Spelling suggestions: "subject:"farelos vegetais"" "subject:"amarelos vegetais""
1 |
Alimentos convencionais e não-convencionais na engorda e qualidade de pescado do jundiá(Rhamdia quelen) / Conventional and alternative feedstuffs on growth and flesh quality of jundiá (Rhamdia quelen)Veiverberg, Cátia Aline 09 December 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Die to rapid growth of aquaculture and the consequent increase for aquaculture feed, the industry's main challenge is to identify potential dietary ingredients that ensure satisfactory performance, economic viability and quality of fish. Considering this demand, the aim of this study was to evaluate the combination of different protein sources on feeding of jundiá juvenile, and their effects on growth, metabolism and quality of fish. Three experiments were conducted. In experiment 1, diets containing alternative protein sources in combination with soybean meal were evaluated: PMM: porcine meat meal; CM: canola meal; SFM: sunflower meal; PBM: poultry by-product meal. After 12 experimental weeks, jundiá fed diets PMM and PBM showed greater weight gain and better feed conversion than those fed diets with plant-protein diets. The enzyme activity, intestinal quotient and somatic indices changed according to the dietary protein source. Fish fed diets PMM and PBM had higher concentrations of plasma triglycerides and cholesterol, and higher fat content in fillet and whole fish, reflecting the higher fat diets. Fish fed diets CM and SFM had lower protein deposition. In the second experiment, the aim was to evaluate the effect of supplementation strategies for limiting amino acids in the diet of jundiá on growth, metabolic response and possible impact on fillet quality. The experimental diets were: CON: porcine meat meal + soybean meal, supplemented with lysine and methionine; MIX: mixture of plant and animal-protein sources, without supplementation of synthetic amino acids; VEG: mixture of plant-protein meals and supplementation with lysine and methionine. At the end of eight weeks trial, there were no significant differences on the performance and fillet composition. However, there were changes in metabolic response of jundiá die to diet composition, which was reflected in body fat content. The VEG diet altered the color and brightness of fillets, although these differences were not detected in the sensory analysis. The third experiment was conducted to evaluate the apparent digestibility coefficients (ADC) of dry matter, organic matter, crude protein, gross energy and fat of the following ingredients: canola meal, porcine meat meal, sunflower meal, soybean meal and poultry by-product meal. Feces were collected in modified Guelph system, using chromium oxide (0.2% in diet) as marker. From the ADC of diets were estimated ADC of ingredients. Porcine meat meal showed the worst digestibility coefficients for all nutritional fractions (about 30%), whereas plant-protein sources showed good digestibility coefficients (between 70 and 80%). Based on the results obtained in this work, we can conclude that: canola meal or sunflower meal in combination with soybean meal in large quantities are not an alternative dietary protein to jundiá; The combination of three plant protein meals, included in small amounts in the diet can provide similar weight gain to that obtained with the CON diet; There is no need for supplementation of free amino acids in diets composed by the combination of vegetable and animal meals in small proportions. / Com o crescimento acelerado da aquicultura e consequente aumento da demanda por rações aquícolas, o principal desafio da indústria consiste em identificar ingredientes potenciais para inclusão nas dietas, que garantam desempenho satisfatório, viabilidade econômica e qualidade do pescado. Considerando esta demanda, o objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de fontes proteicas de origem animal e vegetal na alimentação de juvenis de jundiá, e seus efeitos sobre o crescimento, metabolismo e a qualidade do pescado. Foram conduzidos três experimentos, dois de crescimento e um de digestibilidade. No experimento 1, foram avaliadas dietas contendo fontes proteicas alternativas em combinação com farelo de soja: FCS: farinha de carne suína; FCN: farelo de canola; FGI: farelo de girassol; FVA: farinha de vísceras de aves. Ao final de 12 semanas, os jundiás alimentados com as dietas FCS e FVA apresentaram maior ganho em peso e melhor conversão alimentar que os alimentados com as dietas vegetais. A atividade enzimática, o quociente intestinal e os índices hepato e digestivo-somático foram alterados em função da fonte proteica da dieta. Os peixes alimentados com as dietas FCS e FVA apresentaram maior concentração de triglicerídeos e colesterol plasmáticos, além de maior percentual de gordura no filé e no peixe inteiro, como reflexo do maior teor de gordura nas dietas. Os peixes alimentados com as dietas FCN e FGI apresentaram menor taxa de deposição de proteína corporal e no filé. No segundo experimento, o objetivo foi avaliar o efeito de estratégias de suplementação de aminoácidos limitantes na dieta de jundiás sobre o desempenho zootécnico, resposta metabólica e possíveis reflexos na qualidade dos filés. As dietas avaliadas foram: CON: farinha de carne suína+farelo de soja+suplementação com lisina e metionina; MIX: mistura de farelos vegetais e farinhas animais sem suplementação de aminoácidos livres; VEG: mistura de farelos vegetais e suplementação com lisina e metionina. Ao final de oito semanas, não foram observadas diferenças significativas no desempenho zootécnico e composição dos filés nos diferentes tratamentos. Entretanto, houve alteração da resposta metabólica dos jundiás em função da composição da dieta, que se refletiu no teor de gordura corporal. A dieta VEG alterou a cor e a luminosidade dos filés de jundiá. Entretanto, estas diferenças não foram detectadas na análise sensorial. O terceiro experimento foi realizado para avaliar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, energia bruta e gordura dos seguintes ingredientes: farelo de canola, farinha de carne suína, farelo de girassol, farelo de soja e farinha de aves. As fezes foram coletadas em sistema de Guelph modificado, utilizando óxido de cromo (0,2% na dieta). A partir dos CDA das dietas foram estimados os CDA dos ingredientes. A farinha de carne suína apresentou os piores coeficientes de digestibilidade para todas as frações nutricionais (em torno de 30%), enquanto que as fontes proteicas vegetais apresentaram bons coeficientes de digestibilidade (entre 70 e 80%). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: Os farelos de canola ou de girassol em combinação com o farelo de soja, em grandes quantidades, não se apresentam como alternativa proteica na dieta de jundiás na fase de recria/engorda; A combinação de farelos vegetais, incluídos em pequenas quantidades na dieta, é capaz de proporcionar ganho em peso semelhante ao obtido com a dieta controle; Não há necessidade de suplementação de aminoácidos livres em dietas compostas pela combinação de farelos vegetais e farinhas animais em pequenas proporções.
|
2 |
Remoção de antinutrientes de fontes protéicas vegetais para alimentação do jundiá (Rhamdia quelen) / Removal of antinutrients in plant protein sources for jundiá (Rhamdia quelen) feedingBergamin, Giovani Taffarel 27 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / With the expanding aquaculture activity, high quality ingredients for fish feeding are
required. In order to prevent the risk of depending on fish meal, research institutions and the
industry itself, have conducted studies to reduce the dependence of fish meal increasing the
nutritional value of alternative feedstuffs. The objective of the study was to evaluate different
methods of inactivation of antinutritional compounds on nutrient availability of plant protein
sources for catfish. The work was divided into three parts: removal of antinutrients, growth
trial, and digestibility experiment. In the first part, different chemical treatments for removal
of phytic acid, total phenols and tannins in canola, soybean and sunflower meals were tested.
The treatments were: acidified water (pH 1.0); ethanol PA + methanol PA; acidified ethanol
PA (pH 1.0); ethanol + water PA 70:30 pH 1.0; acidified water + ethanol PA, used
separatelly. Washing with pH 1,0 water, followed by washing in ethanol PA was the best
alternative for removal of phytic acid, phenols and tannins of canola, sunflower and soybean
meal. In the growth experiment were evaluated growth performance, body composition,
biochemical parameters, enzymatic profile and intestinal morphometry of juvenile catfish fed
with plant ingredients, treated or not treated for removal of antinutrients. Treatments were:
control diet, with fish meal as only protein source (CON); replacement of 30% of fishmeal
protein by untreated soybean meal (SNT), canola meal (CNT) and sunflower meal (GNT) or
the same ingredients submitted to treatment: (ST), (CT) and (GT) (soybean, canola and
sunflower, respectively). The treatment is effective, with the exception of phytic acid in
soybean meal. ST and CT can replace 30% of fish meal protein, without affecting the growth
of animals. There is no difference in the performance of fish fed CT compared to CNT, and
GT compared to GNT. For soybean meal, there is improvement in the nutritional value after
treatment. The biochemical changes do not appear to be linked to the antinutritional factors.
There is no interference of the treatment on the enzymatic activity of silver catfish. Fish fed
with untreated ingredients showed enlargement in the thickness of the muscle layer in the
intestinal epithelium. The number of villi is higher in fish fed with treated ingredients. There
is an increase in the thickness of the lamina propria of the villi in fish fed with the untreated
ingredients. In the digestibility experiment, were evaluated the apparent digestibility
coefficients (ADCs) of plant ingredients, submitted or not to chemical treatment to remove
antinutritional factors in diets for jundiá. The ADC for crude protein was higher in ST,
compared to CT and CNT, but did not differ from the others. GNT, GT and CNT showed the
lowest ADC for organic matter. The removal of antinutrients do not affect the ADC of crude
protein, dry matter and organic matter in soybean and sunflower meal. For canola meal,
removing antinutritional factors improve dry matter digestibility. In addition, besides the
antinutrients, special care must be taken to concentration or removal of other nutrients when
using chemical treatments, otherwise the nutritional value of the ingredient can be affected. / Com a expansão da atividade de aquicultura, surgem também demandas por ingredientes de
qualidade para uso em dietas para peixes. Nas últimas décadas, devido à probabilidade de escassez de
farinha de peixe, diversas instituições de pesquisa, assim como a própria indústria, têm realizado
estudos a fim de reduzir a dependência desta fonte de proteína, através de técnicas para o aumento da
qualidade nutricional de ingredientes alternativos à farinha de peixe. Assim, o objetivo do trabalho foi
avaliar diferentes métodos de inativação de compostos antinutricionais sobre a disponibilidade de
nutrientes de fontes proteicas de origem vegetal para o jundiá. O trabalho foi dividido em três etapas:
tratamento dos farelos, experimento de desempenho e experimento de digestibilidade. Na primeira
etapa, foi feita a avaliação da eficiência de diferentes tratamentos químicos para remoção de ácido
fítico, fenóis totais e taninos totais em farelos de canola, soja e girassol, visando a utilização em dietas
para peixes. Os tratamentos foram: água acidificada (pH 1,0); etanol P.A. + metanol P.A. + água;
etanol P.A. acidificado (pH 1,0); etanol P.A. + água 70:30 pH 1,0; água acidificada + etanol P.A.
utilizados individualmente. O processamento dos farelos através de lavagem com água em pH 1,0,
seguido por lavagem em etanol P.A, apresenta comportamento mais uniforme, sendo o mais indicado
para a retirada de ácido fítico, fenóis totais e taninos totais dos farelos de canola, girassol e soja. No
experimento de crescimento, foram avaliados desempenho zootécnico, composição corporal,
parâmetros bioquímicos, perfil enzimático e morfometria intestinal de juvenis de jundiá alimentados
com ingredientes vegetais, submetidos ou não a tratamento para remoção de antinutrientes. Os
tratamentos foram: dieta controle, à base de farinha de peixe (CON); substituição de 30% da proteína
da farinha de peixe por farelos de soja (SNT), canola (CNT) ou girassol (GNT) sem tratamento ou
tratados: (ST), (CT) e (GT) (soja, canola e girassol, respectivamente). O tratamento é eficaz na
remoção de antinutrientes, com exceção do ácido fítico do farelo de soja. Farelos de soja e canola
tratados podem substituir 30% da proteína da farinha de peixe, sem prejudicar o crescimento dos
animais. Não há diferença no desempenho de jundiás alimentados com farelo de canola tratado e nãotratado
ou girassol tratado e não-tratado. Para farelo de soja, há melhora na qualidade nutricional após
tratamento. As alterações bioquímicas não parecem estar ligadas aos fatores antinutricionais presentes.
Não há interferência do tratamento sobre a atividade enzimática de jundiás. Peixes alimentados com os
farelos não-tratados apresentam camada muscular do epitélio intestinal mais espessa. O número de
vilosidades é maior nos peixes alimentados com os farelos tratados. Há aumento na espessura da
lamina propria das vilosidades nos peixes alimentados com os farelos não-tratados. No experimento
de digestibilidade, foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente dos farelos de
canola, girassol e soja, submetidos ou não a tratamento químico para extração de antinutrientes, em
dietas para o jundiá. O tratamento para remoção de antinutrientes não afeta os coeficientes de
digestibilidade da proteína bruta, matéria seca e matéria orgânica dos farelos de soja e girassol. Para o
farelo de canola, a remoção de fatores antinutricionais melhora a digestibilidade da matéria seca. A
avaliação de tratamentos para retirada de fatores antinutricionais deve levar em consideração, além da
remoção de antinutrientes, a concentração e/ou remoção dos demais nutrientes durante o processo e
sua relação com a qualidade nutricional do ingrediente.
|
3 |
Desempenho e características de carcaça de juvenis de carpa capim (ctenopharyngodon idella) em resposta a níveis e fontes de proteína da dieta / Growth and carcass characteristics of grass carp (ctenopharyngodon idella) juveniles in response of dietary protein levels and sourcesVeiverberg, Cátia Aline 06 February 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work was carried out to evaluate the performance and carcass characteristics of grass carp (Ctenopharyngodon idella) juveniles in response to dietary protein levels and sources. For this, two experiments were conducted: the first (80 days), evaluating four crude protein (CP) levels (22, 30, 36 and 44%) and the second (60 days), comparing protein sources in the diet: FCS (porcine meat meal -
control); FC: canola meal; FG: sunflower meal and FCG: canola meal + sunflower meal. Both experiments were conducted in a water re-use system composed of 12 tanks (850 L), with three replicates per treatment. In experiment 1, 10 fish by tank (initial weight 153,0±1,5g) were fed 3% of body weight, twice daily, and the experiment 2 was provided ration (2% of biomass) in the morning and forage (Napier grass ad libitum) in the afternoon, to 15 fish by tank (initial weight 54,6±1,0g).
Growth parameters (weight, specific growth rate, daily weight gain, relative weight gain and feed conversion ratio) and carcass (carcass and fillet yield, digestive somatic index, hepatic somatic index and visceral fat index, intestinal quotient, protein retention, protein efficiency rate and whole body and fillet protein and fat deposition) were evaluated. Moreover, the proximate composition (moisture, ash, fat and protein) in fillet and whole fish and blood parameters (glucose, total triglycerides, total cholesterol and total protein in both experiments and hematocrit in Experiment 1) were also evaluated. In experiment 2 was also determined the daily consumption of forage and the instrumental color. In
experiment 1, linear positive effect of protein level for all growth variables was observed. However, the same effect was observed to whole body and fillet fat deposition, triglycerides and total cholesterol
in serum, indicating that the protein from the diet was used as energy source. To feed conversion ratio
and fat in whole fish, the effect was quadratic, with maximum response with 40.6 and 37.1% CP, respectively. Protein retention, protein efficiency ratio, protein deposition in whole body and fillet and hematocrit also showed linear positive effect, while the other parameters were not affected. In experiment 2, the growth parameters and the daily consumption of forage (1.24 to 2.11% of body
weight) did not differ among the treatments. About proximate composition of whole fish, higher fat content and lower protein content, besides fillet ash, were obtained in the treatment FCG. The diet FCS presented the highest values of serum protein, triglycerides and total cholesterol. The fillet yield was higher in the treatments FCG and FC, while the digestive somatic index was higher in treatment FG and FCG. In the instrumental evaluation of color, the fillets from FCS and FCG diets showed higher value of L (brightness), differing only treatment FC. The other parameters did not differ among them. Based on this results, we can conclude that: the minimum protein level for maximum growth of grass carp in the growing phase, with practical diets, is 44%; the variation in dietary protein level promotes changes in metabolism of juvenile grass carp, reflected in hematological and carcass
parameters; canola meal and sunflower meal can be used in diets for grass carp growing phase, when supplemented with limiting essential amino acids, without compromising growth. / Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo e qualidade de pescado de juvenis de carpa capim (Ctenopharyngodon idella) em resposta a níveis e fontes de proteína da dieta. Para isso, foram conduzidos dois experimentos: o primeiro, com 80 dias, avaliando quatro níveis de proteína bruta (22, 30, 36 e 44%) e o segundo, com 60 dias, avaliando fontes protéicas na dieta, em combinação com farelo de soja: FCS: farinha de carne suína; FC: farelo de canola; FG: farelo de girassol e FCG: farelo de canola + farelo de girassol. Ambos os experimentos foram conduzidos em sistema de recirculação de água com temperatura controlada, composto de 12 unidades experimentais (850 L), com três repetições por tratamento. No experimento 1, 10 animais por unidade experimental (peso inicial 153,0 ± 18,2g) foram alimentados com ração (3% da biomassa) duas vezes
ao dia. No experimento 2, foram utilizados 15 animais por unidade experimental (peso inicial 54,7 ± 7,8g), alimentados com ração (2% da biomassa) pela manhã e capim elefante (à vontade) à tarde. Foram avaliados os parâmetros de crescimento (peso, taxa de crescimento específico, ganho em peso diário e relativo e conversão alimentar aparente) e de carcaça (rendimento de carcaça e filé, índices digestivossomático, hepatossomático e de gordura visceral, quociente intestinal, coeficiente de retenção protéica e deposições de proteína e gordura corporal e no filé). Além disso, a composição centesimal (umidade, cinzas, gordura e proteína) no filé e no peixe inteiro e os parâmetros sangüíneos
(glicose, triglicerídeos totais, colesterol total e proteínas totais nos dois experimentos e hematócrito no experimento 1) também foram avaliados. No experimento 2 também foi determinado o consumo diário de forragem e a medida instrumental da cor. No experimento 1, houve efeito linear positivo do nível de proteína para todas as variáveis de crescimento. Entretanto, o mesmo efeito foi observado para a
deposição de gordura corporal e no filé, triglicerídeos totais e colesterol total no soro, indicando que a proteína proveniente da dieta estava sendo utilizada como fonte de energia. Para conversão alimentar aparente e gordura no peixe inteiro, o efeito foi quadrático, com ponto de máxima em 40,6% de PB e
37,1%, respectivamente. Coeficiente de retenção protéica, taxa de eficiência protéica, deposição de proteína corporal e no filé e hematócrito também apresentaram efeito linear positivo. No experimento 2, os parâmetros de crescimento não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. O consumo de forragem variou entre 1,24 e 2,11% do PV por dia, não diferindo entre os tratamentos. Na composição centesimal do peixe inteiro, maior teor de gordura e menor teor de proteína foram obtidos no tratamento FCG, bem como para cinzas no filé. A dieta FCS foi a que apresentou maiores valores de
proteínas, triglicerídeos e colesterol total circulantes. O rendimento de filé foi maior nos tratamentos FC e FCG, enquanto o índice digestivossomático foi maior nos tratamentos FG e FCG. Na avaliação instrumental da cor, os filés obtidos dos tratamentos FCS e FCG apresentaram maior valor de L (luminosidade), diferindo apenas do tratamento FC. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir
que: o nível mínimo de proteína para o máximo crescimento da carpa capim na fase de recria, com dietas práticas, é de 44%; a variação do nível de proteína da dieta promove alterações no metabolismo dos juvenis de carpa capim, refletido nos parâmetros sangüíneos e de carcaça; farelo de canola e farelo de girassol podem ser utilizados em dietas para recria da carpa capim, quando for feita a suplementação com lisina e forragem, sem comprometer o crescimento.
|
Page generated in 0.0501 seconds