exhausting it to the fullest. At this stage, there is relative homogeneity among automakers; they come to be isomorphic and to have mimetic behaviors. In the pre - dominance phases, however, there is great heterogeneity in the stages of research and development, technical feasibility and market creation of alternative powertrain; in seeking to create alternatives to ICE, all automakers are testing everything, but there are clearly more specific technological choices being made by each. One did not prove the \'bandwagon effect\' expected, so inferring that there are different interpretations among automakers about their institutional environment. Most automakers reveals more work with the electric hybrid vehicles at the stage of market creation phase, signaling that, after two decades of investment in alternatives to ICE, it would be time to make a decision around a single alternative technology; i.e., the Electrified Hybridization technological vertical technology is that who have approached a more forceful challenge to ICE. Some automakers stand out in electric vehicles (EVs), cases of Nissan - Renault and General Motors, others in electric hybrids vehicles (HEVs) and electric hybrid plug - in vehicles (PHEVs) like Toyota, Volkswagen - Audi and PSA Peugeot Citroën. Honda and Hyundai are confident in electric hybrid vehicles powered by hydrogen cells (FCEVs). Non - electrified hybridization is a bet of Tata and Ford. Global automakers adopt global strategies, but the stages for experiments are USA, Germany, Japan, United Kingdom and China. Although there are experiments of start - ups in the pre - dominance phases, it seems unlikely that a new entrant will compete with incumbent companies. There was no evidence to indicate any movement related with technological strategies that have emerged in the subsidiaries of the automakers; in fact, they act as vectors in the implementation of strategies defined by their headquarters. There is a very strong derivation from the Internal Combustion technological vertical, the bi - fuels, particularly flex - fuel in Brazil, based on the duo gasoline - ethanol and the north - american flex - fuel, with the duo compressed natural gas (CNG) and gasoline or diesel, actual bets of Chrysler and General Motors. The development of fossil fuels and renewable gaseous liquids as substitutes for gasoline and diesel is more robust than HEVs and eventually behave as entry barriers against alternative powertrains. The current powertrain dominant design continues \'distributing the cards\' and do not demonstrate that will stop being the paradigm in motorization.
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As estratégias tecnológicas das montadoras globais e as verticais tecnológicas em motorização / Technological strategies of the global automakers and the powertrain´s technological verticalsFrancisco Carlos Tadeu Starke Rodrigues 19 September 2013 (has links)
As formas alternativas de motorização e o atual design dominante, o motor de combustão interna (ICE), disputam as maiores atenções das montadoras globais. Muitas estratégias tecnológicas em motorização emergem a todo o momento, seja para preservar o ICE, seja para criar alternativas a ele. Durante os anos de 2011 e 2012, foram estudadas 25 montadoras globais, que representam 87% das vendas globais, por meio de seus movimentos estratégicos em torno da motorização. Utilizando-se um estudo exploratório múltiplo de casos e como método de pesquisa a \"grounded research\", coletou-se cerca de 1.200 dados e informações relacionadas a estratégias tecnológicas das montadoras e demais stakeholders da indústria automobilística em torno da motorização. A seguir, esses dados foram classificados de acordo com as fases de dominância do arcabouço de Suarez (2004). Construiu-se um trio de construtos para suportar teoricamente a pesquisa: estratégias tecnológicas, teoria institucional e design dominante. As estratégias tecnológicas em motorização se desenvolvem em 4 verticais tecnológicas: Combustão Interna, Eletrificação, Hibridização Eletrificada e Hibridização Não Eletrificada. Há mais esforço sendo empreendido na fase de pós - dominância, o que denota o desejo da indústria automobilística em estender a vida do ICE, exaurindo-o ao máximo. Nesta fase, existe relativa homogeneidade entre as montadoras; chegam a ser isomórficas e ter comportamentos miméticos. Nas fases de pré - dominância, no entanto, há grande heterogeneidade nas fases de pesquisa e desenvolvimento, viabilidade técnica e criação de mercado de formas alternativas de motorização; na busca de criar alternativas ao ICE, todas as montadoras estão testando de tudo, mas há claramente opções tecnológicas mais específicas sendo feitas por cada uma. Não se comprovou o \'efeito manada\' esperado, inferindo-se que há entre as montadoras interpretações distintas do ambiente institucional. A maioria das montadoras revela trabalhar mais com os híbridos elétricos na fase da criação de mercado, sinalizando que, depois de duas décadas de investimentos nas alternativas ao ICE, seria hora de tomar uma decisão em torno de uma única tecnologia alternativa; ou seja, a vertical tecnológica Hibridização Eletrificada é a que mais tem se aproximado de um desafio mais contundente ao ICE. Algumas montadoras se destacam em veículos elétricos (EVs), casos da Nissan - Renault e General Motors; outras se destacam em híbridos elétricos (HEVs) e híbridos elétricos plug - in (PHEVs), como Toyota, Volkswagen - Audi e PSA Peugeot Citroën. Já a Honda e a Hyundai se mostram confiantes nos híbridos movidos a células de hidrogênio (FCEVs). A hibridização não eletrificada é uma aposta da Tata e da Ford. As montadoras globais adotam estratégias globais, mas o palco das experimentações são EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido e China. Apesar de haver experimentos das start - ups nas fases de pré - dominância, parece pouco provável que uma nova entrante venha a competir com as montadoras veteranas. Não se evidenciou qualquer movimento que indicasse estratégias tecnológicas que tenham emergido nas subsidiárias; na verdade, elas atuam como vetores na implantação das estratégias definidas pelas matrizes. Há uma derivação muito forte da vertical tecnológica Combustão Interna, os bi - combustíveis, em particular o flex - fuel brasileiro, com a dupla gasolina - etanol e o flex - fuel americano, com gás natural comprimido e gasolina ou diesel, apostas de Chrysler e General Motors. O desenvolvimento de combustíveis fósseis gasosos e renováveis líquidos como substitutos da gasolina e do diesel é mais robusto que os HEVs e acabam por se comportar como barreiras de entrada contra as formas alternativas de motorização. O design dominante atual continua \'dando as cartas\' e não demonstra que deixará de ser o paradigma em motorização. / The alternative forms of motorization and the current dominant design, the internal combustion engine (ICE), compete for the most attentions from the global automakers. Many technological strategies in motorization emerge all the time, whether to preserve the ICE, or to create alternatives to the current technological paradigm. During the years 2011 and 2012 25 global automakers were studied, representing 87% of global sales, through its strategic movements around the motorization. Using an exploratory multiple case research and a \"grounded research\" as the method, one collected close to 1,200 data and information related with technological strategies of automakers and other stakeholders of the automotive industry around the motorization. Hereafter, these data were classified according to the phases of dominance of the Suarez\' framework (2004). One built up a trio of constructs to support theoretical research: technological strategies, institutional theory and dominant design. Technological strategies in motorization develop into 4 technological verticals: Internal Combustion, Electrification, Electrified Hybridization and Non - Electrified Hybridization. There is more effort being undertaken in the post - dominance, which shows the desire of the automobile industry in extending ICE\'s life, exhausting it to the fullest. At this stage, there is relative homogeneity among automakers; they come to be isomorphic and to have mimetic behaviors. In the pre - dominance phases, however, there is great heterogeneity in the stages of research and development, technical feasibility and market creation of alternative powertrain; in seeking to create alternatives to ICE, all automakers are testing everything, but there are clearly more specific technological choices being made by each. One did not prove the \'bandwagon effect\' expected, so inferring that there are different interpretations among automakers about their institutional environment. Most automakers reveals more work with the electric hybrid vehicles at the stage of market creation phase, signaling that, after two decades of investment in alternatives to ICE, it would be time to make a decision around a single alternative technology; i.e., the Electrified Hybridization technological vertical technology is that who have approached a more forceful challenge to ICE. Some automakers stand out in electric vehicles (EVs), cases of Nissan - Renault and General Motors, others in electric hybrids vehicles (HEVs) and electric hybrid plug - in vehicles (PHEVs) like Toyota, Volkswagen - Audi and PSA Peugeot Citroën. Honda and Hyundai are confident in electric hybrid vehicles powered by hydrogen cells (FCEVs). Non - electrified hybridization is a bet of Tata and Ford. Global automakers adopt global strategies, but the stages for experiments are USA, Germany, Japan, United Kingdom and China. Although there are experiments of start - ups in the pre - dominance phases, it seems unlikely that a new entrant will compete with incumbent companies. There was no evidence to indicate any movement related with technological strategies that have emerged in the subsidiaries of the automakers; in fact, they act as vectors in the implementation of strategies defined by their headquarters. There is a very strong derivation from the Internal Combustion technological vertical, the bi - fuels, particularly flex - fuel in Brazil, based on the duo gasoline - ethanol and the north - american flex - fuel, with the duo compressed natural gas (CNG) and gasoline or diesel, actual bets of Chrysler and General Motors. The development of fossil fuels and renewable gaseous liquids as substitutes for gasoline and diesel is more robust than HEVs and eventually behave as entry barriers against alternative powertrains. The current powertrain dominant design continues \'distributing the cards\' and do not demonstrate that will stop being the paradigm in motorization.
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