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INFLUÊNCIA DE DISTÚRBIOS ABIÓTICOS NA QUALIDADE DA MADEIRA DE EUCALIPTO PARA PRODUÇÃO DE CELULOSESILVA, A. P. C. 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / CÂMARA, Ana Paula. Influência de distúrbios abióticos na qualidade da madeira de eucalipto para produção de celulose. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro ES. Orientador: Prof. D. Sc. José Tarcísio da Silva Oliveira, Coorientadora: Profª. D. Sc. Graziela Baptista Vidaurre.
A sustentabilidade produtiva da eucaliptocultura é ameaçada quando ocorrem doenças e desordens de crescimento, que podem ser de origem abiótica e, comprometer a qualidade da madeira, decorrentes das adversas condições ambientais. Com isso, teve-se por objetivo avaliar a influência de diferentes níveis de distúrbios abióticos na madeira de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla para produção de polpa celulósica e, agrupá-los de acordo com as similaridades das variáveis. Foram coletadas árvores aos 7 anos de idade, nos municípios de Imperatriz e Vila Nova dos Martírios, Maranhão, Brasil e, classificadas conforme severidade dos sintomas visualmente observados. Os resultados das caracterizações dendrométrica, anatômica, química e densidade, bem como parâmetros de polpação Kraft da madeira foram comparados, e permitiram concluir que a intensidade dos sintomas de distúrbios alterou a qualidade da madeira para celulose. Destaca-se que, para o nível mais severo de distúrbio, foram obtidos os melhores resultados para variáveis dendrométricas, densidade básica, diâmetro vascular, fibras e consumo específico de madeira. Não foram observadas diferenças significativas nos teores de lignina e pentosanas em função da ocorrência do distúrbio abiótico. A utilização de técnicas de análise multivariada permitiu identificar a variabilidade das propriedades da madeira, tendo as características das fibras, o comprimento e espessura de parede, maior importância em pontuar as divergências dos níveis de distúrbio abiótico. Com o agrupamento, formaram-se dois grupos: um com junção dos níveis I e II de distúrbio abiótico e outro, com o nível III, sendo possível inferir que a homogeneização dos materiais, conforme o agrupamento, tende a melhorar o volume e a densidade de madeira produção de polpa celulósica.
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