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Avaliação dos compostos fenólicos e atividade antioxidante de sopa formulada com maracujá alho (Passiflora tenuifila killip) / Evaluation of phenolic compounds and antioxidant activity of sopa formulated with passion fruit garlic (Passiflora tenuifila killip)Spinosa, Eliandra de Araújo January 2016 (has links)
SPINOSA, Eliandra de Araújo. Avaliação dos compostos fenólicos e atividade antioxidante de sopa formulada com maracujá alho (Passiflora tenuifila killip). 2016. 62 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-12T21:20:48Z
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Previous issue date: 2016 / The passion fruit garlic (Passiflora tenuifila Killip) has high levels of total polyphenols and total antioxidant activity high, indicating that the fruit can be natural source of bioactive compounds. The freeze-drying method is very conducive to retention of its characteristics, causing little loss of nutrients so that it can be used in the development of new products. Thus the study aims to develop a dehydrated soup formulation for lyophilization containing garlic passion fruit (Passiflora tenuifila Killip) and an alternative thickener base of yellow passion fruit peel (Passiflora edulis flavicarpa). Therefore, analyzes were performed for the chemical characterization and determination of total extractable polyphenols (PET) and total antioxidant activity (TAA) of the flour of the yellow passion fruit peel, passion fruit garlic fresh and freeze-dried and soup with passion fruit, and soup without passion fruit. The yield for obtaining the yellow passion fruit peel flour was 7.2% and was 3.4% for the shell flour passion fruit of the cerrado (Passiflora setacea DC). The results indicated that lyophilization had the concentrating effect on the polyphenol going from 825.69 ± 44.49 mg eq.Ác. gálico.100g-1 passion fruit garlic in natura to 2284.79 ± 280.20 in passion fruit freezedried garlic. Lyophilization also contributed to the increase in antioxidant activity, both the ABTS method and by FRAP method. The flour from the bark of yellow passion fruit showed the best gelling capacity and better performance achievement and was used as a thickening agent in the formulation of soup with passion fruit. The values obtained for PET and AAT, both by the method of ABTS radical as the FRAP method, were higher for the soup containing passion fruit garlic and flour yellow passion fruit. With values of 165.42 ± 7.33 mg eq.Ác. gallic / 100g, 31.80 ± 1.18 uM Trolox / g and 41.84 ± 0,89μM ferrous sulfate / g for polyethylene, ABTS and FRAP, respectively, for the soup with passion fruit. The soup without passion got the values of 50.52 ± 1.41 mg eq.Ác. gallic / 100g, 5.99 ± 0.03 uM Trolox / g and 11.00 ± 0,48μM ferrous sulfate / g PET, ABTS and FRAP. Thus, the results, it is observed that the difference, for total polyphenols and antioxidant activity, is significantly higher in the formulation of soup with passion fruit indicating the contribution of the inclusion of freeze-dried garlic passion and the passion fruit peel flour on increase these values. Thus it is concluded that there viability for the production of dehydrated soup with passion fruit and flour garlic peeling of passion fruit. / O maracujá alho (Passiflora tenuifila Killip) apresenta teores altos de polifenóis totais e alta atividade antioxidante total, indicando que o fruto pode ser fonte natural de compostos bioativos. A liofilização, um método de secagem, é muito propícia a conservação de suas características, causando pouca perda de nutrientes, para que assim possa ser usado no desenvolvimento de novos produtos. Assim o trabalho tem o objetivo de desenvolver uma formulação de sopa desidratada, por liofilização, contendo maracujá alho (Passiflora tenuifila Killip) e um agente espessante alternativo a base de cascas de maracujá amarelo (Passiflora edulis flavicarpa). Para tanto, foram realizadas análises para a caracterização química e determinação de polifenóis extraíveis totais (PET) e da atividade antioxidante total (AAT) da farinha da casca de maracujá amarelo, do maracujá alho in natura e liofilizado e da sopa com os maracujás, e da sopa sem maracujás. O rendimento de obtenção da farinha da casca de maracujá amarelo foi de 7,2% e foi 3,4% para a farinha casca do maracujá-do-cerrado (Passiflora setacea DC). Os resultados indicaram que o processo de liofilização teve o efeito concentrador sobre os polifenóis totais passando de 825,69 ± 44,49 mg eq.Ác. gálico.100g-1 do maracujá alho in natura para 2.284,79 ± 280,20 no maracujá alho liofilizado. A liofilização também contribuiu para a elevação da atividade antioxidante, tanto pelo método ABTS quanto pelo método FRAP. A farinha da casca do maracujá amarelo foi a que apresentou a melhor capacidade de gelificação e melhor rendimento de obtenção e foi usada como agente espessante na formulação da sopa com maracujá. Os valores obtidos para PET e AAT, tanto pelo método do Radical ABTS quanto pelo método FRAP, foram maiores para a sopa contendo o maracujá alho e a farinha do maracujá amarelo. Com valores de 165,42 ± 7,33 mg eq.Ác. gálico/100g, 31,80 ± 1,18 μM Trolox/g e 41,84 ± 0,89μM sulfato ferroso/g para PET, ABTS e FRAP, respectivamente, para a sopa com maracujás. A sopa sem maracujá obteve os valores de 50,52 ± 1,41 mg eq.Ác. gálico/100g, 5,99 ± 0,03 μM Trolox/g e 11,00 ± 0,48μM sulfato ferroso/g para PET, ABTS e FRAP. Assim, pelos resultados, observa-se que a diferença, para polifenóis totais e para a atividade antioxidante, é, significativamente, superior na formulação da sopa com maracujá indicando a contribuição da inclusão do maracujá alho liofilizado e da farinha da casca de maracujá amarelo na elevação destes valores. Dessa forma se conclui que há viabilidade para a produção de sopa desidratada com maracujá alho e farinha da casca do maracujá amarelo.
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Desenvolvimento e aplicação de um novo ensaio para a determinação eletroquímica da capacidade antioxidante de compostos modelo e de matrizes complexas / Development and application of a new assay for the electrochemical determination of the antioxidant capacity of model compounds and of complex matricesFerreira, Rafael de Queiroz 22 July 2009 (has links)
Este trabalho descreve o desenvolvimento e aplicações práticas de uma nova e simples metodologia eletroquímica para a determinação da capacidade antioxidante de moléculas modelo específicas e/ou algumas amostras complexas de alimentos normalmente consumidas no Brasil. Outros sistemas de interesse teórico ou tecnológico também foram investigados. O método se baseia no uso de uma quantidade conhecida de um íon inorgânico como oxidante e na determinação cronoamperométrica de sua concentração remanescente após reação com as espécies antioxidantes de interesse. Contudo, testes iniciais para diferentes marcas comerciais de sucos de laranjas usando Fe3+ como oxidante (ensaio FRAP modificado), só obtiveram êxito quando o antioxidante apresenta um comportamento eletroquímico totalmente irreversível como, por exemplo, o ácido ascórbico. Para superar esse problema, o ensaio foi então desenvolvido usando o Ce4+ como oxidante (ensaio CRAC) uma vez que sua redução após reação pode ser realizada em 0,8 V vs Ag/AgCl, uma região de potencial na qual não ocorre a redução das espécies formadas pela oxidação reversível ou quase reversível do antioxidante. Devido ao elevado potencial anódico requerido quando o Ce4+ é usado, foi necessário um filme de diamante dopado com boro como eletrodo de trabalho. Após uma rigorosa caracterização do sistema eletroquímico, foram realizadas determinações da capacidade antioxidante de oito compostos padrões (ácido ascórbico, ácido gálico, ácido tânico, BHA, catequina, quercetina, rutina e trolox), usando o ensaio CRAC. Os resultados mostraram uma correlação satisfatória com ensaios mais complexos reportados na literatura e foram aplicados em um conjunto de sucos de frutas industrializados, mostrando valores máximos com quase uma ordem de grandeza superior ao apresentado pelo composto de referência (trolox), com a seguinte seqüência de capacidade antioxidante: caju > goiaba > uva > manga > laranja > maracujá. Considerando a busca da indústria local de \"cachaça\" por madeiras alternativas em contrapartida aos tonéis de carvalho, o ensaio CRAC foi realizado usando quatro extratos etanólicos de madeiras brasileiras [Pequi (Caryocar brasiliense), Imbuia (Octea porosa), Cabreúva (Myrocarpus frondosus) e Cabreúva-vermelha (Myroxylon balsamum)] assim como um extrato de Carvalho (Quercus sp), para comparação. Os resultados indicaram um aumento na capacidade antioxidante na ordem apresentada acima e, apesar da melhor amostra (Cabreúva-vermelha) ter apenas 60% da capacidade antioxidante apresentada pelo carvalho, sua disponibilidade e preço despertam o interesse por pesquisas futuras. Uma avaliação comparativa dos resultados obtidos usando os ensaios CRAC e DPPH foi realizado para extratos metanólicos de cana-de-açúcar e polpa de maracujá. Essa comparação revelou uma diferença quantitativa entre os valores dos ensaios, porém, a hierarquia foi mantida para cada conjunto de resultado. Esse efeito foi atribuído às diferenças nos mecanismos dominantes para a desativação radicalar, bem como para as condições experimentais de cada ensaio. A correlação entre a estrutura e a atividade antioxidante de moléculas modelo de flavonóides sob investigação foi relatada devido à presença de certos grupos substituintes na estrutura de difenilpirano. A atividade hierárquica para tais grupos foi estabelecida como: OH(C2´C4´) > OH(C4´) ~ OH(C3´C4´) > C2=C3 + 4-oxo > OH(C3,C5) + 4-oxo > OH(C3) + 4-oxo > OH(C5) + 4-oxo > OH(C3,C5). A formação de complexos entre flavonóides e íons metálicos, tal como o Fe2+, tem um forte efeito sobre a capacidade antioxidante e o ensaio CRAC mostrou que para a morina, quercetina e fisetina, esse aumento foi de 15,3; 31,8 e 27,9%, respectivamente. Por outro lado, para a catequina e crisina, o aumento foi de apenas 1,8 e 7,8%, respectivamente. Esses aumentos foram relatados devido à presença de, pelo menos, um dos três tipos de sítios ativos na molécula polifenólica que interage com íons metálicos. Todos esses resultados confirmam que o ensaio CRAC é uma ferramenta simples e viável para a determinação da capacidade antioxidante de uma variedade de sistemas práticos e moléculas modelo. / This work describes the development and practical applications of a novel and simple electrochemical methodology for the determination of the antioxidant capacity of specific model molecules and/or some complex food samples currently consumed in Brazil. Other systems having either theoretical or technological interest were also investigated. The method is based on the use of a known amount of an inorganic ion as the oxidant and in the chronoamperometric determination of its remaining concentration after reaction with the chosen antioxidant species. However, initial tests for different commercial brands of orange juices using Fe3+ as the oxidant (modified FRAP assay) were only successful when the antioxidant has a totally irreversible electrochemical behavior as, for example, ascorbic acid. To overcome this problem, the assays were then performed using Ce4+ as the oxidant (the CRAC assay) since its reduction after reaction can be carried out at 0.8 V vs Ag/AgCl, a potential region where the reduction of species formed by the reversible or quasi-reversible oxidation of the antioxidant does not occur. Due to the high anodic potentials required when using Ce4+, it was necessary to have a boron-doped diamond film as the working electrode. After a rigorous characterization of the electrochemical systems, measurements of the antioxidant capacity of eight standard compounds (ascorbic acid, gallic acid, tannic acid, BHA, catechin, quercetin, rutin and trolox) were carried out using the CRAC assay. The results showed a satisfactory correlation with those reported in the literature using other more complex assays and these studies were then applied to a set of industrialized fruit juices showing maximum values almost one order of magnitude higher than that of the reference compound (trolox) and following the antioxidant capacity sequence: cashew>guava>grape>mango>orange>passion fruit. Considering that the local \"cachaça\" industry is looking for alternative woods to the use of oak barrels, CRAC assays were carried out using four ethanol extracts of Brazilian woods [Pequi (Caryocar brasiliense), Imbuia (Octea porosa), Cabreúva (Myrocarpus frondosus) e Cabreúva-vermelha (Myroxylon balsamum)] as well as an Oak (Quercus sp) extract, for comparison. The results indicate an increasing antioxidant capacity in the order presented above and, although the best sample (Cabreúva-vermelha) has only 60% of the capacity shown by oak, its local availability and price makes it interesting for further research. A comparative evaluation of the results obtained using the CRAC and the DPPH assays was carried out for methanol extracts of sugar cane juice and passion fruit pulp. That comparison revealed a quantitative difference between the assay values but the hierarchy was maintained for each set of results. Such effect was attributed to differences in the prevailing mechanism for radical deactivation, as well as, the experimental conditions used for each assay. The correlation between structure and antioxidant activity of model flavonoid molecules under investigation was related to the presence of certain groups in the diphenilpyrene structure. The activity hierarchy for them was established as: OH(C2´C4´) > OH(C4´) ~ OH(C3´C4´) > C2=C3 + 4-oxo > OH(C3,C5) + 4-oxo > OH(C3) + 4-oxo > OH(C5) + 4-oxo > OH(C3,C5). The complex formation between flavonoids and metal ions, such as Fe2+, has a strong effect on the antioxidant capacity and CRAC assay showed that for morin, quercetin and fisetin the increase was 15.3, 31.8 and 27.9%, respectively. On the other hand, for catechin and chrysin the increase was only 1.8 and 7.8%, respectively. These increases were related to the presence of, at least, one of three types of active sites in the polyphenolic molecule that can interact with metal ions. All these findings confirm that the CRAC assay is simple and convenient tool for the determination of the antioxidant capacity of a variety of practical systems and model molecules.
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Desenvolvimento e aplicação de um novo ensaio para a determinação eletroquímica da capacidade antioxidante de compostos modelo e de matrizes complexas / Development and application of a new assay for the electrochemical determination of the antioxidant capacity of model compounds and of complex matricesRafael de Queiroz Ferreira 22 July 2009 (has links)
Este trabalho descreve o desenvolvimento e aplicações práticas de uma nova e simples metodologia eletroquímica para a determinação da capacidade antioxidante de moléculas modelo específicas e/ou algumas amostras complexas de alimentos normalmente consumidas no Brasil. Outros sistemas de interesse teórico ou tecnológico também foram investigados. O método se baseia no uso de uma quantidade conhecida de um íon inorgânico como oxidante e na determinação cronoamperométrica de sua concentração remanescente após reação com as espécies antioxidantes de interesse. Contudo, testes iniciais para diferentes marcas comerciais de sucos de laranjas usando Fe3+ como oxidante (ensaio FRAP modificado), só obtiveram êxito quando o antioxidante apresenta um comportamento eletroquímico totalmente irreversível como, por exemplo, o ácido ascórbico. Para superar esse problema, o ensaio foi então desenvolvido usando o Ce4+ como oxidante (ensaio CRAC) uma vez que sua redução após reação pode ser realizada em 0,8 V vs Ag/AgCl, uma região de potencial na qual não ocorre a redução das espécies formadas pela oxidação reversível ou quase reversível do antioxidante. Devido ao elevado potencial anódico requerido quando o Ce4+ é usado, foi necessário um filme de diamante dopado com boro como eletrodo de trabalho. Após uma rigorosa caracterização do sistema eletroquímico, foram realizadas determinações da capacidade antioxidante de oito compostos padrões (ácido ascórbico, ácido gálico, ácido tânico, BHA, catequina, quercetina, rutina e trolox), usando o ensaio CRAC. Os resultados mostraram uma correlação satisfatória com ensaios mais complexos reportados na literatura e foram aplicados em um conjunto de sucos de frutas industrializados, mostrando valores máximos com quase uma ordem de grandeza superior ao apresentado pelo composto de referência (trolox), com a seguinte seqüência de capacidade antioxidante: caju > goiaba > uva > manga > laranja > maracujá. Considerando a busca da indústria local de \"cachaça\" por madeiras alternativas em contrapartida aos tonéis de carvalho, o ensaio CRAC foi realizado usando quatro extratos etanólicos de madeiras brasileiras [Pequi (Caryocar brasiliense), Imbuia (Octea porosa), Cabreúva (Myrocarpus frondosus) e Cabreúva-vermelha (Myroxylon balsamum)] assim como um extrato de Carvalho (Quercus sp), para comparação. Os resultados indicaram um aumento na capacidade antioxidante na ordem apresentada acima e, apesar da melhor amostra (Cabreúva-vermelha) ter apenas 60% da capacidade antioxidante apresentada pelo carvalho, sua disponibilidade e preço despertam o interesse por pesquisas futuras. Uma avaliação comparativa dos resultados obtidos usando os ensaios CRAC e DPPH foi realizado para extratos metanólicos de cana-de-açúcar e polpa de maracujá. Essa comparação revelou uma diferença quantitativa entre os valores dos ensaios, porém, a hierarquia foi mantida para cada conjunto de resultado. Esse efeito foi atribuído às diferenças nos mecanismos dominantes para a desativação radicalar, bem como para as condições experimentais de cada ensaio. A correlação entre a estrutura e a atividade antioxidante de moléculas modelo de flavonóides sob investigação foi relatada devido à presença de certos grupos substituintes na estrutura de difenilpirano. A atividade hierárquica para tais grupos foi estabelecida como: OH(C2´C4´) > OH(C4´) ~ OH(C3´C4´) > C2=C3 + 4-oxo > OH(C3,C5) + 4-oxo > OH(C3) + 4-oxo > OH(C5) + 4-oxo > OH(C3,C5). A formação de complexos entre flavonóides e íons metálicos, tal como o Fe2+, tem um forte efeito sobre a capacidade antioxidante e o ensaio CRAC mostrou que para a morina, quercetina e fisetina, esse aumento foi de 15,3; 31,8 e 27,9%, respectivamente. Por outro lado, para a catequina e crisina, o aumento foi de apenas 1,8 e 7,8%, respectivamente. Esses aumentos foram relatados devido à presença de, pelo menos, um dos três tipos de sítios ativos na molécula polifenólica que interage com íons metálicos. Todos esses resultados confirmam que o ensaio CRAC é uma ferramenta simples e viável para a determinação da capacidade antioxidante de uma variedade de sistemas práticos e moléculas modelo. / This work describes the development and practical applications of a novel and simple electrochemical methodology for the determination of the antioxidant capacity of specific model molecules and/or some complex food samples currently consumed in Brazil. Other systems having either theoretical or technological interest were also investigated. The method is based on the use of a known amount of an inorganic ion as the oxidant and in the chronoamperometric determination of its remaining concentration after reaction with the chosen antioxidant species. However, initial tests for different commercial brands of orange juices using Fe3+ as the oxidant (modified FRAP assay) were only successful when the antioxidant has a totally irreversible electrochemical behavior as, for example, ascorbic acid. To overcome this problem, the assays were then performed using Ce4+ as the oxidant (the CRAC assay) since its reduction after reaction can be carried out at 0.8 V vs Ag/AgCl, a potential region where the reduction of species formed by the reversible or quasi-reversible oxidation of the antioxidant does not occur. Due to the high anodic potentials required when using Ce4+, it was necessary to have a boron-doped diamond film as the working electrode. After a rigorous characterization of the electrochemical systems, measurements of the antioxidant capacity of eight standard compounds (ascorbic acid, gallic acid, tannic acid, BHA, catechin, quercetin, rutin and trolox) were carried out using the CRAC assay. The results showed a satisfactory correlation with those reported in the literature using other more complex assays and these studies were then applied to a set of industrialized fruit juices showing maximum values almost one order of magnitude higher than that of the reference compound (trolox) and following the antioxidant capacity sequence: cashew>guava>grape>mango>orange>passion fruit. Considering that the local \"cachaça\" industry is looking for alternative woods to the use of oak barrels, CRAC assays were carried out using four ethanol extracts of Brazilian woods [Pequi (Caryocar brasiliense), Imbuia (Octea porosa), Cabreúva (Myrocarpus frondosus) e Cabreúva-vermelha (Myroxylon balsamum)] as well as an Oak (Quercus sp) extract, for comparison. The results indicate an increasing antioxidant capacity in the order presented above and, although the best sample (Cabreúva-vermelha) has only 60% of the capacity shown by oak, its local availability and price makes it interesting for further research. A comparative evaluation of the results obtained using the CRAC and the DPPH assays was carried out for methanol extracts of sugar cane juice and passion fruit pulp. That comparison revealed a quantitative difference between the assay values but the hierarchy was maintained for each set of results. Such effect was attributed to differences in the prevailing mechanism for radical deactivation, as well as, the experimental conditions used for each assay. The correlation between structure and antioxidant activity of model flavonoid molecules under investigation was related to the presence of certain groups in the diphenilpyrene structure. The activity hierarchy for them was established as: OH(C2´C4´) > OH(C4´) ~ OH(C3´C4´) > C2=C3 + 4-oxo > OH(C3,C5) + 4-oxo > OH(C3) + 4-oxo > OH(C5) + 4-oxo > OH(C3,C5). The complex formation between flavonoids and metal ions, such as Fe2+, has a strong effect on the antioxidant capacity and CRAC assay showed that for morin, quercetin and fisetin the increase was 15.3, 31.8 and 27.9%, respectively. On the other hand, for catechin and chrysin the increase was only 1.8 and 7.8%, respectively. These increases were related to the presence of, at least, one of three types of active sites in the polyphenolic molecule that can interact with metal ions. All these findings confirm that the CRAC assay is simple and convenient tool for the determination of the antioxidant capacity of a variety of practical systems and model molecules.
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Inflamação, estresse oxidativo e atividade antioxidante em membranas fetais de gestações complicadas por parto pré-termo espontâneoMartin, Laura Fernandes. January 2018 (has links)
Orientador: Márcia Guimarães da Silva / Resumo: INTRODUÇÃO: O parto pré-termo é definido como o nascimento ocorrido anteriormente a 37ª semana de gestação completa, podendo ser induzido ou espontâneo. A etiologia do parto pré-termo é multifatorial e inclui fatores de riscos maternos, paternos e genéticos. Apesar dessa multifatoriedade, estudos demonstram que a infecção intra-amniótica acomete de 25% a 40% das gestações pré-termo, com chance dessa porcentagem ser subestimada devido a ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção na maioria dos casos. À microscopia, a evidência de infiltrado inflamatório polimorfonuclear nas membranas corioamnióticas caracteriza a corioamnionite histológica e sustenta a infecção intra-amniótica como uma das causas importantes do parto pré-termo. O principal mecanismo pelo qual a infecção intra-amniótica é causa direta de parto pré-termo é a indução de síntese de prostaglandinas, pela via da ciclooxigenase, responsável pelo início das contrações uterinas. Estudos recentes sugerem que uma quantidade substancial dos partos pré-termo estão associados a inflamação estéril na ausência de infecção intra-amniótica ou corioamnionite histológica, indicando uma fisiopatologia alternativa que pode levar a um processo inflamatório. O dano causado por estresse oxidativo e a inflamação induzida pelo estresse oxidativo foram também considerados importantes desencadeadores de resultados obstétricos adversos. Compreender a relação entre estresse oxidativo e mecanismos inflamatórios como componentes insep... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Inflamação, estresse oxidativo e atividade antioxidante em membranas fetais de gestações complicadas por parto pré-termo espontâneo / Inflammation, oxidative stress, and antioxidant activity in fetal membranes of pregnancies complicated by spontaneous preterm birthMartin, Laura Fernandes [UNESP] 22 January 2018 (has links)
Submitted by Laura Fernandes Martin (laura_fmartin@outlook.com) on 2018-03-12T13:28:32Z
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Inflamação, estresse oxidativo e atividade antioxidante em membranas fetais de gestações complicadas por parto pré-termo espontâneo - Laura Fernandes Martin.pdf: 2704348 bytes, checksum: 55be368fbca64423d26c9556e2732dd4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-03-13T18:31:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-01-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / INTRODUÇÃO: O parto pré-termo é definido como o nascimento ocorrido anteriormente a 37ª semana de gestação completa, podendo ser induzido ou espontâneo. A etiologia do parto pré-termo é multifatorial e inclui fatores de riscos maternos, paternos e genéticos. Apesar dessa multifatoriedade, estudos demonstram que a infecção intra-amniótica acomete de 25% a 40% das gestações pré-termo, com chance dessa porcentagem ser subestimada devido a ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção na maioria dos casos. À microscopia, a evidência de infiltrado inflamatório polimorfonuclear nas membranas corioamnióticas caracteriza a corioamnionite histológica e sustenta a infecção intra-amniótica como uma das causas importantes do parto pré-termo. O principal mecanismo pelo qual a infecção intra-amniótica é causa direta de parto pré-termo é a indução de síntese de prostaglandinas, pela via da ciclooxigenase, responsável pelo início das contrações uterinas. Estudos recentes sugerem que uma quantidade substancial dos partos pré-termo estão associados a inflamação estéril na ausência de infecção intra-amniótica ou corioamnionite histológica, indicando uma fisiopatologia alternativa que pode levar a um processo inflamatório. O dano causado por estresse oxidativo e a inflamação induzida pelo estresse oxidativo foram também considerados importantes desencadeadores de resultados obstétricos adversos. Compreender a relação entre estresse oxidativo e mecanismos inflamatórios como componentes inseparáveis é extremamente relevante, uma vez que essa interação é capaz de desencadear o parto pré-termo na presença ou não de Rotura Prematura de Membranas. OBJETIVO: Avaliar o dano oxidativo às proteínas, a capacidade antioxidante, os níveis de IL-1β e IL-6 considerando o status de corioamnionite histológica em membranas corioamnióticas de gestações complicadas por Parto Pré-Termo e Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, composto por 84 gestantes atendidas no Serviço de Obstetrícia do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal de João Pessoa (UFPB), no período de Setembro de 2013 a Maio de 2015. Foram incluídas nesse estudo, 27 gestantes com Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo (RPM-PT), 27 gestantes com Parto Pré-Termo e membranas íntegras (PP) e 30 gestantes em trabalho de parto a termo. No momento da resolução da gestação, logo após a dequitação, foram retirados fragmentos das membranas corioamnióticas e imediatamente congelados em nitrogênio líquido e estocados a -800 C até o momento do processamento. Outros fragmentos das membranas corioamnióticas foram fixados em formalina a 10%, emblocados em parafina e submetidas à análise histopatológica para avaliação da presença de corioamnionite histológica. Gestantes com doenças crônicas como hipertensão arterial, nefropatia, colagenoses, diabetes mellitus, assim como aquelas portadoras de diabetes mellitus gestacional, pré-eclâmpsia, incompetência istmocervical, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, oligoâmnio, polidrâmnio, má formação congênita, HIV e óbito intrauterino não foram admitidas no estudo. O dano oxidativo foi mensurado pela análise dos níveis de 3-nitrotirosina (3-NT) e carbonil, através de ensaio enzimático (ELISA) e ensaio dinitrofenil-hidrazina modificado (DNPH), respectivamente. Os níveis da capacidade antioxidante total (TAC), IL-1β e IL-6 foram dosados por ELISA. Os níveis de 3-NT, carbonil e TAC foram comparados entre PP, RPM-PT e termo empregando-se o teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e entre a presença e ausência de corioamnionite histológica pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. O software utilizado foi SigmaStat 3.1. A correlação de variáveis foi avaliada utilizando um modelo exploratório multivariante de análise de correspondência múltipla. As análises foram realizadas utilizando o software IBM SPSS 24 e o nível de significância adotado para todos os testes empregados foi de p≤ 0,05. RESULTADOS: ARTIGO I: O dano oxidativo proteico determinado pelos níveis de carbonil foi menor no grupo PP (64.2; 51.8 - 102.6) do que nos grupos RPM-PT (137.0; 98.1 - 214.3) e termo (114.9; 92.1 - 142.5) (p <0,001). O grupo TPP apresentou maior TAC (0.16; 0.09 - 0.23) em comparação com os grupos RPM-PT (0.01; 0.001 - 0.12) e termo (0.05; 0.001 - 0.14) (p = 0,002). Corioamnionite histológica esteve presente em 22,2% das membranas do grupo PP, 51,8% no grupo PPROM e 13,3% no grupo termo. Considerando a estratificação da intensidade do infiltrado inflamatório, 66% dos casos de corioamnionite moderada/intensa foi observado no grupo PP enquanto que no grupo RPM-PT foi de 21,0% e no grupo termo de 25%. A corioamnionite histológica não alterou os níveis do dano oxidativo proteico ou TAC, independentemente do resultado gestacional (p<0,05). ARTIGO II: A distância espacial observada entre os casos de PP, RPM-PT e termo dimensiona as peculiaridades de cada desfecho gestacionalObservou-se forte correlação entre corioamnionite histológica e os níveis elevados de IL-1βe IL-6 independente do desfecho gestacional. Ao grupo PP esteve associado os valores mais elevados de TAC enquanto que ao grupo RPM-PT, os maiores valores de carbonil. A maior proximidade espacial entre os níveis mais elevados de carbonil observados entre os grupos RPM-PT e termo reflete importante participação dos mecanismos oxidativos nesses resultados gestacionais comparado ao PP. CONCLUSÕES: Considerando o tamanho amostral incluído nesse estudo bem como as metodologias empregadas para atingir os objetivos propostos, podemos concluir o estresse oxidativo aumentado e capacidade oxidativa total reduzida são similares nas membranas corioamnióticas de gestações complicadas por RPM-PT e termo, reforçando a acelerada senescência nos casos de RPM-PT. Nesse mesmo cenário, a corioamnionite histológica não modula a resposta oxidativa e embora resultados gestacionais adversos que culminam em parto pré-termo espontâneo apresentem etiologias e mecanismos sobrepostos sugere-se que o PP e RPM-PT possuam assinatura inflamatória e oxidativa singular. / 142419/2013-3
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Associação entre atividade antioxidante in vitro e características químicas, sensoriais, cromáticas e comerciais de vinhos tintos Sul-Americanos / Association between in vitro antioxidant activity and chemical, sensory, chromatic and commercial characteristics of South-American red winesGranato, Daniel 18 August 2011 (has links)
O vinho tinto é rico em compostos fenólicos com atividade antioxidante, capazes de inativar espécies reativas de oxigênio, minimizando danos celulares oriundos do estresse oxidativo, proporcionando uma redução de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Assim, os objetivos desta pesquisa foram identificar associações entre a atividade antioxidante in vitro e fatores relacionados ao tipo de uva, região de produção, perfil sensorial, safra, valor comercial e concentração de compostos fenólicos de vinhos tintos produzidos no Brasil, Chile e Argentina. Inicialmente, os vinhos brasileiros (n=29) foram avaliados em relação à atividade antioxidante (ORAC e DPPH), cor instrumental e compostos fenólicos majoritários, no intuito de verificar qual classe de fenólicos estaria associada com a atividade antioxidante. Verificou-se que tanto os compostos fenólicos totais como os flavonóides totais, com destaque aos flavonóides não-antociânicos, se associaram significativamente (p<0,05) com a atividade antioxidante. Em um segundo passo, as características sensoriais, a cor, o valor comercial e a atividade antioxidante das 80 amostras de vinhos Sul-Americanos, distribuídas em Merlot (n=9), Pinot Noir (n=17), Malbec (n=11), Syrah (n=12), Cabernet Sauvignon (n=24), e vinhos de uvas americanas (Vitis labrusca) (n=7) foram avaliados usando estatística multivariada, objetivando-se verificar se a qualidade sensorial das amostras estaria associada com o valor comercial, cor, e à atividade antioxidante. De uma forma geral, os vinhos chilenos e argentinos apresentaram maior atividade antioxidante, valor comercial, intensidade de odor, qualidade sensorial, índice de acidez e taninos, ao passo que os vinhos brasileiros obtiveram os menores valores para os atributos sensoriais. Os vinhos de uvas americanas apresentaram menores valores para todas as variáveis. As varietais Syrah, Malbec e Cabernet Sauvignon apresentaram maior capacidade antioxidante e melhores características sensoriais, sendo que esse resultado foi independente da safra e de procedência. Como última etapa, as amostras de vinhos produzidas com uva V. vinifera (n=73) foram classificadas, usando análise hierárquica de agrupamentos, de acordo com o valor comercial, qualidade sensorial e capacidade antioxidante medida por ORAC e DPPH, e os grupos foram caracterizados em relação à sua composição fenólica. Os resultados indicaram que a atividade antioxidante se correlacionou positivamente com o conteúdo de fenólicos totais, flavonóides totais, ácido gálico, quercetina, catequina, ácido ferúlico, miricetina, caempferol, e rutina, sendo que apenas os conteúdos de miricetina, ácido gálico e quercetina foram diferentes (p<0,05) entre os grupos. Nenhum composto fenólico avaliado nesse estudo associou-se com a as diferenças sensoriais dos grupos de vinho. / Red wine is rich in phenolic compounds with antioxidant activity, being able to buffer reactive oxygen species, thus decreasing the risk of non-transmissible chronic diseases. In this regard, the objectives of this research aimed at identifying associations between the in vitro antioxidant activity and factors related to grape varietal, region of production, sensory profile, vintage, color, commercial value, and concentration of phenolic compounds of red wines produced in Brazil, Chile, and Argentina. Initially, the Brazilian red wines (n = 29) were assessed in relation to antioxidant activity, instrumental color, and major phenolic compounds with the objective to verify which phenolic class was associated with the antioxidant activity. Both the total phenolic compounds and total flavonoids, with special attention to non-anthocyanin flavonoids, were significantly associated with the antioxidant activity. In a second step, the sensory characteristics, color, commercial value, and antioxidant activity of the 80 red wine samples, which were distributed in Merlot (n=9), Pinot Noir (n=17), Malbec (n=11), Syrah (n=12), Cabernet Sauvignon (n=24), and table wines (Vitis labrusca) (n=7) were evaluated using multivariate statistical techniques, with the aim to verify how the overall perception of quality of wines was related to commercial value, color and antioxidant activity. In a general way, te Chilean and Argentinean red wines displayed a higher antioxidant activity, commercial value, intensity of odors, sensory perception of quality, acidity level, and tannin level, whereas the Brazilian samples obtained the lowest values for the sensory attributes. The table wines presented the lowest values for all response variables. Syrah, Malbec and Cabernet Sauvignon varietals presented the highest antioxidant activity and most favorable sensory features, and this result was independent of wine\'s vintage and origin. As a last step, the wines produced with V. vinifera grapes (n=73) were classified, using hierarchical cluster analysis, in relation to commercial value, sensory quality and antioxidant activity measured by ORAC and DPPH assays, and the groups were characterised in relation to the phenolic composition.The results showed that the antioxidant capacity correlated to the total contents of phenolic compounds, flavonoids, gallic acid, quercetin, catechin, ferulic acid, myricetin, kaempferol, and rutin, where only the contents of quercetin, gallic acid, and myricetin were different (p < 0.05) whithin clusters. None of the phenolic compounds analysed in this research was associated with sensory differences within clusters.
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Compostos fenólicos, capacidade antioxidante e alcaloides em folhas e frutos (pericarpo, polpa e sementes) de Passifloras spp / Phenolic compounds, antioxidant capacity and alkaloids in leaves and fruit (pericarp, pulp and seeds) of Passifloras spp.Vieira, Gabriella Pedrosa 10 March 2014 (has links)
A cultura popular atribui ao gênero Passiflora várias propriedades medicinais e funcionais. Frutas frescas e secas, cascas, infusões e suco da polpa de maracujás silvestres são consumidos e comercializados para controlar ansiedade, insônia, tremores, diabetes e obesidade, entre outras indicações. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram caracterizar e comparar as folhas e frutos (pericarpo, polpa e sementes) das espécies P. edulis Sims variedades BRS Sol do Cerrado, Ouro Vermelho e Gigante Amarelo, P. alata Curtis, P. setacea DC e P. tenuifila Killip em relação ao seu potencial funcional, avaliando-se conteúdos de compostos fenólicos totais, proantocianidinas, vitamina C, alcaloides, tipos e teores de flavonoides, controle potencial de glicemia pós-prandial (inibição de α-amilase e α-glicosidase in vitro) e capacidade antioxidante in vitro. O principal flavonoide encontrado tanto em folhas como em frutos foi a homoorientina e as maiores concentrações foram encontradas em folhas, seguido de pericarpo. Os maiores teores de alcaloides foram detectados nas polpas dos frutos de P. edulis (0,1-0,2 mg/100 g b.s.). As maiores concentrações de compostos fenólicos foram detectadas nas folhas de P. edulis e P. alata, porém as sementes de P. tenuifila e principalmente P. setacea apresentaram os teores mais elevados em comparação com as outras frações. Em relação às proantocianidinas, este é o primeiro estudo que mostra a presenças destes compostos em Passiflora spp, em concentrações significativamente maiores nas sementes. Além disso, o estilbeno piceatanol (3,4,3\',5\'-tetrahidroxi-trans-estilbeno) também foi encontrado nas sementes de P. edulis variedades BRS Ouro Vermelho (2 mg/100 g b.s.) e Gigante Amarelo (3 mg/100 g b.s.) e P. alata (10 mg/100 g b.s.). Os compostos fenólicos encontrados nas sementes de todas as espécies de Passiflora analisadas se mostraram potentes inibidores das enzimas α-amilase e α-glicosidase. Este trabalho mostrou que os frutos e as folhas de Passiflora spp podem ser considerados boas fontes de compostos bioativos, especialmente com atividade antioxidante, apresentando, portanto, potenciais efeitos benéficos sobre a saúde humana. / Folk culture assigns to the genus Passiflora various medicinal and functional properties. Fresh and dried fruits , barks , teas and wild passion fruit pulp juice are consumed and sold to control anxiety, insomnia , tremor , diabetes and obesity , among other indications .Thus, the aim of this study were to characterize the leaves and fruit (pericarp , pulp and seeds) of the species P. edulis Sims varieties BRS Sol do Cerrado, Ouro Vermelho e Gigante Amarelo, P. alata Curtis, P. setacea DC e P. tenuifila Killip in relation to their functional potential , evaluating content of total phenolic compounds , proanthocyanidins , vitamin C , alkaloids , types and levels of flavonoids, potential control of postprandial glycemia (inhibition of α-amylase and α-glucosidase in vitro) and in vitro antioxidant capacity. The main flavonoid found in both leaves and fruits was homoorientina and the highest concentrations were found in leaves, followed by pericarp . The highest levels of alkaloids were detected in the pulp of the fruits of P. edulis ( 0.1-0.2 mg/100 g b.s. ) . The highest concentrations of phenolic compounds were identified in the leaves of P. edulis and P. alata, but the seeds of P. tenuifila and especially P. setacea showed higher levels compared with the other fractions . With respect to proanthocyanidin, this is the first study to show the presence of these compounds in Passiflora spp at concentrations significantly increased in seeds. Furthermore, piceatannol stilbene ( 3,4,3\',5\'- tetrahydroxy -trans- stilbene ) was also found in the seeds of P. edulis varieties BRS Ouro Vermelho (2 mg/100 g d.w.) and Gigante Amarelo (3 mg/100 g d.w.) and P. alata (10 mg/100 g d.w.). Phenolic compounds found in the seeds of all species analyzed are good inhibitors of α-amylase and α-glicosidase. This work showed that the fruit and leaves of Passiflora spp. can be considered good sources of bioactive compounds, especially with antioxidant activity, thus presenting potential beneficial effects on human health.
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Características de grãos e amido de diferentes cultivares de quinoa (Chenopodium quinoa Willd.) / Characteristics of grains and starch of different quinoa cultivar (Chenopodium quinoa Willd.)Valencia, Yemina Karen Diaz 12 February 2016 (has links)
Os grãos de quinoa possuem excelente balanço nutricional além das propriedades funcionais, comparativamente superior à dos cereais. A quinoa é cultivada em diversos países e, devido às suas características, têm aumentado o interesse de pesquisadores e consumidores. A quinoa contém pericarpo branco, no entanto, existem grãos com pericarpo vermelho e preto, e todos os tipos são utilizados como alimento em diferentes preparações. Com o objetivo de avaliar as características de grãos de quinoa, amostras de cor branca, preta e vermelha foram analisadas quanto às propriedades físico-químicas e funcionais dos grãos e do amido extraído das diferentes amostras. O amido, extraído pelo método alcalino, foi submetido as análises de teor de amilose, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura (MEV), propriedades térmicas (por DSC-Differential Scanning Calorimeter) e propriedades de pasta (por RVA- Rapid Visco Analyser), além de suscetibilidade à hidrólise enzimática e cor. A composição físico-química dos grãos de quinoa apresentou como principais diferenças o teor de cinzas, fibras e amido. O teor de amilose variou de 13,6% a 21,3%, entre as amostras de amido; os padrões de cristalinidade dos amidos foram de tipo A, típico dos cereais; e, a cristalinidade relativa variou de 25,4 a 29,6 %; as micrografias obtidas por MEV apresentaram as formas poliédricas dos grânulos de amido. Os viscoamilogramas, obtidos para os diferentes amidos, mostraram um comportamento semelhante entre as amostras brancas e pretas. As propriedades térmicas de retrogradação das amostras de quinoa vermelha apresentaram uma menor taxa de retrogradação que variou de 7,5 a 8,5 %; as cultivares brancas apresentaram as maiores taxas de retrogradação de 19,0 a 25,4 %. A hidrólise enzimática dos grânulos de amido, analisada em equivalentes de maltose, variou de 7,2 a 8,7 mg/mL, com uma velocidade maior para a cultivar BSyB, em 60 minutos. O amido extraído das amostras brancas de quinoa apresentou valor de luminosidade de 99,0 e os amidos extraídos das amostras de cor vermelha e preta apresentaram em torno de 97,0. As análises realizadas neste estudo ampliam o conhecimento das características da quinoa de cor branca, vermelha e preta, além de mostrar que a cultivar brasileira (BSyB) apresenta características diferenciadas em vários parâmetros. Devido as suas propriedades todas as amostras analisadas possuem potencial para futuras aplicações tecnológicas. / The quinoa grain have excellent nutritional balance beyond functional properties, comparatively higher than that of cereals. Quinoa is cultivated in many countries and due to its characteristics; this has increased the interest of researchers and consumers. Quinoa contains white pericarp, however, there are red and black grain pericarp and all of kinds are used as food in different preparations. In order to evaluate the quinoa grain characteristics, samples of white, black and red color were analyzed for physical-chemical and functional properties of the grains and starch extracted from different samples, aiming a future technology use. Starch from quinoa grains was extracted by the alkaline method and analyzed for amylose content, X-ray diffraction, scanning electron microscopy (SEM), thermal properties (by Differential Scanning Calorimeter, DSC) and properties folder (by Rapid Visco Analyser, RVA), susceptibility to enzymatic hydrolysis and color. The physicochemical composition of quinoa grains presents major differences as the ash content, fiber and starch. The amylose content ranged from 13.6% to 21.3% among starch samples; patterns crystallinity of starches of type A were typical cereal; and the relative crystallinity ranged from 25.4 to 29.6%; SEM micrographs obtained showed the polyhedral forms of starch granules. The viscoamilogramas obtained for the different starches, show a similar behavior between the white and black samples. The thermal properties of retrogradation of red quinoa samples showed less retrogradation rate ranged from 7.5 to 8.5%; white cultivars showed the highest rates of downgrading from 19.0 to 25.4%. The enzymatic hydrolysis of the starch granules analyzed to maltose equivalents, ranged from 7.2 to 8.7 mg / ml, at a higher speed for cultivating BsyB in 60 minutes. The starch extracted from samples of white quinoa showed 99.0 brightness value and starches extracted from samples of red and black color had around 97.0. The analyzes performed in this study extend the knowledge of quinoa characteristics of white, red and black, in addition to showing that the Brazilian cultivar (BsyB) has different characteristics on various parameters. Because of their properties, all samples have the potential for future technological applications.
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Impacto da aplicação de enzimas pectinolíticas comerciais no processamento e na qualidade de suco de maçãZielinski, Acácio Antonio Ferreira 22 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A indústria de processamento de suco de frutas teve um desenvolvimento espantoso ao longo dos últimos 100 anos e invariavelmente enzimas participaram deste fenômeno, podendo ser utilizadas na maceração, na extração e na clarificação. O objetivo deste trabalho foi verificar o impacto da aplicação de preparações enzimáticas (Ultrazym AFP L, Pectinex Ultra Clear, Pectinex SMASH XXL, Panzym YieldMASH) comerciais para auxiliar a etapa de maceração visando aumentar a produção no processamento de suco de maçã sobre as características físico e químicas dos produtos. O suco, obtido por maceração com adição de enzimas na polpa, foi extraído por força centrífuga das cultivares Fuji Suprema e Lis Gala.Esse processamento associado ao uso de técnicas estatísticas multivariadas (PCA e HCA) permitiu verificar a ação das preparações enzimáticas nos parâmetros de físico e químicos avaliados (rendimento, viscosidade, pH, açúcares, ácido D-galacturônico, acidez total, turbidez, cor, perfil de compostos fenólicos, compostos fenólicos totais e capacidade antioxidante). O uso das técnicas estatísticas multivariadas permitiu explorar e classificar de maneira a concluir a semelhança ou a diferença entre os produtos obtidos com ou sem as preparações enzimáticas. As frutas processadas em estádio de pré-maturação da cultivar Lis Gala não apresentaram mudanças nos parâmetros físicos e químicos analisados. O uso da preparação Pectinex® SMASH XXL não ocasionou mudanças na maioria dos sucos em relação aos controles (sem enzimas). As outras preparações testadas (Pectinex Ultra Clear, Ultrazym AFPL, Panzym YieldMASH) causaram alterações nesses parâmetros para todos os estádios de maturação da cultivar Fuji Suprema e para os estádios maduro e senescente da cultivar Lis Gala. O interesse nos compostos fenólicos está vinculado à sua capacidade antioxidante, a qual contribui para a proteção dos efeitos prejudiciais do estresse oxidativo na saúde humana. De acordo com o PCA e HCA, as quatro preparações enzimáticas utilizadas foram efetivas nos estádios verde e maduro da cultivar Lis Gala para aumentar a extração dos compostos fenólicos e a capacidade antioxidante (FRAP). Para a Fuji Suprema todas as enzimas foram efetivas no estádio de pré-maturação, enquanto para o estádio maduro apenas Pectinex Ultra Clear e Panzym YieldMASH foram capazes de aumentar a concentração de fenólicos e atividade antioxidante. No estádio senescente dos frutos não foi observada alteração com a aplicação das preparações enzimáticas, devido ao fato da presença das enzimas endógenas, que podem minimizar ou inibir a ação da preparação adicionada. Com os resultados encontrados destaca-se a importância de se conhecer o estádio de maturação e a cultivar selecionada no processamento de suco para a seleção adequada da preparação enzimática, visando atender a eficiência do processo e as características do produto final. / Industrial processing of fruit juices had an amazing development over the past 100 years and invariably enzymes participated in this phenomenon, they can be used in the maceration, extraction and clarification. The aim of this study was to verify the impact of the application of commercial enzymatic preparations (Ultrazym AFP L, Pectinex Ultra Clear, Pectinex SMASH XXL, Panzym YieldMASH) in the apple juice processing on the physical and chemical characteristics of the products. The juice obtained by enzymatic maceration of the pulp and extracted by centrifuge force associate to the use of multivariate statistical techniques (PCA and HCA) showed the action of the enzymatic preparations in the parameters evaluate (yield, viscosity, pH, sugars, D-galacturonic acid, total acidity, color, individual phenolic compounds, total phenolic compounds and antioxidant capacity). The use of multivariate statistical techniques allowed exploring and classifying of way to conclude that the juices obtained with or without the enzymatic preparations showed similarity or difference between them. The fruits processed in unripe stage of Lis Gala variety did not showed changes in physical and chemicals parameters evaluated. As well as, the use of Pectinex SMASH XXL did not cause changes in most juices in relation to controls (without enzymes). The other tested preparations (Pectinex Ultra Clear, Ultrazym AFPL, Panzym YieldMASH) caused changes in these parameters for all ripening stages of Fuji Suprema variety and ripe and senescent stages of Lis Gala variety. Currently the interest in phenolic compounds is attached in theirs antioxidant capacity, which contributes to the protection from the harmful effects of oxidative stress on human health. According to the PCA and HCA the four enzymatic preparations used were effective in the unripe and ripe stage for Lis Gala variety to increase the phenolic compounds and the antioxidant capacity (FRAP). For Fuji Suprema all enzymes were effective at the unripe stage, while for ripe stage only Pectinex Ultra Clear and Panzym YieldMASH were able to increase the phenolic and antioxidant properties. In senescent stage of fruits were not observed change with the application of the enzymatic preparations, due to the fact of presence of endogenous enzymes that may minimize or inhibit the action of preparation added. Based on the results found, highlights that it is necessary to know the ripening stage and the variety selected in the juice processing to proper selection of the enzymatic preparation to attend the efficiency of process and the characteristics of the final product
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Associação entre atividade antioxidante in vitro e características químicas, sensoriais, cromáticas e comerciais de vinhos tintos Sul-Americanos / Association between in vitro antioxidant activity and chemical, sensory, chromatic and commercial characteristics of South-American red winesDaniel Granato 18 August 2011 (has links)
O vinho tinto é rico em compostos fenólicos com atividade antioxidante, capazes de inativar espécies reativas de oxigênio, minimizando danos celulares oriundos do estresse oxidativo, proporcionando uma redução de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Assim, os objetivos desta pesquisa foram identificar associações entre a atividade antioxidante in vitro e fatores relacionados ao tipo de uva, região de produção, perfil sensorial, safra, valor comercial e concentração de compostos fenólicos de vinhos tintos produzidos no Brasil, Chile e Argentina. Inicialmente, os vinhos brasileiros (n=29) foram avaliados em relação à atividade antioxidante (ORAC e DPPH), cor instrumental e compostos fenólicos majoritários, no intuito de verificar qual classe de fenólicos estaria associada com a atividade antioxidante. Verificou-se que tanto os compostos fenólicos totais como os flavonóides totais, com destaque aos flavonóides não-antociânicos, se associaram significativamente (p<0,05) com a atividade antioxidante. Em um segundo passo, as características sensoriais, a cor, o valor comercial e a atividade antioxidante das 80 amostras de vinhos Sul-Americanos, distribuídas em Merlot (n=9), Pinot Noir (n=17), Malbec (n=11), Syrah (n=12), Cabernet Sauvignon (n=24), e vinhos de uvas americanas (Vitis labrusca) (n=7) foram avaliados usando estatística multivariada, objetivando-se verificar se a qualidade sensorial das amostras estaria associada com o valor comercial, cor, e à atividade antioxidante. De uma forma geral, os vinhos chilenos e argentinos apresentaram maior atividade antioxidante, valor comercial, intensidade de odor, qualidade sensorial, índice de acidez e taninos, ao passo que os vinhos brasileiros obtiveram os menores valores para os atributos sensoriais. Os vinhos de uvas americanas apresentaram menores valores para todas as variáveis. As varietais Syrah, Malbec e Cabernet Sauvignon apresentaram maior capacidade antioxidante e melhores características sensoriais, sendo que esse resultado foi independente da safra e de procedência. Como última etapa, as amostras de vinhos produzidas com uva V. vinifera (n=73) foram classificadas, usando análise hierárquica de agrupamentos, de acordo com o valor comercial, qualidade sensorial e capacidade antioxidante medida por ORAC e DPPH, e os grupos foram caracterizados em relação à sua composição fenólica. Os resultados indicaram que a atividade antioxidante se correlacionou positivamente com o conteúdo de fenólicos totais, flavonóides totais, ácido gálico, quercetina, catequina, ácido ferúlico, miricetina, caempferol, e rutina, sendo que apenas os conteúdos de miricetina, ácido gálico e quercetina foram diferentes (p<0,05) entre os grupos. Nenhum composto fenólico avaliado nesse estudo associou-se com a as diferenças sensoriais dos grupos de vinho. / Red wine is rich in phenolic compounds with antioxidant activity, being able to buffer reactive oxygen species, thus decreasing the risk of non-transmissible chronic diseases. In this regard, the objectives of this research aimed at identifying associations between the in vitro antioxidant activity and factors related to grape varietal, region of production, sensory profile, vintage, color, commercial value, and concentration of phenolic compounds of red wines produced in Brazil, Chile, and Argentina. Initially, the Brazilian red wines (n = 29) were assessed in relation to antioxidant activity, instrumental color, and major phenolic compounds with the objective to verify which phenolic class was associated with the antioxidant activity. Both the total phenolic compounds and total flavonoids, with special attention to non-anthocyanin flavonoids, were significantly associated with the antioxidant activity. In a second step, the sensory characteristics, color, commercial value, and antioxidant activity of the 80 red wine samples, which were distributed in Merlot (n=9), Pinot Noir (n=17), Malbec (n=11), Syrah (n=12), Cabernet Sauvignon (n=24), and table wines (Vitis labrusca) (n=7) were evaluated using multivariate statistical techniques, with the aim to verify how the overall perception of quality of wines was related to commercial value, color and antioxidant activity. In a general way, te Chilean and Argentinean red wines displayed a higher antioxidant activity, commercial value, intensity of odors, sensory perception of quality, acidity level, and tannin level, whereas the Brazilian samples obtained the lowest values for the sensory attributes. The table wines presented the lowest values for all response variables. Syrah, Malbec and Cabernet Sauvignon varietals presented the highest antioxidant activity and most favorable sensory features, and this result was independent of wine\'s vintage and origin. As a last step, the wines produced with V. vinifera grapes (n=73) were classified, using hierarchical cluster analysis, in relation to commercial value, sensory quality and antioxidant activity measured by ORAC and DPPH assays, and the groups were characterised in relation to the phenolic composition.The results showed that the antioxidant capacity correlated to the total contents of phenolic compounds, flavonoids, gallic acid, quercetin, catechin, ferulic acid, myricetin, kaempferol, and rutin, where only the contents of quercetin, gallic acid, and myricetin were different (p < 0.05) whithin clusters. None of the phenolic compounds analysed in this research was associated with sensory differences within clusters.
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