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Fragilidade física em idosos submetidos ao exame de aptidão física e mental para habilitação veicular : um modelo de triagemCarneiro, Nathalia Hammerschmidt Kolb January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 15/12/2017 / Inclui referências : f. 160-200 / Resumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo de corte transversal, desenvolvido com o
objetivo de recomendar um modelo de triagem para idosos submetidos ao exame de
aptidão física e/ou mental para direção veicular, com base na fragilidade física e
seus componentes. O estudo foi realizado com uma amostra representativa da
população constituída por 421 idosos (? 60 anos) submetidos aos exames de
aptidão física e mental, em 12 clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito de
Curitiba-PR. Os idosos e as clínicas foram selecionados mediante critérios préestabelecidos
de inclusão/exclusão. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro
de 2015 a maio de 2016, por intermédio de screening cognitivo, levantamento de
dados sociodemográficos, clínicos e de direção veicular, e aplicação de testes
específicos para a avaliação da fragilidade física segundo o fenótipo de Fried. Os
dados foram codificados e organizados no programa computacional Excel® 2007 e
analisados no software Statistical Package for Social Sciences® e software R versão
3.2.3. Empregaram-se estatísticas descritivas, análises univariadas (nível de
significância estatística p<0,05), análises multivariadas por meio de regressão
logística e os métodos Support vector machine, Particionamento recursivo, Boosted
trees, Random forest, Redes neurais artificiais, K nearest neighbors, Naïve bayes,
Bagged tree e Análise linear discriminante. Dos 421 idosos participantes dos estudo,
8 (1,9%) foram classificados como frágeis, 189 (44,9%) pré-frágeis e 224 (53,2%)
não frágeis. As variáveis sociodemográficas e clínicas que se associaram à
fragilidade física foram: idade (p<0,001), com quem mora (p=0,021), inserção no
mercado de trabalho (p=0,003), aposentadoria (p=0,021), problemas de saúde
(p=0,017), tontura nos últimos 12 meses (p=0,001), uso de tecnologias assistivas
(p=0,002), uso de medicamentos (p=0,003), hospitalização nos últimos 12 meses
(p<0,001), doenças do aparelho circulatório (p=0,01) e do aparelho geniturinário (p=0,046). Quanto ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção
veicular, 301 (71,5%) idosos foram classificados como aptos com restrição, 92
(21,9%) como aptos e 28 (6,7%) aptos temporários. As variáveis sociodemográficas
associadas ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção
veicular foram: idade (p=0,002), escolaridade (p<0,001), renda (p=0,004), inserção
no mercado de trabalho (p<0,001) e hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,020).
A condição de fragilidade física não se associou ao resultado do exame de aptidão
física e/ou mental para direção veicular (p=0,191). Houve associação significativa
entre o resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular e
velocidade da marcha (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025), perda de peso
(OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) e atividade física (OR=2.63, IC 95%, 1.26-
5.46; p=0,009). Os componentes de fragilidade física não foram preditores de
inaptidão para direção veicular. Recomenda-se um Modelo de Triagem Inicial para
os idosos que se submetem aos exames de aptidão física e/ou mental para direção
veicular, com base na velocidade da marcha e perda de peso não intencional. O
Modelo proporciona avaliações mais precisas e encaminhamentos dos idosos para o
tratamento da fragilidade física, o que oportuniza chances de uma direção mais
segura. O presente estudo é relevante para a enfermagem gerontológica à medida
que se destaca um novo campo de atuação para o profissional enfermeiro e novos
conhecimentos gerontológicos baseados em evidências capazes de aprimorar a
avaliação dos idosos no seguimento da habilitação veicular.
Palavras-chave: Idoso fragilizado. Exame para habilitação de motoristas. Aptidão
física. Condução de veículo. Enfermagem geriátrica. Modelos
estatísticos. / Abstract:This is a quantitative cross-sectional study developed with the objective of
recommending a screening model for elderly individuals submitted to the physical
and/or mental aptitude test for vehicular conduction, based on the physical fragility
and its components. The study was carried out with a representative sample of 421
elders (? 60 years old) who underwent physical and mental fitness exams in 12
clinics accredited by the Curitiba-PR transit agency. The elderly and clinics were
selected using pre-established inclusion / exclusion criteria. Data collection took
place from January 2015 to May 2016, through cognitive screening,
sociodemographic data, clinical and vehicular conduction, and the application of
specific tests to assess the physical fragility according to the Fried phenotype. The
data was coded and organized in the software Excel® 2007 and analyzed in the
software Statistical Package for Social Sciences® and software R version 3.2.3. We
used descriptive statistics, univariate analyzes (level of statistical significance
p<0,05), multivariate analyzes using logistic regression and the methods Support
vector machine, Recursive partitioning, Boosted trees, Random forest, Artificial
neural networks, K nearest neighbors, Naive Bayes, Bagged tree and Linear
discriminant analysis. From the 421 elderly participants in the study, 8 (1,9%) were
classified as fragile, 189 (44,9%) pre-fragile and 224 (53,2%) non-fragile. The
sociodemographic and clinical variables associated with physical frailty were: age
(p<0,001), with whom he/she lives (p = 0,021), integration into the labor market
(p=0,003), retirement (p=0,021), health problems (p=0,017), dizziness in the last 12
months (p=0,001), use of assistive technologies (p=0,002), medication use
(p=0,003), hospitalization in the last 12 months (p<0,001), diseases of the circulatory
system (p=0,01) and of the genitourinary system (p=0,046). Regarding the physical and/or mental fitness test results, 301 (71,5%) elders were classified as fit with
restriction, 92 (21,9%) as fit and 28 (6,7%) were temporarily fit. The
sociodemographic variables associated to the physical and/or mental fitness test
result were: age (p=0,002), education (p<0,001), income (p=0,004), integration into
the labor market (p<0,001) and hospitalization in the last 12 months (p=0,020). The
condition of physical frailty was not associated to the result of the physical and/or
mental aptitude test for vehicular conduction (p=0,191). There was a significant
association between the result of the physical and/or mental aptitude test for
vehicular conduction and walking speed (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025),
weight loss (OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) and physical activity (OR=2.63,
IC 95%, 1.26-5.46). The components of physical frailty were not predictors of
disability in vehicle conduction. An Initial Screening Model is recommended for the
elderly who undergo physical and/or mental fitness tests for vehicular conduction,
based on walking speed and unintentional weight loss. The Model provides more
accurate assessments and referrals of the elderly to the treatment of physical
fragility, which gives chances of a safer driving. The present study is relevant for
gerontological nursing as a new field of action for the nurse professional and new
evidence-based gerontological knowledge were highlighted, capable of improving the
evaluation of the elderly in the follow-up of the vehicular habilitation.
Keywords: Frail Elderly. Automobile Driving Examination. Physical Fitness.
Automobile Driving. Geriatric Nursing. Models, Statistical. / Resumen:Se trata de estudio del tipo cuantitativo de corte transversal, desarrollado con el
objetivo de recomendar un modelo de clasificación para adultos mayores sometidos
al examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular, con base en la
fragilidad física y sus componentes. El estudio fue realizado con una muestra
representativa de la población constituida por 421 adultos mayores (? 60 años)
sometidos a los exámenes de aptitud física y mental, en 12 clínicas acreditadas por
el órgano de tránsito de Curitiba-PR. Los adultos mayores y las clínicas fueron
seleccionados mediante criterios preestablecidos de inclusión / exclusión. La
recolección de datos ocurrió en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por
intermedio de evaluación cognitiva, levantamiento de datos sociodemográficos,
clínicos y de dirección vehicular, y aplicación de pruebas específicas para la
evaluación de la fragilidad física según el fenotipo de Fried. Los datos fueron
codificados y organizados en el programa computacional Excel® 2007 y analizados
en el software Statistical Package for Social Sciences® y software R versión 3.2.3.
Se utilizaron estadísticas descriptivas, análisis univariados (nivel de significancia
estadística p <0,05), análisis multivariados por medio de regresión logística y los
métodos Support vector machine, Partición recursiva, Boosted trees, Random forest,
Redes neurales artificiales, K nearest neighbors, Naïve bayes, Bagged tree y
Análisis lineal discriminante. De los 421 adultos mayores participantes en los
estudios, 8 (1,9%) fueron clasificados como frágiles, 189 (44,9%) pre-frágiles y 224
(53,2%) no frágiles. Las variables sociodemográficas y clínicas que se asociaron a la
fragilidad física fueron: edad (p <0,001), con quien vive (p = 0,021), inserción en el
mercado de trabajo (p = 0,003), jubilación (p = 0,021), problemas de salud (p =
0,017), mareo en los últimos 12 meses (p = 0,001), uso de tecnologías asistivas (p = 0,002), uso de medicamentos (p = 0,003), hospitalización en los últimos 12 meses (p
<0,001), enfermedades del aparato circulatorio (p = 0,01) y del aparato genitourinario
(p = 0,046). En cuanto al resultado del examen de aptitud física y / o mental para
dirección vehicular, 301 (71,5%) ancianos fueron clasificados como aptos con
restricción, 92 (21,9%) como aptos y 28 (6,7%) aptos temporales. Las variables
sociodemográficas asociadas al resultado del examen de aptitud física y / o mental
para dirección vehicular fueron: edad (p = 0,002), escolaridad (p <0,001), ingreso (p
= 0,004), inserción en el mercado de trabajo (p <0,001) ) y hospitalización en los
últimos 12 meses (p = 0,020). La condición de fragilidad física no se asoció al
resultado del examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular (p =
0,191). Se observó una asociación significativa entre el resultado del examen de
aptitud física y / o mental para la dirección vehicular y la velocidad de la marcha (OR
= 8.78, IC 95%, 1.3-58.8, p = 0,025), pérdida de peso (OR = 3.68; IC 95 %, 1.42-
9.47, p = 0,006) y actividad física (OR = 2.63, IC 95%, 1.26-5.46; p = 0,009). Los
componentes de fragilidad física no fueron predictores de inaptitud para la dirección
vehicular. Se recomienda un modelo de ensayo inicial para los adultos mayores que
se someten a los exámenes de aptitud física y / o mental para la dirección vehicular,
con base en la velocidad de la marcha y pérdida de peso no intencional. El modelo
proporciona evaluaciones más precisas y encaminamientos de los adultos mayores
para el tratamiento de la fragilidad física, lo que oportuniza posibilidades de una
dirección más segura. El presente estudio es relevante para la enfermería
gerontológica a medida que se destaca un nuevo campo de actuación para el
profesional enfermero y nuevos conocimientos gerontológicos basados en
evidencias capaces de perfeccionar la evaluación de los adultos mayores en el
seguimiento de la habilitación vehicular.
Palabras-clave: Anciano Frágil. Examen de Aptitud para la Conducción de
Vehículos. Aptitud Física. Conducción de Automóvil. Enfermería
Geriátrica. Modelos Estadísticos.
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A habilitação veicular em idosos e a relação entre fragilidade física e velocidade da marchaBinotto, Maria Angélica January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Coorientadora: Profª Drª María del Carmen Rodríguez-Martínez / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 08/12/2017 / Inclui referências : f. 141-171 / Resumo: Estudo quantitativo de corte transversal, com o objetivo de analisar a associação entre a pré-fragilidade marcada pelo componente velocidade da marcha aos resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular de idosos. O estudo foi realizado nas clínicas de trânsito credenciadas para habilitação veicular, da cidade de Curitiba/Paraná. Fizeram parte da amostra do tipo probabilística 421 idosos. Os critérios de inclusão foram possuir idade ? 60 anos, estar agendado e realizar os exames de aptidão física e mental para habilitação veicular, em uma das clínicas de trânsito. O critério de exclusão foi apresentar limitações físicas para realização dos testes. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a maio de 2016, por meio das aplicações de formulário e testes e consulta no Registro Nacional de Condutores Habilitados. Para a organização das informações os dados foram inseridos e codificados em uma planilha no Programa Microsoft Excel e após foi efetuado a validação por dupla checagem e verificação da consistência das informações. A estatística descritiva e inferencial foi empregada. Para associação entre variáveis categóricas e numéricas aplicou-se o teste não-paramétrico Kruskal-Wallis. Para identificar a associação entre as variáveis utilizou-se regressão logística e regressão linear múltipla por meio do método stepwise. Os resultados dos modelos de regressão foram interpretados em termos odds ratio. Para essas análises foi adotado o programa estatístico R versão 3.4.0. Os dados foram considerados significativos para valores de p<0,05. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos e obteve parecer de aprovação número 833460. Os resultados mostram que dos 421 idosos 1,9% (n=8) foram categorizados como frágeis, 44,9% (n=189) pré-frágeis e 53,2% (n=224) não frágeis. A velocidade da marcha (VM) reduzida, enquanto marcador de fragilidade física, foi encontrada em 20,4% participantes com predomínio em idosos aptos com restrições (n=63; 73,3%) para habilitação veicular. O valor médio da VM na amostra foi de 1,10±0,25 m/s. Os resultados dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular mostraram prevalência de idosos aptos com restrição (n=301; 71,5%) e associaram-se significativamente a cognição, de modo que, o elevado escore no Mini-Exame de Estado Mental (MEEM) diminuiu a probabilidade de inaptidão temporária para dirigir veículos automotores. Houve associação significativa entre velocidade da marcha dos idosos motoristas e as variáveis trabalho remunerado (p<0,0000), índice de massa corporal (p<0,0000), escore do MEEM (p=0,0366), fragilidade física (pré-frágeis p=0,0063, não frágeis p<0,0000), idade (p<0,0000), sexo (p=0,0255) e força de preensão manual (p<0,0000). Conclui-se que não houve evidência de associação significativa entre os resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular e a VM como marcador da fragilidade física. Recomenda-se com o intuito de deliberar uma direção veicular mais segura, adequações na legislação de trânsito nacional referente aos modelos tradicionais de avaliação para habilitação veicular, por meio dos exames de aptidão física e mental, frente a um contexto dominado por idosos com comorbidade, incapacidade e fragilidade física. Palavras-chaves: Idoso fragilizado. Marcha. Velocidade de Caminhada. Exame para habilitação de motoristas. Condução de veículo. / Abstract:A cross-sectional quantitative study with the objective of analyzing the association between the pre-frailty marked by the gait speed component and the final results of the physical and mental fitness exams for vehicular habilitation of the elderly. The study was carried out in the transit clinics accredited for vehicular habilitation, in the city of Curitiba/Paraná. 421 elderly subjects were included in the probabilistic sample. The inclusion criteria was to be aged ?60 years old, to be scheduled and to perform the physical and mental fitness tests for vehicular habilitation in one of the transit clinics. The exclusion criterion was to present physical limitations to perform the tests. The data were collected from January 2015 to May 2016, through the form, tests and consultation in the National Registry of Qualified Drivers. For the organization of the information, the data was entered and coded into a spreadsheet in the Microsoft Excel Program and after double validation was verified and verification of the consistency of the information. Descriptive and inferential statistics were used. Non-parametric Kruskal-Wallis test was applied for the association between categorical and numerical variables.To identify the association between the variables, it was used logistic regression and multiple linear regression by stepwise method. The results of the regression models were interpreted in terms of odds ratio. For these analyzes the statistical program R version 3.4.0 was adopted. The data were considered significant for values of p<0.05. The research project was submitted to the Human Research Ethics Committee and obtained approval number 833460. The results show that of the 421 elderly, 1.9% (n=8) were categorized as frail, 44.9% (n =189) pre-frail and 53.2% (n=224) not frail. Reduced gait speed (GS), as a marker of physical frailty, was found in 20.4% of the participants, with a predominance of fit elderly with restricted (n=63; 73.3%) for vehicular habilitation. The mean GS value in the sample was 1.10±0.25 m/s. The results of the physical and mental exams for vehicle habilitation showed a prevalence of fit elderly with restriction (n=301; 71.5%) and were significantly associated with cognition. So, a high score in the Mini State Examination Mental (MMSE) has reduced the likelihood of temporary disability to drive motor vehicles. There was a significant association between the GS of elderly drivers and the variables paid work (p<0.0000), body mass index (p<0.0000), MMSE score (p=0.0366), physical frailty (pre-frail p=0.0063, not frail p<0.0000), sex (p=0.0255) and hand grip strength (p<0.0000). It was concluded that there was no evidence of a significant association between the final results of the physical and mental exams for vehicle habilitation and GS as a marker of physical frailty. It is recommended for the purpose of deciding a safer vehicular direction, adaptations in the national traffic legislation referring to the traditional models of evaluation of the vehicular habilitation, through the physical and mental fitness exams, against a context dominated by elderly people with comorbidity, incapacity and physical frailty. Keywords: Frail elderly. Gait. Walking speed. Automobile driver examination. Automobile driving. / Resumen: Estudio cuantitativo de corte transversal, con el objetivo de analizar la asociación entre la pre-fragilidad y la velocidad de la marcha, teniendo en cuenta los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular de adultos mayores. El estudio fue realizado en las clínicas de tránsito acreditadas para la habilitación vehicular de la ciudad de Curitiba/Paraná. La muestra de tipo probabilística estuvo compuesta por 421 adultos mayores. Los criterios de inclusión fueron tener edad ? 60 años y realizar los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular, en una de las clínicas de tránsito. El criterio de exclusión fue presentar limitaciones físicas para la realización de las pruebas. Los datos fueron recogidos en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por medio de las aplicaciones de formulario y pruebas, así como de consultas en el Registro Nacional de Conductores Habilitados. Para la organización de la información los datos fueron insertados y codificados en una hoja de cálculo en el programa Microsoft Excel, se efectuó la validación por doble chequeo y verificación de la consistencia de las informaciones. Se utilizó estadística descriptiva e inferencial. Para la asociación entre variables categóricas y numéricas se aplicó la prueba no paramétrica de Kruskal-Wallis. Para identificar la asociación entre las variables se utilizó regresión logística y regresión lineal múltiple por medio del método stepwise. Los resultados de los modelos de regresión se interpretaron en términos de odds ratio. Para estos análisis se adoptó el programa estadístico R versión 3.4.0. Los valores de p<0,05 se consideraron significativos. El proyecto de investigación fue revisado por el Comité de Ética en Investigación con seres humanos y obtuvo un dictamen de aprobación número 833460. Los resultados mostraron que de los 421 participantes, el 1,9% (n=8) fueron categorizados como frágiles, el 44,9% (n=189) pre-frágiles y 53,2% (n=224) no frágiles. La velocidad de la marcha (VM) reducida, como marcador de fragilidad física estuvo presente en 20,4% participantes, con predominio en personas mayores aptas con restricciones (n=63; 73,3%) para la habilitación vehicular. El valor medio de la VM en la muestra fue de 1,10 ± 0,25 m / s. Los resultados de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular mostraron prevalencia de personas mayores aptas con restricción (n=301; 71,5%) y se asoció significativamente a la cognición, de modo que puntuaciones altas en el Mini-Examen de Estado Mental (MEEM) disminuyeron la probabilidad de incapacidad temporal para conducir vehículos automotores. Se observó una asociación significativa entre la velocidad de la marcha de las personas mayores que conducen y las variables trabajo remunerado (p<0,0000), índice de masa corporal (p <0,0000), puntuación del MEEM (p=0,0366), fragilidad física (pre - (p<0,0000), sexo (p=0,0255) y fuerza de prensión manual (p<0,0000). Como conclusión, no hubo asociación significativa entre los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para la habilitación vehicular y la VM como marcador de la fragilidad física. Se recomienda con el propósito de deliberar una dirección vehicular más segura, que se revise la legislación de tránsito nacional en lo referente a los modelos tradicionales de evaluación para habilitación vehicular, por medio de los exámenes de aptitud física y mental, teniendo en cuenta el contexto actual en el que hay un predominio de adultos mayores con comorbilidad, incapacidad y fragilidad física. Palabras-claves: Anciano frágil. Marcha. Velocidad al caminar. Examen de Aptitud para la Conducción de Vehículos; Automobile Driving.
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