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FormalizaÃÃo, flexibilizaÃÃo e mobilidade ocupacional: vivÃncias de trabalhadores na grande Fortaleza / Rewrite the essay on blindness to the movies: reinterpretation of images Formalization, flexibility and occupational mobility: experiences of workers in Fortaleza metropolitan regionErle Cavalcante Mesquita 18 March 2013 (has links)
nÃo hà / Esta tese à um estudo do entrecruze da oferta e da demanda por trabalho. O locus de anÃlise privilegiado à o espaÃo das oportunidades intermediadas pelo Sistema PÃblico de Emprego. A pesquisa tomou como caso o mercado de trabalho metropolitano de Fortaleza que apresenta um enraizamento muito presente da populaÃÃo local em recorrer a este tipo de serviÃo pÃblico de intermediaÃÃo. Tal observaÃÃo à particularmente densa devido ao momento vivenciado pela economia e pelo mercado de trabalho em que a reduÃÃo dos nÃveis de desemprego està acompanhada da maior oferta de postos de trabalho, especialmente no perÃodo do âgoverno Lulaâ (2003-2010), quando se passou a formular a ideia que o paÃs estava muito prÃximo do âpleno empregoâ. Para tanto, foram utilizadas diferentes formas de coleta de dados, mesclando os recursos quantitativos e qualitativos da pesquisa cientÃfica. A tese mostra que, em meio ao revigoramento do assalariamento formal, pode estar ocorrendo a mais recente onda de flexibilizaÃÃo das relaÃÃes de trabalho, cuja intensificaÃÃo desse processo favoreceu maiores assimetrias entre a oferta e a demanda por trabalho, bem como de desafios para as polÃticas pÃblicas e para os trabalhadores. / This thesis is a study of it depends on both demand and supply for a labour. The space of opportunities brokered by the Public Employment System is the privileged locus of analysis. The empirical research examines the case of the metropolitan labour market of Fortaleza that local people used this type public service intermediary. The analysis focused the period particularly dense the economy and labour market in which the reduction in unemployment is accompanied by greater availability of jobs, especially in the period of "Lula" (2003-2010), when began to formulate the idea that the country was very close to "full employment". Therefore, we used different forms of data collection, mixing quantitative and qualitative features of scientific research. The thesis shows that, amid the revival of formal salaried employment, there may be the latest wave of relaxation of labor relations, intensification of this process which favored larger imbalances between supply and demand for labor, as well as challenges for public policy and workers.
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RelaÃÃes de trabalho e relaÃÃes no trabalho na lÃgica capitalista contemporÃnea: um olhar sobre atendentes do call center de uma empresa de telecomunicaÃÃes. / Work Relations in the logic of capital: an approach to the attendants from a call center maintained by a telecommunications company.MÃnica Duarte Cavaignac 08 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho consiste num olhar crÃtico sobre a realidade dos atendentes do call center de uma empresa de telecomunicaÃÃes cuja privatizaÃÃo, no contexto da mundializaÃÃo do capital e do ajuste neoliberal do Estado, trouxe consigo desemprego, aprofundamento das terceirizaÃÃes, precarizaÃÃo das condiÃÃes de trabalho e fragilizaÃÃo da organizaÃÃo sindical. Na condiÃÃo de terceirizados, os chamados operadores de telemarketing mantÃm instÃveis relaÃÃes de trabalho, marcadas pela subcontrataÃÃo, alta rotatividade, baixos salÃrios, discriminaÃÃo em relaÃÃo aos trabalhadores âprimeirizadosâ e desrespeito à questÃo da saÃde. Suas relaÃÃes no trabalho se estabelecem sob um tipo de gestÃo que combina modernas tecnologias de controle da produtividade com antigas formas de vigilÃncia do trabalho, baseadas na cobranÃa por resultados, pressÃo psicolÃgica, assÃdio moral e constante ameaÃa de demissÃo. Trata-se de uma categoria de âinfoproletÃriosâ formada, predominantemente, por jovens do sexo feminino, com ensino mÃdio concluÃdo e que buscam seu primeiro emprego, atraÃdos, muitas vezes, pela oportunidade de conciliar o trabalho com outras atividades, tendo em vista a jornada flexÃvel, prolongada aos fins de semana e feriados. SÃo mercadorias com curto prazo de validade, pois, com pouco tempo de uso, comeÃam a desenvolver problemas fÃsicos e psicolÃgicos, devido ao ritmo intenso e estressante de trabalho. O call center torna-se, assim, um lugar de passagem na vida dos operadores, que por ali transitam provisoriamente, atà conseguirem outra oportunidade no mercado ou serem descartados pela empresa, dificultando a formaÃÃo da identidade coletiva e debilitando a capacidade organizativa dos sindicatos. Estes Ãltimos, diante da terceirizaÃÃo e da conseqÃente fragmentaÃÃo da classe trabalhadora, assumem uma posiÃÃo cada vez mais defensiva e corporativista, recuando no discurso e nas prÃticas de oposiÃÃo à lÃgica do capital. HÃ, todavia, momentos de resistÃncia, como a greve dos operadores de telemarketing de 2007, em que a categoria manifestou seu potencial contestatÃrio e, apoiada por movimentos sociais, tentou mostrar à sociedade como funcionam os serviÃos de telecomunicaÃÃes apÃs a sua mercantilizaÃÃo: à base da exploraÃÃo intensificada do trabalho e da degradaÃÃo das condiÃÃes de vida dos trabalhadores âflexÃveisâ. FlexibilizaÃÃo significa, de fato, tornar o capital mais livre e os trabalhadores mais vulnerÃveis, expondo-os a riscos e reduzindo suas perspectivas no ânovo (e precÃrio) mundo do trabalhoâ. / This work is based on a critical approach to the reality experienced by attendants from a call center maintained by a telecommunications company whose change into a private business, when one is to consider the context of world domination by capital and the neoliberal reshaping of the State, brought unemployment, increase of third party job contracting, worsening of working conditions and weakening of labor union organizations. On their third party role, the so-called telemarketing operators exhibit work conditions on an unstable balance marked by subcontracts, high turnover, low wages, discrimination in relation to âfirst-partyâ workers and neglect of health issues. Work conditions adopted by promoting agents are shaped in such a fashion as to combine modern technology for controlling productivity and old practices of vigilance based on demanding results, levying psychological pressure, moral harassment and constant threat of dismissal. One is dealing with a category of âinfoproletariatâ formed mainly by female youngsters that have concluded high school and are in search of their first job attracted by the fact that they can work and have other activities considering flexibility of work journey that offers free weekends and holidays. Workers in this category have a short date validation, for in a very short span of time start showing signs of physical and psychological problems due to the intense pace of working. The call center becomes by force of this feature a temporary stay for operators until they find another job opportunity or are dismissed by the their employer which make it difficult the development of a collective identity which as a result reflects on the weakening of the organizational capacity of labor unions. Labor unions in face of third party practice and resulting disruption of the working class adopt a growing defensive and corporative position renouncing strong speech and practices to opposing the logic of capital. There are, however, resistance instances such as the strike staged by telemarketing operators in 2007 in which the category displayed its disputing power and, supported by social movements, tried to show to the society how the telecommunications services work following their merchandising process: by means of adopting an strengthened exploitation feature of work, and degrading living conditions of the âflexibleâ workers. Flexibility being, in fact, the process of a freer capital and more vulnerable workers who are put at risk and see their perspectives shrinking in the ânew (and precarious) world of workâ.
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