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Relações sociais de gênero e divisão sexual do trabalho : um estudo da informalidade na feira das trocas em AracajuPrata, Sharlene Souza 27 September 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Labor relations in recent decades have been marked by a series of changes that resulted
in the restructuring process, whose effects are visualized by means of informality,
flexibility and precariousness of working conditions. Within this context is our stage
research and analysis, namely, the Exchange Fair, located in the city of Aracaju-SE.
This fair for many years and until today coalesced a large part of the hand labor that was
not absorbed by the formal labor market. Because it is a fair that historically the
government did not exercise any direct control / supervision, had always been marked
by practices not only informal but also imprint illegal / illicit. Simultaneously to this
conjuncture reported noted a rise in the number of women in the labor market. You can
identify this situation not only nationally, but also in the field this empirical research.
Clearly the increase in the number of workers in the Fair of the Exchanges in recent
years. In this scenario we have analyzed in this study the social relations of gender in
informal employment through the Fair of the Exchanges in the city of Aracaju-SE,
giving special emphasis, the configuration assumed by the sexual division and
instability that focuses especially on the labor, female labor, compared to the changes
that the world of work comes through. Therefore, we conducted 15 semi-structured
interviews or non-directive to marketers Fair Exchanges, among these, 8 women and 7
men. Similarly, also produced a survey of some socioeconomic indicators. The results
achieved through the research show that women are still subjected to a sexual division
of labor asymmetric, since they are blamed almost exclusively for domestic chores
within their homes, as well as the activities they perform outside the home are also
linked those assignments directly taken as feminine, ie, extension of the housework. But
we also want to emphasize some changes that signal a new phase of women´s work,
although this is not enough for see a break with the call "sexualization of occupations." / As relações de trabalho nas últimas décadas foram marcadas por uma série de mudanças
que resultou no processo de reestruturação produtiva, cujos efeitos são visualizados por
meio da informalidade, flexibilização e precarização das condições de trabalho. Dentro
desse contexto está o nosso palco de investigação e análise, a saber, a Feira das Trocas,
situada na cidade de Aracaju-SE. Esta feira durante muitos anos e até os dias atuais
aglutinou uma grande parte da mão-de-obra que não era absorvida pelo mercado de
trabalho formal. Por se tratar de uma feira em que historicamente o poder público não
exercia nenhum tipo de controle direto/fiscalização, sempre fora marcada por práticas
não apenas informais, mas também de cunho ilegal/ilícito. Simultaneamente a essa
conjuntura relatada se observa uma ascensão do número de mulheres no mercado de
trabalho. É possível identificar essa situação não somente em âmbito nacional, como
também no campo empírico dessa pesquisa. É evidente o aumento do número de
trabalhadoras na Feira das Trocas nos últimos anos. Diante desse cenário buscou-se
analisar neste estudo as relações sociais de gênero no trabalho informal através da Feira
das Trocas no município de Aracaju-SE, atribuindo-se especial destaque, a configuração
assumida pela divisão sexual e a precarização que incide, especialmente, sobre a mãode-
obra feminina, frente às transformações que o mundo do trabalho vem atravessando.
Para tanto foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas ou não-diretivas com
comerciantes da Feira das Trocas, dentre estas, 8 mulheres e 7 homens. Do mesmo
modo, também se elaborou um levantamento de alguns indicadores socioeconômicos.
Os resultados alcançados através da pesquisa demonstram que as mulheres ainda estão
submetidas a uma divisão sexual do trabalho assimétrica, visto que elas são
responsabilizadas quase que exclusivamente pelas tarefas domésticas dentro dos seus
lares, bem como as atividades que elas exercem fora de casa também estão vinculadas
diretamente àquelas atribuições tidas como femininas, isto é, extensão dos afazeres
domésticos. Contudo, queremos também enfatizar algumas alterações que sinalizaram
para uma nova fase do trabalho das mulheres, muito embora esta não seja suficiente
para que visualizássemos uma ruptura com a chamada sexualização das ocupações .
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