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Miniestaquia e micropropagaçao de Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage X Eucalyptus dunnii MaidenBrondani, Gilvano Ebling 18 June 2013 (has links)
No Brasil as espécies de Eucalyptus possuem grande destaque na silvicultura, devido a importância econômica, adaptabilidade, diversidade e rapidez no crescimento. No entanto, poucas espécies apresentam aptidão ao cultivo em regiões com ocorrência de baixas temperaturas e geadas freqüentes, como as existentes no sul do Brasil. Devido a adaptabilidade a essas condições, o E. benthamii e o E. dunnii são espécies alternativas ao plantio, principalmente para o abastecimento energético e sólidos madeiráveis. Adicionalmente, híbridos entre os materiais citados poderão apresentar boa opção para futuros programas de plantios florestais. No entanto, não existem informações quanto a obtenção de mudas do híbrido com padrão de qualidade e quantidade desejáveis. O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar as técnicas de miniestaquia e micropropagação como métodos de clonagem do híbrido E. benthamii x E. dunnii. Para tanto, o trabalho foi dividido em dois estudos. O primeiro referiu-se a miniestaquia com a realização de 27 coletas sucessivas de brotações ao longo de um ano de experimento, considerando-se as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno. Avaliou-se também o efeito do ácido indolbutírico (AIB) na promoção dos processos rizogênicos das miniestacas. O segundo estudo incluiu a micropropagação, sendo avaliadas as respostas dos materiais genéticos nas fases de estabelecimento de segmentos nodais in vitro, proliferação de gemas adventícias e o alongamento das brotações. Em ambos os estudos, utilizaram-se propágulos de minicepas dos clones H12, H19 e H20 que foram manejadas em minijardim clonal sob sistema semi-hidropônico em leito de areia. Como principais resultados pode-se destacar a grande variabilidade de respostas entre os materiais genéticos. Na miniestaquia, o efeito da sazonalidade e as oscilações da temperatura influenciaram de forma determinante quanto ao sucesso da técnica. A maior produção de miniestacas ocorreu nas estações mais quentes, porém, os melhores índices de enraizamento foram registrados nas estações mais frias. A aplicação do AIB promoveu resultados positivos ao enraizamento das miniestacas. Na micropropagação, os clones apresentaram estabelecimento satisfatório, no entanto, o clone H19 expressou elevada recalcitrância ao cultivo in vitro. Para os clones H12 e H20 foi possível estabelecer as combinações mais eficientes dos fitorreguladores benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) na fase de multiplicação de gemas e, de BAP e ácido giberélico (GA3) no alongamento de brotações. O padrão de resposta para as características avaliadas dependeu da composição básica do meio de cultura, sendo que o ½MS proporcionou as melhores respostas para as características analisadas
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