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Quimioestratigrafia isotópica de carbono e estrôncio e geoquímica de elementos terras raras em formações carbonáticas e ferríferas do cinturão Seridó, nordeste do Brasil

Sena Campos, Marcel 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6530_1.pdf: 2808498 bytes, checksum: 2b7cb9e4c68561120aa5abe9aab449d9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A idade dos metassedimentos da Faixa Seridó, Província Borborema, NE do Brasil, tem sido discutida por mais de três décadas. Alguns autores, fundamentados em dados estruturais, assumem idade Paleoproterozóica, enquanto estudos radiométricos apontam idade Neoproterozóica. Formações Ferríferas Bandadas (BIFs) associadas com glaciações Neoproterozóicas são importantes pilares da teoria Snowball Earth e registram o acúmulo de Fe+2 em oceano anóxico. BIFs na Mina do Bonito e Serra da Formiga, próximo a Jucurutu e Florânea respectivamente, Rio Grande do Norte, são representados por itabiritos e minério de ferro, actinolita ou cummingtonita-itabirito e tremolita xisto. Esses BIFs são recobertos por mármores das Formações Jucurutu. Diamictitos próximo Ouro Branco e na Serra dos Quintos, próximo a Parelhas, exibem clastos de até 0,6m (augen-gnaisses, quartizitos e bi-gnaisses) em matriz argilosa. Alguns autores consideram que esses diamictos estão situados entre as Formações Jucurutu e Seridó, embora essa interpretação não seja consensual. Mármores da Formação Jucurutu são carbonatos puros com teor de CaO de 46 a 52% e baixo MgO, que localmente mostra valor de até 4,7%. Al2O3 e SiO2 são geralmente baixos e com variação limitada. São mármores de granulação fina a média por vezes foliados, com alternância de bandas cinzas e brancas e, localmente, com sulfetos. Em mármores da Formação Seridó, variação química mais pronunciada é observada, dolomito aparecendo na porção basal da formação. Apesar do alto grau metamórfico (fácies anfibolito) a que foram submetidos os mármores, correlação entre δ13C versus δ18O e Mn/Sr indicam que as amostras estudadas são pouco alteradas, sugerindo preservação do sinal isotópico de carbono (δ13C). Fraca correlação entre δ13C e CaO sugere que a mudança de δ13C durante o metamorfismo resultou, talvez, de reação de descarbonatação. Amostras de rochas carbonáticas obtidas de um dos furos de sonda da Formação Jucurutu na jazida Morro do Bonito (Triunfo Potiguar) exibem valores de δ13C de -12 nos primeiros metros, seguidos por valores canônicos (-6 a -4 ) e valores positivos na parte superior da sequência (+4 a +10 ). Valores de δ13C em rochas carbonáticas que recobrem itabiritos em Riacho Fundo (São Mamede) e Cabeço da Mina (Florânea) são positivos (+4 a +9 ). Em Cruzeiro da Maniçoba, próximo a Currais Novos, dolomitos rosas mostram δ13C ao redor -4 seguidos por valores positivos (~+9 ). 87Sr/86Sr para carbonatos da Formação Jucurutu mostram valores consistentes de 0,7074 e para carbonatos da Formação Seridó, entre 0,7076 e 0,7081 sugerindo deposição dessas capas carbonáticas no Ediacarano. Isótopos de Cr nas amostras de BIFs apresentam valores negativos, entre -0,13 e -0,11 . Anomalias de  Ce/Ce* entre 0,54 e 2,46 são observados nos BIFs, enquanto  que mármores da Formação Jucurutu exibem valores negativos (Ce/Ce* = ‐0,41 a ‐ 0,11). Anomalias positivas de Eu/Eu* são observadas nos BIFs (1,32 a 2,66) e  mármores (até 1,56) da Formação Jucurutu.  Os resultados isotópicos obtidos neste estudo, associados ao comportamento dos elementos terras raras, sugere que os BIFs da Formação Jucurutu foram depositados em oceano anóxico, seguido da deposição de rochas carbonáticas em ambiente óxico, o que aparentemente está de acordo com ambiente pós-glacial de deposição de capa carbonática
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Zoneamento paleoclimático do quaternário da bacia de santos com base em foraminíferos planctônicos

Ferreira, Fabricio January 2011 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-02T22:29:44Z No. of bitstreams: 1 15.pdf: 39663757 bytes, checksum: 35a8b1465596e46a11f9214e5848bf7c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-02T22:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 15.pdf: 39663757 bytes, checksum: 35a8b1465596e46a11f9214e5848bf7c (MD5) Previous issue date: 2011 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / O zoneamento climático estabelecido a partir de foraminíferos planctônicos para dois testemunhos coletados no talude da bacia de Santos demonstrou o registro das oscilações climáticas dos últimos ~620 ka. Foram reconhecidas sete zonas e 14 subzonas, representadas por intervalos glaciais (zonas U, W e Y; subzonas U2, U1, W2, W1, Y2, Y1B e Y1A) e interglaciais (zonas T, V e X; subzonas V3, V2B, V2A, V1, X3 a X1) do Pleistoceno e o Holoceno (Zona Z). O plexo Pulleniatina permitiu a divisão da subzona V2 em duas (V2B e V2A) e forneceu ao longo das subzonas V3 e V2 oito horizontes para a correlação regional. O controle do sentido de enrolamento de Globorotalia truncatulinoides auxiliou o reconhecimento dos limites entre as subzonas U2/U1, V2B/V2A, X3/X2 e X2/X1, demonstrando ser uma ferramenta útil para o refinamento das zona/subzonas do Quaternário. A permanente presença de Globorotalia inflata sugere uma constante influência de águas frias e produtivas ao longo dos últimos ~620 ka, em especial na região sul da área de estudo. / QUATERNARY PALEOCLIMATIC ZONATION OF SANTOS BASIN BASED ON PLANKTONIC FORAMINIFERA. The climatic zones based on planktonic foraminifera, from two piston cores collected on the slope of the Santos Basin, has shown the record of climate oscillations over the last ~ 620 ka. Were recognized seven zones and 14 subzones, represented by glacial (zones U, W and Y; subzones U2, U1, W2, W1, Y2, Y1B, Y1A) and interglacial interval (zones T, V and X; subzones V3, V2B, V2A, V1, X1 to X3) of Pleistocene and the Holocene (zone Z). The Pulleniatina plexus permitted the division of subzone V2 into two (V2B and V2A) and provides eight regional correlation horizon along the subzones V3 and V2. The coiling direction of Globorotalia truncatulinoides helped the recognition of boundaries between subzones U2/U1, V2B/V2A, X3/X2 and X2/X1, showing as useful tool for the refinement of the zones and subzones of the Quaternary. The permanent presence of Globorotalia inflata suggests a constant influence of cold and productive waters over the past ~ 620 ka, especially in the southern of the study area.

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