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A relação entre o dizer e o fazer para o comportamento de escolha de marcas / Correspondence in consumer self-report to brand choice behaviorJannarelli, Eveline Prado 28 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-28 / nenhum / A busca por um melhor entendimento das variáveis que determinam o comportamento do consumidor tem sido um tema amplamente estudado por diversas áreas de atuação. Dos profissionais de marketing, aos economistas e psicólogos, o comportamento de comprar, usar e descartar artigos, serviços, idéias ou experiências tem envolvido a todos, seja por aspectos científicos e metodológicos, seja no desenvolvimento de uma atividade de trabalho. Sob uma perspectiva Behavorista Radical, este estudo buscou investigar a relação entre o dizer e o fazer para o comportamento de escolha de marcas, concentrando-se na análise do sujeito único. Para tanto foram colocadas duas questões: (1) averiguar se o dizer do consumidor em relação à compra de produtos específicos com marcas específicas é condizente com o fazer deste mesmo consumidor ao emitir o comportamento de compra destes produtos e marcas específicas e (2) averiguar se é possível encontrar um padrão entre o dizer do consumidor sobre o comportamento de compra em determinadas categorias e o comportamento efetivo de compra, a partir dos conceitos de reforço utilitário e informativo para cada situação. Para tanto foram coletados os dados de compra de 07 participantes a partir dos tickets de compras emitidos pelos estabelecimentos, durante um período mínimo de 20 semanas, para as categorias de Detergente em pó, Detergente líquido e Biscoito Doce. Para coleta do relato de compra, foi aplicada uma entrevista com cada participante após um período mínimo de dois meses do início da coleta do ticket de compra. Posteriormente, os dados de compra coletados foram comparados com os seguintes relatos de compra: freqüência de compra, amplitude de marca comprada, perfil de compra por nível de reforço informativo e utilitário geral e ao longo do período da pesquisa, preferência por uma marca, conhecimento de marca e compra declarada e razões de compra dentro da categoria. Este estudo pretende indicar alguns caminhos para a condução de um entendimento mais amplo dessa relação para o comportamento de escolha de marcas. Os resultados obtidos mostraram que: (a) houve uma maior incidência de compras para marcas classificadas com nível de reforço informativo 3, (b) não podemos afirmar que houve maior incidência de uma única combinação de nível de reforço informativo e utilitário, pois o perfil de compra por nível de reforço utilitário variou por participante e por categoria (c) há uma maior coerência entre o relato e o comportamento de compra observado para as marcas classificadas com nível informativo 3, (d) uma grande amplitude de marcas compradas dificulta o relato de conhecimento e costume de compra, (e) uma freqüência de compra menos espaçada (semanal) remete a uma melhor descrição do comportamento de compra (f) o consumidor relata com mais precisão os atributos do produtos (reforço utilitário) das marcas classificadas com nível de reforço informativo 3 do que as de nível informativo 2 e 1 e (g) houve uma maior correspondência entre o relato de compra e a compra efetiva, em primeiro lugar, para a categoria de Detergente líquido, seguida pela categoria de Detergente em pó e por último, a categoria de Biscoito Doce
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A vida no crime à louca: as relaÃÃes criminais em um complexo de favelasArtur de Freitas Pires 00 November 2018 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa à uma tentativa de compreender o sentido ou as conexÃes de sentido das aÃÃes
praticadas pelas pessoas envolvidas diretamente com as atividades criminais em bairros
populares. O recorte analÃtico à o que estou denominando Grande Tancredo Neves: um
complexo de comunidades pauperizadas circunvizinhas situadas na regiÃo sudeste de
Fortaleza, de aproximadamente 40 mil habitantes, que se interconectam e se segregam pelos
trÃficos de armas e drogas, mas tambÃm se entremeiam e aproximam-se pelas redes de
vizinhanÃa, pelos laÃos afetivos e de parentesco, bem como pelos comÃrcios e serviÃos.
Intento tecer uma anÃlise interpretativo-hermenÃutica das relaÃÃes criminais e suas
respectivas artes de fazer, ou seja, as prÃticas e agenciamentos operados pelos agentes da
criminalidade pobre, procurando entender o praticante de delitos e seu processo de
subjetivaÃÃo: os sentimentos de pertenÃa ao territÃrio, a construÃÃo de uma identidade
marginal, a âescolhaâ pela âcarreiraâ criminal, as redes de socialidade, os cÃdigos de conduta
e comportamento, os rituais de passagem e os momentos liminares da âvida no crimeâ, a
alegada âcrueldadeâ, e, por fim, sua agÃncia ambÃgua, duplamente vinculada: de um lado,
resistÃncia e antidisciplina à ordem hegemÃnica; por outro, reproduÃÃo de parte dos
mecanismos de poder e dominaÃÃo dessa mesma estrutura. Enfim, compreender o agente
criminal pauperizado nÃo como uma mÃnada alienada à sua configuraÃÃo sociohistÃrica, mas
inserido em um fenÃmeno reticular, em uma complexa e infinita rede interdependente de
relaÃÃes, que amiÃde ativa aÃÃes contraditÃrias. Apresento caminhos teÃrico-metodolÃgicos
que foram traÃados para a compreensÃo do objeto, bem como tento fazer uma descriÃÃo densa
do campo em diÃlogo com uma anÃlise sobre as redes e as maneiras de sociabilidade que se
estabelecem entre as pessoas do local. O trabalho foi desenvolvido sob trÃs eixos: i. um
mergulho teÃrico-reflexivo em trabalhos anteriores com temÃticas afins; ii. uma anÃlise
histÃrico-documental de jornais e revistas, mormente de veÃculos locais; iii. sobretudo por
meio de uma imersÃo etnogrÃfica, âde perto e de dentroâ. As tÃcnicas metodolÃgicas
empreendidas sÃo a observaÃÃo direta e participante, as entrevistas nÃo sistematizadas â as
conversas nas calÃadas, bares, mercadinhos, feiras e praÃas â e entrevistas semiestruturadas, a
partir de um roteiro-base. Estas sÃo realizadas principalmente com praticantes de modalidades
criminais diversas, como roubo, assalto, trÃfico de drogas e armas, etc., mas tambÃm ocorrem
com pessoas que nÃo encampam atividades ilÃcitas â e que formam a maioria dos moradores e
moradoras do local. / This research is an attempt to understand the sense of actions practiced by people involved
with criminal activities at popular neighborhoods. The focus analytical and the field search is
on the Grande Tancredo Neves, a roughly 40 thousand inhabitantâs complex of slums that
interconnect and segregate themselves by drugs and guns trafficking, but also join themselves
and approach by neighborhoods networks, affective and kinship relations, as well as by
trading and services. I aim make an hermeneutics analysis of criminal relations and theirs
manners to do the crime operated by poor âcriminalsâ, seeking understand theirs subjective
processes: the territorialâs feelings, the construction of a marginal identity, the âchoiceâ by
criminal âcareerâ, the sociability networks, the behaviorâs codes, the rituals and liminal
moments of âthug lifeâ, the famous âcrueltyâ, and, at last, theirs ambiguous actions: in one
sense, resistance and antidiscipline against hegemonic order; by other side, reproduction of
some power and domination mechanisms of this structure. At all, I want to understand the
poor criminal agent not as isolated of your social and historic configuration, but inserted in a
netlike phenomenon, therefore, in an infinite and complex interdependent network of
relations, that often activate contradictory actions. I bring some theoretical-methodological
paths that I am following to arrive at the object, as well as attempt to make a dense description
of the Grande Tancredo Neves, in addition to analyze the sociability manners and networks of
local people. This investigation is developed under three battlefronts: i. a theoretical-reflexive
diving in previous writings with similar themes; ii. an historical-documental analysis of
newspapers and magazines, mainly of local press; iii. above all through an ethnography
immersion, âup close and from insideâ. The methodological techniques performed are direct
and participant observation, non-systematized interviews â chats at sidewalks, bars, corner
stores, street markets, public squares etc. â and semi-structured interviews, from a script
previously elaborated. These ones are made mainly with criminal agents of diverse
modalities, as robbery, assault, drugs and guns trafficking etc., but also occur with people
non-involved with criminal activities â by the way, these persons constitute the absolute
majority of local inhabitants.
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