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A metapsicologia do analista no trabalho de psicanálise : uma perspectiva ferencziana

Baldini, Mayarê Leal Ferreira 04 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-02-03T14:19:31Z No. of bitstreams: 1 2015_2015_MayareLealFerreiraBaldini.pdf: 806158 bytes, checksum: af636ed7c40b3b7b05a7b649fd02526f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-02-03T19:30:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_2015_MayareLealFerreiraBaldini.pdf: 806158 bytes, checksum: af636ed7c40b3b7b05a7b649fd02526f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-03T19:30:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_2015_MayareLealFerreiraBaldini.pdf: 806158 bytes, checksum: af636ed7c40b3b7b05a7b649fd02526f (MD5) / Esta dissertação discute a metapsicologia do analista. Parte-se de Sándor Ferenczi e de sua preocupação com o psiquismo do analista durante o trabalho de psicanálise. É apresentado o percurso psicanalítico do autor que compôs, a partir de sua clínica com pacientes difíceis, uma psicanálise cuja técnica se põe sensível às singularidades dos analisandos, e cuja elasticidade se apresenta primeiramente nas possibilidades e disponibilidades psíquicas do analista para este trabalho. Posteriormente, este estudo costura os referenciais teóricos com o Diário Clínico de Ferenczi, particularmente em suas ponderações metapsicológicas enquanto analista e quanto à demanda por alteridade; e articula as compreensões ferenczianas sobre o psiquismo do analista com a teoria e a clínica de D. W. Winnicott. Por fim, amparada nas convergências de outros psicanalistas com Ferenczi e Winnicott, esta pesquisa sugere que a atenção do analista a seus processos internos é o fundamento para alcançar o trabalho intersubjetivo, estruturante para a psicanálise contemporânea. / This master thesis discusses the metapsychology of the analyst. It starts with Sándor Ferenczi and his concern with the psyche of the analyst during work with psychoanalysis. It presents the psychoanalytic background of the author who composed – from his clinic with difficult patients – a psychoanalysis, which technique is made sensitive to the singularities of the analysands, and which elasticity is shown initially in the psychic possibilities and availabilities of the analyst. Subsequently, this study interweaves the theoretical framework with the Clinical Diary of Ferenczi – particularly his metapsychological considerations as an analyst and the demand for alterity – and articulates the Ferenczian understandings of the analyst’s psyche with the theory and clinic of D. W. Winnicott. Lastly, drawing on the convergences of other psychoanalysts with Ferenczi and Winnicott this piece of research suggests that the analyst’s attention to his or her internal processes are fundamental to achieve the intersubjective work, which is structuring for the contemporary Psychoanalysis.
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Uma discussão do conceito de pulsão de morte a partir das contribuições de Freud e Ferenczi

Bissoli, Sidney da Silva Pereira 29 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1815.pdf: 841772 bytes, checksum: 8c929c115b44e7f9d7b97086687adb22 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / The present dissertation intends to discuss the concept of death s drive in the works of Freud and Ferenczi. Figueiredo (1999) debated similar subject, as he examined Beyond the pleasure principle (FREUD, 192) and Thalassa (FERENCZI, 1924), through a rereading of Freudian s text of 1920, approaching both psychoanalysts in relation to death s drive notion, stressing the regressive character, not of a instinctual group, but of the own organism. The present essay, nevertheless, focuses the uneasy conciliation between Freud and Ferenczi in this point, leading the last, at his final thoughts, to emphasize formally his difference in relation to Freud. / A presente dissertação pretende discutir o conceito de pulsão de morte nas obras de Freud e Ferenczi. Figueiredo (1999) dissertou sobre tema semelhante a este, ao examinar as obras Além do princípio de prazer (Freud, 1920) e Thalassa (Ferenczi, 1924), a partir de uma releitura do texto freudiano de 1920, aproximando ambos os psicanalistas no que concerne à noção de pulsão de morte, dando ênfase ao caráter regressivo, não propriamente de um grupo pulsional, mas do próprio organismo. No presente trabalho, enfoca-se a difícil conciliação entre Freud e Ferenczi neste ponto, levando o último, ao final, a marcar formalmente sua distinção em relação ao mestre.
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A contratransferência e o afeto do analista

Zambelli, Cássio Koshevnikoff 19 August 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-12-05T13:23:23Z No. of bitstreams: 1 2011_CassioKoshevnikoffZambelli.pdf: 479894 bytes, checksum: 6d125e54baf8459b190ca759546a1ac9 (MD5) / Approved for entry into archive by LUCIANA SETUBAL MARQUES DA SILVA(lucianasetubal@bce.unb.br) on 2011-12-05T14:53:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_CassioKoshevnikoffZambelli.pdf: 479894 bytes, checksum: 6d125e54baf8459b190ca759546a1ac9 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-05T14:53:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_CassioKoshevnikoffZambelli.pdf: 479894 bytes, checksum: 6d125e54baf8459b190ca759546a1ac9 (MD5) / A área de interesse desta dissertação é a psicanálise, mais especificamente o estudo teórico sobre o conceito de contratransferência. O objetivo geral do trabalho consiste em delinear o aparecimento do termo contratransferência na psicanálise, mostrando como o conceito foi desenvolvido nos textos de Sigmund Freud, Sándor Ferenczi, Paula Heimann e ainda qual seria a relação na compreensão desse conceito entre esses autores. Nas obras de Freud, investigou-se a origem do termo e a sua concepção inicial, mostrando como esse conceito estava presente em suas obras por meio da disponibilidade do afeto e do inconsciente do analista, discutindo a ambiguidade da contratransferência presente na obra desse autor. Em seguida, refletiu-se sobre a noção de contratransferência em Ferenczi, evidenciando como suas ideias permitiram a abertura emocional do analista para que pudesse aprofundar a compreensão de seus pacientes, levando em consideração a sensibilidade, a empatia e o tato do analista. Por fim, refletiu-se a releitura que Heimann realizou do conceito de contratransferência em Freud. A partir dessa releitura verificou-se a forte ênfase no conceito de identificação projetiva e a ampliação da compreensão da contratransferência. Concluindo, elaborouse considerações a respeito do entrelaçar da teoria da contratransferência nesses autores. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The area of interest of this dissertation is psychoanalysis, specifically the theoretical study on the concept of countertransference. The overall objective of the work is outline the emergence of the term countertransference in psychoanalysis, marking how the concept was developed in the articles of Sigmund Freud, Sándor Ferenczi and Paula Heimann. Also what would be the relationship of this concept among those authors. At the works of Freud, we investigate the origin of the term and its original development, showing how the concept was present in his works through the availability of affection and analyst's unconscious, discussing the ambiguity present in the work of countertransference this author. Then, is reflected the comprehension of countertransference in Ferenczi, marking how his ideas allowed the analyst's emotional openness that could deeper the understanding of their patients, taking into account sensitivity, empathy and tact of the analyst. Finally, is reflected the understanding on the concept of countertransference by Heimann. At her understanding is implied a strong emphasis on the concept of projective identification, making possible a expansion on the concept of countertransference. In conclusion, we prepared considerations about the theory’s intertwining on the concept of countertransference in these authors.
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Elementos para a formulação de uma psicossomática psicanalítica

Maniakas, Georgina Carolina Oliveira Faneco 16 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2207.pdf: 1191412 bytes, checksum: 5584fb11b5279406dc2be1603307e92e (MD5) Previous issue date: 2008-06-16 / From the link between the works of Freud, Ferenczi and Groddeck, this study attempts to show that psychoanalysis, since their first developments, provides evidence for the formulation of a psychoanalytic psychosomatic. In the first chapter, when we approach psychoanalytic concepts that are in the intersection between the psychic and somatic, we present evidences suggesting that somatic changes that affect somatic functions and/or structures are produced when, under impact of a traumatic situation, added by the insufficiency of the specific action, the discharge of the affection occurs of a totally unconscious way, running a cumulative excitement that found no other way of expression. This means of discharge, which is based upon the acting, not on the word, can come up from phylogenesis after the failure of the ontogenesis to equip the individual with more consistent reactions to him face limit-situations of reality. Prevented from acting against the object, the natural aggressiveness -inherent to the instincts of preservation of the species- acts in the way to disrupt the psychic functioning or, if it is sufficiently protected by the cleavage of the ego, disorganizing the somatic structures. On that regression beyond the psychic limits, selfdestructiveness, remnant of the original masochism, expressed a force even more basic in the formation of living being, as sought to show in the second chapter. Identified by Freud at both the psychological level as in the somatic level, the death drive extends the roots of unconscious to the biological level, considering the existence of an undifferentiated region between soma and psyche, where the variations of a level impact on the other. This hypothesis is supported: (1) by Ferenczi, who introduced changes in analytical technique with the aim of promoting a regression able to access content from traumatic experiences, and reached archaic and undifferentiated contents, that remains detained in the body as a memory without words, at the margin of language and the further development of the ego, producing psychical and somatic suffering, (2) by the location of the It at the psychic apparatus, connected directly with the somatic forces. By tracing the origin of It until the thought of Groddeck, in the third chapter, we find an unconscious-It that precedes the psychosomatic existence. For Groddeck, the lack of symbolic significance of organic diseases are due to the split between soma and psyche inherent at the explanatory model, for which the disease and the sickness organs are not seen as symbols that can be decoded and resized from the symbolic nature of unconscious. Finally, we show that, in despite the work of Freud provides explanations for the psychosomatic phenomenon in a psychoanalytic perspective it is Groddeck and Ferenczi that provide the clinical features that allow rescuing the psychosomatic phenomenon to become synonymous with lack of symbolization. Despite Freud have remained away of this issue and skeptical about the resolution of the psychosomatic disease through analysis, some of his assertions in his last years show that the creator of metapsychology not remained totally unrelated to that possibility. / A partir da articulação entre as obras de Freud, Ferenczi e Groddeck, este trabalho procura mostrar que, desde os seus primeiros desenvolvimentos, a psicanálise oferece elementos para a formulação de uma psicossomática psicanalítica. No primeiro capítulo, ao abordarmos conceitos psicanalíticos que se constituíram na intersecção entre o psíquico e o somático, apresentamos elementos que permitem supor que as alterações somáticas que atingem funções e/ou estruturas do corpo são produzidas quando, sob impacto de uma situação traumática, somado à insuficiência da ação específica, o afeto se descarregar de modo totalmente inconsciente, veiculando uma excitação acumulada que não encontrou outra possibilidade de expressão. Tal via de descarga, que tem como base o ato, e não a palavra pode ser evocada a partir da filogênese quando a ontogênese falha em equipar o indivíduo com reações mais condizentes ao enfrentamento de situações-limite da realidade. Impedida de se atualizar contra o objeto, a agressividade natural, inerente aos instintos de conservação da espécie, atua no sentido de desorganizar o funcionamento psíquico, ou, se este estiver suficientemente protegido pela clivagem do ego, desestruturar o funcionamento somático. Nessa marcha regressiva para além dos limites psíquicos, a auto-destrutividade, resquício do masoquismo original, expressa uma força ainda mais fundamental na constituição do vivo, como procuramos mostrar no segundo capítulo. Identificada por Freud tanto no nível psíquico como no nível somático, a pulsão de morte estende as raízes do inconsciente ao registro biológico, e permite considerar a existência de uma região indiferenciada entre soma e psique, onde as variações de um registro repercutem sobre o outro. Essa hipótese é corroborada: (1) por Ferenczi, que ao empreender modificações na técnica analítica com o objetivo de promover uma regressão capaz de acessar conteúdos derivados de experiências traumáticas, acessa conteúdos arcaicos e indiferenciados, que se mantêm imobilizados no corpo como lembranças sem palavras, à margem da linguagem e do desenvolvimento posterior do ego, produzindo sofrimentos somato-psíquicos; (2) pela localização do Isso no extremo do aparelho, em conexão direta com as forças somáticas. Ao rastrearmos a origem do Isso até o pensamento de Groddeck, no terceiro capítulo, encontramos um Isso-inconsciente precedendo toda a existência psicossomática. Para Groddeck, a falta de significação simbólica das doenças orgânicas deve-se à cisão entre soma e psique inerente ao próprio modelo explicativo, para o qual a doença e os órgãos doentes não são vistos como símbolos que podem ser decodificados e redimensionados a partir da natureza simbólica do próprio inconsciente. Para finalizar, procuramos mostrar que, apesar da obra de Freud fornecer elementos para a explicação do fenômeno psicossomático na perspectiva psicanalítica, é Groddeck e Ferenczi que fornecem os elementos clínico-conceituais que permitem resgatar o fenômeno psicossomático de se tornar sinônimo de ausência de simbolização. Apesar de Freud ter se mantido afastado dessa temática, e cético em relação à resolução da doença somática pela via analítica, algumas de suas afirmações em seus últimos anos indicam que o criador da metapsicologia não se manteve totalmente alheio a essa possibilidade.

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