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Averróis e a Arte de Governar : (Uma leitura aristotélica d¿A República) / Averroes and the Art of GoverningPereira, Rosalie Helena de Souza 18 June 2008 (has links)
Orientador: Francisco Benjamin de Souza Netto / Tese não autorizada para disponibilização na Internet / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-09-01T15:19:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Nossa tese apresenta um ângulo da leitura aristotélica que, no Comentário sobre A República, Averróis faz dessa obra de Platão. Nessa leitura evidencia-se a transformação do filósofo-rei platônico no phrónimos aristotélico. Nossa interpretação se baseia na versão latina dessa obra de Averróis, realizada no século XV por Elia del Medigo. No Livro II desse tratado, há uma passagem em que é dito que o soberano deve ser "sábio segundo a ciência prática e, com isso, ter o mérito da virtude cogitativa". Distinguem-se, nessa frase, a ética de Aristóteles como ciência prática e a virtude cogitativa (phrónesis), essencial para o desempenho virtuoso do soberano. Isso corrobora o que Averróis afirma no Comentário Médio à Ética Nicomaquéia: "a prudência e a arte de governar as cidades são um único campo de investigação (subiecto)". Desse modo, a arte de governar tem dois lados, o teórico e o prático, ou seja, a ética e a política. Depois de apresentarmos a primeira parte, essencial para a contextualização histórica da obra, nossa análise se debruça sobre um estudo da "virtude cogitativa" e a identifica com a prudência ou sabedoria prática, a phrónesis aristotélica.
Em razão da metodologia adotada por Averróis e das críticas que ele tece à sociedade de seu tempo, esse tratado configura-se mais como uma obra original que propriamente um comentário nos moldes tradicionais de seus comentários à obra de Aristóteles / Abstract: Our thesis presents a view of the Aristotelic reading which in the Comentary on the Republic Averroes forms of this work by Plato. In this reading the transformation of the Platonic philosopherking into the Aristotelian phrónimos becomes evident. Our interpretation is based on the Latin version of this work by Averroes, accomplished in the XVth century by Elia del Medigo. In Book II of this treatise, there is a passage in which he says that the sovereign should be "wise according to practical science, and with this, have the merit of cogitative virtue". We note, in this phrase, Aristotle¿s ethics as practical science and the cogitative virtue (phrónesis) which is essential for the sovereign¿s virtuous fulfillment. This corroborates what Averroes affirms in the Middle Commentary on Aristotle¿s Nicomachea that "prudence and the art of governing cities are a unique area of investigation (subiecto)". Thus, the art of governing has two sides, the theoretical and the practical, or, the ethical and the political. After presenting the first part, essential for the historical contextualization of the work, our analysis covers the study of "cogitative virtue", and identifies it with prudence or practical knowledge, the Aristotelian phrónesis. By reason of the methodology adopted by Averroes, and of the crititiques that he makes about the society of his time, this treatise
is shaped more like an original work than a commentary on the traditional examples of his
commentaries on Aristotelic works / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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