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O apócrifo de João e a Enéada VI 9 de Plotino : relações sobre o UmSouza, Aláya Dullius de 01 November 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011. / Submitted by Juliane Alves (juliane_570@hotmail.com) on 2012-04-10T17:33:48Z
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2011_AláyaDulliusdeSouza.pdf: 316986 bytes, checksum: 82a4e3349988ce0aafac2da31d4becf1 (MD5) / As controvérsias acerca das relações entre Plotino e os gnósticos não se limitam aos tratados contra os gnósticos (30-33). A filosofia plotiniana também apresenta pontos de aproximação com o gnosticismo. O ilimitado Um é um dos temas centrais em Plotino, a união com este era seu objetivo e intento (VP 23, 8). Textos gnósticos sethianos, dos quais o Apócrifo de João (ApJo) faz parte, se valeram de uma abordagem platonizante para falar do Primeiro Princípio. O objetivo deste trabalho é mostrar aproximações entre a abordagem do Um em Plotino, no tratado (VI 9) “Sobre o Bem ou o Um”, e no ApJo. O ambiente de formação e atuação de Plotino é compartilhado com gnósticos. Plotino aprende com Amônio, que recebe uma herança filosófica de Numênio, cuja proximidade com o pensamento gnóstico é cogitada. As obras deste circularam na escola de Plotino em Roma, onde havia gnósticos valentinianos. Tanto Plotino quanto o autor gnóstico do ApJo reforçam a incognoscibilidade do Um, e fazem amplo uso de uma abordagem apofática. A sugestão da presente dissertação é a da existência de um diálogo entre Plotino e os gnósticos e da possível existência de uma fonte medioplatônica em comum da qual ambos beberam. Conclui-se que os recursos lingüísticos usados tanto por Plotino como pelo autor do ApJo para indicar o Um revelam convergências teóricas inéditas e que, de certa forma, obrigam a repensar as relações tradicionalmente desenhadas entre os dois. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relations between Plotinus and the Gnostics are surrounded by a controversy that was not limited to the anti-gnostic tractates (30-33). Plotinian Philosophy presents points of convergence with Gnosticism. The Unlimited One is one of the key points in Plotinus, his objective and intention was the union with it (VP 23, 8). Sethian Gnostic texts, among which the Apocryphon of John is part, employed a platonizing approach in order to speak about the First Principle. The purpose of this study is to show approximations between the way the first hypostasis is approached in Plotinus in his ninth treaty (VI 9) About the Good and the One, and in the ApJo. The environment where Plotinus studied and taught was shared with the Gnostics. Plotinus was taught by Ammonius, who had received the philosophical heritage of Numenius, who may have had connections with Gnostic thought; also his works circulated in the school of Plotinus in Rome, where there were valentinian gnostics. Both Plotinus and the Gnostics attribute to the One transcendent characteristics, and emphasize the impossibility of knowing it trought thinking. The suggestion of the present dissertation is on the existence of a dialogue between Plotinus and the gnostics, and the possible existence of a middle-platonic common source. We conclude that the apophatic language used both by Plotinus and the author of the ApJo to approach the One reveal new theoretical convergences which, in a way, make us rethink the relations between both of them that are traditionally drawn.
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O Evangelho de Filipe e o contexto histórico-ritualístico valentiniano no séc.II d.C.Sobral, Virna Pedrosa 24 August 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-04-17T11:06:32Z
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2011_VirnaPedrosaSobral_Parcial.pdf: 154319 bytes, checksum: 79de46e3f94b51f3d04e66cb24df37cc (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-04-17T11:07:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2011_VirnaPedrosaSobral_Parcial.pdf: 154319 bytes, checksum: 79de46e3f94b51f3d04e66cb24df37cc (MD5) / O Evangelho de Filipe é um dos manuscritos da Biblioteca de Nag Hammadi, descoberta em 1945 no sul do Egito, na região de Chenoboskion. Esse documento é datado do séc.II d.C., e é representativo do grupo “cristão gnóstico” valentiniano. O Evangelho de Filipe não é similar aos evangelhos canônicos; não relata cenas da vida de Jesus, mas possui, de modo geral, um caráter catequético. Ele é importante não só por ser uma fonte primária do valentinianismo, mas também porque nos revela um pouco sobre a ritualística e os sacramentos gnósticos, assunto relativamente pouco conhecido até mesmo no conjunto das fontes que tratam do gnosticismo. Muitos pesquisadores vêm observando que os ritos de iniciação descritos no Evangelho de Filipe são muito similares à ritualística do cristianismo proto-ortodoxo, o que nos mostra que as fronteiras entre os vários grupos cristãos eram muito tênues. Tais grupos, como os valentinianos, eram chamados de “hereges” pelos heresiólogos, que na verdade o faziam numa tentativa de não só desclassificálos, mas também de afirmar sua própria identidade. Nesta dissertação será feita a comparação de dados rituais não entre tradições religiosas extremamente diferentes, mas entre grupos cristãos que coexistiam no séc.II d.C.: o grupo valentiniano e o grupo de tradição apostólica, a partir de várias testemunhas das práticas sacramentais do cristianismo primitivo. Para isso também se mostra importante descrever o contexto histórico-ritualístico valentiniano no séc.II d.C., a fim de que se possa ter um entendimento maior dos dados analisados. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Gospel of Philip is one of the manuscripts of the Nag Hammadi Library, discovered in 1945 in southern Egypt, at the region of Chenoboskion. This document is from the second century post Cristum, and is representative of the group "christian gnostic" valentinian. The Gospel of Philip is not similar to the canonical Gospels, it does not report scenes of Jesus' life, but has, in general, a catechetical nature. It is important not only because it is a primary source of the valentinians, but also because it reveals to us a little about the gnostic ritual and the sacraments, a subject relatively unknown even in dealing with all sources of gnosticism. Many researchers have observed that the initiation rites described in the Gospel of Philip are very similar to the ritual of the proto-orthodox christianity, which shows that the boundaries between the various christian groups were very tenuous. Such groups, as the valentinians, were called "heretics" by heresiologists, who actually made an attempt not only to disqualify them, but also to assert its own identity. In this dissertation will be made to compare data between rituals not vastly different religious traditions, but between Christian groups that coexisted in séc.II AD: Valentinian the group and the group of apostolic tradition, from several witnesses to the sacramental practices of early Christianity. For this also becomes important to describe the historical context in séc.II AD Valentinian ritual, so that one may have a greater understanding of the data analyzed.
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