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Avaliação do Potencial Genotóxico e Mutagênico de Extratos Padronizados de Caesalpinia ferrea (jucá) e Brosimum gaudichaudii (inharé)Sousa, Maria José Batista de 28 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-28 / The species Brosimum gaudichaudii (family Moraceae) and Caesalpinia ferrea (family
Fabaceae) are widely distributed throughout Brazil and are considered medicinal plants. The
extract of Brosimum gaudichaudii bark has been indicated for the treatment of skin blemishes
and vitiligo. On the other hand, the extract of Caesalpinia ferrea fruit has been used due to its
therapeutic properties as antibacterial, anti-inflammatory and analgesic action. Much of the
medicinal plant extracts constituents are unknown and may be toxic to human and animal
health, so it is necessary to study the qualitative phytochemical of secondary metabolites and
to evaluate the cytotoxic, genotoxic and mutagenic potential of the extracts of these species.
In this study, in order to evaluate the mutagenic and / or genotoxic effects, different
concentrations of the extractive solutions of B. gaudichaudii and C. ferrea were evaluated in
vivo in Astyanax sp and Allium cepa, and ex vivo, by the micronucleus test in T lymphocytes
humans. Data were submitted to Kruskall-Wallis a non-parametric test and then to simple
linear regression with a significance level of 5%. The Allium cepa test, micronucleus test for
human T lymphocytes and erythrocytes of Astyanax sp did not indicate mutagenic and / or
genotoxic potential of phytochemicals (p> 0.05) when compared to the non-exposed controls,
except the concentration of 5 mg/L of B. gaudichaudii that showed cytotoxicity. On the other
hand, the comet assay revealed genotoxic action for all concentrations evaluated for the tail
length parameter of the comet. For the moment parameter of Olive's tail only the 20mg /L
concentration of Caesalpinia ferrea extract was genotoxic. Therefore, apical meristematic
cells from the roots of Allium cepa and human T lymphocytes did not present genotoxic and /
or mutagenic changes induced by exposure to both plant extracts detectable by micronuclei
tests or mitotic index reduction. Genotoxic effect was evidenced by the tail length and tail
moment parameter of Olive in the Comet Assay only for C. ferrea extract in the erythrocytes
of Astyanax sp. In order to understand the genotoxic and mutagenic activities of B.
gaudichaudii and C. ferrea it is important to increase the number of studies to establish safer
doses for human consumption. / As espécies Brosimum gaudichaudii (família Moraceae) e Caesalpinia ferrea da família
Fabaceae são amplamente distribuídas pelo território brasileiro e são consideradas plantas
medicinais. O extrato das cascas de Brosimum gaudichaudii tem sido indicado para
tratamento de mancha de pele e vitiligo. Por outro lado, o extrato dos frutos de Caesalpinia
ferrea tem sido usado devido suas propriedades terapêuticas como ação antibacteriana,
antiinflamatória e analgésica. A maioria dos fitoquímicos presentes nos extratos de plantas
medicinais ainda não foram completamente estudados e podem ser tóxicos para a saúde
humana e animal. Nesse sentido, é necessário estudos fitoquímicos qualitativos de
metabólitos secundários e avaliação do potencial citotóxico, genotóxico e mutagênico dos
extratos destas espécies. Nesse estudo, visando avaliar os efeitos mutagênico e/ou genotóxico,
diferentes concentrações das soluções extrativas de B. gaudichaudii e C. ferrea foram
avaliadas in vivo em Astyanax sp e em Allium cepa, e em ex vivo, pelo teste de micronúcleos
em linfócitos T humanos. Os resultados observados das análises foram submetidos ao teste
não paramétrico Kruskall-Wallis e posteriormente a regressão linear simples com nível de
significância 5%. O teste em Allium cepa, teste de micronúcleo em linfócitos T humanos e em
eritrócitos de Astyanax sp não indicaram potencial mutagênico e/ou genotóxico dos
fitoconstituintes (p>0,05) quando comparado aos controles não expostos, exceto a
concentração de 5g/L de B. gaudichaudii que apresentou citotoxicidade (p=0,038). Por outro
lado, o ensaio cometa, revelou ação genotóxica para todas as concentrações avaliadas no
parâmetro comprimento da cauda do cometa, para o parâmetro momento da cauda de Olive,
apenas a concentração de 20mg/L do extrato de Caesalpinia ferrea mostrou-se genotóxica.
Nenhum dos parâmetros avaliados evidenciou danos genéticos resultantes da exposição aos
extratos das cascas do caule de B. gaudichaudii. Portanto, as células meristemáticas apicais
das raízes de Allium cepa e os linfócitos T humanos não apresentaram alterações genotóxicas
e/ou mutagênicas induzidas pela exposição a ambos extratos vegetais que pudesse ser
detectadas pelos testes do micronúcleos ou redução do índice mitóticos. Enquanto, nos
eritrócitos de Astyanax sp foi evidenciado ação genotóxica pelo parâmetro comprimento da
cauda do cometa e momento de da cauda de Olive somente para o extrato de C. ferrea. Diante
do exposto, há necessidade de ampliar os estudos para melhor compreensão das atividades
genotóxicas e/ou mutagênicas dos extratos de B. gaudichaudii e C. ferrea visando o
estabelecimento de doses mais seguras para o consumo humano.
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Avaliação da capacidade antioxidante in vitro e in vivo contra radicais peroxila e hidroxila em amostras de plantas medicinais / Evaluation of the in vitro and in vivo antioxidant capacity against peroxyl and hydroxyl radicals in medicinal plant samplesHilgemann, Maurício 26 July 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present work reports the development of new methodologies to evaluate the in vitro and in vivo antioxidant capacity against peroxyl and hydroxyl radicals in five medicinal plant samples (Matricaria chamomilla L., Psidium guajava, Achyrocline satureoides, Baccharis genistelloides and Cymbopogon citratus) and seven phenolic compounds (rutin, quercetin, resveratrol, gallic acid, ferulic acid, caffeic acid and rosmarinic acid). The antioxidant capacity of the samples was analyzed by two independent methods. In the first one, a new approach was used to detect hydroxyl radicals indirectly using an electrochemical procedure, in which the radicals destroy a thiol self-assembled monolayer (SAM) on a gold electrode. This monolayer can block the electrochemical signal of a dissolved redox probe. When such an electrode with a SAM is exposed to free radicals, these radicals destroy the SAM and the electrochemical signal of a redox probe recovers to a degree proportional to the extent of dissolution of the SAM. In the second method, the evaluation of antioxidant capacity against peroxyl and hydroxyl radicals is based on the indirect detection of these reactive oxygen species (ROS) by fluorimetry (ex/em: 485/520 nm) employing 2 -7 -dichlorofluorescin diacetate (DCFH-DA) as a fluorescent probe. After the deacetilation reaction of DCFH-DA, it can be oxidized by ROS to the fluorescent compound DCF. The peroxyl radicals were produced at 37ºC by thermal decomposition of 2,2 -azobis (2 methylpropianamidine) dihydrochloride (ABAP), while hydroxyl radicals were generated by the Fenton reaction. In vivo assays were evaluated using zebrafish (Danio rerio) hepatocytes exposed to P. guajava and C. citratus extracts (better and worst in vitro results, respectively). The results obtained by the electrochemical and fluorimetric methods show that it is difficult to classify the tested plants according to their antioxidant capacity, since the results depended strongly on the extract concentration and composition as well as on the principle of the analytical method. However, there was a good correlation between the in vitro and in vivo assays for P. guajava and C. citratus extracts, since these results showed a reduction in the intracellular ROS concentration in the hepatocytes exposed to P. guajava extract. Furthermore, no antioxidant effect was observed in the assay with C. citrates extract, what is in agreement with the in vitro assays for this plant species. At last, the thesis intended to proof and to highlight the discrepant results obtained by independent methods for the same antioxidant species. Additionally, it aimed to compare the different methods according to the differences among the experimental procedures by using different ROS. Furthermore, the stability, reactivity and the half-life time of the free radicals are discussed. / O presente trabalho visa ao desenvolvimento de novas metodologias para a determinação da capacidade antioxidante in vitro e in vivo contra radicais peroxila e hidroxila em amostras de 5 plantas medicinais (Matricaria chamomilla L., Psidium guajava, Achyrocline satureoides, Baccharis genistelloides e Cymbopogon citratus) e sete compostos fenólicos (rutina, quercetina, resveratrol, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido gálico e ácido rosmarínico). A capacidade antioxidante das amostras foi determinada por dois métodos independentes. No primeiro, testou-se uma nova forma para a detecção de radicais hidroxila, usando-se um procedimento eletroquímico no qual os radicais destroem uma monocamada auto-organizada de hexanotiol sob um eletrodo de ouro. Esta monocamada consegue inibir o sinal eletroquímico de um par redox dissolvido, e, ao ser atacada por radicais livres, estes a destroem, e a recuperação do sinal eletroquímico do par redox se dá de forma proporcional à extensão de dissolução da monocamada. No segundo método, a determinação da capacidade antioxidante contra radicais peroxila e hidroxila ocorre através da detecção indireta destes radicais por fluorimetria (ex/em: 485/520 nm), empregando diacetato de 2 ,7 -diclorofluoresceína (DCFH-DA) como substrato. O DCFH-DA, após sofrer desacetilação, pode ser oxidado por espécies reativas de oxigênio (ERO), gerando fluorescência. Os radicais peroxila foram gerados através da termodegradação do reagente cloreto de 2,2 -azobis (2-metilamidinopropano) (ABAP) a 37ºC, enquanto os radicais hidroxila foram gerados pela reação de Fenton. Ensaios in vivo foram avaliados utilizando-se hepatócitos do peixe zebra (Danio rerio), expostos aos extratos das plantas P. guajava e C. citratus (melhor e pior desempenho in vitro, respectivamente). Os resultados obtidos pelos métodos eletroquímico e fluorimétrico demonstram que é extremamente difícil classificar as plantas de acordo com sua capacidade antioxidante, uma vez que o resultado obtido depende fortemente da concentração e da composição química dos extratos, além do princípio do método analítico empregado. Entretanto, obteve-se uma boa correlação entre os ensaios in vitro e in vivo feitos para os extratos das plantas P. guajava e C. citratus, já que os resultados obtidos mostraram uma redução da concentração de ERO intracelular em forma dose-dependete nos hepatócitos expostos a P. guajava, sem se observar efeito antioxidante no ensaio com C. citratus, a exemplo dos ensaios in vitro realizados. O presente trabalho pretende chamar a atenção para esses diferentes resultados obtidos, e compara os diferentes métodos levando em consideração as diferenças existentes entre as metodologias, assim como as diferenças existentes entre os radicais testados. Além disso, discute-se a estabilidade, a reatividade e tempo de meia-vida destas espécies.
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