• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 127
  • 78
  • 23
  • 22
  • 10
  • 6
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 345
  • 66
  • 61
  • 55
  • 47
  • 42
  • 40
  • 36
  • 35
  • 33
  • 28
  • 26
  • 25
  • 25
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
201

BENTHIC FORAMINIFERAL ANALYSIS FROM BARILARI BAY, WESTERN ANTARCTIC PENINSULA MARGIN

MATULAITIS, ILONA ILMARA L. 01 May 2013 (has links)
The temperature record from the Antarctic Peninsula (AP) shows a warming trend 3°C greater than that of the Antarctic continent (Vaughan, et al., 2003). The LARsen Ice Shelf System, Antarctica (LARISSA) project was developed as an interdisciplinary collaboration to understand the impacts of global climate change on the ice shelf systems of the Peninsula. The 2010 LARISSA cruise to the western AP margin collected the two marine sediment cores from the mouth of Barilari Bay used for this thesis, Jumbo Piston Core (JPC) 127 and Jumbo Kasten Core (JKC) 55. The 77 sediment samples collected at 10 cm intervals were sieved at 63 microns to retain foraminiferal tests, identified to the species level. The 35 most abundant foraminifera species were grouped into five assemblages with one outlier species through Hierarchical Cluster Analysis (HCA), predominantly grouped by calcareous and agglutinated foraminifera. The Principal Component Analysis (PCA) yielded two principal components, which accounted for 81.5% of the variability within the data, correlated to the species Fursenkoina spp. and Bulimina aculeata. The base of this core was found to be nearly 8000 calibrated years before present (cal. yr. BP) through radiocarbon dating of the foraminiferal tests. The PCA results were correlated with the magnetic susceptibility down core, producing a timeline of four distinct zones in the mid- to late Holocene at the outer Barilari Bay core site. The earliest zone indicated stable cold bay waters, followed by a drastic change with the incursion of warmer Circumpolar Deep Water (CDW) onto the continental shelf. The third zone of this study illustrated a period of fluctuation between the cold bay waters and the CDW, interrupted by the Little Ice Age when the ice shelf in Barilari Bay extended to the mouth of the bay. The most recent zone depicts the past 200 years of melting ice shelves and the resulting increase in primary productivity observed in the bays of the western AP, discernable from the diatom, foraminifera, and sedimentological record. This description of the benthic foraminiferal record in outer Barilari Bay increases the understanding of the timing of events in the mid- to late Holocene and will serve as a correlation to other paleoclimate proxies from the LARISSA project.
202

Paleoecologia de foraminíferos bentônicos do holoceno superior da baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Benthic foraminiferal paleoecology of upper holocene of Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Karina Jennings da Silva 15 March 2006 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação desenvolve-se a partir de análises da microfauna de foraminíferos bentônicos dos sedimentos holocênicos da Baía de Sepetiba e do Manguezal de Guaratiba. A Baía de Sepetiba é um corpo de água semi- confinado, que é parte integrante do complexo Costeiro Guaratiba-Sepetiba no sudoeste do Rio de Janeiro. Para a realização do trabalho foram utilizados seis testemunhos da área do manguezal de Guaratiba e cinco da parte interna da Baía de Sepetiba. Foram classificados 108 espécies de foraminíferos bentônicos, 70 da Ordem ROTALIIDA, 28 da Ordem TEXTULARIIDA e 10 da Ordem MILIOLIDA. A distribuição dos foraminíferos no testemunho BS-02 mostra um aumento quali-quantitativo em direção ao topo, enquanto que o BS-03 mostra uma diminuição. De acordo com o Índice de Diversidade de Fisher, os dois testemunhos evidenciam um domínio de ambiente de salinidade normal para a baía. A presença de espécies características de águas frias no testemunho BS-02 indicam existir entrada de correntes frias na baía, bem como uma fauna de transição, decorrente do fluxo de correntes oceânicas trazer espécies de diferentes províncias geográficas para dentro desta. O testemunho BS-03, possivelmente marca dois eventos, um transgressivo de menor magnitude e um regressivo, que segue até os dias atuais. / This work was developed from analysis of benthic foraminifera associations encountered in Sepetiba Bay and Guaratiba Mangrove holocenic sediments. Sepetiba Bay is a semi-confined body of water, that is a part of Sepetiba- Guaratiba Coastal complex at Rio de Janeiro southwest. It has been used six cores from Guaratiba Mangrove and five cores from Sepetiba Bay. It has been identified 108 species of benthic foraminifera, 70 of ROTALIIDA Order, 28 of TEXTULARIIDA Order and 10 of MILIOLIDA Order. The distribution of specimens in core BS-02 increases the number of species as well as number of individuals upwards, while in core BS-03 decreases. Agreed Fisher Index, the two cores display existence of a normal salinity environment for Sepetiba Bay during the Holocene. The occurrence of characteristics species from cold water in core BS-02 point out an influence of cold currents in bay as well as a transition fauna function of ocean currents that bring species from different geographical provinces. Core BS-03 possibly high-lights two sea-level events, a transgressive event of minor order and a regressive event that happens until today.
203

Foraminíferos como indicadores paleoecológicos do Holoceno no Manguezal de Guaratiba, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Foraminifera as paleoecological indicators of Holocene in Guaratiba Mangrove, Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Anita Fernandes Souza Pinto 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro / Mangroves are estuarine ecosystems, representing the transition between continental and marine environments, and having their training related to fluctuations in sea level during the Quaternary. In Guaratiba Mangrove, several studies about changes in sea level, more precisely in the Holocene, have been conducted under sedimentological, geochemical, palynological and micropaleontological approaches. Among the micropaleontological studies, need to be highlight those using benthic foraminifera, micro-organisms widely used as paleoenvironmental and paleoecological indicators of Holocene. In the present study was collected through a Russian Peat Borer, a core (T1) in Guaratiba Mangrove, which was analyzed for abiotic parameters such as particle size distribution, organic matter (OM), carbonate, total organic carbon (TOC) and sulfur (S), and biotic ones, such as fauna of benthic foraminifera. Ecological indices and cluster analysis were also used, allowed to establish four faunal associations (I, II, III and IV), as well as the environmental factors that most influenced the distribution of fauna. The correlation with foraminiferal assemblages of other cores dated by Carbon 14 (C14), as well as other works that deal with the of Sepetiba Bay evolution, allowed the establishment of three cycles of emersion-submersion, divided on five phases: 1) Transgressive Phase: level of mollusks shells concentration in lagoon deposits, formed by fine sediments without foraminifera, probably occurred latter than a regression; 2) Transgressive Phase: formation of a bay, with the exclusive presence of species of calcareous foraminifera (Association III) with higher richness and decrease in TOC values; occurred about 3,800 years BP; 3) Transgressive Phase: period of submersion, presence of typically estuarine foraminifera species (Association IV), between 3,500 years BP and 2,700 years BP; 4)Transgressive Phase: characterized by alternating between the formation of shallow bays and marine lagoons (higher levels of richness in the faunal associations), lower values of OM and TOC and increase in the proportion of fine sediments; event started about 2,700 years BP; and 5) Regressive Phase: agglutinate foraminifera fauna, resistant to conditions of salinity and acidity characteristics of confined environments such as mangroves, besides the increase in sand content, showing the final stages of Sepetiba Bay by the Marambaia Restinga; event started around 2,400 years BP, extending to the present. The results show the importance of the correlation between lateral cores for the paleoenvironmental interpretation in Sepetiba Bay, beyond the identification of transgression and regression stages that became closer to the curve of sea level variation proposed by Suguio et al. (1985) for the State of Rio de Janeiro coast
204

Ecologia e paleoecologia de foraminíferos do holoceno na Baia de Guanabara, RJ / Ecology and paleoecology of the holoceno foraminifera in Guanabara Bay, RJ

Iara Martins Matos Moreira Clemente 23 March 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo contribuir com as informações ecológicas e paleoecológicas geradas para a Baía de Guanabara com base na distribuição das assembléias de foraminíferos bentônicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de três perfis distribuídos pela baía e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado próximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gêneros e 52 espécies das quais as espécies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constância. Espécies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estações indicando uma boa eficiência no transporte das correntes de fundo para dentro da baía. Das estações superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador não continham testas de foraminíferos, possivelmente como resultado da acidificação do sedimento causado pelo derrame de óleo ocorrido em 2000. O índice de confinamento associado às análises de agrupamento e ao DCA indicaram a presença de três setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatipú e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo pode se classificado como um ambiente de estuário inferior ou baía com grande influência marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo e fundo da baía como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 datações indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As datações também mostraram que nos últimos anos a taxa de sedimentação aumentou muito podendo estar relacionada com o período de colonização européia. Foram encontradas 18 gêneros e 30 espécies de foraminíferos das quais a espécie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padrão de distribuição dessas espécies ocorreu com a maior abundância de B. elegantissima nas porções mais inferiores do testemunho e uma abundância maior de A. tepida nas porções mais superiores. Os índices de confinamento junto com as análises de agrupamento e com as curvas de isótopos mostraram que houve poucas oscilações no aporte de água marinha naquela região. As análises dos isótopos de C13 e C14 e O16 e O18 não seguiram um padrão inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As análises de agrupamentos indicaram que nos últimos 5180 anos BP a baía não sofreu grandes variações ambientais, ou seja, a região oeste da baía mesmo apresentando alterações ao longo dos anos não foi suficiente para modificar as características de confinamento. As análises nos padrões de distribuição das assembléias de foraminíferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterização ambiental e paleoambiental da Baía de Guanabara. / This study aimed to contribute with ecological and paleoecological informations generated in the Guanabara Bay based on the distribution of benthic foraminifera assemblages. In this study were collected 30 samples of surface sediments along three transect distributed in the bay and one core of 6 m length extracted near to Ilha do Governador. In the surface samples were identified 30 genera and 52 species which the most constant species were Ammonia tepida e Bolivina translucens exhibit the major constancy. Marine species were identified in several stations indicating good efficiency of tidal landward transport. In the surface stations analyzed, 10 located around Ilha do Governador doesn`t contain foraminifera tests, perhaps as a result of sediment acidification caused by oil spill occurred at year 2000. The confinement index associated to cluster analysis and DCA indicated the presence of three influenced environmental sectors by COT and grain size. The first section between Copacabana Itaipú and Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem was the marine environment, the second section between Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem and Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast can be classified like a inferior estuarine environment or bay with great marine influence and a third section between Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast and the inner of the bay as the most confined environment. In the core were done 7 dating indicating an age approximately 518040 years BP. The dating also reveal that in the last years the sedimentation rate increase and could be related with the European colonization period. Were found 18 genera and 30 species of foraminifera which the most constant specie was Ammonia tepida followed by Buliminella elegantissima. The distribution pattern of this species occurred with higher abundance of B. elegantissima in most inferior portions from the core and major abundance of A. tepida in most superior portions. The confinement index combined with cluster analysis and isotopes curves showed that was a few oscillations in the input of marine water in that region. Isotope analysis of C13/C14 and O16/O18 doens`t followed usual inverse pattern in other studies, possibly influenced by the proximity with the coast. The cluster analysis indicated that in the last 5180 years BP the bay didn`t suffer large environmental variations, that means the west region of the bay even presenting modification through the years it was not sufficient to modify the characteristics of the confinement. Analysis in the distribution pattern of foraminiferal assemblages demonstrated to be efficient tools to the environmental and paleoenvironmental characterization of Guanabara Bay.
205

Distribuição espacial dos foraminíferos no perfil transversal ao manguezal da margem da baía de Sepetiba-RJ: habitat e paleoambiente / Spatial distribution of foraminifera in cross-section of the mangrove fringes of the Sepetiba bay-RJ: habitat and paleoenvironment

Marcelo Di Lello Jordão 30 April 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os foraminíferos de zona entre-marés são amplamente utilizados como na reconstituição paleoambiental holocênica. Entretanto, a despeito dos manguezais, estudos com foraminíferos são relativamente escassos. A estrutura do habitat e seu grau de exposição atuam na distribuição espacial das espécies de zona entre-marés. Em um perfil transversal ao manguezal que margeia a baía de Sepetiba (RJ), foi investigada a influência parâmetros estruturais do habitat e da riqueza na distribuição espacial dos foraminíferos do manguezal. Os parâmetros escolhidos neste estudo foram serapilheira, litologia, matéria orgânica total, microtopografia, zonação botânica, espécies botânicas, altura média das árvores e densidade de árvores. Um testemunho de 144 cm também foi descrito em termos da sua litologia, matéria orgânica total, composição biogênica, incluído foraminíferos. O perfil apresentou textura silte argilosa, matéria orgânica total concentrada por todo manguezal e a serapilheira acumulada principalmente no mangue superior. Os forminíferos (24) ocorreram apenas no manguezal, com predomínio de aglutinantes e presença significativa de formas calcárias. A densidade de testas se concentrou no mangue superior. A. beccarii f. tepida, E. excavatum, A. mexicana, Q. seminulum e T. inflata foram as espécies mais constantes. A diversidade não apresentou variabilidade espacial significativa e foi marcada pela baixa dominância e alta equitabilidade. Notou-se diferença significativa da riqueza de foraminíferos entre habitats expostos e protegidos. A riqueza específica apresentou moderada correlação com a serapilheira e densidade de árvores. A. mexicana e H. wilberti apresentaram moderada correlação com a riqueza. Q. seminulum apresentou significativa correlação com a matéria orgânica total e altura média das árvores. T. inflata apresentou significativa correlação com a riqueza e serapilheira. Em relação ao testemunho, foi possível identificar três paleoambientes de baía restrita: infralitoral, mesolitoral e supralitoral. O manguezal este presente entre o nível 124 62 cm e a planície hipersalina a partir do nível 24 cm. / Intertidal foraminifera are widely used for reconstructing the Holocene environmental. However, despite the mangroves, studies of foraminifera are relatively scarce. The structure of the habitat and its degree of exposure acts in the spatial distribution of intertidal species. In a profile across the mangrove which borders the Bay of Sepetiba (RJ), was investigated the influence of habitat and structural parameters in spatial distribution of foraminifera in the mangrove. The parameters chosen in this study were litter, lithology, total organic matter, topography, botanical zones, botanical species, average tree height and density of trees. A core (144 cm) was also descript in terms of its lithology, total organic matter, biogenic composition, including foraminifera. The profile presented clayey silt texture, total organic matter concentrated around mangrove and litter accumulated mainly in mangrove higher. The foraminifera (24) occurred only in the mangrove, dominated by the agglutinanted species, but with significant presence of calcareous species. The density of tests concentrated in mangrove higher. A. beccarii f. tepida, E. excavatum, A. mexicana, Q. seminulum and T. inflata were more constant. The diversity showed no significant spatial variability, and was marked by low dominance and high evenness. There was a significant difference of the species richness between exposed and protected habitats. The species richness showed moderate correlation with litter and density of trees. A. mexicana and H. wilberti showed moderate correlation with species richness. Q. seminulum showed significant correlation with total organic matter and average height of the trees. T. inflata showed significant correlation with the richness and the litter. In the core, it was possible to identify three paleoenvironments of confined bay: infralitoral, mesolitoral and supralitoral. The mangrove occurred between the level 124cm and 62 cm, and hipersaline flat from the level 24 cm.
206

Estudos paleoambientais com base em isótopos de carbono, oxigênio e estrôncio em foraminíferos do terciário da Bacia de Pelotas

Zerfass, Geise de Santana dos Anjos January 2009 (has links)
A Bacia de Pelotas, localizada na porção sul da margem continental brasileira, foi formada a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e preenchida por sedimentos essencialmente siliciclásticos desde o Cretáceo. A ausência de rochas vulcânicas apropriadas para a datação através de métodos radiométricos na seção terciária da bacia e a abundância de microfósseis de parede calcária, constitui um cenário favorável para a utilização da razão isotópica de estrôncio visando à obtenção de dados cronoestratigráficos. Além dos microfósseis de parede calcária, a ocorrência conspícua de microfósseis de parede orgânica caracteriza esta seção como adequada para a realização de correlações biocronoestratigráficas. Uma síntese dos dados bioestratigráficos publicados é aqui apresentada com o intuito de verificar a ocorrência de descontinuidades temporais na sucessão sedimentar da bacia. Posteriormente, a avaliação da preservação das testas de foraminíferos foi realizada a fim de fornecer elementos para selecionar as amostras a serem utilizadas nas análises e verificar a consistência dos dados isotópicos. Foram reconhecidos quatro tipos de alterações diagenéticas em diferentes níveis estratigráficos da base para o topo: recristalização (neomorfismo), cimentação, recobrimento por filme oxidado e dissolução. Dados da razão isotópica de estrôncio, oxigênio e carbono e da razão Sr/Ca, foram obtidos a partir da análise de amostras provenientes de quatro poços. Adicionalmente, uma abordagem bioestratigráfica e paleoambiental foi possível com base no estudo dos foraminíferos e palinomorfos de dois intervalos testemunhados em dois poços, um na região emersa e outra na submersa, constituindo uma seção de referência para correlação. Com base no estudo dos testemunhos foi proposto um arcabouço estratigráfico de alta resolução, tendo sido identificado um hiato de 2 Ma na seção do mesomioceno e um evento transgressivo entre o meso e o neomioceno. Em uma abordagem mais ampla, o arcabouço cronoestratigráfico da seção do Paleogeno-Neogeno de quatro sondagens foi detalhado. Foram reconhecidos seis hiatos: (i) no Paleogeno, (ii) no eoeocenomesoeoceno, (iii) no mesoeoceno, (iv) entre o neoeoceno e o eoligoceno, (v) no eomioceno e (vi) entre o eomioceno e o meso/neomioceno. Os hiatos identificados, exceto aquele entre o eoeoceno e o mesoeoceno, foram interpretados como disconformidades associados a eventos globais. Uma queda do nível do mar a 10.4 Ma gerou uma disconformidade que pode estar relacionada ao início da deposição do Cone do Rio Grande. Quedas do nível do mar a nível global são as prováveis causas das descontinuidades reconhecidas em 18,5 Ma, 31,5 Ma e 40,5 Ma. O hiato identificado no eoeoceno-mesoeoceno (53-47,9 Ma) foi por sua vez interpretado como uma seção condensada. Do eoeoceno ao neoligoceno, uma tendência de resfriamento associada à abertura da Passagem de Drake foi registrada com base na curva de isótopos de oxigênio. Com base nos dados de δ13C observou-se uma tendência de aumento de produtividade do neoligoceno ao eomioceno, a qual provavelmente está associada a uma fase de aquecimento. Uma nova fase de resfriamento, relacionada ao restabelecimento da calota de gelo na Antártica, foi registrada na seção do neomioceno em ciclos de aproximadamente 400.000 anos. / The Pelotas Basin, situated in the southern Brazilian Atlantic Margin, is filled with siliciclastic sediments deposited from Cretaceous to Holocene. The absence of volcanic strata appropriate to radiometric dating and the abundance of calcareous microfossils constitute a favorable scenario for the use of strontium isotope ratio to obtain chronostratigraphic data for the Tertiary section of the basin. Furthermore, the conspicuous occurrence of organic-walled microfossils makes this section suitable for biochronostratigraphic correlations. A synthesis of the biostratigraphic data published is presented in order to recognize discontinuities in the stratigraphic record. Afterward, the assessment of the foraminifera tests preservation was effectuated with the purpose of providing criteria to select the samples to be analyzed and verify the consistency of the isotopic data. Four types of diagenetic alterations were recognized in different stratigraphic levels, from the base to the top of the studied section: recrystallization, cementation, oxidized coatings and dissolution. Strontium, oxygen and carbon isotope ratios and Sr/Ca ratio were performed in foraminifera tests from four drill-holes. Foraminifera and palynomorphs recovered from cores of two wells located on onshore and offshore regions provided a biostratigraphic and paleoenvironmental information, constituting a reference section for correlation. Based on the core study, a highresolution biostratigraphic framework is proposed, in which a hiatus of 2 Ma is identified in the middle Miocene, as well as a transgressive event in the middle-late Miocene. In a broader approach, a chronostratigraphic framework is presented for the Paleogene-Neogene section of four drill-holes. Six hiatuses were recognized: (i) Paleocene, (ii) early-middle Eocene, (iii) middle Eocene, (iv) late Eocene - early Oligocene, (v) early Miocene, and (vi) early Miocene - middle/late Miocene. The identified hiatuses, except that of early-middle Eocene, were interpreted as disconformities in association with global events. A sea-level fall at 10.4 Ma may be related to the deposition of Rio Grande Cone. Global eustatic sea-level falls produced the disconfomities recognized at 18.5 Ma, 31.5 Ma and 40.5 Ma. The hiatus recognized in the early Eocene was interpreted as a condensed-section deposited between 53.7 and 47.9 Ma. From the early Eocene to the late Oligocene, a trend of cooling registered using oxygen and carbon isotopes may be related to the opening of the Drake Passage. Based on δ13C, a trend of increasing productivity probable driven by warming was observed from the late Oligocene to the early Miocene. Another cooling phase was registered in the late Miocene section which can be related to the reestablishment of the ice-sheet in Antarctica. This interval is punctuated of short-term cycles of approximately 400 ky.
207

Quaternary Arctic foraminiferal isotopes: species reliability and palaeoceanographic application

Varhelyi, Aron January 2018 (has links)
To investigate whether foraminiferal stable isotope (δ18O/δ13C) variations have potential as a chronostratigraphic tool in the Arctic Ocean, this thesis presents new δ18O/δ13C data from five marine sediment cores. Three of those are downcore analyses (PS92/54-1; TC/PC-03; PC-07) and the remaining two are core top analyses (PC-04; PC-08). Seven species of benthic foraminifera (Cassidulina neoteretis, Cibicides lobatulus, Cibicidoides wuellerstorfi, Oridorsalis tener, Quinqueloculina arctica, Stainforthia concava and Triloculina sp.) and one planktic (Neogloboquadrina pachyderma sinistral) were compared against physical properties data, foraminifera counts and existing age models. The stable isotopic data reveal species-specific niches, resulting from vital effects and habitat preferences. As changes in δ13C mainly are related to palaeoproductivity and ocean/atmosphere gas exchange, and has limited use as a dating tool, the focus has been to create high-resolution downcore δ18O records that can be compared to a global benthic stack. Cibicidoides wuellerstorfi is found to be the most common benthic foraminiferal species in the central Lomonosov Ridge cores (TC/PC-03 and PC-07) whereas C. neoteretis and N. pachyderma are most common at the Yermak Plateau (PS92/54-1). Usefulness of C. wuellerstorfi in the central Lomonosov Ridge cores is limited due to low amplitude changes in δ18O over periods interpreted to cover several Marine Isotope Stages. A similar issue was observed in C. neoteretis δ18O on the Yermak Plateau (PS92/54-1). There, C. neoteretis abundances were low during interglacials. Instead, planktic N. pachyderma δ18O at the Yermak Plateau site (PS92/54-1), more closely than any analysed benthic species, resembled the global benthic δ18O stack. This implies potential of N. pachyderma δ18O as a chronostratigraphic tool in this region of the Arctic. Using N. pachyderma δ18O to correlate distal cores in the Arctic Ocean would demand addressing the issues of regional differences in pelagic δ18O, varying calcification depths and poor preservation. Addressing why the range of variability differs between sites in the same MISs is crucial, before attempting to stack downcore δ18O from the relatively abundant Arctic benthic species C. neoteretis. / Med siktet på att undersöka huruvida variationer i stabila isotopvärden (δ18O/δ13C) hos foraminiferer har potential som dateringsredskap i Arktiska Oceanen, presenteras härmed ny δ18O/δ13C data från fem marina sedimentkärnor. Tre kärnor analyseras på längden (PS92/54-1; LOMROG III TC/PC-03 och PC-07) medan två analyser begränsas till kärnornas toppskikt (LOMROG I PC-04 och PC-08). Resultat från sju olika arter av bentoniska foraminiferer (Cassidulina neoteretis, Cibicides lobatulus, Cibicidoides wuellerstorfi, Oridorsalis tener, Quinqueloculina arctica, Stainforthia concava and Triloculina sp.) och en planktonisk (Neogloboquadrina pachyderma sinistral) har jämförts mot data som baserats på kärnornas fysiska egenskaper, mängden foraminiferer och befintliga åldersberäkningar. De nya isotopresultaten avslöjar nischer som är specifika för varje art och som, förutom isotopvärdena i det omkringliggande havsvattnet, är beroende av varierande fraktioneringseffekter samt habitatpreferenser. Förändringar i δ13C är mestadels avhängigt paleoproduktivitet och gasutbyte mellan atmosfär och hav. Det har därför begränsad användning som dateringsredskap. Fokus har istället legat på att skapa högupplöst δ18O data som kan jämföras med en global δ18O ’stack’. Cibicidoides wuellerstorfi är den vanligast förekommande arten i TC/PC-03 och PC-07 medan C. neoteretis och N. pachyderma har flest förekomster i PS92/54-1. I den senare kärnan saknas C. neoteretis under perioder där förändringar i δ18O antas vara stora (interglacialer). Istället är det δ18O hos planktoniska N. pachyderma som i högst grad efterliknar en global bentonisk ’stack’. Dessa resultat antyder att N. pachyderma potentiellt kan användas som lokalt dateringsverktyg. För att kunna korrelera mot mer avlägsna sedimentkärnor i Arktiska Oceanen med hjälp av δ18O från N. pachyderma, så behöver hänsyn tas till regionala skillnader i pelagial δ18O, varierande kalcifieringsdjup och dålig bevaring av foraminifererna. Det är viktigt att adressera varför det finns en amplitudskillnad mellan olika sedimentkärnor för samma tidsperioder, innan försök görs att sammanfoga δ18O resultat från den vanligt förekommande Arktiska bentoniska arten C. neoteretis.
208

Foraminíferos como indicadores paleoecológicos do Holoceno no Manguezal de Guaratiba, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Foraminifera as paleoecological indicators of Holocene in Guaratiba Mangrove, Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Anita Fernandes Souza Pinto 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro / Mangroves are estuarine ecosystems, representing the transition between continental and marine environments, and having their training related to fluctuations in sea level during the Quaternary. In Guaratiba Mangrove, several studies about changes in sea level, more precisely in the Holocene, have been conducted under sedimentological, geochemical, palynological and micropaleontological approaches. Among the micropaleontological studies, need to be highlight those using benthic foraminifera, micro-organisms widely used as paleoenvironmental and paleoecological indicators of Holocene. In the present study was collected through a Russian Peat Borer, a core (T1) in Guaratiba Mangrove, which was analyzed for abiotic parameters such as particle size distribution, organic matter (OM), carbonate, total organic carbon (TOC) and sulfur (S), and biotic ones, such as fauna of benthic foraminifera. Ecological indices and cluster analysis were also used, allowed to establish four faunal associations (I, II, III and IV), as well as the environmental factors that most influenced the distribution of fauna. The correlation with foraminiferal assemblages of other cores dated by Carbon 14 (C14), as well as other works that deal with the of Sepetiba Bay evolution, allowed the establishment of three cycles of emersion-submersion, divided on five phases: 1) Transgressive Phase: level of mollusks shells concentration in lagoon deposits, formed by fine sediments without foraminifera, probably occurred latter than a regression; 2) Transgressive Phase: formation of a bay, with the exclusive presence of species of calcareous foraminifera (Association III) with higher richness and decrease in TOC values; occurred about 3,800 years BP; 3) Transgressive Phase: period of submersion, presence of typically estuarine foraminifera species (Association IV), between 3,500 years BP and 2,700 years BP; 4)Transgressive Phase: characterized by alternating between the formation of shallow bays and marine lagoons (higher levels of richness in the faunal associations), lower values of OM and TOC and increase in the proportion of fine sediments; event started about 2,700 years BP; and 5) Regressive Phase: agglutinate foraminifera fauna, resistant to conditions of salinity and acidity characteristics of confined environments such as mangroves, besides the increase in sand content, showing the final stages of Sepetiba Bay by the Marambaia Restinga; event started around 2,400 years BP, extending to the present. The results show the importance of the correlation between lateral cores for the paleoenvironmental interpretation in Sepetiba Bay, beyond the identification of transgression and regression stages that became closer to the curve of sea level variation proposed by Suguio et al. (1985) for the State of Rio de Janeiro coast
209

Ecologia e paleoecologia de foraminíferos do holoceno na Baia de Guanabara, RJ / Ecology and paleoecology of the holoceno foraminifera in Guanabara Bay, RJ

Iara Martins Matos Moreira Clemente 23 March 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo contribuir com as informações ecológicas e paleoecológicas geradas para a Baía de Guanabara com base na distribuição das assembléias de foraminíferos bentônicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de três perfis distribuídos pela baía e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado próximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gêneros e 52 espécies das quais as espécies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constância. Espécies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estações indicando uma boa eficiência no transporte das correntes de fundo para dentro da baía. Das estações superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador não continham testas de foraminíferos, possivelmente como resultado da acidificação do sedimento causado pelo derrame de óleo ocorrido em 2000. O índice de confinamento associado às análises de agrupamento e ao DCA indicaram a presença de três setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatipú e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo pode se classificado como um ambiente de estuário inferior ou baía com grande influência marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo e fundo da baía como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 datações indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As datações também mostraram que nos últimos anos a taxa de sedimentação aumentou muito podendo estar relacionada com o período de colonização européia. Foram encontradas 18 gêneros e 30 espécies de foraminíferos das quais a espécie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padrão de distribuição dessas espécies ocorreu com a maior abundância de B. elegantissima nas porções mais inferiores do testemunho e uma abundância maior de A. tepida nas porções mais superiores. Os índices de confinamento junto com as análises de agrupamento e com as curvas de isótopos mostraram que houve poucas oscilações no aporte de água marinha naquela região. As análises dos isótopos de C13 e C14 e O16 e O18 não seguiram um padrão inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As análises de agrupamentos indicaram que nos últimos 5180 anos BP a baía não sofreu grandes variações ambientais, ou seja, a região oeste da baía mesmo apresentando alterações ao longo dos anos não foi suficiente para modificar as características de confinamento. As análises nos padrões de distribuição das assembléias de foraminíferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterização ambiental e paleoambiental da Baía de Guanabara. / This study aimed to contribute with ecological and paleoecological informations generated in the Guanabara Bay based on the distribution of benthic foraminifera assemblages. In this study were collected 30 samples of surface sediments along three transect distributed in the bay and one core of 6 m length extracted near to Ilha do Governador. In the surface samples were identified 30 genera and 52 species which the most constant species were Ammonia tepida e Bolivina translucens exhibit the major constancy. Marine species were identified in several stations indicating good efficiency of tidal landward transport. In the surface stations analyzed, 10 located around Ilha do Governador doesn`t contain foraminifera tests, perhaps as a result of sediment acidification caused by oil spill occurred at year 2000. The confinement index associated to cluster analysis and DCA indicated the presence of three influenced environmental sectors by COT and grain size. The first section between Copacabana Itaipú and Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem was the marine environment, the second section between Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem and Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast can be classified like a inferior estuarine environment or bay with great marine influence and a third section between Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast and the inner of the bay as the most confined environment. In the core were done 7 dating indicating an age approximately 518040 years BP. The dating also reveal that in the last years the sedimentation rate increase and could be related with the European colonization period. Were found 18 genera and 30 species of foraminifera which the most constant specie was Ammonia tepida followed by Buliminella elegantissima. The distribution pattern of this species occurred with higher abundance of B. elegantissima in most inferior portions from the core and major abundance of A. tepida in most superior portions. The confinement index combined with cluster analysis and isotopes curves showed that was a few oscillations in the input of marine water in that region. Isotope analysis of C13/C14 and O16/O18 doens`t followed usual inverse pattern in other studies, possibly influenced by the proximity with the coast. The cluster analysis indicated that in the last 5180 years BP the bay didn`t suffer large environmental variations, that means the west region of the bay even presenting modification through the years it was not sufficient to modify the characteristics of the confinement. Analysis in the distribution pattern of foraminiferal assemblages demonstrated to be efficient tools to the environmental and paleoenvironmental characterization of Guanabara Bay.
210

Paleoecologia de foraminíferos bentônicos do holoceno superior da baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Benthic foraminiferal paleoecology of upper holocene of Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Karina Jennings da Silva 15 March 2006 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação desenvolve-se a partir de análises da microfauna de foraminíferos bentônicos dos sedimentos holocênicos da Baía de Sepetiba e do Manguezal de Guaratiba. A Baía de Sepetiba é um corpo de água semi- confinado, que é parte integrante do complexo Costeiro Guaratiba-Sepetiba no sudoeste do Rio de Janeiro. Para a realização do trabalho foram utilizados seis testemunhos da área do manguezal de Guaratiba e cinco da parte interna da Baía de Sepetiba. Foram classificados 108 espécies de foraminíferos bentônicos, 70 da Ordem ROTALIIDA, 28 da Ordem TEXTULARIIDA e 10 da Ordem MILIOLIDA. A distribuição dos foraminíferos no testemunho BS-02 mostra um aumento quali-quantitativo em direção ao topo, enquanto que o BS-03 mostra uma diminuição. De acordo com o Índice de Diversidade de Fisher, os dois testemunhos evidenciam um domínio de ambiente de salinidade normal para a baía. A presença de espécies características de águas frias no testemunho BS-02 indicam existir entrada de correntes frias na baía, bem como uma fauna de transição, decorrente do fluxo de correntes oceânicas trazer espécies de diferentes províncias geográficas para dentro desta. O testemunho BS-03, possivelmente marca dois eventos, um transgressivo de menor magnitude e um regressivo, que segue até os dias atuais. / This work was developed from analysis of benthic foraminifera associations encountered in Sepetiba Bay and Guaratiba Mangrove holocenic sediments. Sepetiba Bay is a semi-confined body of water, that is a part of Sepetiba- Guaratiba Coastal complex at Rio de Janeiro southwest. It has been used six cores from Guaratiba Mangrove and five cores from Sepetiba Bay. It has been identified 108 species of benthic foraminifera, 70 of ROTALIIDA Order, 28 of TEXTULARIIDA Order and 10 of MILIOLIDA Order. The distribution of specimens in core BS-02 increases the number of species as well as number of individuals upwards, while in core BS-03 decreases. Agreed Fisher Index, the two cores display existence of a normal salinity environment for Sepetiba Bay during the Holocene. The occurrence of characteristics species from cold water in core BS-02 point out an influence of cold currents in bay as well as a transition fauna function of ocean currents that bring species from different geographical provinces. Core BS-03 possibly high-lights two sea-level events, a transgressive event of minor order and a regressive event that happens until today.

Page generated in 0.0525 seconds