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Iogues dissidentes : pedagogia de uma (in)disciplina emancipatóriaTosta, Lena Tatiana Dias 08 February 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2011. / Texto Divilgado parcialmente a pedido do autor. Restrito as imagens e a partir do capítulo 3. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-04-16T13:55:52Z
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2011_LenaTatianaDiasTosta_Parcial.pdf: 573604 bytes, checksum: d62d6deda4b6597133222d6d4b3fb134 (MD5) / Esta tese apresenta uma leitura antropológica da cosmopercepção de iogues dissidentes na Índia, renunciantes que adotaram o estilo de vida ascético “não-domesticado”, os naga sadhus em especial. Tal leitura é matizada por diferentes escalas: 1) Uma escala macro-analítica, de avaliação reflexiva dos potenciais e limites epistemológicos e metodológicos da antropologia no estudo de saberes não-ocidentais, em particular o tantra yoga como os iogues dissidentes o descrevem. Conclui-se que o fazer antropológico pode enriquecer-se com perspectivas epistemológicas e metodológicas cruzadas frente a sistemas de conhecimento baseados em retóricas de emancipação e métodos de empoderamento cognitivo que, assim como a etnografia, dão valência central à experiência de contato com a “alteridade” capaz de deflagrar processos de desencapsulamento e reconfiguração do self. 2) Uma escala meso-analítica, de reflexão sobre os universos de sentido utilizados para pensar o ascetismo dissidente e a instituição da renúncia na Índia, no imaginário e na literatura acadêmica, no intuito de sugerir uma linguagem analítica capaz de deixar transparecer as sociologias e hermenêuticas dos próprios iogues em estudo. Concluise que o ascetismo “não-domesticado” não pode ser adequadamente abordado a partir de idiomas religiosos, sociológicos ou políticos em seus sentidos estritos. Sugerese, portanto, um idioma analítico alternativo, inspirado na concepção de pessoa e de mundo social dos naga sadhus. 3) Uma escala micro-analítica, fundamentada em descrição etnográfica sensorial e narrativas fotográficas de dois anos de pesquisa de campo, culminando em um exercício de descrição densa da pedagogia (in)disciplinar proposta por Maharaj Amar Bharti, praticante da austeridade urdhva-bahu de manter o braço levantado por décadas, entre outras práticas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis presents an anthropological rendering of dissident yogis in India, renouncers who have adopted an untamed ascetic lifestyle, naga sadhus in particular, shaded by different levels of analysis: 1) A macro-analytical perspective, consisting of a reflexive evaluation of the epistemological and methodological limits and potentials of anthropology regarding the study of other than Western systems of knowledge, especially tantra yoga as dissident ascetics describe it. It is argued that anthropological practices may be enriched by cross-methodological and epistemological stances regarding systems of knowledge founded on discourses on cognitive empowerment and emancipation which are analogous to ethnography in the sense that they are based on experiential methodologies of confronting the encapsulation of the self with “alterity” and furthering its reconstruction. 2) A meso-analytical perspective, based on a critical analysis of the world of meanings surrounding the interpretation of dissident asceticism and the institution of renunciation in India, in the imaginary and in academic literature, in order to arrive at an analytical language capable of allowing the yogis’ own sociologies and hermeneutics to reveal themselves. It is contended that untamed asceticism cannot be adequately tackled by religious, sociological or political idioms alone. Thus, an alternative analytical idiom is suggested, inspired by the dissident ascetic’s notions of person and social world. 3) a micro-analytical perspective, consisting of sensuous ethnographic description and photographic narratives of a two-year fieldwork with naga sadhus, culminating with an experience in thick description of the (in)disciplinary pedagogy proposed by Maharaj Amar Bharti, a practitioner of the urdhva-bahu austerity of keeping an arm raised for decades, among other practices.
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Comidas, pessoas e deuses : etnografia de eventos alimentares na ÍndiaGomes, Fabíola Silva 27 August 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-25T14:19:46Z
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2010_FabiolaSilvaGomes.pdf: 73151612 bytes, checksum: 3d49bdde8e1b9dd74305d8105a4533f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2011-02-28T15:52:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_FabiolaSilvaGomes.pdf: 73151612 bytes, checksum: 3d49bdde8e1b9dd74305d8105a4533f7 (MD5) / A partir de eventos alimentares vividos em algumas cidades da Índia, essa dissertação analisa a comida como um símbolo que comunica mensagens específicas aos atores envolvidos nas transações sobre ela. Considerada um assunto moral internamente à cosmologia hindu, a comida tem a capacidade de marcar, acirrar ou sublimar as diferenças hierárquicas entre os sujeitos que participam dos diferentes contextos em que as interações envolvendo os alimentos se dão. As noções da comida como veículo para a comunicação entre devotos e deuses hindus e como forma de expressar intimidade, afeto e cuidados também compõem as reflexões presentes no trabalho. O diálogo com a literatura antropológica sobre o tema e o tratamento analítico dos momentos vividos como eventos etnográficos constituem o alicerce dessa etnografia. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Based on the analysis upon ethnographic events surrounding food transactions among Indian persons, this work discusses the food as a symbol that carries specific messages to the actors involved on sharing or avoiding to share food. Viewed as a moral issue in Hindu thought, food presents the capacity of rank, separate or joint people who lies on different hierarchical positions, concerning to specific occasions which food transaction occurs. The idea of food as a means providing communication between Hindu devotees and gods, beside the feature of express intimacy, emotions and care across the arguments which take place here. This work was conduced based on anthropological theory focused on food and culture, and on the analysis of ethnographic events as an analytical instrument.
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