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A leitura na formação do licenciando em educação físicaBarbosa, Ana Maria Martins January 2015 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. / Partimos do pressuposto de que a leitura está relacionada com todas as áreas do conhecimento e todas as disciplinas do currículo escolar. Em outras palavras, a leitura é uma atividade que permeia as práticas pedagógicas e que abrange todas as áreas de ensino. Interessou-nos discutir de que forma poderíamos articular a leitura com a Educação Física. Nosso objetivo consistiu em analisar como a leitura está inserida na formação de licenciandos do Curso de Licenciatura em Educação Física. A fim de delimitar os caminhos percorridos pela pesquisa, também analisamos qual a concepção de leitura dos licenciandos na formação final do curso e identificamos quais elementos do curso de formação levaram os licenciandos ao processo de leitura. Conforme os relatos dos licenciandos a leitura inseriu-se na formação desses futuros profissionais em grande parte sob a forma de textos obrigatórios, apostilas, cópias de trechos e capítulos de livros, ou seja, leitura fragmentada. A leitura por interesse em outros assuntos ou autores de temáticas para além da obrigação eram raras ou nunca realizadas, e na maioria dos casos se deu somente no final do curso. Os licenciandos compreendem a leitura como aquisição de conhecimento, ato de ler, decifração de códigos, gostar do que se está lendo, leitura como hábito e leitura como referência da escrita. Os elementos do curso que contribuíram para o processo de leitura dos licenciandos foram: algumas disciplinas, as estratégias de leitura, alguns momentos/fases do curso e as condições e ambientes para prática leitora como a biblioteca.
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Avaliação do nível de atividade física, do nível de condicionamento cardio-respiratório e do risco cardiovascular em estudantes de medicina e educação física / Evaluating the level of physical activity, the level of cardio-respiratory fitness and the cardiovascular risk in students of Medicine and Physical EducationResende, Marcelo de Aquino 11 May 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recent studies indicate a strong association among physical inactivity, low level of cardio-respiratory fitness and the presence of cardiovascular risk factors such as high blood pressure, diabetes and obesity. Medicine and Physical Education students are involved in the field of health rehabilitation, promotion and conservation, being physical activity a priority intervention to achieve this goal. However, little is known about the adoption of physical activity as part of the life style of Medicine and Physical Education students. The main goal of this paper is to compare the level of physical activity, the level of cardio-respiratory fitness and the cardiovascular risk in students of Medicine and Physical Education. The data collection took place at the Physical Education Department at the Federal University of Sergipe. In a first stage, the IPAQ questionnaire was applied to quantify the amount of physical activity in 126 students from the 7th and 8th periods of Medicine and Physical Education courses. In a second stage, 40 students were randomly selected, 20 from each course, to evaluate cardiovascular risk factors and cardio-respiratory fitness. We measured (a) blood pressure; (b) body mass index (BMI); (c) fat percentage (electrical bioimpedance); (d) waist circumference (WC); (e) biochemical lab tests and (f) cardio-respiratory fitness (Kline test). Comparing Medicine students versus Physical Education students, we noticed a higher frequency of subjects presenting: low level of physical activity (55 vs 15%; p=0,008); pre-high blood pressure by SBP (80 vs 25%; p=0,000) and by DBP (45 vs 5%; p=0,003); overweight (50 vs 10%; p=0,006); waist circumference (25 vs 0%; p=0,017); elevated total cholesterol (165±28 vs 142±28mg/dL; p=0,015); high LDLc (99±27 vs 81±23 mg/dL; p=0,026); high glycemia (81±8 vs 75±7 mg/dL; p=0,013); lower cardio-respiratory fitness (48±8 vs 56±7 L.min.-1; p=0,001). Even though the knowledge that practicing physical activities is an important preventive intervention for cardiovascular diseases, students of Medicine display a smaller amount of physical activities practice, lower level of cardio-respiratory fitness and, most importantly, higher frequency of cardiovascular risk, compared to those of Physical Education. / Estudos recentes indicam forte associação entre inatividade física, baixo nível de condicionamento cardio-respiratório e presença de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. O ensino da Medicina e da Educação Física está fundamentado com o campo da conservação, promoção e reabilitação da saúde, sendo a atividade física uma intervenção prioritária para este fim. Entretanto, pouco se sabe sobre a adoção da atividade física como parte do estilo de vida dos estudantes de Medicina e Educação Física. O objetivo principal do presente trabalho foi de comparar o nível de atividade física, o nível de condicionamento cardio-respiratório e o risco cardiovascular entre estudantes de Medicina e de Educação Física. A coleta de dados foi realizada no departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe. Em uma primeira etapa aplicou-se questionário IPAQ para quantificar atividade física em 126 alunos dos 7os e 8os períodos dos cursos de Educação Física e Medicina. Em uma segunda etapa, selecionou-se por intermédio de randomização, 40 alunos, 20 de cada curso, para avaliação de fatores de risco cardiovascular e avaliação do condicionamento cardio-respiratório. Foram mensurados: (a) pressão arterial; (b) índice de massa corpórea (IMC); (c) % de gordura (bioimpedância elétrica); (d) circunferência de cintura (CC), (e) testes bioquímicos laboratoriais e (f) condicionamento cardio-respiratório (Teste de Kline). Comparando-se estudantes de Medicina vs Educação Física foi observado maior freqüência de indivíduos apresentando: baixo nível de atividade física (55 vs 15%; p=0,008); pré-hipertensão pela PAS (80 vs 25%; p=0,000) e pela PAD (45 vs 5%; p=0,003); sobrepeso (50 vs 10%; p=0,006); circunferência de cintura (25 vs 0%; p=0,017); colesterol total elevado (165±28 vs 142±28 mg/dL; p=0,015); LDLc elevado (99±27 vs 81±23 mg/dL; p=0,026); glicemia elevada (81±8 vs 75±7 mg/dL; p=0,013); menor condicionamento cardio-respiratório (48±8 vs 56±7 ml/Kg/min; p=0,001). Apesar do conhecimento de que a prática de atividade física é uma importante intervenção preventiva para as doenças cardiovasculares, estudantes de Medicina apresentam menor quantitativo de prática de atividade física, menor nível de condicionamento cardio-respiratório e, mais importante, maior freqüência dos fatores de risco cardiovascular, comparados aos de Educação Física.
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