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Avaliação da estabilidade na fixação da osteotomia sagital mandibular utilizando parafusos bicorticais inseridos com angulação de 60° e 90°. Estudo biomecânico em mandíbulas de carneiro / Evaluation of the stability of mandibular sagital osteotomy fixation using bicortical screws inserted with 60º and 90º degrees angles. Biomechanical study in sheep mandiblesLandgraf, Higor 25 March 2008 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de verificar a resistência mecânica obtida com parafusos bicorticais posicionais na fixação interna rígida da osteotomia sagital do ramo mandibular, comparando a angulação de inserção dos mesmos. A técnica tradicional e comumente utilizada para fixação da osteotomia sagital mandibular faz uso de parafusos inseridos por meio de acesso extra-oral, com ângulo aproximado de 90º. A principal desvantagem da técnica seria a incisão na pele, tendo potencial de resultar em cicatriz aparente em área visível, bem como risco de lesão à inervação motora da face. Uma alternativa que evita estas complicações é a técnica intra-oral, na qual não há incisão em pele, desta forma sendo bastante vantajosa para o paciente. Nesta, o parafuso é inserido em ângulo próximo de 60º. Visto que, na literatura poucos trabalhos compararam estes dois tipos de fixação, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência mecânica utilizando parafusos inseridos com angulação de 60º ou 90º simulando, respectivamente, as técnicas intra e extra-oral. Foram utilizadas 10 mandíbulas de carneiro, que após receberem osteotomia bilateral do ramo, foram divididas em dois grupos, ambos fixados com parafusos do sistema 2,0mm. Grupo I: fixação em 60º; Grupo II: fixação em 90º. Para o teste mecânico utilizou-se máquina de ensaio universal (Instron 5565), na qual foi acoplado suporte metálico para manter as mandíbulas. Suporte este, que ao contrário dos normalmente utilizados e citados na literatura, permite que a mandíbula seja deformada tridimensionalmente durante o ensaio. Os dados sobre a força foram coletados em Newton e a média calculada com seu desvio padrão para cada grupo. A avaliação estatística dos valores obtidos foi realizada por meio de análise estatística paramétrica. Como resultados, verificamos que o grupo de 90º apresentou maior resistência mecânica, diferença esta que foi estatisticamente significante. Contudo, não houve diferença significante da rigidez entre os dois grupos. Concluímos que o suporte metálico desenvolvido para permitir deformação tridimensional se mostrou eficaz. Acreditamos que desta forma os movimentos mandibulares possam ser melhor reproduzidos durante o ensaio mecânico. Há necessidade de outros estudos visando comparar o sucesso clínico entre as duas técnicas. / This research was developed to evaluate the mechanical resistance obtained with positional bicortical screws used for internal rigid fixation of bicortical split mandibular ramus osteotomy, comparing two different screw insertion angulations. The traditional technique, most commonly used, for the fixation of bicortical split mandibular ramus osteotomy uses approximately 90°degrees screws inserted through skin incisions. The main disadvantage of this technique may be the skin incision, having the potential of resulting in an apparent scar in a visible area as well as the risk of motor nerve injury. One alternative that avoid these complications is the intra oral technique, in which there\'s no skin incision, being advantageous to the patient. In this technique the screws are inserted in approximately in 60° degrees angle. Knowing that in the literature few articles compare these two types of fixation, the objective of this work was to evaluate the mechanical resistance obtained using screws inserted with both 60° and 90° degrees angle simulating, respectively, the intra and extra oral techniques. We used 10 sheep mandibles, after performing bicortical sagital split osteotomies, were divided in two groups, both received 2.0 mm system screws for fixation. Group 1? 60° fixation; Group 2? 90° fixation. To realize the mechanical testing a universal rehearsal machine (Instron 5565) was used, in which a metallic support was adapted to restrain the mandibles. This support, differently of the ones commonly used in the current literature, allows that the mandible suffer tridimensional deformation during the rehearsal. The strength data was collected in Newton and the median was calculated with standard deviation for each group. The statistical evaluation of the values obtained was performed using parametrical statistical analysis. Through the results we could verify that the 90° degrees group presented with statistically significant higher mechanical strength. However, there was no significant difference in the rigidity between the two groups. We can conclude that the metallic support developed to allow tridimensional deformation was effective. We believe that by that way mandibular movements can be better reproduced during mechanical rehearsal. There is the necessity of other studies to compare the clinical success between those two fixation techniques.
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Avaliação da estabilidade na fixação da osteotomia sagital mandibular utilizando parafusos bicorticais inseridos com angulação de 60° e 90°. Estudo biomecânico em mandíbulas de carneiro / Evaluation of the stability of mandibular sagital osteotomy fixation using bicortical screws inserted with 60º and 90º degrees angles. Biomechanical study in sheep mandiblesHigor Landgraf 25 March 2008 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de verificar a resistência mecânica obtida com parafusos bicorticais posicionais na fixação interna rígida da osteotomia sagital do ramo mandibular, comparando a angulação de inserção dos mesmos. A técnica tradicional e comumente utilizada para fixação da osteotomia sagital mandibular faz uso de parafusos inseridos por meio de acesso extra-oral, com ângulo aproximado de 90º. A principal desvantagem da técnica seria a incisão na pele, tendo potencial de resultar em cicatriz aparente em área visível, bem como risco de lesão à inervação motora da face. Uma alternativa que evita estas complicações é a técnica intra-oral, na qual não há incisão em pele, desta forma sendo bastante vantajosa para o paciente. Nesta, o parafuso é inserido em ângulo próximo de 60º. Visto que, na literatura poucos trabalhos compararam estes dois tipos de fixação, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência mecânica utilizando parafusos inseridos com angulação de 60º ou 90º simulando, respectivamente, as técnicas intra e extra-oral. Foram utilizadas 10 mandíbulas de carneiro, que após receberem osteotomia bilateral do ramo, foram divididas em dois grupos, ambos fixados com parafusos do sistema 2,0mm. Grupo I: fixação em 60º; Grupo II: fixação em 90º. Para o teste mecânico utilizou-se máquina de ensaio universal (Instron 5565), na qual foi acoplado suporte metálico para manter as mandíbulas. Suporte este, que ao contrário dos normalmente utilizados e citados na literatura, permite que a mandíbula seja deformada tridimensionalmente durante o ensaio. Os dados sobre a força foram coletados em Newton e a média calculada com seu desvio padrão para cada grupo. A avaliação estatística dos valores obtidos foi realizada por meio de análise estatística paramétrica. Como resultados, verificamos que o grupo de 90º apresentou maior resistência mecânica, diferença esta que foi estatisticamente significante. Contudo, não houve diferença significante da rigidez entre os dois grupos. Concluímos que o suporte metálico desenvolvido para permitir deformação tridimensional se mostrou eficaz. Acreditamos que desta forma os movimentos mandibulares possam ser melhor reproduzidos durante o ensaio mecânico. Há necessidade de outros estudos visando comparar o sucesso clínico entre as duas técnicas. / This research was developed to evaluate the mechanical resistance obtained with positional bicortical screws used for internal rigid fixation of bicortical split mandibular ramus osteotomy, comparing two different screw insertion angulations. The traditional technique, most commonly used, for the fixation of bicortical split mandibular ramus osteotomy uses approximately 90°degrees screws inserted through skin incisions. The main disadvantage of this technique may be the skin incision, having the potential of resulting in an apparent scar in a visible area as well as the risk of motor nerve injury. One alternative that avoid these complications is the intra oral technique, in which there\'s no skin incision, being advantageous to the patient. In this technique the screws are inserted in approximately in 60° degrees angle. Knowing that in the literature few articles compare these two types of fixation, the objective of this work was to evaluate the mechanical resistance obtained using screws inserted with both 60° and 90° degrees angle simulating, respectively, the intra and extra oral techniques. We used 10 sheep mandibles, after performing bicortical sagital split osteotomies, were divided in two groups, both received 2.0 mm system screws for fixation. Group 1? 60° fixation; Group 2? 90° fixation. To realize the mechanical testing a universal rehearsal machine (Instron 5565) was used, in which a metallic support was adapted to restrain the mandibles. This support, differently of the ones commonly used in the current literature, allows that the mandible suffer tridimensional deformation during the rehearsal. The strength data was collected in Newton and the median was calculated with standard deviation for each group. The statistical evaluation of the values obtained was performed using parametrical statistical analysis. Through the results we could verify that the 90° degrees group presented with statistically significant higher mechanical strength. However, there was no significant difference in the rigidity between the two groups. We can conclude that the metallic support developed to allow tridimensional deformation was effective. We believe that by that way mandibular movements can be better reproduced during mechanical rehearsal. There is the necessity of other studies to compare the clinical success between those two fixation techniques.
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Necessidade de reabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida / Necessity of surgical retreatment in mandibular fractures after treatment by rigid internal fixationYamamoto, Marcos Kazuo 10 August 2010 (has links)
As fraturas de mandíbula são freqüentes e o seu tratamento é por meio de fixação interna rígida. Complicações podem ocorrer após o tratamento das fraturas mandibulares levando a necessidade de reabordagem cirúrgica, havendo poucos estudos a esse respeito na literatura. A proposta deste estudo retrospectivo foi avaliar as características, os possíveis fatores de risco e os tipos de tratamento realizado em pacientes que necessitaram de reabordagem cirúrgica de fraturas de mandíbula tratadas com fixação interna rígida (FIR). Dentre 364 pacientes tratados por fraturas de mandíbula com FIR, houve 17 pacientes (4,7%) que necessitaram de reabordagem cirúrgica, tendo sido incluídos três pacientes provenientes de outros serviços, totalizando 20 casos com necessidade de nova cirurgia. Houve predomínio do gênero masculino, com idade média de 31,4 anos, sendo freqüentes o tabagismo e o etilismo. Foram freqüentes fraturas múltiplas e cominutivas nas regiões de corpo e ângulo mandibular, dente no traço e exposição intraoral da fratura. O tempo de espera para primeira cirurgia foi alto e o acesso extraoral e o sistema de fixação menos rígido 2.0 mm foram freqüentes. As complicações mais comuns foram dor, infecção e mobilidade anormal. Nas culturas bacterianas houve predomínio do Staphylococcus aureus e a imagem mais freqüente foi de reabsorção óssea difusa, seguida por parafuso solto, seqüestro ósseo, traço de fratura visível, fixação solta e placa fraturada. A reabordagem cirúrgica ocorreu em média de 7,5 meses após a primeira cirurgia e constou de remoção dos meios de fixação associada ou não a nova fixação ou ainda a remoção de seqüestro ósseo, sendo que apenas um caso necessitou de refratura. Histologicamente houve predomínio de osteomielite crônica. Os diagnósticos em ordem decrescente foram infecção, pseudoartrose, osteomielite e placa exposta, sendo que muitos pacientes tiveram mais de um diagnóstico. Foi destacada a freqüência de tabagismo e etilismo, fraturas múltiplas e cominutivas na região de corpo e ângulo mandibular, dente no traço, exposição intraoral, tempo de espera alto e acesso extraoral predispondo complicações das fraturas mandibulares e exames de imagem de reabsorção óssea, fixação e parafusos solto e seqüestro ósseo e diagnóstico histológico de osteomielite como característica dos casos requerendo nova cirurgia. / Mandibular fractures are frequent and their treatment is through rigid internal fixation (RIF). Complications can occur after treatment of the mandibular fractures which may require a new surgical procedure, and there are a few studies about that in the literature. The purpose of this retrospective study was to evaluate the characteristics, possible risk factors, and the kinds of treatment did in patients which needed another surgery after treatment of mandibular fracture with RIF. From 364 patients with mandibular fractures treated by RIF, there were 17 patients (4.7%) with need of a new surgery, and 3 patients coming from another city were included, comprising a total of 20 patients who needed a new surgery. There was predominance of the male gender, with a mean age of 31.4 years, being frequent smoking and alcohol abuse. Multiple and comminuted fractures on the body and angle sites, teeth in the fracture line, and intraorally exposed fractures were frequent. Delay time to the first surgery was high, and extraoral approaches and system 2.0mm were predominant. The most common complications were pain, infection and abnormal mobility. In the bacterial culture there was predominance of Staphylococcus aureus, and the most frequent radiographic images were of diffuse bone resorption, loosening of screws, bone sequestration, fracture line visible, loose fixation, and fractured plate. A new surgery occurred with a mean of 7.5 months after the first intervention and comprised plate and screws removal associated or not to a new fixation or bone sequestra removal, and only a case the fracture needed to be osteotomized. Histologically there was predominance of chronic osteomyelitis. The diagnoses in decreasing order were infection, nonunion, osteomyelitis and exposed plate, although many patients had more than one diagnosis. It was evidenced the frequency of smoking and alcohol abuse, multiple and comminuted fracture on the body and angle regions, teeth in the fracture line, intraoral fracture exposition, high delay time and extraoral approaches predisposing complications of the mandibular fractures, and images showing bony resorption, loose hardware and bone sequestra, as well as histological diagnosis of osteomyelitis as characteristic of the cases requiring a new surgery.
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Necessidade de reabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida / Necessity of surgical retreatment in mandibular fractures after treatment by rigid internal fixationMarcos Kazuo Yamamoto 10 August 2010 (has links)
As fraturas de mandíbula são freqüentes e o seu tratamento é por meio de fixação interna rígida. Complicações podem ocorrer após o tratamento das fraturas mandibulares levando a necessidade de reabordagem cirúrgica, havendo poucos estudos a esse respeito na literatura. A proposta deste estudo retrospectivo foi avaliar as características, os possíveis fatores de risco e os tipos de tratamento realizado em pacientes que necessitaram de reabordagem cirúrgica de fraturas de mandíbula tratadas com fixação interna rígida (FIR). Dentre 364 pacientes tratados por fraturas de mandíbula com FIR, houve 17 pacientes (4,7%) que necessitaram de reabordagem cirúrgica, tendo sido incluídos três pacientes provenientes de outros serviços, totalizando 20 casos com necessidade de nova cirurgia. Houve predomínio do gênero masculino, com idade média de 31,4 anos, sendo freqüentes o tabagismo e o etilismo. Foram freqüentes fraturas múltiplas e cominutivas nas regiões de corpo e ângulo mandibular, dente no traço e exposição intraoral da fratura. O tempo de espera para primeira cirurgia foi alto e o acesso extraoral e o sistema de fixação menos rígido 2.0 mm foram freqüentes. As complicações mais comuns foram dor, infecção e mobilidade anormal. Nas culturas bacterianas houve predomínio do Staphylococcus aureus e a imagem mais freqüente foi de reabsorção óssea difusa, seguida por parafuso solto, seqüestro ósseo, traço de fratura visível, fixação solta e placa fraturada. A reabordagem cirúrgica ocorreu em média de 7,5 meses após a primeira cirurgia e constou de remoção dos meios de fixação associada ou não a nova fixação ou ainda a remoção de seqüestro ósseo, sendo que apenas um caso necessitou de refratura. Histologicamente houve predomínio de osteomielite crônica. Os diagnósticos em ordem decrescente foram infecção, pseudoartrose, osteomielite e placa exposta, sendo que muitos pacientes tiveram mais de um diagnóstico. Foi destacada a freqüência de tabagismo e etilismo, fraturas múltiplas e cominutivas na região de corpo e ângulo mandibular, dente no traço, exposição intraoral, tempo de espera alto e acesso extraoral predispondo complicações das fraturas mandibulares e exames de imagem de reabsorção óssea, fixação e parafusos solto e seqüestro ósseo e diagnóstico histológico de osteomielite como característica dos casos requerendo nova cirurgia. / Mandibular fractures are frequent and their treatment is through rigid internal fixation (RIF). Complications can occur after treatment of the mandibular fractures which may require a new surgical procedure, and there are a few studies about that in the literature. The purpose of this retrospective study was to evaluate the characteristics, possible risk factors, and the kinds of treatment did in patients which needed another surgery after treatment of mandibular fracture with RIF. From 364 patients with mandibular fractures treated by RIF, there were 17 patients (4.7%) with need of a new surgery, and 3 patients coming from another city were included, comprising a total of 20 patients who needed a new surgery. There was predominance of the male gender, with a mean age of 31.4 years, being frequent smoking and alcohol abuse. Multiple and comminuted fractures on the body and angle sites, teeth in the fracture line, and intraorally exposed fractures were frequent. Delay time to the first surgery was high, and extraoral approaches and system 2.0mm were predominant. The most common complications were pain, infection and abnormal mobility. In the bacterial culture there was predominance of Staphylococcus aureus, and the most frequent radiographic images were of diffuse bone resorption, loosening of screws, bone sequestration, fracture line visible, loose fixation, and fractured plate. A new surgery occurred with a mean of 7.5 months after the first intervention and comprised plate and screws removal associated or not to a new fixation or bone sequestra removal, and only a case the fracture needed to be osteotomized. Histologically there was predominance of chronic osteomyelitis. The diagnoses in decreasing order were infection, nonunion, osteomyelitis and exposed plate, although many patients had more than one diagnosis. It was evidenced the frequency of smoking and alcohol abuse, multiple and comminuted fracture on the body and angle regions, teeth in the fracture line, intraoral fracture exposition, high delay time and extraoral approaches predisposing complications of the mandibular fractures, and images showing bony resorption, loose hardware and bone sequestra, as well as histological diagnosis of osteomyelitis as characteristic of the cases requiring a new surgery.
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