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Caracterização de fagócitos mononucleares do sangue tartaruga Phrynops hilarii (Chenolia; chelidade)

Pitol, Dimitrius Leonardo [UNESP] 11 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-11Bitstream added on 2014-06-13T20:21:25Z : No. of bitstreams: 1 pitol_dl_dr_rcla.pdf: 2375764 bytes, checksum: 1ce362e81dd4a2ee6f04869e84243e98 (MD5) / O presente estudo teve como objetivo analisar os leucócitos circulantes em microscopia de luz e eletrônica e sua distribuição sazonal, além de procurar estabelecer o período de renovação celular desses leucócitos, e principalmente de caracterizar os fagócitos mononucleares do sangue de tartaruga, e sua capacidade de fagocitose frente a material inerte. Neste trabalho utilizou-se seis tartarugas Phrynops hilarii, originárias de ilhas do estuário do rio Guaíba Porto Alegre (RS), que estavam ambientadas em nosso biotério. A coleta de sangue foi realizada em todos os períodos sazonais, por punção de vasos laterais do pescoço e coletados em tubos de ensaio heparinizados. Foram realizados esfregaços sanguíneos, corados com Leishmann e Giemsa, contando-se quinhentas células de cada animal e após a obtenção dos dados, foi aplicado o teste estatístico de Bonferroni. Para a análise autorradiográfica foi injetado 1000μCi / kg de thymidine-H A. Para microscopia eletrônica processamos a nata leucocitária obtida por meio de centrifugação do sangue, para a analise citoquímica incubamos com citidina-5'-monofosfato, betaglicerofosfato de sódio, Trimetafosfatase, para averiguar a resposta fagocitária utilizamos 0,01% de carvão coloidal.Os resultados mostram que os leucócitos de Phrynops hilarii tem descrição de leucócitos semelhantes às outras espécies, somente os basófilos e linfócitos não sofreram alterações em sua distribuição sazonal. Todos os leucócitos com exceção dos basófilos apresentaram renovação celular após sete dias. Caracterizamos monoblasto, promonócito, monócitos e macrófago no sangue circulante bem como a capacidade dos fagócitos mononucleares de fagocitar células mortas e materiais inerte. / The aim of this study was to analyze the leukocytes in the blood using electronic and light microscopy and their seasonal distribution, also to characterize the leukocyte cells replacement and mainly to characterize the mononuclear phagocytes in the blood and their phagocytic capacity. In this study, it was used six turtles (Phrynops hilarii), caught at the Guaíba river estuary, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil and lodged for 1 week at the Central Animal House, University of São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Blood was obtained during the seasonal periods by puncturing the lateral vessels of the neck. The blood samples were stained by Leishmann and Giemsa, counting five hundred cells in each animal. After the obtained data, it was applied the Bonferroni test as statistical method. For the autoradiographic analysis, it was injected in the circulating blood 1000 μCi/kg of 3Hthymidine. For electronic microscopy, it was processed the leukocyte substrate by circulating blood centrifugation. For cytochemical analyses, blood smears were air dried, post-fixed in 4% formalin and submitted to the determination of the following enzyme activities: acid phosphatases (β-g1ycerophosphatase and citidine-5′-sodium monophosphatase), and trimetaphosphatase. The results showed that the leukocytes of Phrynops hilarii have the leukocytes description similar to the other species, only the basophiles and lymphocytes did not suffer alterations in their seasonal distribution. All the leukocytes, in exception of the basophiles showed cells replacement after seven days. It was characterized the monocytes and macrophages in the circulating blood as well as the phagocytes capacity.
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Transporte de leishmania do sítio inflamatório para o linfonodo drenante: potenciais fagócitos envolvidos e cinética de disseminação

Hermida, Micely D' El Rei January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-02-07T18:54:08Z No. of bitstreams: 1 Micely D`el-Rei Hermida... Transporte de Leishmania do sitio.pdf: 12642864 bytes, checksum: 1f1b3fd2c8676340857d3b59f352212d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-07T18:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Micely D`el-Rei Hermida... Transporte de Leishmania do sitio.pdf: 12642864 bytes, checksum: 1f1b3fd2c8676340857d3b59f352212d (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / A infecção por Leishmania modula a função de integrinas em fagócitos inflamatórios, afetando a migração celular e disseminação do parasito. O conhecimento sobre as populações de fagócitos capazes de transportar Leishmania ou fragmentos de parasitos mortos, e os mecanismos de disseminação da Leishmania do sítio de infecção para os diferentes tecidos ainda está incompleto. Nesse trabalho, nós adaptamos um modelo de migração de células in vivo para estudar o efeito da infecção parasitária na capacidade das diferentes populações de fagócitos mononucleares de migrar do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e para estudar a cinética de disseminação da Leishmania através do sistema linfático. Inicialmente, nós usamos um modelo de peritonite crônica induzida por tioglicolato para identificar populações de fagócitos inflamatórios susceptíveis a infecção por Leishmania e suas possíveis alterações na migração após a infecção. Células peritoneais estimuladas por tioglicolato coletadas de animais Ly5.1+, não infectadas ou infectadas por Leishmania, foram injetadas na cavidade peritoneal de animais Ly5.1- e as diferentes populações de fagócitos foram rastreadas no linfonodo drenante. Células migrantes corresponderam no linfonodo 1% dos leucócitos injetados. Em animais injetados com células peritoneais cultivadas somente com meio, 28-90% das células migrantes eram células dendríticas mielóides e 30-74% eram macrófagos. No grupo de animais injetados com células do exsudato peritoneal co-cultivadas com Leishmania, 9-65% das células migrantes eram células dendríticas mielóides e 20-69% eram macrófagos. Somente a migração da célula dendríticas foi consistentemente diminuída após a co-incubação Leishmania. Em seguida, nós determinamos a cinética de disseminação do parasito do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e sistemicamente. Promastigotas de L. amazonensis foram injetadas na cavidade peritoneal de camundongos e depois de 15min e 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h e 24h amostras de fagócitos peritoneais, linfonodo, baço e pulmão foram cultivados para isolamento de Leishmania. Culturas de fagócitos peritoneais e células do linfonodo ficaram positivas após 15min a 6h da infecção. Parasitos foram detectados em culturas de células esplênicas de 15min a 1h após a infecção. Cultura de células do pulmão foram positivas 1h após a infecção ou, menos consistentemente, 15min e 30min após a inoculação. Parasitos na forma promastigota foram identificados no linfonodo drenante. Nossos dados mostraram que: (1) Uma variedade de fagócitos são capazes de migrar do sítio inflamatório para o linfonodo drenante. (2) Populações de células dendríticas infectadas por Leishmania parecem estar retidas no sítio inflamatório. (3) Os mecanismos de disseminação da Leishmania da cavidade peritoneal para o linfonodo ocorre em menos de 15 minutos após a injeção. (4) O trânsito para a corrente sanguínea ocorre nas primeiras horas após a infecção. Nossos dados também sugerem que mesmo antes do tempo requerido para alterações nas populações de células inflamatórias ocorra no sítio inflamatório, parasitos de Leishmania e seus antígenos podem chegar ao linfonodo drenante. / Leishmania infection modulates integrin function in inflammatory phagocytes, affecting cell migration and parasite dissemination. The knowledge on the phagocyte populations capable of transporting Leishmania or fragments of dead parasites, and the mechanisms of Leishmania dissemination from the infection site to the different tissues is still incomplete. In this work, we adapted a model of cell migration in vivo to study the effect of parasite infection upon the ability of different mononuclear phagocyte populations to migrate from the inflammatory site to the draining lymph node and to study the kinetics of Leishmania dissemination through the lymphatic system. First, we used a model of chronic peritonitis induced by thioglycollate to identify inflammatory phagocytes populations susceptible to Leishmania infection and the potential changes in their migratory patterns after infection. Uninfected and Leishmania-infected, thioglycollate-elicited peritoneal exudate cells from Ly5.1+ mice were injected into the peritoneal cavity of Ly5.1- mice, and the different phagocyte populations were tracked to the draining lymph node. Migrating cells corresponded 1% of the injected leukocytes. In the animals injected with peritoneal cells cultivated with medium alone, 28-90% of the migrating cells were myeloid dendritic cells and 30-74% were macrophages. In the group of animals injected with peritoneal exudate cells co-cultivated with Leishmania, 9-65% of the migrating cells were myeloid dendritic cells and 20-69% were macrophages. Only dendritic cell migration was consistently decreased after co-incubation with Leishmania. Afterwards, we determined the kinetic of parasite dissemination from the inflammatory site to the draining lymph node and systemically. L. amazonensis promastigotes were injected into BALB/c mice peritoneal cavity and after 15min and 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h and 24h samples of peritoneal phagocytes, lymph nodes, spleen and lungs were cultivated for Leishmania isolation. Peritoneal phagocytes and lymph nodes were positive after 15min to 6h of infection. Parasites were detected in splenic cells cultures 15min to 1h after infection. Lungs cultures were positive after 1h of infection or, less consistently, 15min and 30min after inoculation. Labeled parasites were identified in the draining lymph nodes. Our data show that: (1) A variety of phagocytes are able to migrate from the inflammatory site to the draining lymph node. (2) Populations of Leishmania-infected dendritic cells appear to be retained in the inflammatory site. (3) The mechanisms of Leishmania dissemination from peritoneal cavity to the lymph node occur in less than 15 minutes after injection. (4) The transit to bloodstream occurs in the first hour of infection. Our data also suggest that even before the time required for deep changes in inflammatory cell population takes place in the inflammatory site, Leishmania parasites and their antigens can reach the draining lymph node.

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