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Finanças Comportamentais: um Estudo Sobre o Perfil do Investidor, o Senso de Autocontrole e o Grau de Confiança nas Decisões de Investimentos no Mercado de Ações

DINIZ, F. B. 29 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6823_Finanças Comportamentais Um Estudo Sobre o Perfil do Investidor2013.pdf: 1832085 bytes, checksum: d0e659b02801917799cad972b20eacc2 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / Nas mais diversas áreas de negócios, é comum que um gestor busque conhecer o perfil de seus clientes para oferecer produtos e serviços mais adequados às necessidades desses clientes. Os gestores que atuam no mercado financeiro utilizam um instrumento para identificar o perfil do investidor e ao mesmo tempo adequar a oferta de produtos e serviços financeiros em conformidade com a capacidade e a propensão de assumir riscos desse investidor, sobretudo daquele inserido no contexto do mercado de ações. Esse instrumento, apesar de não ser padrão, segue recomendações de órgãos reguladores e de associações de entidades do mercado de capitais (no Brasil, a Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esses instrumentos utilizam, para a avaliação do perfil de risco, fatores como situação financeira do investidor, objetivo do investimento, horizonte de tempo para obtenção de resultados, tolerância ao risco e experiência em investimentos de risco. Não consideram fatores comportamentais que segundo a teoria, podem afetar a propensão a assumir riscos. Dentre esses fatores estão o senso de autocontrole, que ocasiona uma percepção distorcida de controle sobre os resultados esperados, e o grau de autoconfiança que no extremo pode levar ao excesso de confiança ou excesso de otimismo quanto a resultados esperados. Sendo assim, por meio de uma pesquisa realizada com 59 clientes de uma corretora de ações, o presente estudo se propôs a avaliar se o perfil de risco do investidor calculado segundo recomendações de órgãos reguladores do mercado financeiro, afeta o senso de autocontrole e o grau de confiança dos investidores em suas decisões de investimentos no mercado de ações. E avaliar se é possível segmentar os investidores de acordo com características pessoais e fatores que compõem o seu perfil de risco de forma a mais bem caracterizá-los quanto a riscos assumidos e retornos obtidos em seus investimentos em mercados de risco. Buscou identificar quais fatores que compõem a avaliação do perfil de risco são mais relevantes para discriminar os investidores segundo suas características pessoais e sua propensão a assumir riscos. A partir de uma análise de conglomerados (cluster analysis) o estudo identificou três grupos distintos de investidores com diferentes níveis de conhecimento e experiência de investimentos no mercado de ações e relacionou esses grupos a riscos assumidos e retornos alcançados em seus investimentos.
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Aprendizagem formal, controladoria e vieses cognitivos: um estudo experimental

Carvalho Júnior, César Valentim de Oliveira 11 December 2012 (has links)
Submitted by Joseilton Rocha (jsrocha@ufba.br) on 2012-12-11T18:02:39Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Final_Cesar[1].pdf: 2214613 bytes, checksum: d0182730d174eaa42abdb7159f00faa6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-11T18:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Final_Cesar[1].pdf: 2214613 bytes, checksum: d0182730d174eaa42abdb7159f00faa6 (MD5) / CNPq / O objetivo desta pesquisa foi verificar o impacto do aprendizado formal de Controladoria na minimização dos vieses cognitivos em decisões gerenciais. Para isso foram delineados cenários experimentais com situações que envolvem alguns conceitos relevantes de Controladoria em que podem existir vieses cognitivos, como: (a) Custo de oportunidade; (b) Sunk Costs; (c) Custo de reposição; (d) Teoria das restrições; (e) Formação de preços, utilizando cálculos por dentro; e (f) Benchmarks equivocados. Com o auxílio destes conceitos, busca-se entender o comportamento associado a vieses cognitivos provocados pelo Efeito Framing, pela Ancoragem e pelo Excesso de Confiança. O experimento contou com um grupo de controle, onde não existia a introdução de vieses nas questões às quais os respondentes foram submetidos, e dois grupos experimentais, onde os questionários continham os vieses, sendo a amostra composta por 155 estudantes dos cursos de graduação de Ciências Contábeis e Direito da Universidade Federal da Bahia. Para a análise do experimento, foi utilizada a Regressão Linear Múltipla no teste do Excesso de Confiança e a Regressão Logística Múltipla no teste do Efeito Framing e da Ancoragem. Os resultados encontrados apontaram para a inexistência de contribuições do aprendizado formal de Controladoria na redução da ocorrência dos vieses, bem como os próprios vieses cognitivos (Efeito Framing e Ancoragem) não puderam ser observados na maioria dos experimentos.
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Vieses cognitivos nas decisões de investimentos: uma análise do excesso de confiança, aversão à ambigüidade e efeito disposição sob a perspectiva das finanças comportamentais

de Alcântara Velho Barreto Júnior, Aldemir January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1126_1.pdf: 1352030 bytes, checksum: 7cc94bcf3a3474982f0fe916488064a9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A partir dos estudos de Kahneman e Tversky (1979) vem ganhando força um novo conjunto de teorias, denominado de Finanças Comportamentais (RITTER, 2003). O presente estudo faz um teste destas teorias, através de uma survey junto a estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, com a aplicação de questionários baseados nos de Kahneman e Tversky (1979), e Glaser e Weber (2003), e de uma simulação de investimentos adaptada do software criado por Macedo Jr. (2003). Os resultados não apresentaram evidências da presença do efeito disposição nas simulações, contudo identificou que os participantes que receberam os portfólios montados apresentaram resultados diferentes dos participantes que montaram sozinhos suas carteiras. O efeito reflexo também não foi evidenciado nos participantes. Foram evidenciados os efeitos do excesso de confiança, em que o efeito de ilusão de controle e otimismo exagerado foi mais presente no gênero masculino, além de se evidenciar uma correlação positiva entre o efeito melhor que a média e o volume de operações de compras. Também foi evidenciada a presença da aversão à ambigüidade nos participantes, o que em síntese indica que, frente às decisões de investimentos, a amostra apresentou evidências de comportamentos condizentes com as teorias de Finanças Comportamentais
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Excesso de confiança, ancoragem e conhecimento financeiro. O consumo das aplicações financeiras. / Excess of confidence, anchoring and financial knowledge. The consumption of financial investments.

Cruz, Ricardo Chagas 29 August 2017 (has links)
Submitted by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2017-11-27T15:08:59Z No. of bitstreams: 1 RICARDO CHAGAS CRUZ.pdf: 3631528 bytes, checksum: d7406d3ffae303b0aa796fd26dd3efe3 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2017-11-27T15:09:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RICARDO CHAGAS CRUZ.pdf: 3631528 bytes, checksum: d7406d3ffae303b0aa796fd26dd3efe3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Cristina Ropero (ana@espm.br) on 2017-12-01T11:20:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RICARDO CHAGAS CRUZ.pdf: 3631528 bytes, checksum: d7406d3ffae303b0aa796fd26dd3efe3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T11:22:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RICARDO CHAGAS CRUZ.pdf: 3631528 bytes, checksum: d7406d3ffae303b0aa796fd26dd3efe3 (MD5) Previous issue date: 2017-08-29 / The use of heuristics to support the rational analysis of economic agents when making decisions regarding gains and losses in the decision-making process in finance, from the 70's began to be questioned by scholars of Experimental Economics and Psychology generating A theoretical framework today called Behavioral Finance. With the contributions of Daniel Kahneman and Amos Tversky, Nobel Laureates in Economics (2002), the studies have taken a considerable boost in the finances of international and national markets that seek to understand how the investor comes to live with the uncertainties inherent in the process of Financial choice. This work sought to identify the relation of the heuristics of overconfidence and anchorage, when related to the level of knowledge of the investors in the consumption of financial investments when the investors become surplus. Decision making in the consumption of financial assets is permeated by uncertainties and risks of the most diverse nature, and has been studied since the 1950s, but it was in the 20th century that heuristics were considered as references capable of impacting the consumption decision of a Financial product. Through a quantitative research in class A and B - potential social layers of financial investments, we sought to investigate whether knowledge can impact the decision to choose a financial application. / O uso de heurísticas para o suporte da análise racional dos agentes econômicos quando da tomada de decisão em relação a ganhos e perdas no processo decisório em finanças, a partir da década de 70 passou a ser motivo de questionamento dos estudiosos de Economia e Psicologia Experimental gerando um arcabouço teórico hoje denominado Finanças Comportamentais. Com as contribuições de Daniel Kahneman e Amos Tversky, laureados com o Prêmio Nobel de Economia (2002), os estudos tomaram um impulso considerável nas finanças de mercados internacionais e nacionais que buscam entender como o investidor passa a conviver com as incertezas inerentes ao processo de escolha financeira. Este trabalho procurou identificar a relação das heurísticas de excesso de confiança e ancoragem, quando relacionadas ao nível de conhecimento dos investidores no consumo das aplicações financeiras quando os investidores se tornam superavitários. A tomada de decisão no consumo de ativos financeiros está permeada de incertezas e risco das mais diversas naturezas, e tem sido estudada desde a década de 50, porém foi no século XX que as heurísticas foram consideradas referenciais capazes de impactar a decisão de consumo de um produto financeiro. Por meio de uma pesquisa quantitativa na classe A e B – camadas sociais potenciais consumidoras de aplicações financeiras, procurou-se investigar se o conhecimento pode impactar na decisão de escolher uma aplicação financeira.
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Decisões de financiamento e de investimento das empresas sob a ótica de gestores otimistas e excessivamente confiantes / Financing and investment decisions of firms by overconfident and optimistic managers

Barros, Lucas Ayres Barreira de Campos 19 December 2005 (has links)
Esta pesquisa investiga empiricamente as possíveis influências de gestores cognitivamente enviesados sobre as decisões de financiamento e de investimento das empresas. Especificamente, dois vieses cognitivos amplamente documentados na literatura comportamental e psicológica são enfocados: o otimismo e o excesso de confiança. As hipóteses de pesquisa são derivadas de um crescente corpo de teorias dedicadas à exploração das implicações para a empresa da presença destes traços psicológicos nos seus gestores. Embora o otimismo e o excesso de confiança tendam a se manifestar conjuntamente, é possível tratá-los separadamente para fins analíticos. Genericamente, o otimismo costuma ser modelado como uma superestimação da probabilidade de ocorrência de eventos favoráveis, ao passo que o excesso de confiança reflete-se na subestimação da volatilidade ou do ruído de processos que envolvem incerteza. Argumenta-se que uma predição central emerge do conjunto dos modelos considerados, qual seja, empresas geridas por indivíduos otimistas e/ou excessivamente confiantes são mais propensas ao endividamento, ceteris paribus. Alguns modelos que enfocam apenas o viés do otimismo também sugerem que estas empresas são mais propensas a adotar uma hierarquização de preferências por fontes de financiamento conhecida como pecking order. Quanto ao impacto destes vieses sobre o valor de mercado e sobre as decisões de investimento das empresas os resultados teóricos são ambíguos. O estudo oferece duas contribuições principais. A primeira é o teste pioneiro das predições referidas acima e a segunda é a proposição de uma estratégia inovadora de identificação destes vieses entre os gestores. Especificamente, sólidas evidências empíricas apoiadas por argumentos teóricos diversos sugerem que os indivíduos que gerenciam o seu próprio negócio (empreendedores) são particularmente propensos a exibir excesso de confiança e otimismo exacerbado em seus julgamentos. Alternativamente, estes vieses são identificados com base no padrão de posse de ações da própria empresa por parte dos seus gestores. Utiliza-se uma amostra de 153 empresas brasileiras observadas entre os anos de 1998 e 2003. Diferentes métodos foram empregados para estimar os parâmetros dos modelos empíricos, com destaque para o procedimento baseado no Método dos Momentos Generalizado conhecido como GMM Sistêmico, sempre com o objetivo de controlar os problemas de endogeneidade relacionados, em particular, com variáveis omitidas, erros de mensuração e com a provável determinação simultânea de algumas variáveis. Os dados não mostram evidências favoráveis à hipótese da hierarquização de fontes de financiamento. Tampouco é possível divisar qualquer impacto sistemático das variáveis substitutas do otimismo/excesso de confiança dos gestores sobre medidas do valor de mercado e do volume geral de investimentos das empresas. Um resultado bastante significativo emerge, não obstante, da análise empírica: empresas geridas por indivíduos classificados como otimistas/excessivamente confiantes revelam-se, depois de isolados diversos fatores intervenientes, substancialmente mais alavancadas financeiramente do que as demais. Esta evidência, compatível com a predição central do conjunto de teorias comportamentais consideradas, é robusta a variações do método de estimação, da especificação do modelo empírico e da definição operacional escolhida para os vieses de interesse. A significância econômica aliada à significância estatística da influência observada sugere que otimismo e o excesso de confiança dos gestores podem exercer impacto significativo sobre decisões corporativas e, em especial, podem ser importantes determinantes da estrutura de capital das empresas. / This research empirically investigates the possible impacts of cognitively biased managers on firms\' financing and investment decisions. Specifically, two cognitive biases that are widely recorded in the behavioral and psychological literature are considered: optimism and overconfidence. The testable hypotheses are derived from a growing body of theories that focus on the implications of biased managers for firms. Although optimism and overconfidence tend to appear together, it is possible to treat them separately for analytical purposes. Generically, optimism is usually modeled as an overstatement of the probability of occurrence of favorable events and overconfidence is reflected in the understatement of the volatility or of the noise of processes that involve uncertainty. It is argued that one central prediction emerges from the set of models considered, namely, that companies managed by optimistic and/or overconfident individuals are more inclined towards debt financing, ceteris paribus. Some models that focus on the bias of optimism alone suggest, in addition, that these companies are more prone to establishing an ordering of preferences for alternative sources of financing known as pecking order. When it comes to the impact of these biases on the firm\'s market value and on its investment decisions the theoretical results are more ambiguous. The study offers two main contributions. Firstly, it pioneers in testing the above mentioned predictions. Secondly, it proposes a novel strategy for identifying these biases among managers. Specifically, solid empirical evidence supported by diverse theoretical arguments suggests that people who run their own business (entrepreneurs) are particularly prone to showing overconfidence and optimism in their judgments. Alternatively, these biases were identified based on the amount of firm\'s stock owned by its manager. The available sample comprises 153 Brazilians firms observed from years 1998 to 2003. Different methods were applied for estimating the parameters of the empirical models, emphasizing a procedure based on the Generalized Method of Moments and known as System GMM, aiming at controlling endogeneity problems related to omitted variables, measurement errors and the likely simultaneous determination of some variables. The empirical evidence obtained does not favor the pecking order hypothesis. It is also not possible to distinguish any systematic impact of the proxies for managerial optimism/overconfidence on indicators of firm\'s market value or of its general level of investments. A quite significant result emerges from the empirical analysis, nevertheless: firms managed by individuals that were classified as optimists/overconfident reveal themselves, after intervening factors have been isolated, to be substantially more financially leveraged. This evidence is compatible with the central prediction of the set of theories considered and is robust to variations of the estimation method, specification of the empirical model and to differing operational definitions for the cognitive biases of interest. The economic significance allied to the statistical significance of the observed impact suggests that managerial optimism and overconfidence can indeed play a role in corporate decision making and, specifically, they may be important determinants of firms\' capital structure.
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A RELAÇÃO ENTRE O EXCESSO DE CONFIANÇA E O GERENCIAMENTO DE RESULTADOS: UM ESTUDO EMPÍRICO COM COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS NÃO FINANCEIRAS

Lima, Bruno Jesus de 26 February 2016 (has links)
Submitted by BRUNO LIMA (brunojlima@hotmail.com) on 2017-04-19T07:40:59Z No. of bitstreams: 1 BRUNO FINAL Dissertação_20_imprimir_pdf.pdf: 1302345 bytes, checksum: edaabff3faf70e3c7a33b936cfe16368 (MD5) / Approved for entry into archive by Marivalda Araujo (masilva@ufba.br) on 2017-04-20T15:41:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BRUNO FINAL Dissertação_20_imprimir_pdf.pdf: 1302345 bytes, checksum: edaabff3faf70e3c7a33b936cfe16368 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T15:41:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRUNO FINAL Dissertação_20_imprimir_pdf.pdf: 1302345 bytes, checksum: edaabff3faf70e3c7a33b936cfe16368 (MD5) / As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Devem fornecer informações de qualidade que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral. Apesar do processo contábil não estar plenamente prescrito em normas e regulamentos, é ofertada ao agente a discricionariedade para que processe e julgue a melhor maneira de operá-lo. Evidências empíricas têm demonstrado que nem sempre o agente atua de forma racional em função dos vieses cognitivos – oriundos, dentre outras fontes, da característica pessoal e ambiental. Dentre os processos psicológicos tem-se o excesso de confiança. É necessário destacar também que esse viés cognitivo proporciona a ruptura da representação fidedigna das demonstrações visto pelo gerenciamento de resultados. O objetivo foi verificar a relação entre o excesso de confiança e o gerenciamento de resultados das empresas não financeiras brasileiras. A amostra foi composta por 109 empresas não financeiras listadas na BM&FBOVESPA no período de 2010 a 2014. Foram usadas métricas de excesso de confiança em nível de mercado. Para a obtenção do gerenciamento de resultado, foram utilizados os acrruals discricionários e em nível real divididos em nível de despesas de vendas gerais e administrativas (SGA) e em nível de Produção (PROD). Os resultados indicam que, ao contrário do que aponta a plataforma teórica, os gestores brasileiros tendem a ser mais conservadores já que não se observou relação entre o excesso de confiança e o gerenciamento de resultados quando se utiliza proxies de mercado. / The financial statements are prepared and presented in view of their different purposes and different needs. They must provide quality information that is useful in making economic decisions and evaluations by users in general. Despite the accounting process not fully prescribed in rules and regulations, it is offered to the agent the discretion to prosecute and judge the best way to operate it. Empirical evidence has shown that not always the agent acts rationally on the basis of cognitive biases - deriving, among other sources, personal and environmental characteristics. Among the psychological processes has overconfidence. It must also point out that this cognitive bias provides the breakdown of the faithful representation of the statement seen by earnings management. The goal was to determine to what extent overconfidence impacts the earnings management of non-Brazilian financial companies. The sample consisted of 109 non-financial companies listed on the BM &FBOVESPA in the period 2010 to 2014 were used metrics over-reliance on market level. To obtain the result management, discretionary and real level accruals divided at the level of general and administrative expenses Selling expenses were used (EMS) and production levels (PROD). In addition, the effects of external monitoring measures have been checked (Corporate Governance and Audit Quality) on earnings management and how they, combined with overconfidence metrics, impact it. The results indicate that, unlike the theoretical pointing platform, brazilian managers tend to be more conservative since there was no relationship between the excess reliable and earnings management when using market proxies.
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The impact of director gender on European firms' M&A activity

Lundstroem, Joakim Magnus Gunnar 28 September 2016 (has links)
Submitted by Joakim Magnus Gunnar Lundstroem (joakimlundstrom@hotmail.co.uk) on 2016-10-09T11:07:45Z No. of bitstreams: 1 2015-16_S2-26272-16-Joakim_Lundstrom.pdf: 1623435 bytes, checksum: 5758893689764d8f585298b54d93175f (MD5) / Rejected by Ana Luiza Holme (ana.holme@fgv.br), reason: Dear Joakim, Your Thesis is complete diferente from the structure that should be. In the email that I send there is a model of thesis. please follow the instructions that I send. All work must be done using the standards defined by ABNT or APA (American Psychology Association): http://bibliotecadigital.fgv.br/site/bkab/normalizacao. I wil send you again the model. Don't forget to ask for the Ficha catalográfica. Best. Ana Luiza Holme 37993492 on 2016-10-10T12:30:51Z (GMT) / Submitted by Joakim Magnus Gunnar Lundstroem (joakimlundstrom@hotmail.co.uk) on 2016-10-16T15:03:48Z No. of bitstreams: 1 Thesis (FGV format).pdf: 1732937 bytes, checksum: bdd99263101d589a80ed3f2d9e618d1a (MD5) / Rejected by Ana Luiza Holme (ana.holme@fgv.br), reason: Dear Joakim, The acknowledgment is missing. It should be before the resumo. The number of the pages should count from the first page but only appear in the introduction example: intraduction page 10. best. Ana Luiza Holme 37993492 on 2016-10-17T11:56:02Z (GMT) / Submitted by Joakim Magnus Gunnar Lundstroem (joakimlundstrom@hotmail.co.uk) on 2016-10-21T05:04:30Z No. of bitstreams: 1 Thesis (FGV format).pdf: 1734588 bytes, checksum: 1f9d52f804cfd2f19264adfdbc549879 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Luiza Holme (ana.holme@fgv.br) on 2016-10-21T12:26:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Thesis (FGV format).pdf: 1734588 bytes, checksum: 1f9d52f804cfd2f19264adfdbc549879 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T12:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thesis (FGV format).pdf: 1734588 bytes, checksum: 1f9d52f804cfd2f19264adfdbc549879 (MD5) Previous issue date: 2016-09-28 / Academic literature in finance and economics indicates that women are different from men in their choices and preferences. Women are generally viewed as being less overconfident and more risk averse than men, but little is known about how gender impacts decisions in the context of mergers and acquisitions (M&A) in Europe. In this dissertation I examine if the female behavioral traits influence the firms´ acquisition behavior. I test the hypothesis whether female directors, being less overconfident, overestimate less the gains from mergers. Under this hypothesis, female directors are expected to be less likely to initiate an acquisition bid. Conditionally on bidding, they are expected to pay a lower bid premium for the target firm. This study finds that each female director relates to approximately 13% more bids. However, the hypothesis regarding the impact of director gender on the size of bid premium could not be tested. The fraction of females on the board is statistically insignificant, hence, it could not be statistically confirmed that there exists a negative association between the fraction of female directors on the acquiror board and the size of the bid premium paid for the acquisition. / Literatura acadêmica em finanças e economia indica que as mulheres são diferentes dos homens em suas escolhas e preferências. Mulheres são geralmente vistos com menos excesso de confiança e mais avessos ao risco do que os homens, mas pouco se sabe sobre como o gênero decisões impactos no contexto de fusões e aquisições (M&A) na Europa. Nesta dissertação examino se as características comportamentais do sexo feminino influenciar o comportamento de aquisição das empresas. Eu examino a hipótese de se diretores do sexo feminino, tendo menos excesso de confiança, superestimar menos os ganhos com as fusões. Nesta hipótese, os diretores do sexo feminino são esperados para ser menos propensos a iniciar uma oferta de aquisição. Condicionalmente a licitação, eles são esperados para pagar um prémio lance menor para a empresa-alvo. Este estudo mostra que cada diretor feminina refere-se a aproximadamente 13% mais lances. No entanto, a hipótese sobre o impacto do gênero diretor do tamanho do prémio proposta não poderia ser testada. A fração de mulheres no conselho é estatisticamente insignificante, portanto, não poderia ser comprovado estatisticamente que existe uma associação negativa entre a fração de diretores do sexo feminino na placa adquirente e do tamanho do prémio lance pagado pela aquisição
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limitações digitais cognitivas: estudo experimental sobre autoeficácia, feedback e desempenho em tarefa decisória apoiada por computador

Serpa, Malu Lacet 25 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-16T14:49:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1859288 bytes, checksum: a2730be476b482eefec904157d46321a (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / An evolution in the concept of digital divide led him to a multidimensional model with differences in usage levels and perspectives. The digital impairments three-dimensional model follows this view and goes further by proposing the term "digital impairments", suggests three types (access , cognitive-informational and behavioral) and promotes analysis from the perspective of an individual and their level of use and adoption of information and communication technologies (ICTs). The relationship between self-efficacy, feedback and performance has proven ambiguously in the literature. Studies are beginning to show a possible, and important, negative or inconclusive relationship between these constructs that can show up as overconfidence on computer skills. While the overconfidence on computer skills can lead to underperform, it is suggested to classify it as a cognitive impairment, referring to an overestimation of the judgment on the ability of an individual to perform a computational task , that obstruct the effective use of ICTs .The present study aimed to investigate the relationship between self-efficacy, feedback and performance in computer-mediated decision-making task. We conducted a true experiment with two groups of undergraduate from UFPB's Management course. The results show differences between the behavior of the control group, the experimental group with positive feedback and the experimental group with negative feedback. The effect of positive feedback caused an increase in levels of self-efficacy and performance, but the negative feedback decreased the level of self-efficacy and increased the level of performance, which showed a better alignment between the two variables through the negative feedback. Cases of overconfidence were identified in digital skills, represented by those with high levels of self-efficacy and low performers and, therefore, treated as digital impairment. Negative feedback is also shown as a better way to align the self-efficacy of the individual with their actual performance / Uma evolução no conceito de exclusão digital levou-o a um modelo multidimensional, com diferenças de níveis de uso e de perspectivas. O modelo tridimensional de limitações digitais segue esta perspectiva e vai além, ao propor o termo "limitação digital", sugere três tipos desta (de acesso, cognitivo-informacional e comportamental) e promove análise sob a perspectiva de um indivíduo e seus níveis de uso e adoção de tecnologias de informação e comunicação (TICs). A relação entre autoeficácia, feedback e desempenho tem se mostrado de forma ambígua na literatura. Estudos começam a demonstrar uma possível, e importante, relação negativa ou inconclusiva entre estes construtos que pode mostrar-se como excesso de confiança em habilidades computacionais. Ao passo que o excesso de confiança em habilidades computacionais pode levar a um desempenho aquém do esperado, sugere-se classificá-lo como uma limitação cognitiva, referindo-se a uma superestimação do julgamento sobre a capacidade de um indivíduo para realizar uma tarefa computacional, que obstruiria o uso efetivo de TICs. A presente pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre autoeficácia, feedback e desempenho em tarefa decisória mediada por computador. Realizou-se um experimento verdadeiro com duas turmas de graduandos em Administração da UFPB. Os resultados mostram diferenças entre o comportamento do grupo de controle, do grupo experimental com feedback positivo e do grupo experimental com feedback negativo. O efeito do feedback positivo causou um aumento nos níveis de autoeficácia e desempenho, mas o feedback negativo diminuiu o nível de autoeficácia e aumentou o nível de desempenho, o que mostrou um melhor alinhamento entre as duas variáveis através do feedback negativo. Foram identificados casos de excesso de confiança em habilidades digitais, representados por aqueles com altos níveis de autoeficácia e baixos desempenhos e, por isso, tratados como limitações digitais. O feedback negativo também demonstrou-se como uma forma melhor para alinhar a autoeficácia do indivíduo com o seu real desempenho
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Processo de tomada de decisão do investidor individual brasileiro no mercado acionário nacional: um estudo exploratório enfocando o efeito disposição e os vieses da ancoragem e do excesso de confiança

Gomes, Felipe Bogéa 09 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe Bogea Gomes.pdf: 1266868 bytes, checksum: 3f80f28445de246a00a3f3fa54b5db6d (MD5) Previous issue date: 2007-08-09 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Among the fields of study of behavioral finance is the identification of how emotions and cognitive errors can influence the decision process of investors. Published works in experimental psychology and behavioral finance indicated the use of heuristics behavio rs and their consequent biases in the decision process of agents participating in the financial market. The current research aims to recognize possible cognitive illusions shown by the Brazilian individual investor in their decision process, and also wishes to obtain more information about these biases, relating the empirical results to the theories of beha vioral finance. With that in mind, this thesis proposes to answer the following questions: is there evidence of the disposition effect and of the biases of anchoring with insufficient adjustment and overconfidence in the decision process of the Brazilian investor? How could these behaviors be related to personal traits of investors? In order to analyze the decision process of investors, a specific research instrument was developed. It is a questionnaire composed of 38 questions, 27 of which relating to biases and 11 to personal traits of investors. The contact with the investors was made possible through a partnership with the National Institute of Investors (INI in the Portuguese acronym). The Institute invited its associates to participate in the research through email and indicated the website where the questionnaire was available. In this way, each investor accessed the website and filled out the questionnaire on line. A non-probabilistic sample was used, made up of investors from different states in Brazil. After the exclusion of non-valid questionnaires, there remained a sample of 512 individuals. The results of this research are evidence of the presence of the disposition effect, of anchoring with insufficient adjustment and of overconfidence, but they do not prove their connection to the personal characteristics of investors. The presence of cognitive illusions has been documented in several countries and situations. However, in Brazil, as far as we know, their presence in a sample made up of investors participating in the Brazilian stock market had not been identified yet. Therefore, the results obtained contribute to confirm evidence from other countries, showing that the Brazilian investor is also subject to such behavior. The failure to verify the relationship of the cognitive errors with the characteristics of investors permits us to suggest the use of other variables in future works since part of the literature finds evidence of these relationships in certain specific characteristics. Although the research instruments lack formal validation, they contribute to the establishment of simple, easily applicable instruments that may identify cognitive illusions detrimental to Brazilian investors. / Uma das vertentes de estudos de finanças comportamentais é a identificação de como as emoções e os erros cognitivos podem influenciar o processo de decisão de investidores. Trabalhos de psicologia experimental e finanças comportamentais evidenciaram o uso de heurísticas e dos vieses decorrentes destas no processo decisório dos agentes participantes do mercado financeiro. A presente pesquisa tem como objetivo conhecer e obter maiores informações sobre possíveis falhas cognitivas exibidas pelo investidor individual brasileiro durante seu processo decisório, relacionando seus resultados empíricos às teorias de finanças comportamentais. Assim, este trabalho se propôs a responder as seguintes perguntas: há evidências do efeito disposição e dos vieses da ancoragem com ajustamento insuficiente e do excesso de confiança no processo decisório do investidor brasileiro? De que maneira tais comportamentos poderiam estar relacionados com características pessoais dos investidores? Para a análise do processo decisório dos investidores foi desenvolvido um instrumento de pesquisa específico. O instrumento é um questionário composto por 38 perguntas, sendo 27 relacionadas às falhas cognitivas e 11 às características pessoais dos investidores. O contato com os investidores foi possível através de uma parceria com o Instituto Nacional dos Investidores (INI). O Instituto convidou seus associados, por email, a participar da pesquisa, indicando um sítio da internet. Cada investidor interessado acessou voluntariamente o sítio da internet e preencheu o questionário on-line. Foi utilizada uma amostra não probabilística, composta por investidores localizados em diferentes estados do Brasil. Após a exclusão dos questionários não válidos, obteve-se uma amostra de 512 indivíduos. Os resultados encontrados evidenciaram a ocorrência do efeito disposição e dos vieses da ancoragem com ajustamento insuficiente e do excesso de confiança, mas não constataram associações entre estes e as características pessoais dos investidores. A presença dessas falhas cognitivas em investidores tem sido documentada em diferentes países e situações. Todavia no Brasil, até onde sabemos, ainda não havia sido verificada sua presença em uma amostra composta por investidores atuantes no mercado acionário nacional. Portanto, os resultados obtidos contribuem no sentido de confirmar as evidências encontradas em outros países, mostrando que os investidores brasileiros também estão sujeitos a tais comportamentos. A não verificação das relações entre as falhas cognitivas e as características dos investidores permite sugerir a utilização de outras variáveis em trabalhos futuros, pois uma parte da literatura encontra evidência destas relações para algumas características específicas. Embora o instrumento de pesquisa empregado careça de validação formal, acreditamos que ele contribui na direção de se estabelecer um instrumento simples, de fácil aplicação e capaz de identificar falhas cognitivas possivelmente prejudiciais aos investidores brasileiros.
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Decisões de financiamento e de investimento das empresas sob a ótica de gestores otimistas e excessivamente confiantes / Financing and investment decisions of firms by overconfident and optimistic managers

Lucas Ayres Barreira de Campos Barros 19 December 2005 (has links)
Esta pesquisa investiga empiricamente as possíveis influências de gestores cognitivamente enviesados sobre as decisões de financiamento e de investimento das empresas. Especificamente, dois vieses cognitivos amplamente documentados na literatura comportamental e psicológica são enfocados: o otimismo e o excesso de confiança. As hipóteses de pesquisa são derivadas de um crescente corpo de teorias dedicadas à exploração das implicações para a empresa da presença destes traços psicológicos nos seus gestores. Embora o otimismo e o excesso de confiança tendam a se manifestar conjuntamente, é possível tratá-los separadamente para fins analíticos. Genericamente, o otimismo costuma ser modelado como uma superestimação da probabilidade de ocorrência de eventos favoráveis, ao passo que o excesso de confiança reflete-se na subestimação da volatilidade ou do ruído de processos que envolvem incerteza. Argumenta-se que uma predição central emerge do conjunto dos modelos considerados, qual seja, empresas geridas por indivíduos otimistas e/ou excessivamente confiantes são mais propensas ao endividamento, ceteris paribus. Alguns modelos que enfocam apenas o viés do otimismo também sugerem que estas empresas são mais propensas a adotar uma hierarquização de preferências por fontes de financiamento conhecida como pecking order. Quanto ao impacto destes vieses sobre o valor de mercado e sobre as decisões de investimento das empresas os resultados teóricos são ambíguos. O estudo oferece duas contribuições principais. A primeira é o teste pioneiro das predições referidas acima e a segunda é a proposição de uma estratégia inovadora de identificação destes vieses entre os gestores. Especificamente, sólidas evidências empíricas apoiadas por argumentos teóricos diversos sugerem que os indivíduos que gerenciam o seu próprio negócio (empreendedores) são particularmente propensos a exibir excesso de confiança e otimismo exacerbado em seus julgamentos. Alternativamente, estes vieses são identificados com base no padrão de posse de ações da própria empresa por parte dos seus gestores. Utiliza-se uma amostra de 153 empresas brasileiras observadas entre os anos de 1998 e 2003. Diferentes métodos foram empregados para estimar os parâmetros dos modelos empíricos, com destaque para o procedimento baseado no Método dos Momentos Generalizado conhecido como GMM Sistêmico, sempre com o objetivo de controlar os problemas de endogeneidade relacionados, em particular, com variáveis omitidas, erros de mensuração e com a provável determinação simultânea de algumas variáveis. Os dados não mostram evidências favoráveis à hipótese da hierarquização de fontes de financiamento. Tampouco é possível divisar qualquer impacto sistemático das variáveis substitutas do otimismo/excesso de confiança dos gestores sobre medidas do valor de mercado e do volume geral de investimentos das empresas. Um resultado bastante significativo emerge, não obstante, da análise empírica: empresas geridas por indivíduos classificados como otimistas/excessivamente confiantes revelam-se, depois de isolados diversos fatores intervenientes, substancialmente mais alavancadas financeiramente do que as demais. Esta evidência, compatível com a predição central do conjunto de teorias comportamentais consideradas, é robusta a variações do método de estimação, da especificação do modelo empírico e da definição operacional escolhida para os vieses de interesse. A significância econômica aliada à significância estatística da influência observada sugere que otimismo e o excesso de confiança dos gestores podem exercer impacto significativo sobre decisões corporativas e, em especial, podem ser importantes determinantes da estrutura de capital das empresas. / This research empirically investigates the possible impacts of cognitively biased managers on firms\' financing and investment decisions. Specifically, two cognitive biases that are widely recorded in the behavioral and psychological literature are considered: optimism and overconfidence. The testable hypotheses are derived from a growing body of theories that focus on the implications of biased managers for firms. Although optimism and overconfidence tend to appear together, it is possible to treat them separately for analytical purposes. Generically, optimism is usually modeled as an overstatement of the probability of occurrence of favorable events and overconfidence is reflected in the understatement of the volatility or of the noise of processes that involve uncertainty. It is argued that one central prediction emerges from the set of models considered, namely, that companies managed by optimistic and/or overconfident individuals are more inclined towards debt financing, ceteris paribus. Some models that focus on the bias of optimism alone suggest, in addition, that these companies are more prone to establishing an ordering of preferences for alternative sources of financing known as pecking order. When it comes to the impact of these biases on the firm\'s market value and on its investment decisions the theoretical results are more ambiguous. The study offers two main contributions. Firstly, it pioneers in testing the above mentioned predictions. Secondly, it proposes a novel strategy for identifying these biases among managers. Specifically, solid empirical evidence supported by diverse theoretical arguments suggests that people who run their own business (entrepreneurs) are particularly prone to showing overconfidence and optimism in their judgments. Alternatively, these biases were identified based on the amount of firm\'s stock owned by its manager. The available sample comprises 153 Brazilians firms observed from years 1998 to 2003. Different methods were applied for estimating the parameters of the empirical models, emphasizing a procedure based on the Generalized Method of Moments and known as System GMM, aiming at controlling endogeneity problems related to omitted variables, measurement errors and the likely simultaneous determination of some variables. The empirical evidence obtained does not favor the pecking order hypothesis. It is also not possible to distinguish any systematic impact of the proxies for managerial optimism/overconfidence on indicators of firm\'s market value or of its general level of investments. A quite significant result emerges from the empirical analysis, nevertheless: firms managed by individuals that were classified as optimists/overconfident reveal themselves, after intervening factors have been isolated, to be substantially more financially leveraged. This evidence is compatible with the central prediction of the set of theories considered and is robust to variations of the estimation method, specification of the empirical model and to differing operational definitions for the cognitive biases of interest. The economic significance allied to the statistical significance of the observed impact suggests that managerial optimism and overconfidence can indeed play a role in corporate decision making and, specifically, they may be important determinants of firms\' capital structure.

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