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Consequências da hiperhomocisteinemia sobre a resposta à endotelina-1 e fenilefrina em corpo cavernoso de ratos / Consequences of hyperhomocysteinemia on the response to endothelin-1 and phenylephrine in rats corpus cavernosum

Hariane Côco 13 February 2012 (has links)
A hiperhomocisteinemia (HHcy) tem sido associada à disfunção endotelial, em decorrência do aumento de ânion superóxido (O2-) e redução da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO), fatos estes que poderiam acarretar disfunção erétil. O objetivo deste trabalho foi estudar as consequências da HHcy sobre as respostas à endotelina-1 (ET-1) e fenilefrina (PhE) em corpos cavernosos de ratos, bem como os mecanismos envolvidos. Os animais foram divididos em dois grupos, os quais receberam água (controle) ou DL-homocisteina tiolactona (DL-HcyT, grupo HHcy), na dose de 1 g/Kg/dia, via oral por 15 dias. Análises morfológicas, de colágeno e expressão de -actina não revelaram macroalterações na estrutura de corpos cavernosos de ratos HHcy, sugerindo que alterações na funcionalidade destes tecidos não decorrem de modificações estruturais. A HHcy acarretou aumento dos níveis de O2- em corpos cavernosos de ratos, avaliados por microscopia confocal. A reatividade vascular foi avaliada para KCl, nitroprussiato de sódio (NPS), acetilcolina (ACh), ET-1, IRL-1620 e PhE. Não foram observadas alterações na reatividade vascular para KCl ou NPS. O relaxamento induzido por ACh foi reduzido em corpos cavernosos de ratos HHcy. A contração induzida por ET-1, via receptores ETA, mostrou-se aumentada em corpos cavernosos de ratos HHcy, sugerindo possível envolvimento de O2- basais em vias intracelulares, decorrentes da ativação de receptores ETA. Observou-se prejuízo do relaxamento induzido por ET-1 e IRL-1620 em corpos cavernosos de ratos HHcy, por ativação de receptores ETB. O prejuízo do relaxamento induzido por IRL-1620 foi decorrente da produção e/ou biodisponibilidade reduzida de NO. A expressão de RNAm para pré-pró-ET-1, enzima conversora de ET-1 e receptores ETA e ETB não foram alteradas em decorrência da HHcy. O Emax da PhE foi aumentado em corpos cavernosos de ratos HHcy, em decorrência de aumento nos níveis basais de O2- e redução de fatores moduladores negativos da contração, tal como peróxido de hidrogênio (H2O2), sugerindo possível prejuízo da enzima superóxido dismutase. A participação de metabólitos derivados da isoformas da enzima óxido nítrico sintase (NOS), eNOS, nNOS e iNOS que modulam negativamente a contração da PhE, mostraram-se importantes nesta resposta. Na HHcy, os metabólitos derivados principalmente da iNOS estão prejudicados, possivelmente por redução da atividade da NOS, processo de desacoplamento e/ou redução da biodisponibilidade de NO por interação com espécies reativas de oxigênio (ERO), formando peróxinitrito. A expressão de nitrotirosina, indicador da presença de peroxinitrito, não foi alterada em corpos cavernosos de ratos HHcy. As dosagens plasmáticas de nitrato mostraram redução dos níveis de NO em ratos HHcy, sendo sugestivo de redução de sua biodisponibilidade. A HHcy não alterou a expressão de RNAm para eNOS, nNOS e iNOS em corpos cavernosos de ratos. Os metabólitos da enzima cicloxigenase-1 (COX-1) e COX-2 participam modulando negativamente a contração da PhE e a HHcy não alterou esta modulação. Concluindo, a HHcy intermediária, por sua capacidade de aumentar os níveis basais de O2-, pode afetar a função vasoativa, contração e relaxamento, do peptídeo ET-1, bem como aumentar a resposta de contração à PhE em decorrência de prejuízo de H2O2 e redução de metabólitos derivados da iNOS em corpos cavernosos de ratos. / Hyperhomocysteinemia (HHcy) has been associated with endothelial dysfunction, due to the increase in superoxide anion (O2-) and reduced bioavailability of nitric oxide (NO), these facts could result in erectile dysfunction. The objective of this work was to study the consequences of HHcy on the responses to endothelin-1 (ET-1) and phenylephrine (PhE) in rat corpus cavernosum, as well as the mechanisms involved. The animals were divided into two groups, which received water (control) or DL-homocysteine thiolactone (DL-HcyT; HHcy group) at a dose of 1 g/kg/day for 15 days orally. Morphological analysis and collagen and expression of -actin revealed no considerable alterations in the structure of the corpus cavernosum of HHcy rats, suggesting that alterations in the functionality of these tissues are not based on structural modifications. The HHcy resulted in increased levels of O2- in corpus cavernosum of rats, assessed by confocal microscopy. Vascular reactivity was assessed for substances KCl, sodium nitroprusside (SNP), acetylcholine (ACh), ET-1, IRL-1620 and PhE. There were no changes in vascular reactivity to KCl or NPS. The relaxation induced by ACh was reduced in HHcy rat corpus cavernosum. The contraction induced by ET-1, by ETA receptors, was increased in corpus cavernosum of HHcy rats, suggesting possible involvement of basal O2- in intracellular pathways by activation of ETA receptors. There was prejudice to the relaxation to ET-1 and IRL-1620 in HHcy rat corpus cavernosum by activation of ETB receptors. The decreased IRL-1620-induced relaxation was due to the reduced production and/or bioavailability of NO.The expression of mRNA for pre-pro-ET-1, endothelin converting enzyme and ETA and ETB receptors were not altered in HHcy. The Emax of PhE was increased in HHcy rat corpus cavernosum, due to increase in basal levels of O2- and reducing negative modulators factors of the contraction, such as hydrogen peroxide (H2O2), suggesting possible loss of the enzyme superoxide dismutase (SOD). The participation of metabolites derived from eNOS, nNOS and iNOS, that modulate negatively PhE-induced contraction appear to be important in this response. In HHcy, these metabolites, derived primary from iNOS, are damaged, possibly by reducing the activity of NOS, the process of decoupling and/or reduced bioavailability of NO by interaction with reactive oxidative species (ROS) to form peroxynitrite. The expression of nitrotyrosine, inidicador the presence of peroxynitrite, was not altered in HHcy rat corpus cavernosum. Plasma levels of nitrate showed reduced levels of NO in HHcy rats, being suggestive of reduced bioavailability. The HHcy did not alter the expression of mRNA for eNOS, iNOS and nNOS in rat corpus cavernosum. The metabolites of the enzyme cyclooxygenase-1 (COX-1) and COX-2 participate negatively modulating the contraction of PhE and HHcy does not seem to change this modulation. In conclusion, intermediate HHcy, by its ability to increase basal levels of O2-, may affect the vasoactive function, contraction and relaxation of ET-1 peptide, as well as increase the contraction induced by PhE due to decrease of H2O2 and reduced of the metabolites derived from iNOS in rat corpus cavernosum.
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Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por receptores 1-adrenérgicos na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão / Cellular mechanisms influence 1-adrenoceptors signaling in contralateral carotid after balloon catheter injury.

Pereira, Aline Carvalho 05 October 2009 (has links)
PEREIRA, A.C. Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por 1-adrenoceptores na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão. 2009. 127 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Em artérias carótidas de ratos, a lesão provocada pela angioplastia por cateter balão resulta em resposta neurocompensatória na carótida contra-lateral à lesão, com aumento da inervação contendo substância P e CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina), além de alteração de reatividade a agonistas vasoconstritores. O objetivo deste trabalho foi estudar os mecanismos relacionados à alteração de reatividade à fenilefrina (Phe) na carótida contra-lateral à lesão, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. A análise histológica mostrou que a carótida contra-lateral à lesão é semelhante ao controle. Na artéria ipsi-lateral a camada endotelial estava ausente e, aos 15 dias após a lesão observou-se a presença da neoíntima. Curvas concentração-resposta para Phe (contração) foram realizadas em anéis isolados de carótidas contra-laterais e controles, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. No quarto dia após a lesão, observou-se aumento no efeito máximo (Emax) da Phe na artéria contralateral em relação ao controle. Para avaliar se o aumento no Emax da Phe estava relacionado à mobilização de cálcio induzida por esse agonista, foi usada solução de Krebs sem cálcio, contendo ou não EGTA e curvas concentração resposta para CaCl2. Observamos que a mobilização de cálcio intracelular induzido pela Phe na contra-lateral não estava alterada em relação ao controle, mas o influxo de cálcio estava reduzido. Este resultado foi confirmado em usando anéis de carótida marcados com Fluo-3AM em microscópio confocal. Na presença de inibidores específicos, observou-se que a isoforma endotelial da enzima óxido nítrico sintase, canais para potássio dependentes de cálcio, prostanóides derivados da COX-2, ânion superóxido e junções do tipo Gap estão envolvidos na redução do influxo de cálcio na contra-lateral. No entanto, não há participação de óxido nítrico, guanilato ciclase ou da Ca-ATPase do retículo. Ânion superóxido, COX-2 e junções do tipo Gap também participam do aumento de Emax da Phe na carótida contra-lateral à lesão. Os resultados sugerem ainda que ânions superóxido promovem aumento da atividade de Rho-kinase na artéria contra-lateral em relação ao controle, conforme observado em curvas de relaxamento com Y-27632 (inibidor de Rho-quinase), após pré-contração com Phe. A potência para Phe e para CaCl2 na contra-lateral foi semelhante ao controle, assim como o relaxamento induzido pela acetilcolina e a contração desencadeada pelo KCl. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a resposta neurocompensatória ao cateter balão resulta em alterações na sinalização celular que interferem na reatividade à Phe na carótida contra-lateral à lesão. Estas alterações são dependentes do endotélio, desencadeadas, provavelmente, por um estresse oxidativo causado por ânions superóxido e sugerem a existência de mecanismos compensatórios para manter o tônus vascular. / In rat carotid arteries, balloon catheter injury results in neurocompensatory response in contralateral carotid, leading to increased levels of substance P and CGRP (calcitonin gene-related peptide), beside alterations in reactiveness to vasoconstrictor agonists. The aim of this work was to study the mechanisms involved in alterations in phenylephrine (Phe) responsiveness in contralateral carotid, 1, 2, 4 and 15 days after injury. Histological analysis showed that contralateral carotid was similar to control. Endothelium was absent in ipsilateral arteries, but 15 days after lesion it was observed the neointima. Concentration-response curves to Phe (contraction) were performed in isolated carotid rings, control and contralateral, 1, 2, 4 and 15 days after lesion. In the fourth day after lesion, it was observed increase in maximum effect (Emax) to Phe in contralateral compared to control arteries. In order to verify if the increase in Emax to Phe was related to calcium mobilization by this agonist, it was used free-calcium Krebs solution containing or not EGTA, and concentration-response curves to CaCl2. It was observed that intracellular calcium mobilization by Phe was similar to control, but calcium influx was reduced in contralateral. Confocal microscopy, using carotid rings loaded with Fluo-3AM, was also utilized to corroborate this result. In presence of specific inhibitors, it was observed that endothelial isoform of nitric oxide synthase, calcium-activated potassium channels, prostanoids from COX-2, superoxide anions and Gap-junctions are involved on reduction of Phe-induced calcium influx. However, neither nitric oxide, guanylate cyclase nor sarcoendoplasmic reticulum Ca-ATPase participate in this response. Superoxide anions, COX-2 and Gap-junctions also play a role on increased Emax to Phe in contralateral carotid. Futhermore, superoxide anions promote increase in Rho-kinase activity in contralateral carotid compared to control, as it was observed in relaxation curves with Y-27632 (Rho-kinase inhibitor), after Phe pre-contraction. Phe and CaCl2 potency in contralateral were similar to control, like acetylcholine relaxation and KCl-induced contraction. Results obtained in this work indicate that the neurocompensatory response to balloon catheter injury leads to alterations in the signaling pathway downstream alpha1-adrenoceptor activation in contralateral carotid. These alterations are endothelium dependent and, probably, triggered by oxidative stress due to superoxide anions. Taken together, data suggest the existence of compensatory mechanisms to maintain the vascular tonus.
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Efeito da ação tópica do colírio de fenilefrina a 10% no posicionamento palpebral de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional / Effect of 10% phenylephrine eye drops action in the eyelid position in healthy subjects and in patients with acquired involutional blepharoptosis

Nunes, Tânia Pereira 07 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucos estudos na literatura sobre o efeito de drogas no posicionamento vertical das pálpebras. Esse assunto é importante na análise da dinâmica palpebral, principalmente em afecções como a blefaroptose. O objetivo deste estudo é determinar a ação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% sobre as pálpebras superior e inferior de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional e verificar a ocorrência de alterações no posicionamento das pálpebras superior e inferior do olho contralateral. MÉTODOS: Realizou-se um estudo clínico, prospectivo e aberto com indivíduos normais e pacientes com blefaroptose adquirida involucional, que foram submetidos à instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em um dos olhos. Todos os indivíduos foram filmados antes e após a instilação da medicação (3, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos). As imagens foram submetidas ao processamento digital e editadas para análise das medidas palpebrais. Foi traçada uma linha horizontal a partir do canto medial em direção ao canto externo. Considerouse como altura da pálpebra superior a distância entre o ponto mais alto da margem palpebral superior e a linha horizontal traçada. A altura palpebral inferior foi avaliada como a distância entre o ponto mais baixo da margem palpebral inferior e a referida linha. RESULTADOS: Foram incluídos na pesquisa 70 indivíduos normais e 40 portadores de blefaroptose adquirida involucional. Em relação à blefaroptose, a maioria apresentava quadro bilateral (92,5%) e grau mínimo (45%). Em relação à resposta ao colírio de fenilefrina a 10%, a medida antes da instilação da medicação diferiu significativamente dos demais momentos (p< 0,001), com elevação média da pálpebra superior de 0,92 mm e retração de 0,40 mm na altura palpebral inferior em todos os grupos estudados. Em relação ao olho contralateral, observou-se queda da pálpebra superior em praticamente todos os momentos estudados, com o menor nível aos 3 minutos (queda média de 0,66 mm). A pálpebra inferior contralateral mostrou uma elevação média de 0,35 mm. CONCLUSÕES: A instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em olhos de indivíduos normais e pacientes portadores de blefaroptose adquirida involucional altera a posição das pálpebras superior e inferior do olho testado, como também das pálpebras do olho contralateral / INTRODUCTION: There are few studies in the literature on the effect of drugs on the vertical positioning of the eyelids. This issue is important in the analysis of the eyelid dynamics mainly in disorders such as blepharoptosis. The aim of this study is to determine the action of a single drop of 10% phenylephrine on the upper and lower eyelids of healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis and observe the occurrence of changes in the positioning of the upper and lower eyelids of the contralateral eye. METHOD: A prospective clinical trial was done with healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis. The patients were submitted to the instillation of a single drop of 10% phenylephrine in one eye. All subjects were filmed before and after instillation of medication (3, 10, 15, 30, 45 and 60 minutes). The images were submitted to digital processing and edited to analyze lid measurements. A horizontal line was drawn from the medial canthus toward the outer. The upper eyelid height was measured as the distance between the highest point of the upper eyelid margin and the horizontal line drawn. The lower eyelid height was the distance between the lowest point of the margin lower eyelid and the drawn line. RESULTS: Seventy healthy subjects and 40 patients with acquired involutional blepharoptosis were included. Most patients had bilateral (92,5%) and mild blepharoptosis (45%). After 10% phenylephrine instillation, upper lid height showed a mean elevation of 0,92 mm, which was significantly different at all time measurements (p< 0,001). The lower eyelid height changed with a mean retraction of 0,40 mm. In the contralateral eye was observed a fall of upper eyelid in all most all times studied, with the lowest level observed at 3 minutes (with average fall of 0,66 mm). The contralateral lower eyelid showed an average elevation of 0,35 mm. CONCLUSION: Instillation of a single drop of 10% phenylephrine altered the position of upper and lower eyelids on the tested eye, as well as of the contralateral eye on both groups, healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis
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Comparação do teste de fenilefrina a 10% com o teste do levantamento manual da pálpebra ptótica em pacientes portadores de ptose palpebral involucional / Comparison of the effect of 10% phenylephrine instillation and manual elevation in patients with involutional blepharoptosis

Pereira, Ivana Cardoso 24 July 2015 (has links)
O objetivo primário do presente estudo foi quantificar e comparar as alterações do posicionamento da pálpebra superior nos olhos testados e nos olhos contralaterais de portadores de ptose palpebral senil submetidos à instilação de colírio de fenilefrina a 10% em um dos olhos e ao teste do levantamento manual da pálpebra ptótica. Como objetivo secundário, verificar a influência da dominância ocular, da intensidade e da uni ou bilateralidade da ptose nas respostas palpebrais frente aos dois testes. Métodos: Estudo clínico prospectivo transversal, que avaliou o efeito da ação tópica do colírio de fenilefrina a 10% e da manobra de levantamento manual da pálpebra no posicionamento palpebral de indivíduos portadores de ptose palpebral involucional unilateral ou bilateral. Os pacientes foram filmados antes e 5, 10 e 15 minutos após a instilação do colírio. A distância margem reflexo (DMR1) foi medida com a utilização do software Image J e os resultados foram analisados com o modelo linear de efeitos mistos. Resultados: Na pesquisa foram incluídos 70 indivíduos entre 44-86 anos, 64 destes do sexo feminino (91.43%), divididos em três grupos: indivíduos com ptose unilateral; com ptose bilateral e controles. O olho submetido à instilação do colírio de fenilefrina apresentou aumento da DMR1 nos primeiros 10 minutos: de 1,33±0,66 mm para 2,06±0,89 mm (grupo ptose unilateral), de 1,26 ± 0.63 mm para 2,29±0,86 mm (grupo ptose bilateral) e de 3,12 ± 0,68 mm para 4,06 ± 0,92 mm (grupo controle). A DMR1 diminuiu nos olhos contralaterais dos pacientes portadores de ptose, mais significativamente após a instilação do colírio de fenilefrina: teste de fenilefrina vs. levantamento manual da pálpebra = 18.9% vs. 17.2% de redução no grupo com ptose unilateral, e 13.6% vs. 10.7% de redução no grupo com ptose bilateral. Os fatores: dominância ocular, uni ou bilateralidade da ptose e a sua intensidade não influenciaram na resposta aos testes. Conclusões: O aumento da DMR1 ocorreu nos olhos testados de todos os grupos. Tanto o levantamento manual da pálpebra como a instilação do colírio de fenilefrina 10% agiram na pálpebra superior do olho contralateral, porém a resposta foi mais significativa após o teste da fenilefrina e nos grupos com ptose, unilateral e bilateral / Purpose: The primary aim of this study is quantify and compare the effect of 10% phenylephrine instillation and manual elevation (ME) on the upper eyelid position of the tested eye and the contralateral eye in patients with involutional blepharoptosis (IB). The secondary objective is to correlate the eye dominance, severity and laterality of ptosis with eyelid position changes after these two tests. Methods: This is a prospective transversal study conducted in involutional ptosis patients, submitted to two tests followed by observation of the effect on the contralateral eyelid: 1) ME of the more ptotic eyelid, and 2) instillation of two drops of 10% PE (phenylephrine test) in the more ptotic eye. The patients were filmed before and 5, 10 and 15 minutes after instillation. The upper eyelid margin reflex distance (MRD1) was measured using the software Image J, and the results were analyzed with the linear mixed-effects model. Results: The study included 70 patients aged 44- 86 years, 64 of whom were female (91.43%), divided into three groups: subjects with unilateral ptosis, subjects with bilateral ptosis and controls. The eye submitted to instillation with 10% PE displayed significant elevation during the first 10 min: from 1.33±0.66mm to 2.06 ± 0.89mm (unilateral group), from 1.26 ± 0.63mm to 2.29 ± 0.86mm (bilateral group) and from 3.12 ± 0.68mm to 4.06±0.92mm (control group). MRD1 decreased in the contralateral eye in IB patients, significantly more so after the phenylephrine test: PE vs. ME = 18.9% vs. 17.2% reduction in the unilateral group, and 13.6% vs. 10.7% reduction in the bilateral group. The outcome was not influenced by IB severity and the concurrence of IB and eye dominance. Conclusion: MRD1 elevation in tested eyes in all groups. Both Manual elevation and phenylephrine tests affected the contralateral upper eyelid, but the response was significantly better with the latter
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Comparação do teste de fenilefrina a 10% com o teste do levantamento manual da pálpebra ptótica em pacientes portadores de ptose palpebral involucional / Comparison of the effect of 10% phenylephrine instillation and manual elevation in patients with involutional blepharoptosis

Ivana Cardoso Pereira 24 July 2015 (has links)
O objetivo primário do presente estudo foi quantificar e comparar as alterações do posicionamento da pálpebra superior nos olhos testados e nos olhos contralaterais de portadores de ptose palpebral senil submetidos à instilação de colírio de fenilefrina a 10% em um dos olhos e ao teste do levantamento manual da pálpebra ptótica. Como objetivo secundário, verificar a influência da dominância ocular, da intensidade e da uni ou bilateralidade da ptose nas respostas palpebrais frente aos dois testes. Métodos: Estudo clínico prospectivo transversal, que avaliou o efeito da ação tópica do colírio de fenilefrina a 10% e da manobra de levantamento manual da pálpebra no posicionamento palpebral de indivíduos portadores de ptose palpebral involucional unilateral ou bilateral. Os pacientes foram filmados antes e 5, 10 e 15 minutos após a instilação do colírio. A distância margem reflexo (DMR1) foi medida com a utilização do software Image J e os resultados foram analisados com o modelo linear de efeitos mistos. Resultados: Na pesquisa foram incluídos 70 indivíduos entre 44-86 anos, 64 destes do sexo feminino (91.43%), divididos em três grupos: indivíduos com ptose unilateral; com ptose bilateral e controles. O olho submetido à instilação do colírio de fenilefrina apresentou aumento da DMR1 nos primeiros 10 minutos: de 1,33±0,66 mm para 2,06±0,89 mm (grupo ptose unilateral), de 1,26 ± 0.63 mm para 2,29±0,86 mm (grupo ptose bilateral) e de 3,12 ± 0,68 mm para 4,06 ± 0,92 mm (grupo controle). A DMR1 diminuiu nos olhos contralaterais dos pacientes portadores de ptose, mais significativamente após a instilação do colírio de fenilefrina: teste de fenilefrina vs. levantamento manual da pálpebra = 18.9% vs. 17.2% de redução no grupo com ptose unilateral, e 13.6% vs. 10.7% de redução no grupo com ptose bilateral. Os fatores: dominância ocular, uni ou bilateralidade da ptose e a sua intensidade não influenciaram na resposta aos testes. Conclusões: O aumento da DMR1 ocorreu nos olhos testados de todos os grupos. Tanto o levantamento manual da pálpebra como a instilação do colírio de fenilefrina 10% agiram na pálpebra superior do olho contralateral, porém a resposta foi mais significativa após o teste da fenilefrina e nos grupos com ptose, unilateral e bilateral / Purpose: The primary aim of this study is quantify and compare the effect of 10% phenylephrine instillation and manual elevation (ME) on the upper eyelid position of the tested eye and the contralateral eye in patients with involutional blepharoptosis (IB). The secondary objective is to correlate the eye dominance, severity and laterality of ptosis with eyelid position changes after these two tests. Methods: This is a prospective transversal study conducted in involutional ptosis patients, submitted to two tests followed by observation of the effect on the contralateral eyelid: 1) ME of the more ptotic eyelid, and 2) instillation of two drops of 10% PE (phenylephrine test) in the more ptotic eye. The patients were filmed before and 5, 10 and 15 minutes after instillation. The upper eyelid margin reflex distance (MRD1) was measured using the software Image J, and the results were analyzed with the linear mixed-effects model. Results: The study included 70 patients aged 44- 86 years, 64 of whom were female (91.43%), divided into three groups: subjects with unilateral ptosis, subjects with bilateral ptosis and controls. The eye submitted to instillation with 10% PE displayed significant elevation during the first 10 min: from 1.33±0.66mm to 2.06 ± 0.89mm (unilateral group), from 1.26 ± 0.63mm to 2.29 ± 0.86mm (bilateral group) and from 3.12 ± 0.68mm to 4.06±0.92mm (control group). MRD1 decreased in the contralateral eye in IB patients, significantly more so after the phenylephrine test: PE vs. ME = 18.9% vs. 17.2% reduction in the unilateral group, and 13.6% vs. 10.7% reduction in the bilateral group. The outcome was not influenced by IB severity and the concurrence of IB and eye dominance. Conclusion: MRD1 elevation in tested eyes in all groups. Both Manual elevation and phenylephrine tests affected the contralateral upper eyelid, but the response was significantly better with the latter
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Otimização de metodologia por cromatografia líquida em fase reversa por pareamento iônico para análise simultânea de paracetamol, cloridrato de fenilefrina e maleato de carbinoxamina em formulações farmacêuticas

Bastos, Carina de Almeida 01 August 2008 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-12-19T13:49:30Z No. of bitstreams: 1 carinadealmeidabastos.pdf: 468720 bytes, checksum: 78859652a23edd11dab2d4bd91534807 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-12-19T14:28:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carinadealmeidabastos.pdf: 468720 bytes, checksum: 78859652a23edd11dab2d4bd91534807 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T14:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carinadealmeidabastos.pdf: 468720 bytes, checksum: 78859652a23edd11dab2d4bd91534807 (MD5) Previous issue date: 2008-08-01 / Uma metodologia alternativa por cromatografia líquida em fase reversa por pareamento iônico para a análise simultânea de paracetamol e cloridrato de fenilefrina (associação 1) e paracetamol e maleato de carbinoxamina (associação 2) em comprimidos foi proposta. Fase móvel consistindo de 60% de metanol e 40% de solução aquosa de fosfato de potássio monobásico anidro (62,46 mM) adicionada com 0,5 mL de trietilamina, 0,25 g de lauril sulfato de sódio e 1 mL de ácido fosfórico foi usada, com volume de injeção de 50 µL, fluxo da fase móvel de 1,0 mL/min, coluna cromatográfica C18 de dimensões 300 x 3,9 mm e tamanho das partículas de 5 µm mantida a 27°C, detector UV em 220 e 300 nm, e tempo de análise de 6 min. O método proposto para a análise dos comprimidos foi aplicado na análise de medicamentos na forma farmacêutica de solução oral, que contém os três fármacos em associação. Devido à presença de interferentes nestas formulações, o método foi então reotimizado e nova fase móvel consistindo de 480 mL de acetonitrila, 3520 mL de heptanossulfonato de sódio 0,005 M em água, e 4 mL de ácido fosfórico foi usada, com volume de injeção de 100 µL e fluxo de 2,0 mL/min. Os parâmetros avaliados na validação analítica para as associações 1 e 2 foram: seletividade, linearidade, repetibilidade, precisão intermediária, limite de detecção, limite de quantificação, exatidão e robustez. Devido à simplicidade, seletividade, precisão, exatidão e rapidez, a metodologia é uma alternativa interessante para assegurar a qualidade dessas drogas na indústria farmacêutica. / An alternative methodology by ion-pair reversed phase liquid chromatography for simultaneous analysis of acetaminophen and phenylephrine hydrochloride (association 1) and acetaminophen and carbinoxamine maleate (association 2) in tablets was proposed. Mobile phase consisting of 60% methanol and 40% potassium monobasic phosphate aqueous solution (62.46 mM) added with 0.5 mL trietilamine, 0.25 g sodium lauryl sulfate and 1 mL of phosphoric acid was used, with injection volume of 50 µL, mobile phase flow of 1.0 mL/min, chromatographic column C18 of dimensions 300 x 3.9 mm and particle size of 5 µm maintained at 27°C, UV detection at 220 and 300 nm, within 6 min. The proposed method for the analysis of tablets was applied in the analysis of drugs in the pharmaceutical form of oral solution, which contains the three drugs in combination. Due to the presence of interfering in these formulations, the method was again optimized and new mobile phase consisting of 400 mL of acetonitrile, 3520 mL of sodium heptane sulfonate 0.005 M in water, and 4 mL of phosphoric acid was used, with injection volume of 100 µL and flow of 1.0 mL/min. The analytical validation parameters evaluated for association 1 and 2 were: selectivity, linearity, repeatability, intermediate precision, limit of detection, limit of quantification, accuracy and robustness. Due to its simplicity, selectivity, precision, accuracy and rapidity, the methodology can be an interesting alternative for quality assurance in the pharmaceutical industry of these drugs.
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Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por receptores 1-adrenérgicos na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão / Cellular mechanisms influence 1-adrenoceptors signaling in contralateral carotid after balloon catheter injury.

Aline Carvalho Pereira 05 October 2009 (has links)
PEREIRA, A.C. Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por 1-adrenoceptores na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão. 2009. 127 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Em artérias carótidas de ratos, a lesão provocada pela angioplastia por cateter balão resulta em resposta neurocompensatória na carótida contra-lateral à lesão, com aumento da inervação contendo substância P e CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina), além de alteração de reatividade a agonistas vasoconstritores. O objetivo deste trabalho foi estudar os mecanismos relacionados à alteração de reatividade à fenilefrina (Phe) na carótida contra-lateral à lesão, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. A análise histológica mostrou que a carótida contra-lateral à lesão é semelhante ao controle. Na artéria ipsi-lateral a camada endotelial estava ausente e, aos 15 dias após a lesão observou-se a presença da neoíntima. Curvas concentração-resposta para Phe (contração) foram realizadas em anéis isolados de carótidas contra-laterais e controles, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. No quarto dia após a lesão, observou-se aumento no efeito máximo (Emax) da Phe na artéria contralateral em relação ao controle. Para avaliar se o aumento no Emax da Phe estava relacionado à mobilização de cálcio induzida por esse agonista, foi usada solução de Krebs sem cálcio, contendo ou não EGTA e curvas concentração resposta para CaCl2. Observamos que a mobilização de cálcio intracelular induzido pela Phe na contra-lateral não estava alterada em relação ao controle, mas o influxo de cálcio estava reduzido. Este resultado foi confirmado em usando anéis de carótida marcados com Fluo-3AM em microscópio confocal. Na presença de inibidores específicos, observou-se que a isoforma endotelial da enzima óxido nítrico sintase, canais para potássio dependentes de cálcio, prostanóides derivados da COX-2, ânion superóxido e junções do tipo Gap estão envolvidos na redução do influxo de cálcio na contra-lateral. No entanto, não há participação de óxido nítrico, guanilato ciclase ou da Ca-ATPase do retículo. Ânion superóxido, COX-2 e junções do tipo Gap também participam do aumento de Emax da Phe na carótida contra-lateral à lesão. Os resultados sugerem ainda que ânions superóxido promovem aumento da atividade de Rho-kinase na artéria contra-lateral em relação ao controle, conforme observado em curvas de relaxamento com Y-27632 (inibidor de Rho-quinase), após pré-contração com Phe. A potência para Phe e para CaCl2 na contra-lateral foi semelhante ao controle, assim como o relaxamento induzido pela acetilcolina e a contração desencadeada pelo KCl. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a resposta neurocompensatória ao cateter balão resulta em alterações na sinalização celular que interferem na reatividade à Phe na carótida contra-lateral à lesão. Estas alterações são dependentes do endotélio, desencadeadas, provavelmente, por um estresse oxidativo causado por ânions superóxido e sugerem a existência de mecanismos compensatórios para manter o tônus vascular. / In rat carotid arteries, balloon catheter injury results in neurocompensatory response in contralateral carotid, leading to increased levels of substance P and CGRP (calcitonin gene-related peptide), beside alterations in reactiveness to vasoconstrictor agonists. The aim of this work was to study the mechanisms involved in alterations in phenylephrine (Phe) responsiveness in contralateral carotid, 1, 2, 4 and 15 days after injury. Histological analysis showed that contralateral carotid was similar to control. Endothelium was absent in ipsilateral arteries, but 15 days after lesion it was observed the neointima. Concentration-response curves to Phe (contraction) were performed in isolated carotid rings, control and contralateral, 1, 2, 4 and 15 days after lesion. In the fourth day after lesion, it was observed increase in maximum effect (Emax) to Phe in contralateral compared to control arteries. In order to verify if the increase in Emax to Phe was related to calcium mobilization by this agonist, it was used free-calcium Krebs solution containing or not EGTA, and concentration-response curves to CaCl2. It was observed that intracellular calcium mobilization by Phe was similar to control, but calcium influx was reduced in contralateral. Confocal microscopy, using carotid rings loaded with Fluo-3AM, was also utilized to corroborate this result. In presence of specific inhibitors, it was observed that endothelial isoform of nitric oxide synthase, calcium-activated potassium channels, prostanoids from COX-2, superoxide anions and Gap-junctions are involved on reduction of Phe-induced calcium influx. However, neither nitric oxide, guanylate cyclase nor sarcoendoplasmic reticulum Ca-ATPase participate in this response. Superoxide anions, COX-2 and Gap-junctions also play a role on increased Emax to Phe in contralateral carotid. Futhermore, superoxide anions promote increase in Rho-kinase activity in contralateral carotid compared to control, as it was observed in relaxation curves with Y-27632 (Rho-kinase inhibitor), after Phe pre-contraction. Phe and CaCl2 potency in contralateral were similar to control, like acetylcholine relaxation and KCl-induced contraction. Results obtained in this work indicate that the neurocompensatory response to balloon catheter injury leads to alterations in the signaling pathway downstream alpha1-adrenoceptor activation in contralateral carotid. These alterations are endothelium dependent and, probably, triggered by oxidative stress due to superoxide anions. Taken together, data suggest the existence of compensatory mechanisms to maintain the vascular tonus.
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Efeito da ação tópica do colírio de fenilefrina a 10% no posicionamento palpebral de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional / Effect of 10% phenylephrine eye drops action in the eyelid position in healthy subjects and in patients with acquired involutional blepharoptosis

Tânia Pereira Nunes 07 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucos estudos na literatura sobre o efeito de drogas no posicionamento vertical das pálpebras. Esse assunto é importante na análise da dinâmica palpebral, principalmente em afecções como a blefaroptose. O objetivo deste estudo é determinar a ação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% sobre as pálpebras superior e inferior de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional e verificar a ocorrência de alterações no posicionamento das pálpebras superior e inferior do olho contralateral. MÉTODOS: Realizou-se um estudo clínico, prospectivo e aberto com indivíduos normais e pacientes com blefaroptose adquirida involucional, que foram submetidos à instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em um dos olhos. Todos os indivíduos foram filmados antes e após a instilação da medicação (3, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos). As imagens foram submetidas ao processamento digital e editadas para análise das medidas palpebrais. Foi traçada uma linha horizontal a partir do canto medial em direção ao canto externo. Considerouse como altura da pálpebra superior a distância entre o ponto mais alto da margem palpebral superior e a linha horizontal traçada. A altura palpebral inferior foi avaliada como a distância entre o ponto mais baixo da margem palpebral inferior e a referida linha. RESULTADOS: Foram incluídos na pesquisa 70 indivíduos normais e 40 portadores de blefaroptose adquirida involucional. Em relação à blefaroptose, a maioria apresentava quadro bilateral (92,5%) e grau mínimo (45%). Em relação à resposta ao colírio de fenilefrina a 10%, a medida antes da instilação da medicação diferiu significativamente dos demais momentos (p< 0,001), com elevação média da pálpebra superior de 0,92 mm e retração de 0,40 mm na altura palpebral inferior em todos os grupos estudados. Em relação ao olho contralateral, observou-se queda da pálpebra superior em praticamente todos os momentos estudados, com o menor nível aos 3 minutos (queda média de 0,66 mm). A pálpebra inferior contralateral mostrou uma elevação média de 0,35 mm. CONCLUSÕES: A instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em olhos de indivíduos normais e pacientes portadores de blefaroptose adquirida involucional altera a posição das pálpebras superior e inferior do olho testado, como também das pálpebras do olho contralateral / INTRODUCTION: There are few studies in the literature on the effect of drugs on the vertical positioning of the eyelids. This issue is important in the analysis of the eyelid dynamics mainly in disorders such as blepharoptosis. The aim of this study is to determine the action of a single drop of 10% phenylephrine on the upper and lower eyelids of healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis and observe the occurrence of changes in the positioning of the upper and lower eyelids of the contralateral eye. METHOD: A prospective clinical trial was done with healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis. The patients were submitted to the instillation of a single drop of 10% phenylephrine in one eye. All subjects were filmed before and after instillation of medication (3, 10, 15, 30, 45 and 60 minutes). The images were submitted to digital processing and edited to analyze lid measurements. A horizontal line was drawn from the medial canthus toward the outer. The upper eyelid height was measured as the distance between the highest point of the upper eyelid margin and the horizontal line drawn. The lower eyelid height was the distance between the lowest point of the margin lower eyelid and the drawn line. RESULTS: Seventy healthy subjects and 40 patients with acquired involutional blepharoptosis were included. Most patients had bilateral (92,5%) and mild blepharoptosis (45%). After 10% phenylephrine instillation, upper lid height showed a mean elevation of 0,92 mm, which was significantly different at all time measurements (p< 0,001). The lower eyelid height changed with a mean retraction of 0,40 mm. In the contralateral eye was observed a fall of upper eyelid in all most all times studied, with the lowest level observed at 3 minutes (with average fall of 0,66 mm). The contralateral lower eyelid showed an average elevation of 0,35 mm. CONCLUSION: Instillation of a single drop of 10% phenylephrine altered the position of upper and lower eyelids on the tested eye, as well as of the contralateral eye on both groups, healthy subjects and patients with acquired involutional blepharoptosis
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Modulação promovida pelo peptídeo natriurético tipo C sobre a resposta contrátil induzida pela fenilefrina em aorta torácica e artéria mesentérica de resistência isoladas de ratos submetidos ao choque séptico / C-type natriuretic peptide-induced modulation over the phenylephrine-induced contraction on thoracic aorta and resistance mesenteric arteries isolated from septic shock rats

Pernomian, Laena 14 August 2015 (has links)
O choque séptico é uma síndrome inflamatória sistêmica secundária a um processo infeccioso, no qual as disfunções das células endoteliais e do músculo liso vascular contribuem para suprimento sanguíneo insuficiente a órgãos vitais, com consequente hipotensão sistêmica, insuficiência múltipla de órgãos e morte. Em geral, nos pacientes com choque séptico, existe um desequilíbrio dos fatores hemodinâmicos, levando ao baixo débito cardíaco e vasodilatação, além da redução da resposta contrátil aos diferentes agonistas, nos quais a participação do óxido nítrico (NO), de NO-sintases (NOS) e do estresse oxidativo são evidentes. A contribuição do sistema de peptídeos natriuréticos é evidenciada nos pacientes e em animais submetidos à sepse severa ou ao choque séptico. O peptídeo natriurético tipo C (CNP) é um agente vasodilatador que leva ao relaxamento vascular pela produção de GMPc intracelular, NO, hiperpolarização de membrana das células do músculo liso vascular e redução da concentração citosólica de cálcio. O tratamento com antagonista de receptores NPR-A/B tornou os animais menos susceptíveis à sepse, com menor resposta hipotensora, melhora da contração a agonistas e redução do processo inflamatório e NO plasmático. Portanto, a hipótese do presente trabalho é que no modelo de choque séptico induzido por ligação e perfuração cecal (CLP) em ratos, ocorreria menor resposta vasoconstritora ao agonista seletivo 1-adrenérgico Fenilefrina (PE) e este efeito seria atenuado pela inibição da sinalização desencadeada pelo CNP e modulado pelo estresse oxidativo. A sobrevivência dos ratos CLP foi menor do que a observada em ratos controle-operados (Sham). Os parâmetros cardiovasculares foram mais prejudicados nos ratos CLP do que em ratos Sham. A PE apresentou efeito pressórico menor em ratos CLP comparados aos ratos Sham. O CNP induziu efeito hipotensor em ambos os grupos, porém com maior aumento de frequência cardíaca nos ratos CLP. A contração induzida pela PE foi menor em aorta e artéria mesentérica de resistência, isoladas de ratos CLP, cujo efeito foi modulado pelo endotélio vascular. A vasodilatação induzida pelo CNP foi menor em aorta de ratos CLP. Além disso, o CNP apresentou efeito modulador negativo sobre a contração da PE em aortas com ou sem endotélio, mas não em artérias mesentéricas de resistência isoladas de ratos Sham e CLP. A menor resposta contrátil induzida pela PE em aortas de ratos CLP foi aumentada pelo antagonista de receptor NPR-B, pela inibição das enzimas NOS, xantina oxidase e metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs) em aortas com endotélio. O efeito modulador negativo do CNP sobre a contração da PE foi revertido pelo antagonista de receptor NPR-B, inibição de NOS, redução da disponibilidade de O2- e pela degradação de H2O2, em ambos os grupos. Além disso, o estresse oxidativo e a concentração citosólica de H2O2 foram maiores no músculo liso vascular de ratos CLP. A expressão protéica de CNP endógeno foi menor no endotélio e maior no músculo liso da aorta de ratos CLP do que de Sham. Porém, a expressão protéica dos receptores 1-adrenérgicos e NPR-B não foram diferentes entre os grupos, mas a expressão protéica do receptor NPR-C foi menor na aorta de ratos CLP. A mobilização de cálcio intracelular foi menor no músculo liso da aorta de ratos CLP e a alta concentração de potássio extracelular não foi suficiente para despolarizar a membrana das células musculares da aorta de ratos CLP. A expressão protéica dos receptores NPR-B e NPR-C não foram diferentes no coração de ratos CLP. Entretanto, o potencial de membrana do ventrículo esquerdo (VE) dos ratos CLP foi menor que aquele de ratos Sham. Além disso, a concentração citosólica de cálcio no VE de ratos CLP foi menor que em ratos Sham, mas a redução de cálcio citoplasmático induzida pelo CNP foi maior no VE de ratos CLP comparada aquela em ratos Sham. Ocorreu disfunção cardíaca nos ratos CLP. No modelo de choque séptico induzido por cirurgia CLP em ratos, a participação do sistema de peptídeos natriuréticos, sobretudo do CNP, contribui para a menor resposta contrátil à fenilefrina e representa potencial via de intervenção na sepse severa e no choque séptico. / Septic shock is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infection which the vascular dysfunction leads to an insufficient blood flow to vital organs with systemic hypotension, multiple organ injury and death. Usually, in septic shock patients there is an imbalance on hemodynamic factors, leading to low cardiac output and vasodilation, with decrease on contractile responses to several agonists, which the contribution of nitric oxide (NO), NO-synthases (NOS) and oxidative stress are evident. The contribution of natriuretic peptide system is observed on patients and animals submitted to severe sepsis or septic shock. C-type natriuretic peptide (CNP) is a vasodilator that leads to vascular relaxation through cGMP, NO, vascular smooth muscle hyperpolarization and reduction in cytosolic calcium. Treatment of animals with NPR-A/B antagonist, as well as knockout mice to NPR-A receptor are less susceptible to sepsis, with less hypotension, enhanced contraction to different agonists and reduction in inflammation and plasma NO. Therefore, the hypothesis of the present work is in septic shock induced by cecal ligation and puncture (CLP) model in rats there is low vasoconstriction to the selective 1- adrenoceptor agonist Phenylephrine (PE) and this effect could be attenuated by the inhibition of CNP signaling, strongly modulated by the oxidative stress. CLP survival was lower than the control rats (Sham) and cardiovascular parameters were impaired in CLP compared to the Sham rats. PE had positive pressure effect lower in CLP than in Sham rats. CNP induced hypotension in both groups with greater increases of cardiac rate in CLP. PE-induced contraction was decreased in aorta and resistance mesenteric artery isolated from CLP rats and this effect was modulated by the vascular endothelium. CNP-induced vasodilation was lower in rat aorta of CLP. Moreover, CNP had a negative modulator effect over the PE contraction on aortas with or without endothelium, but not on resistance mesenteric artery isolated from Sham and CLP rats. The low contractile response induced by PE on CLP aortas was enhanced by NPR-B antagonist, and by NOS, xanthine oxidase or extracellular matrix metalloproteinases (MMPs) inhibition on aortas with endothelium. The negative modulation induced by CNP over the PE contraction was reversed by the presence of NPR-B antagonist, NOS inhibition, and by the decrease on O2- availability and H2O2 degradation in both groups. Furthermore, oxidative stress and H2O2 intracellular content were greater on vascular smooth muscle of CLP rats. Protein expression of endogenous CNP was lower on endothelium and greater on smooth muscle of aortas isolated from CLP compared to Sham rats. However, the protein expression of 1-adrenoceptor and NPR-B were not different between the groups, but the protein expression of NPR-C was lower on smooth muscle of CLP aortas. Intracellular calcium mobilization was decreased on vascular smooth muscle of CLP aortas and extracellular high potassium solution was not able to depolarize smooth muscle layer of CLP aortas. Protein expression of NPR-B and NPR-C were not different on CLP hearts. However, membrane potential of left ventricle (LV) of CLP was lower than in Sham rats. Besides, intracellular calcium content of LV of CLP was lower than Sham rats but the decrease on cytosolic calcium induced by CNP was greater on LV of CLP compared to the Sham rats. There was cardiac dysfunction on CLP rats. In rat CLP septic shock model, the role of natriuretic peptide, mainly CNP, is of great importance in the decreased 1-adrenoceptor contraction, representing a potential via of intervention on severe sepsis and septic shock.
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Consequências dos tratamentos realizados com celecoxibe, -tocoferol ou losartan sobre a reatividade em carótidas de ratos submetidos à lesão com cateter balão / Consequences of the treatments performed with celecoxib, -tocopherol or losartan on the carotid of reactivity in rats subjected to injury with balloon catheter.

Vale, Bruno Nunes do 27 August 2009 (has links)
A lesão por balão cateterismo é um procedimento comumente utilizado para o estudo dos mecanismos de restenose. O estresse mecânico produzido pela passagem do balão promove alterações tanto na artéria lesada quanto na artéria contra-lateral. Observou-se um aumento da densidade de neurônios que contêm neuropeptídeos como a Substância P (SP) e o Peptídeo Relacionado com o Gene da Calcitonina (CGRP) na artéria contra-lateral à lesão, o que evidencia a ocorrência de um processo neurocompensatório. Observou-se ainda um aumento da reatividade desta artéria à fenilefrina (Phe) e à angiotensina II (Ang II) após 4 e 15 dias da lesão, respectivamente. O objetivo do presente trabalho foi estudar as conseqüências dos tratamentos com celecoxibe (inibidor seletivo da enzima COX-2), -tocoferol (Vitamina E, antioxidante natural) e losartan (antagonista dos receptores AT1), sobre a reatividade à Phe, Cloreto de Potássio (KCl), Acetilcolina (ACh), Ang II de artérias ipsilaterais e contra-laterais em relação a artérias controles. Em animais tratados com celecoxibe (10 mg/Kg - 2 vezes ao dia) ou -tocoferol (400 mg/Kg/dia) por 7 dias. Os resultados mostram que os dois tratamentos normalizam os valores de efeito máximo (Emax) da Phe nas artérias contra-laterais com endotélio aos níveis de artérias controle. Em animais tratados com celecoxibe, a artéria ipsilateral não respondeu à Phe, enquanto no tratamento com -tocoferol mostrou valores de Emax reduzidos em relação a animais controle. Os valores de Emax da ACh em artérias de animais controle e tratados com celecoxibe ou -tocoferol, são idênticos. Entretanto, ambos os tratamentos promoveram redução na potência da ACh em artérias controle quando comparadas com as de animais não tratados. A potência da ACh na artéria contra-lateral foi semelhante ao controle em todos os tratamentos. O Emax da Ang II estava aumentado na artéria contra-lateral à lesão. O tratamento com losartan (15 mg/Kg/dia) por 18 dias promoveu redução neste parâmetro na artéria contra-lateral aos níveis do controle. A potência da Ang II em artérias contra-laterais de animais tratados com losartan é igual ao da artéria de animais controle. Nos animais controles tratados com losartan a potência desse peptídeo foi menor do que controle e contra-lateral sem tratamento e contra-lateral tratada. Na artéria contra-lateral o Emax do KCL estava diminuído em relação ao controle e o tratamento com losartan não modificou este parâmetro. O Emax da ACh em artérias controle e contra-laterais não foi alterado pelo tratamento com losartan, entretanto houve aumento da potência deste agonista em artérias controles e contra-laterais em relação a artérias de animais controles. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a produção de espécies reativas de oxigênio, prostanóides vasocontritores e Ang II levam a alterações na reatividade aos agonistas estudados na artéria contra-lateral à lesão por cateter balão. / The injury by balloon catheter is a procedure commonly used to study the mechanisms of restenosis. The mechanical stress produced by the passage of the balloon promotes changes both in the injured artery in the contralateral artery. There was an increased density of neurons containing neuropeptides such as substance P (SP) and the Gene Related Peptide of Calcitonin (CGRP) in the contralateral artery to the lesion, which shows the occurrence of a process neurocompensatory. There was also an increase in the artery reactivity to phenylephrine (Phe) and angiotensin II (Ang II) after 4 and 15 days of injury, respectively. There was also an increase in the artery reactivity to Phe and Ang II after 4 and 15 days of injury, respectively. The objective of this work was to study the consequences of treatment with celecoxib (selective inhibitor of COX-2), -tocopherol (vitamin E, natural antioxidant) and losartan (AT1 receptor antagonist) on the reactivity to Phe, chloride Potassium (KCl), acetylcholine (ACh), Ang II in arteries ipsilateral and contralateral side for control arteries. In animals treated with celecoxib (10 mg / kg - 2 times daily) or -tocopherol (400 mg / kg / day) for 7 days. The results show that both treatments normalize the values of maximum effect (Emax) of Phe in the contralateral arteries with endothelium to the levels of control arteries. In animals treated with celecoxib, the ipsilateral artery did not respond to Phe, whereas the treatment with -tocopherol showed reduced values of Emax for the control animals. The values of Emax of ACh in arteries from control animals and treated with celecoxib or -tocopherol, are identical. However, both treatments promoted reduction in the potency of ACh in control arteries when compared with untreated animals. The potency of ACh in the contralateral artery was similar to control in all treatments. The Emax of Ang II was increased in the contra-lateral artery to the lesion. Treatment with losartan (15 mg / kg / day) for 18 days promoted reduction in this parameter in the contra-lateral artery levels of control. The potency of Ang II in contralateral arteries of animals treated with losartan is equal to the artery of control animals. In control animals treated with losartan the potency of this peptide was lower than control and contra-lateral untreated and control-treated side. Contralateral artery in the Emax of KCL was decreased in the control and treatment with losartan did not modify this parameter. The Emax of ACh in control arteries and contralateral side was not changed by treatment with losartan, however increased the power of this agonist in control arteries and contralateral side on arteries of control animals. The results of this study indicate that the production of reactive oxygen species and vasoconstrictors prostanoids Ang II lead to changes in reactivity to agonists studied in the contra-lateral to the artery by balloon catheter injury.

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