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Pedogênese e morfogênese na superfície de São José dos Ausentes (RS) no quartenário tardio: evidências em paleofundo de vale na bacia hidrográfica do rio dos Touros / Pedogenesis and morphogenesis on the surface of São José dos Ausentes (South of Brazil) at the latequartenary: evidence on the valley Paleodepth at the rio dos Touros hydrographic basin

Pereira, Josielle Samara 16 March 2017 (has links)
Submitted by Fabielle Cheuczuk (fabielle.cheuczuk@unioeste.br) on 2017-09-01T14:13:36Z No. of bitstreams: 2 Josielle_Pereira_2017.pdf: 8525010 bytes, checksum: 1de2e1b7a0dd91b489e9259aa59dfd88 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T14:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Josielle_Pereira_2017.pdf: 8525010 bytes, checksum: 1de2e1b7a0dd91b489e9259aa59dfd88 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A significant number of studies has investigated the surface of Palmas (Paraná state)/Água Doce (Santa Catarina state), in the south of Brazil, aiming at understanding the evolution of its geomorphologic landscape in relation to the phenomena of pedogenesis and morphogenesis and, therefore, contributing with studies of the quaternary. It remains unclear, however, if the recognized phenomena are present on a local or a regional scale. Additionally, few studies have considered the continental quaternary in the Southern state of Rio Grande do Sul. Within this context, the present work attempts to identify the abovementioned scale as well as to contribute to the continental paleoenvironmental reconstruction of the South of Brazil. More specifically, the objective of this study is to recognize the occurrence of pedogenesis and morphogenesis phenomena on the surface of São José dos Ausentes (Rio Grande do Sul state) at the Late Quaternary, based on evidence from stratigraphic records of valley paleodepth of second-order hierarchy, in and attempt to understand the evolutionary picture of the second-order hierarchy valley. The methodological approach involved the use of a set of litho-, pedo-, allo- and chronostratigraphic criteria to characterize the materials from the pedostratigraphic section, as well as fieldwork and laboratory analyses. Thirty (30) stratigraphic horizons were recognized in the studied stratigraphic section, and they were distributed in three colluvial sequences – upper pedogenized; middle; and basal colluvial – and one pedogenetic hydromorphic sequence located at the base of the section. The integration of the results revealed that during the Late Interstadial (> 25,000 years BP), at the valley paleodepth, there were hydromorphic soil and hypodermic water flows on its drainage axis, similar to those found of the surface of Palmas/Água Doce, corresponding to the pedogenesis predominance phase. Afterwards, there was continuous action of the morphogenesis, generated by the alternation between processes of subtle mass-movement and surface runoff. The first morphogenesis events were punctual and responsible, and occurred between the end of the Last Interstadial and the Last Glacial Maximum. During the Last Glacial Maximum, the morphogenesis began to be governed by surface runoff. From >25.000 to >19.150 years BP, the sedimentation of colluvial units generated the pedostratigraphic levels equivalent to the basal colluvial sequence. From 19.150 years BP onwards, the sedimentation lost intensity and erosion predominated, promoting the installation of linear erosive incisions (paleogully) that truncated the basal colluvial sequence and part of the hydromorphic level. Soon after that, the morphogenesis again registers sedimentation governed by surface runoff. As a consequence, the colluvial units related to the intermediate colluvial sequence were generated. This phase lasted from <7.940 to >4.860 years BP, corresponding to the mid-Holocene. After 4.860 years BP, the morphogenesis continued to act, originating the upper colluvial sequence, however it lost vigor by the action of the pedogenesis, thus favoring melanization of the sequence. At this phase, the second order valley paleodepth became completely collimated and remobilized, constituting a morphology similar to the slope slightly inclined to the modern low-order hierarchy axis. / Muitos trabalhos foram realizados na superfície de Palmas(PR)/Água Doce(SC) buscando entender a evolução da paisagem geomorfológica dessa área relacionada aos fenômenos de pedogênese e morfogênese, contribuindo assim, aos estudos quaternários. Entretanto, algumas dúvidas ainda persistem para o entendimento no quadro evolutivo da dita área e uma delas é em identificar se os fenômenos reconhecidos se apresentam em uma escala local ou regional. Por outro lado, há poucos trabalhos referentes ao estudo do Quaternário Continental no Estado do Rio Grande do Sul. É nesse contexto que o presente trabalho está inserido, bem como visa responder à dúvida elencada e também contribuir para a reconstrução paleoambiental continental do sul do Brasil. Assim sendo, a presente pesquisa tem como objetivo reconhecer a ocorrência de fenômenos de pedogênese e morfogênese na Superfície de São José dos Ausentes (RS) no Quaternário Tardio, através de evidências em registros estratigráficos de paleofundo de vale de segunda ordem hierárquica e busca, desse modo, entender o quadro evolutivo do vale de segunda ordem hierárquica. A abordagem metodológica utilizada envolveu o uso conjunto de critérios lito-, pedo-, alo- e cronoestratigráficos na caracterização dos materiais da seção pedoestratigráfica, sendo realizado trabalho de campo e análises laboratoriais. Na seção estratigráfica estudada, foram reconhecidos 30 horizontes estratigráficos, distribuídos em três sequências coluviais, sendo elas: superior pedogeneizada; intermediária; e basal, e uma sequência pedogenética hidromórfica localizada na base da seção. A integração dos resultados mostrou que durante o Último Interestadial (> 25.000 anos AP), no paleofundo de vale havia solo hidromórfico e fluxos de água hipodérmicos em seu eixo de drenagem, similares àquelas encontradas na Superfície de Palmas/Água Doce, correspondendo à fase de predomínio da pedogênese. Posteriormente, houve a atuação contínua da morfogênese, gerada pela intercalação entre os processos de movimento de massa sutis e escoamento superficial. Os primeiros eventos da morfogênese foram pontuais e responsáveis, e ocorreram entre o final do Último Interestadial e o Último Máximo Glacial. Durante o Último Máximo Glacial a morfogênese passou a ser comandada pelo escoamento superficial. Entre >25.000 a >19.150 anos AP a sedimentação de unidades coluviais gerou os níveis pedoestratigráficos correspondentes à sequência coluvial basal. A partir de 19.150 anos AP a sedimentação perdeu intensidade e passou a predominar a erosão, promovendo estabelecimento de incisão erosiva linear (paleovoçoroca) que truncou a sequência coluvial basal e parte do nível hidromórfico. Logo após, a morfogênese retorna a registrar sedimentação comandada pelo escoamento superficial. Em decorrência foram geradas as unidades coluviais referentes à sequência coluvial intermediária. Tal fase durou entre <7.940 a >4.860 anos AP equivalendo ao Holoceno Médio. Após 4.860 anos AP a morfogênese continuou atuando dando origem à sequência coluvial superior, porém esta perdeu vigor através da atuação da pedogênese, favorecendo assim, a melanização da referida sequência. Nessa fase o paleofundo de vale de segunda ordem passou a ser plenamente colmatado e reafeiçoado, constituindo uma morfologia similar à encosta suavemente inclinada para o eixo de baixa ordem hierárquica moderna.
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Pedogênese e morfogênese em cabeceira de drenagem no Planalto de Canoas (SC) no Quaternário Tardio / Pedogenesis and morphogenesis in drainage headland on Canoes Plateau (SC) in the Late Quaternary

Pagotto, Dayane 07 March 2018 (has links)
Submitted by Fabielle Cheuczuk (fabielle.cheuczuk@unioeste.br) on 2018-07-25T18:47:21Z No. of bitstreams: 2 Dissertação-Dayane Pagotto.pdf: 5619766 bytes, checksum: d5614109f13a66901e90391b45f90173 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-25T18:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação-Dayane Pagotto.pdf: 5619766 bytes, checksum: d5614109f13a66901e90391b45f90173 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to understand the pedogenesis and morphogenesis phenomena that occurred on Canoas river Plateau (SC) in South Brazil during the Late Quaternary. Specifically, it attempted i) to establish a pedostratigraphic section representative of the pedological and geogenetic facts of the paleocabeceira drainage, ii) to characterize the physical, chemical and chronological nature of the materials of the pedostratigraphic section, iii) to understand the evolutionary framework of the geomorphic unit of analysis, iv) to establish the stratigraphic correlation with the records of the geomorphic surfaces of Palmas/Água Doce (South of Brazil), v) and also verifying the chronological correlation of stratigraphic records with regional and global climatic variations. Therefore, the following steps were followed: a) field work, where the architecture of the stratigraphic records, the pedological morphological description, the photographic records and the systematic collection of samples were analyzed, and b) laboratory analysis, where it was conducted the particle size analysis, micromorphological description, dates of 14C, dates by Optically Stimulated Luminescence (LOE) and mineralogical determination of the clay, silt and sand fractions. The stratigraphic section representing the Canoas river Plateau presents 3,50 meters of material and it presents the horizons: CAp, 2Ab, 2ACb, 2CAb, 3Cb, 4ACb, 4Cb, 5Ab, 5ACb (ortomorphics) and 6Cg1b, 6Cg2b and 6Cg3b (hydromorphics). The results showed from the mineralogical analysis of the sand, silt and clay fractions is that the material is composed of primary and secondary minerals derived from volcanic rocks of Serra Geral Formation and Botucatu Sandstone, which indicated the presence of polygenetic soils. The micromorphological analysis showed that the materials are of coluvial origin from gravitational movements and surface runoff, and derived from the pedogenesis of Botucatu Sandstone with mixtures of basaltic rocks from the Serra Geral Formation. The carbon isotopes revealed four distinct periods which indicated changes in vegetation and possibly climatic changes, sometimes with vegetation of type C3, others with vegetation with C4 photosynthetic cycle and also with a mixture of vegetation C3 and C4. The data revealed ages between 28.770 to 2.100 years B.P., thus showing that the stratigraphic section was formed between the Upper Pleistocene, in the Last Interstate (EIM3) to the Upper Holocene or its limit with the Middle Holocene, current Interglacial (EIM1). Finally, the evolutionary sequence showed that the stratigraphic section is made up of allochthonus and autochthonus materials formed in the Last Interstate (EIM 3), Last Glacial Maximum (EIM 2) and Interglacial (EIM 1) corresponding to the Upper Pleistocene and Upper Holocene, covering the Late Quaternary, since that the stages of pedogenesis and morphogenesis identified on Canoas river Plateau (SC) are similar to those identified on Palmas Plateau (PR)/Água Doce (SC). / O presente trabalho teve como objetivo compreender os fenômenos de pedogênese e morfogênese que atuaram no Planalto do rio Canoas (SC) durante o Quaternário Tardio. Especificamente buscou-se i) estabelecer seção pedoestratigráfica representativa dos fatos pedológicos e geogenéticos da paleocabeceira de drenagem, ii) caracterizar a natureza física, química e cronológica dos materiais da seção pedoestratigráfica, iii) compreender o quadro evolutivo da unidade geomórfica de análise, iv) estabelecer a correlação estratigráfica com os registros das superfícies geomórficas de Palmas/Água Doce e v) verificar a correlação cronológica dos registros estratigráficos com variações climáticas regionais e globais. Para isso, seguiram-se as seguintes etapas: a) trabalho de campo, onde foram analisados a arquitetura dos registros estratigráficos, descrição morfológica pedológica, registros fotográficos e coleta sistemática de amostras e b) análises laboratoriais, onde foram feitas a análise granulométrica, descrição micromorfológica, datações de 14C, datações por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE) e determinação mineralógica das frações argila, silte e areia. A seção estratigráfica representativa do Planalto do rio Canoas apresenta 3,50 metros de material e apresenta os horizontes: CAp, 2Ab, 2ACb, 2CAb, 3Cb, 4ACb, 4Cb, 5Ab, 5ACb (ortomórficos) e 6Cg1b, 6Cg2b e 6Cg3b (hidromórficos). Os resultados mostraram a partir da análise mineralógica das frações areia, silte e argila que o material é composto por minerais primários e secundários derivados de rochas vulcânicas da Formação Serra Geral e do arenito da Formação Botucatu, nos quais indicaram a presença de solos poligenéticos. Já a análise micromorfológica revelou que os materiais são de origem coluvial provenientes de movimentos gravitacionais e escoamento superficial, derivados da pedogênese do Arenito Botucatu com misturas de litorrelíqueas de Basalto da Formação Serra Geral. Os isótopos do carbono revelaram quatro períodos distintos, os quais indicaram mudanças na vegetação e possivelmente mudanças climáticas, ora com presença de vegetação do tipo C3, ora com vegetação com ciclo fotossintético C4 e outros momentos com mistura de vegetação C3 e C4. As datações revelaram idades entre 28.770 a 2.100 anos A.P., mostrando assim que a seção estratigráfica foi formada entre o Pleistoceno Superior, no Último Interestadial (EIM3) ao Holoceno Superior ou seu limite com o Holoceno Médio, atual Interglacial (EIM1). Para finalizar, a sequência evolutiva mostrou que a seção estratigráfica é composta por materiais alóctones e autóctones formados no Último Interestádio (EIM 3), Último Máximo Glacial (EIM 2) e no Interglacial (EIM 1) correspondente ao Pleistoceno Superior e ao Holoceno Superior, abrangendo o Quaternário Tardio. As fases de pedogênese e morfogênese identificadas no Planalto do rio Canoas (SC) são similares às identificadas no Planalto de Palmas (PR)/Água Doce (SC).

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