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Do político à segurança e de volta outra vez: Carl Schmitt nos estudos críticos de segurança / From the political to security and back again: Carl Schmitt in critical security studiesCampos, Rodrigo Duque Estrada [UNESP] 19 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A dissertação analisa o processo de recepção de Carl Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança. Com base na discussão metodológica da história das ideias, problematizamos a bifurcação típica entre textualismo e contextualismo como princípios unívocos de interpretação do significado dos textos. Relevante para nossa análise não é identificar apenas o que o controverso jurista alemão realmente quis dizer em seus textos, mas o fato de que o significado de sua obra está também condicionado ao uso que se faz dela, e do que se pode fazê-la “falar” com base na recepção do pensamento de Schmitt. Quais os usos de Carl Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança e que estruturas de pressuposições e interesses condicionam a leitura do pensador na área? Para responder tal pergunta, o primeiro capítulo oferece uma breve introdução ao pensamento de Schmitt, com especial atenção ao seu ‘pensamento internacional’. O segundo capítulo analisa a primeira via de recepção de Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança, onde se construiu uma hermenêutica negativa no âmbito dos debates sobre a teoria da securitização e a necessidade normativa de se afastar da “lógica schmitteana” da segurança; o terceiro capítulo analisa a segunda via de recepção de Schmitt, que envolve críticas a uma concepção universal e intrínseca da segurança. Para os autores desta linha interpretativa, a crítica ao arcabouço teórico de Schmitt sobre o decisionismo soberano e o conceito do político permitiria deslocar a gramática fixa da segurança em termos mais progressistas e emancipadores; o último capítulo analisa a apropriação individual de Andreas Behnke da obra de Schmitt, que constitui a última via de recepção (até o presente momento) do autor nos ECS. Fugindo da hermenêutica negativa, Behnke critica o que considera a leitura reducionista de Schmitt nos ECS e constrói um novo marco analítico schmitteano da segurança, que expande o leque bibliográfico de Schmitt e critica as premissas liberais da maior parte dos ECS. / This dissertation thesis analyses the process of intellectual reception of Carl Schmitt in Critical Security Studies. Drawing upon the methodological discussion on the history of ideas, we question the typical bifurcation between textualism and contextualism as univocal principles of interpretation of the meaning of texts. Relevant to our analysis is not only to identify what the controversial German jurist really meant to say in his texts, but that its meaning is also conditioned by the use that is made out of it, of what one can make Schmitt “say” concerning the reception of his thought. What have been the uses of Carl Schmitt in Critical Security Studies and what structure of presuppositions and interests condition the social reading of the thinker in the area? To answer such questions, the first chapter offers a brief introduction to Schmitt’s thought, with a special attention to his “international” thinking. The second chapter analyses the first reception venue of Schmitt in Critical Security Studies, where it developed a negative hermeneutics in the debates about securitization theory and the normative need to depart from the ‘Schmittean logic’ of security; the second chapter analyses the second reception venue, which involves the critique to a universal and intrinsic concept of security. To the authors of this line of interpretation, the critique of Schmitt’s theoretical framework on sovereign decisionism and the concept of the political would allow to shift the fixed grammar of security towards a more progressive and emancipative terms; the last chapter analyses the individual appropriation of Schmitt by Andreas Behnke, who developed the last reception venue until the present moment. Escaping the negative hermeneutics, Behnke builds a new Schmittean analytical framework for security, which expands on Schmitt’s bibliographical horizon and criticizes the predominantly liberal premises of Critical Security Studies.
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Do político à segurança e de volta outra vez: Carl Schmitt nos estudos críticos de segurançaCampos, Rodrigo Duque Estrada 19 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-29T19:33:28Z
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Previous issue date: 2017-04-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation thesis analyses the process of intellectual reception of Carl Schmitt in Critical Security Studies. Drawing upon the methodological discussion on the history of ideas, we question the typical bifurcation between textualism and contextualism as univocal principles of interpretation of the meaning of texts. Relevant to our analysis is not only to identify what the controversial German jurist really meant to say in his texts, but that its meaning is also conditioned by the use that is made out of it, of what one can make Schmitt “say” concerning the reception of his thought. What have been the uses of Carl Schmitt in Critical Security Studies and what structure of presuppositions and interests condition the social reading of the thinker in the area? To answer such questions, the first chapter offers a brief introduction to Schmitt’s thought, with a special attention to his “international” thinking. The second chapter analyses the first reception venue of Schmitt in Critical Security Studies, where it developed a negative hermeneutics in the debates about securitization theory and the normative need to depart from the ‘Schmittean logic’ of security; the second chapter analyses the second reception venue, which involves the critique to a universal and intrinsic concept of security. To the authors of this line of interpretation, the critique of Schmitt’s theoretical framework on sovereign decisionism and the concept of the political would allow to shift the fixed grammar of security towards a more progressive and emancipative terms; the last chapter analyses the individual appropriation of Schmitt by Andreas Behnke, who developed the last reception venue until the present moment. Escaping the negative hermeneutics, Behnke builds a new Schmittean analytical framework for security, which expands on Schmitt’s bibliographical horizon and criticizes the predominantly liberal premises of Critical Security Studies / A dissertação analisa o processo de recepção de Carl Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança. Com base na discussão metodológica da história das ideias, problematizamos a bifurcação típica entre textualismo e contextualismo como princípiosunívocosde interpretação do significado dos textos. Relevante para nossa análise não é identificar apenas o que o controverso jurista alemão realmente quis dizer em seus textos, mas ofato de que o significado de suaobra está também condicionado ao uso que se faz dela, e do que se pode fazê-la“falar” com base na recepção do pensamentode Schmitt. Quais os usos de Carl Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança e que estruturas de pressuposições e interesses condicionam a leitura do pensador na área? Para responder tal pergunta, o primeiro capítulo oferece uma breve introdução ao pensamento de Schmitt, com especial atenção ao seu ‘pensamento internacional’. O segundo capítulo analisa a primeira via de recepção de Schmitt nos Estudos Críticos de Segurança, onde se construiu uma hermenêutica negativa no âmbito dos debates sobre a teoria da securitização e a necessidade normativa de se afastar da “lógica schmitteana” da segurança; o terceiro capítulo analisa a segunda via de recepção de Schmitt, que envolve críticas a uma concepção universal e intrínseca da segurança. Para os autores desta linha interpretativa, a crítica ao arcabouço teórico de Schmitt sobre o decisionismo soberano e o conceito do político permitiria deslocar a gramática fixa da segurança em termos mais progressistas e emancipadores; o último capítulo analisa a apropriação individual de Andreas Behnke da obra de Schmitt, que constitui a última via derecepção (até o presente momento) do autor nos ECS. Fugindo da hermenêutica negativa, Behnke critica o que considera a leitura reducionistade Schmitt nos ECS e constrói um novo marco analítico schmitteano da segurança, que expande o lequebibliográfico de Schmitt e critica as premissas liberais da maior parte dos ECS
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A Escola Galesa de Estudos Críticos de Segurança: segurança como emancipação / The Welsh Scholl of Critical Security Studies: security as emancipationAzevedo, Thalia Lacerda de 29 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-29 / The Critical Studies of Security appeared like counterpoint to the outline
conceptual of the traditional studies of security, with the intention of proposing a new
ontology and epistemology of the security and pointing to the necessity of the object of the
security being re-defined, as well as to promote a bigger reflection about like the threats and
to answers to those they are created. It is through these discussions about a critical approach
of the security guard that there stands out the Welsh School of Critical Studies of Security and
his principal authors, Ken Booth and Richard Wyn Jones. The project of studies of security of
these authors will be going to re-define the security like equivalent to the emancipation of the
individual of the structural cables what are prevented them from affirming freely inside his
communities, retaking for that the concepts of emancipation, technology and enlightenment
debated in the School of Frankfurt. Besides proposing a reconceptualização to the concept of
security, Booth and Wyn Jones will be going to retake the strategic studies showing like these
they influenced the intellectual rigidity of the discipline / Os Estudos Críticos de Segurança surgiram como contraponto ao arcabouço
conceitual dos estudos tradicionais de segurança, com o intuito de propor uma nova ontologia
e epistemologia da segurança e apontando para a necessidade de se redefinir o objeto da
segurança, bem como fomentar uma maior reflexão acerca de como as ameaças e a respostas
a essas são criadas. É por meio dessas discussões acerca de uma abordagem crítica da
segurança que se destaca a Escola Galesa de Estudos Críticos de Segurança e seus principais
autores, Ken Booth e Richard Wyn Jones. O projeto de estudos de segurança desses autores
irá redefinir a segurança como equivalente à emancipação do indivíduo das amarras
estruturais que os impedem de se afirmarem livremente dentro de suas comunidades,
retomando para isso os conceitos de emancipação, tecnologia e iluminismo debatidos na
Escola de Frankfurt. Booth e Wyn Jones além de proporem uma reconceptualização ao
conceito de segurança, irão retomar os estudos estratégicos mostrando como estes
influenciaram na rigidez intelectual da disciplina
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