• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação clínica, funcional e morfológica dos pacientes submetidos à esfincterotomia lateral interna por fissura anal crônica / Clinical, functional and morphological evaluation of womens who underwent lateral internal sphincterotomy for chronic anal fissure

Fernandes, Graziela Olívia da Silva January 2012 (has links)
FERNANDES, Graziela Olívia da Silva. Avaliação clínica, funcional e morfológica dos pacientes submetidos à esfincterotomia lateral interna por fissura anal crônica. 2012. 68 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T13:19:11Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_gosfernandes.pdf: 2692698 bytes, checksum: 88bc58bc1e2f7a44f5ee985b4426b9eb (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T13:19:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_gosfernandes.pdf: 2692698 bytes, checksum: 88bc58bc1e2f7a44f5ee985b4426b9eb (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T13:19:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_gosfernandes.pdf: 2692698 bytes, checksum: 88bc58bc1e2f7a44f5ee985b4426b9eb (MD5) Previous issue date: 2012 / The anal fissure is one of the main diseases found in the offices of colorectal surgeons. The ideal treatment for chronic anal fissure remains uncertain, but, until now, the lateral internal sphincterotomy is still the most effective treatment available. The aim of this study was to evaluate the anatomy and anorectal function of patients undergoing lateral internal sphincterotomy for chronic anal fissure. Also, determine the correlation between fecal incontinence symptoms and the anatomic findings using three-dimensional anorectal ultrasonography to establish the percentage of the internal anal sphincter that could be safely divided during lateral sphincterotomy. In a prospective study, 31 females, mean age 40years, with chronic anal fissure treated with lateral internal sphincterotomy were evaluated using Wexner’s incontinence score, anal manometry and 3D anorectal ultrasonography. It was also included 26 healthy females control, mean age 38years. Anal canal pressures and the muscles length were measured 4 months after surgery and compared between both groups. The longitudinal length and percentage of internal anal sphincter divided in relation to total contralateral sphincter length were assessed and correlated with incontinence score. Student t test, one-way ANOVA, chi square test, Spearman correlation and the intraclass correlation coefficient (ICC) were used. The p <0.05 was the value used for statistical significance. The sphincterotomy group included 11 nulliparous, 11 vaginal delivery and 9 cesarian cessation. The figures for control group were similar. The incontinence score was similar when compared the parity and mode of delivery of the patients. There was no correlation between age and scores of fecal incontinence. The anal resting pressure decreased significantly after surgery. There was no difference between the maximal voluntary pressure in pre-and postoperatively. There was no statistically significant difference in the length of the anterior external anal sphincter, external anal sphincter- puborectalis complex and GAP when compared the patients undergoing sphincterotomy with voluntary patients. There was a statistically significant positive correlation between the length of muscle divided and the score of fecal incontinence. Eighteen patients had less than 25% of the internal anal sphincter divided and the average size of 0,54cm divided sphincter.Thirteen patients had 25% or more of the internal anal sphincter divided and the average size of 1.00 cm divided sphincter. The incontinence score was significantly lower in patients with less than 25% of the internal anal sphincter divided. There was no correlation between the angle of injury and incontinence score. The intra-class correlation coefficient ranged from 0.714 to 0.989 for the ultrasound measurements performed by two examiners. It is concluded that there was a correlation between the size of the internal anal sphincter divided and anal incontinence score and the division of the IAS must be limited to less than 25% of the total length of the muscle. / A fissura anal é uma das principais afecções encontradas nos consultórios dos coloproctologistas. O tratamento ideal para fissura anal crônica permanece incerto, mas, a esfincterotomia lateral interna continua sendo o tratamento mais efetivo disponível. O objetivo deste trabalho foi avaliar a anatomia e a função anorretal dos pacientes submetidos à esfincterotomia lateral interna devido à fissura anal crônica. Além disso, determinar a correlação dos sintomas de incontinência fecal com os achados anatômicos utilizando ultrasonografia anorretal tridimensional e estabelecer o percentual do esfíncter anal interno (EAI) que pode ser seccionado durante a realização de uma esfincterotomia. Foram avaliadas, prospectivamente, 31 mulheres com média de idade de 40 anos com fissura anal crônica tratadas com esfincterotomia lateral interna. Foi utilizado o escore de incontinência de Wexner, a manometria anorretal e a ultassonografia anorretal tridimensional (US3D). Foram incluídas ainda, 26 mulheres saudáveis como grupo controle com média de idade de 38 anos. Quatro meses após a cirurgia, foram medidas as pressões anais, os comprimentos dos músculos do canal anal, sendo os grupos comparados. O comprimento longitudinal e a porcentagem do esfíncter anal interno seccionado em relação ao total do esfíncter interno contra lateral foram correlacionados com o escore de incontinência. Na análise estatística, aplicou-se o teste t Student, one-way ANOVA, o teste qui quadrado, o teste de correlação de Spearman e o coeficiente de correlação intraclasse(ICC). O p<0.05 foi o valor utilizado para significância estatística. No grupo da esfincterotomia, 11 eram nulíparas, 11 possuíam pelo menos um parto vaginal e 9 foram submetidas a cesariana. A distribuição da paridade e tipo de parto entre os grupos foram similares. O escore de incontinência foi semelhante quando comparado as pacientes quanto a paridade e ao tipo de parto. Não houve correlação entre a idade e o escore de incontinência fecal. As pressões anais de repouso reduziram significativamente no pós-operatório. Não houve diferença entre as pressões voluntárias máximas no pré- e pós-operatório. Não houve diferença estatisticamente significante no comprimento dos esfíncteres íntegros e do GAP quando comparadas as pacientes submetidas a esfincterotomia com pacientes voluntárias. Houve uma correlação positiva significante entre o comprimento de músculo seccionado e o escore de incontinência fecal. Dezoito pacientes incluídas no estudo tiveram menos de 25% do esfíncter anal interno seccionado, sendo a média do comprimento da lesão 0,54cm. Treze pacientes tiveram 25% ou mais do esfíncter anal interno seccionado e a média do tamanho do esfíncter seccionado de 1,00cm. O escore de incontinência foi significantemente menor nos pacientes que apresentaram menos de 25% do esfíncter anal interno seccionado. Não houve correlação entre o ângulo de lesão e o escore de incontinência. O coeficiente de correlação intra classe variou de 0,714-0,989 para as medidas ultrassonográficas realizadas por dois examinadores. Conclui-se que houve uma correlação entre o tamanho do esfíncter anal interno seccionado e o escore de incontinência anal e que a secção do EAI deve ser limitada a menos de 25% do comprimento total do músculo.
2

Tratamento clínico da fissura anal crônica. Estudo comparativo entre diltiazem 2% e betanecol 0,1% / Clinical treatment of chronic anal fissure. Comparision between diltiazem 2% and bethanechol 0,1%

Sousa, Manoela Moreira de 04 September 2008 (has links)
A busca por uma terapia não-cirúrgica para o tratamento da fissura anal crônica resulta de que a esfincterotomia, a despeito de eficaz para a cura da fissura anal, pode levar a graus variáveis de incontinência fecal. Poucos estudos comparativos contemplando o emprego de bloqueadores de canais de cálcio podem ser identificados. Associadamente, a evidência científica acerca da eficácia do cloreto de betanecol para o tratamento da fissura anal crônica é pouco robusta na literatura mundial e nula em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi analisar comparativamente os resultados de eficácia, segurança e recidiva associados ao emprego de duas modalidades de tratamento farmacológico tópico: o cloridrato de diltiazem e o cloreto de betanecol. Trata-se de estudo retrospectivo e uni-institucional. Entre janeiro de 2001 e abril de 2005 foram avaliados os prontuários médicos relativos a 332 pacientes com diagnóstico de fissura anal crônica. Dos 332 pacientes cujos prontuários médicos foram revisados, 30 pacientes submetidos a tratamento com diltiazem gel 2% (grupo D) e 30 submetidos a tratamento com betanecol gel 0,1% (grupo B) foram selecionados. Uma vez indicado o tratamento clínico da fissura anal crônica, este tinha duração de oito semanas para os grupos D e B. Todos os pacientes eram orientados para realizar a aplicação tópica do gel contendo o princípio ativo após higiene local e na freqüência de duas vezes ao dia. Os pacientes eram entrevistados após uma e oito semanas do início do tratamento. Sucesso do tratamento no presente estudo foi definido como a ausência de sintomas ao final do tratamento com ou sem a cicatrização da fissura anal. A recidiva foi definida no presente estudo como a presença de sintomas após ter sido diagnosticado sucesso do tratamento. Com relação ao sexo, no grupo D haviam 13 (43,3%) pacientes do sexo masculino e no grupo B, 11 (36,7%) p=0,598 . Com relação à idade, a mediana no grupo D foi de 36 (19-76) anos e no grupo B foi de 39 (20-75) anos p=0,937. No que se refere à duração dos sintomas conforme o grupo de estudo, o grupo D apresentou mediana de 11 (2 82) meses e o grupo B, de 12 (2 276) meses - p=0,958. Com relação à distribuição da casuística conforme a localização da fissura anal, no grupo D, ela estava localizada na região posterior em 22 (73,4%) pacientes; na região anterior, em seis (20%); em posição lateral, em um (3,3%) caso; e havia uma fissura anterior e outra posterior em outro (3,3%) caso. No grupo B, havia 17 (56,7%) pacientes com fissura posterior e 13 (43,3%) com fissura na localização anterior p=0,899. No que se refere à distribuição da casuística conforme a presença de sintomas e cicatrização da fissura analisadas sete dias após o início do tratamento, no grupo D foram observados seis (35,3%) pacientes com sintomas; no grupo B, esses eram 11 (68,8%) p=0,055. No que se refere à cicatrização da fissura anal após sete dias de tratamento, no grupo D foram observados três (17,6%) pacientes com fissura cicatrizada; no grupo B foram identificados quatro (25%) pacientes p=0,688. Ao final de dois meses de tratamento, nos grupos D e B, 11 (36,7%) pacientes ainda apresentavam sintomas enquanto 19 (63,3%) pacientes se encontravam sem sintomas. Com relação à cicatrização da fissura ao final do tratamento, no grupo D, 16 (53,3%) pacientes evoluíram com cicatrização e no grupo B, 15 (50%) pacientes apresentaram cicatrização p=0,796. Ao final do tratamento, ambos os grupos apresentavam 19 (63,3%) pacientes com sucesso. Com relação à necessidade de tratamento cirúrgico durante o tempo de acompanhamento do estudo, no grupo D, nove (30%) pacientes foram operados e no grupo B, 11 (36,7%) pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico p=0,584. Com relação à ocorrência de complicações associadas ao tratamento, três (10%) dos pacientes no grupo D apresentaram complicações. No grupo B, complicações ocorreram em somente um caso (3,3%) p=0,612. A recidiva sintomática ocorreu em 4 (21%) de 19 pacientes submetidos ao tratamento com sucesso com o emprego do diltiazem e foi a mesma (21%) para os pacientes tratados por betanecol. A mediana do intervalo de tempo (meses) até o diagnóstico da recidiva no grupo D foi de 16 (10-24) meses. No grupo B, o intervalo médio até o diagnóstico de recidiva foi de 7,5 (2-15) meses p=0,147. As conclusões do presente estudo sobre o emprego do diltiazem e do betanecol tópicos para o tratamento clínico da fissura anal foram: 1. é possível que o emprego do diltiazem no tratamento clínico da fissura anal esteja associado a resposta clínica mais precoce; 2. ao final do tratamento clínico de mesma duração, diltiazem e betanecol são igualmente eficazes; 3. diltiazem e betanecol têm perfil de utilização seguro e estão ambos associados a baixa ocorrência de complicações e efeitos colaterais; 4. a ocorrência de recidiva após sucesso do tratamento clínico parece similar; entretanto, o diltiazem pode estar associado a maior sustentação da resposta clínica de sucesso. / Surgical treatment of chronic anal fissure is effective but is associated to some risk of fecal continence impairment in the early or late postoperative period. Few clinical trials comprising calcium channel blockers are available. Moreover, solid scientific evidence regarding bethanechol use for chronic anal fissure is lacking. The present study aims to comparatively analyze safe and effectiveness of two topical pharmacological agents for treatment of chronic anal fissure: diltiazem and bethanechol. This was a retrospective study and was performed in a single institution. Between January 2001 and April 2005, the medical records of 332 patients with chronic anal fissure were reviewed. Of these patients, it was possible to evaluate outcomes of thirty patients treated with diltiazem 2% gel (group D) which were compared to thirty patients who underwent clinical management with bethanechol 0.1% gel (group B). The treatment duration was 8 weeks. All patients in both groups were asked to apply a small gel amount to the anus twice a day, and they were interviewed after seven days and at the end of the treatment (8 weeks). Treatment success was defined as symptoms absence associated or not to fissure healing. Recurrence was defined as symptom recurrence after successful treatment. There were 13 (43.3%) men in group D and 11 (36.7%) in group D p=0.598. Median age was 36 (19-76) for patients in group D, and 39 (20-75) in group B p=0.937. Regarding symptoms duration, its median value in group D was 11 (2-82) months, and 12 (2-276) in group B p=0.958. The anal fissure had the following location in group D: posterior in 22 (73.4%) patients; anterior in six (20%) patients, lateral in one (3.3%) patient, and there was an anterior and a posterior fissure in another (3.3%) case; in group B, it was located in the posterior wall in 17 (56.7%) patients, and in the anterior wall in 13 (43.3%) p=0.899. Seven days after the beginning of treatment, in group D, six (35.3%) were still symptomatic; in group B, 11 (68.8%) were symptomatic p=0.055. Regarding healing of the fissures after seven days, in group D it occurred in three (17.6%) cases, and in group B, it was observed in 4 (25%) cases p=0.688. At the completion of treatment (8 weeks), in both groups, 11 (36.7%) patients were still symptomatic. Regarding fissure healing at the end of treatment, it occurred for 16 (53.3%) patients in group D, and for 15 (50%) patients in group B - p=0.796. Success at treatment completion was the same for both grous: 19 (63.3%) patients. In group D, 9 (30%) patients were operated on while in group B, 11 (36.7%) required surgery p=0.584. In group D, 3 (10%) patients had treatment-related complications; in group B, they occurred in only one (3.3%) patient p=0.612. Symptomatic recurrence was observed in 4 (21%) out of 19 patients with successful initial treatment in group D. Recurrence was the same after successful treatment with bethanechol. Mean time interval to recurrence diagnosis in group D was 16 (10-24) months; this interval was 7.5 (2-15) in group B p=0.147. The conclusions of the present study regarding medical management of chronic anal fissure with diltiazem and bethanechol are the following: 1. there is evidence to suggest that topical diltiazem treatment is associated to an earlier clinical response; 2. after eightweek topical treatment, diltiazem and bethanechol are equally efficient; 3. both are safe and associated to a low complication rate; 4. recurrence rates after successful treatment seem to be similar although clinical success may be more lasting after diltiazem treatment.
3

Avaliação do tratamento de fissuras anais com a isossorbida tópica a 1% / ASSESSMENT OF TREATMENT OF ANAL FISSURES ISOSORBIDE WITH A TOPICAL 1%.

Prudente, Ana Carolina Lisbôa 30 July 2010 (has links)
Chronic anal fissures are benign, painful, found deep ulcers in the anal canal. Affecting young adults and occur especially by the trauma of hard stools, the sphincter hypertonia and poor vascularization in the anterior and posterior regions of the anus. Its main symptom is pain evacuation. Surgical treatment is most effective with high cure rates, but with significant adverse effects such as later anal incontinence. The option of conservative treatment is growing, has managed to decrease temporary the pressure at rest (PREP) and increased blood flow to the anal canal, healing large number of lesions without muscle damage. In order to evaluate the treatment of chronic anal fissure with isosorbide (ISO) 1% topical has conducted a clinical trial, double-blind study in patients enrolled in the service of coloproctology Federal University of Sergipe, in the period of one year. We studied 24 patients, distributed as follows: 14 in group 1 cream isosorbide, and 10 in group 2 placebo. We evaluated the behavior of the PREP, pain relief and degree of wound healing with and without ISO. The results showed that the patients ages ranged from 21 to 69 years, the cleft affects more women and the predominant symptom was pain. Constipation was observed in 58.3%. As for pain, lower intensity was obtained in group 2, but without significance. The healing after 60 days was similar in both groups (50%). The profile of the average PREP 30 and 60 days, there was a decrease in the standard in both groups, but without statistical significance. It was observed that patients cured were those with the greatest reduction in PREP. It was concluded that the ISO did not alter the response pattern gauge, however there was significant clinical improvement in both groups. The healing rate was similar in both groups. / As fissuras anais crônicas são úlceras benignas, dolorosas, profundas encontradas no canal anal. Acometem adultos jovens e ocorrem especialmente pelo trauma das fezes endurecidas, pela hipertonia esfincteriana e pela pobre vascularização nas regiões anterior e posterior do ânus. Seu principal sintoma é a dor evacuatória. O tratamento cirúrgico é o mais efetivo, com altos índices de cura, porém com efeitos adversos importantes como incontinência anal tardia. A adoção da terapêutica conservadora vem crescendo, tem conseguido o decréscimo transitório da pressão de repouso (PREP) e o aumento do fluxo sanguíneo do canal anal, cicatrizando grande número de lesões, sem dano muscular. Com o objetivo de avaliar o tratamento de fissuras anais crônicas com isossorbida (ISO) a 1% tópica, foi realizado um ensaio clínico, duplo-cego em pacientes atendidos no serviço de coloproctologia da Universidade Federal de Sergipe, no período de um ano. Foram estudados 24 pacientes, assim distribuídos: 14 no grupo 1 - creme com isossorbida, e 10 no grupo 2 - placebo. Avaliaram-se comportamento da PREP, melhora da dor e grau de cicatrização das feridas com e sem ISO. Os resultados mostraram que a idade dos pacientes variou de 21 a 69 anos, a fissura acometeu mais as mulheres e o sintoma predominante foi a dor. Constipação foi observada em 58,3%. Quanto à dor, obteve-se menor intensidade no grupo 2, mas sem significância. A cicatrização ao fim de 60 dias foi igual nos dois grupos (50%). Quanto ao perfil das médias de PREP com 30 e 60 dias, houve uma queda no padrão em ambos os grupos, porém sem significância estatística. Observou-se que os pacientes curados foram aqueles com maior redução de PREP. Concluiu-se que a ISO 7 não modificou o padrão de resposta manométrica, no entanto houve melhora clínica importante nos dois grupos. A taxa de cicatrização foi igual em ambos os grupos.
4

Tratamento clínico da fissura anal crônica. Estudo comparativo entre diltiazem 2% e betanecol 0,1% / Clinical treatment of chronic anal fissure. Comparision between diltiazem 2% and bethanechol 0,1%

Manoela Moreira de Sousa 04 September 2008 (has links)
A busca por uma terapia não-cirúrgica para o tratamento da fissura anal crônica resulta de que a esfincterotomia, a despeito de eficaz para a cura da fissura anal, pode levar a graus variáveis de incontinência fecal. Poucos estudos comparativos contemplando o emprego de bloqueadores de canais de cálcio podem ser identificados. Associadamente, a evidência científica acerca da eficácia do cloreto de betanecol para o tratamento da fissura anal crônica é pouco robusta na literatura mundial e nula em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi analisar comparativamente os resultados de eficácia, segurança e recidiva associados ao emprego de duas modalidades de tratamento farmacológico tópico: o cloridrato de diltiazem e o cloreto de betanecol. Trata-se de estudo retrospectivo e uni-institucional. Entre janeiro de 2001 e abril de 2005 foram avaliados os prontuários médicos relativos a 332 pacientes com diagnóstico de fissura anal crônica. Dos 332 pacientes cujos prontuários médicos foram revisados, 30 pacientes submetidos a tratamento com diltiazem gel 2% (grupo D) e 30 submetidos a tratamento com betanecol gel 0,1% (grupo B) foram selecionados. Uma vez indicado o tratamento clínico da fissura anal crônica, este tinha duração de oito semanas para os grupos D e B. Todos os pacientes eram orientados para realizar a aplicação tópica do gel contendo o princípio ativo após higiene local e na freqüência de duas vezes ao dia. Os pacientes eram entrevistados após uma e oito semanas do início do tratamento. Sucesso do tratamento no presente estudo foi definido como a ausência de sintomas ao final do tratamento com ou sem a cicatrização da fissura anal. A recidiva foi definida no presente estudo como a presença de sintomas após ter sido diagnosticado sucesso do tratamento. Com relação ao sexo, no grupo D haviam 13 (43,3%) pacientes do sexo masculino e no grupo B, 11 (36,7%) p=0,598 . Com relação à idade, a mediana no grupo D foi de 36 (19-76) anos e no grupo B foi de 39 (20-75) anos p=0,937. No que se refere à duração dos sintomas conforme o grupo de estudo, o grupo D apresentou mediana de 11 (2 82) meses e o grupo B, de 12 (2 276) meses - p=0,958. Com relação à distribuição da casuística conforme a localização da fissura anal, no grupo D, ela estava localizada na região posterior em 22 (73,4%) pacientes; na região anterior, em seis (20%); em posição lateral, em um (3,3%) caso; e havia uma fissura anterior e outra posterior em outro (3,3%) caso. No grupo B, havia 17 (56,7%) pacientes com fissura posterior e 13 (43,3%) com fissura na localização anterior p=0,899. No que se refere à distribuição da casuística conforme a presença de sintomas e cicatrização da fissura analisadas sete dias após o início do tratamento, no grupo D foram observados seis (35,3%) pacientes com sintomas; no grupo B, esses eram 11 (68,8%) p=0,055. No que se refere à cicatrização da fissura anal após sete dias de tratamento, no grupo D foram observados três (17,6%) pacientes com fissura cicatrizada; no grupo B foram identificados quatro (25%) pacientes p=0,688. Ao final de dois meses de tratamento, nos grupos D e B, 11 (36,7%) pacientes ainda apresentavam sintomas enquanto 19 (63,3%) pacientes se encontravam sem sintomas. Com relação à cicatrização da fissura ao final do tratamento, no grupo D, 16 (53,3%) pacientes evoluíram com cicatrização e no grupo B, 15 (50%) pacientes apresentaram cicatrização p=0,796. Ao final do tratamento, ambos os grupos apresentavam 19 (63,3%) pacientes com sucesso. Com relação à necessidade de tratamento cirúrgico durante o tempo de acompanhamento do estudo, no grupo D, nove (30%) pacientes foram operados e no grupo B, 11 (36,7%) pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico p=0,584. Com relação à ocorrência de complicações associadas ao tratamento, três (10%) dos pacientes no grupo D apresentaram complicações. No grupo B, complicações ocorreram em somente um caso (3,3%) p=0,612. A recidiva sintomática ocorreu em 4 (21%) de 19 pacientes submetidos ao tratamento com sucesso com o emprego do diltiazem e foi a mesma (21%) para os pacientes tratados por betanecol. A mediana do intervalo de tempo (meses) até o diagnóstico da recidiva no grupo D foi de 16 (10-24) meses. No grupo B, o intervalo médio até o diagnóstico de recidiva foi de 7,5 (2-15) meses p=0,147. As conclusões do presente estudo sobre o emprego do diltiazem e do betanecol tópicos para o tratamento clínico da fissura anal foram: 1. é possível que o emprego do diltiazem no tratamento clínico da fissura anal esteja associado a resposta clínica mais precoce; 2. ao final do tratamento clínico de mesma duração, diltiazem e betanecol são igualmente eficazes; 3. diltiazem e betanecol têm perfil de utilização seguro e estão ambos associados a baixa ocorrência de complicações e efeitos colaterais; 4. a ocorrência de recidiva após sucesso do tratamento clínico parece similar; entretanto, o diltiazem pode estar associado a maior sustentação da resposta clínica de sucesso. / Surgical treatment of chronic anal fissure is effective but is associated to some risk of fecal continence impairment in the early or late postoperative period. Few clinical trials comprising calcium channel blockers are available. Moreover, solid scientific evidence regarding bethanechol use for chronic anal fissure is lacking. The present study aims to comparatively analyze safe and effectiveness of two topical pharmacological agents for treatment of chronic anal fissure: diltiazem and bethanechol. This was a retrospective study and was performed in a single institution. Between January 2001 and April 2005, the medical records of 332 patients with chronic anal fissure were reviewed. Of these patients, it was possible to evaluate outcomes of thirty patients treated with diltiazem 2% gel (group D) which were compared to thirty patients who underwent clinical management with bethanechol 0.1% gel (group B). The treatment duration was 8 weeks. All patients in both groups were asked to apply a small gel amount to the anus twice a day, and they were interviewed after seven days and at the end of the treatment (8 weeks). Treatment success was defined as symptoms absence associated or not to fissure healing. Recurrence was defined as symptom recurrence after successful treatment. There were 13 (43.3%) men in group D and 11 (36.7%) in group D p=0.598. Median age was 36 (19-76) for patients in group D, and 39 (20-75) in group B p=0.937. Regarding symptoms duration, its median value in group D was 11 (2-82) months, and 12 (2-276) in group B p=0.958. The anal fissure had the following location in group D: posterior in 22 (73.4%) patients; anterior in six (20%) patients, lateral in one (3.3%) patient, and there was an anterior and a posterior fissure in another (3.3%) case; in group B, it was located in the posterior wall in 17 (56.7%) patients, and in the anterior wall in 13 (43.3%) p=0.899. Seven days after the beginning of treatment, in group D, six (35.3%) were still symptomatic; in group B, 11 (68.8%) were symptomatic p=0.055. Regarding healing of the fissures after seven days, in group D it occurred in three (17.6%) cases, and in group B, it was observed in 4 (25%) cases p=0.688. At the completion of treatment (8 weeks), in both groups, 11 (36.7%) patients were still symptomatic. Regarding fissure healing at the end of treatment, it occurred for 16 (53.3%) patients in group D, and for 15 (50%) patients in group B - p=0.796. Success at treatment completion was the same for both grous: 19 (63.3%) patients. In group D, 9 (30%) patients were operated on while in group B, 11 (36.7%) required surgery p=0.584. In group D, 3 (10%) patients had treatment-related complications; in group B, they occurred in only one (3.3%) patient p=0.612. Symptomatic recurrence was observed in 4 (21%) out of 19 patients with successful initial treatment in group D. Recurrence was the same after successful treatment with bethanechol. Mean time interval to recurrence diagnosis in group D was 16 (10-24) months; this interval was 7.5 (2-15) in group B p=0.147. The conclusions of the present study regarding medical management of chronic anal fissure with diltiazem and bethanechol are the following: 1. there is evidence to suggest that topical diltiazem treatment is associated to an earlier clinical response; 2. after eightweek topical treatment, diltiazem and bethanechol are equally efficient; 3. both are safe and associated to a low complication rate; 4. recurrence rates after successful treatment seem to be similar although clinical success may be more lasting after diltiazem treatment.

Page generated in 0.0565 seconds