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Formação Cabo, afloramento da praia de Guadalupe : caracterização de um potencial reservatório para hidrocarbonetosMaria de Albuquerque Carneiro Campelo, Fabiana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Esta pesquisa analisa em detalhe o afloramento de
Guadalupe, com sedimentos da Formação Cabo, Bacia de
Pernambuco, objetivando descrever a seqüência sedimentar no
que se refere à sua arquitetura deposicional e arcabouço
interno. Os métodos empregados na caracterização do
afloramento foram o reconhecimento das unidades presentes
com base nas fácies/associações de fácies e sistemas
deposicionais, a análise da geometria e orientação das
fácies a partir de fotomosaicos e da arquitetura
deposicional 2-D, e a identificação, classificação e
interpretação de heterogeneidades em diferentes escalas
(textura, estrutura sedimentar, geometria externa,
descontinuidade interna e porosidade).
Foram definidas 16 fácies, agrupadas em 12 fácies de
arenitos, três de intercalações arenito/folhelhos e uma de
folhelho. Entre os arenitos, seis fácies mostram uma
geometria tabular e as demais, uma geometria lenticular
acanalada. As fácies arenosas distribuem-se em quatro
corpos genéticos, designados informalmente de A1 a A4, que
formam ciclos de adelgaçamento ou espessamento ascendente
com as associações de granulação fina. O ciclo inferior
(arenito A1) é formado por uma sucessão granocrescente e
depois granodecrescente, do mesmo modo que o ciclo seguinte
(arenito A2). O terceiro e o quarto ciclos (arenitos A3 e
A4, respectivamente) constituem ciclos granodecrescentes no
sentido ascendente. Combinando as tendências faciológicas
verticais com os elementos arquiteturais é sugererido um
modelo flúvio-deltáico de crevasse.
A análise das heterogeneidades foi detalhada e
discutida em três níveis. Em grande escala, o arenito A2
foi dividido em três corpos menores, cujos limitesinferiores são superfícies de descontinuidade dos tipos
planar e erosivo-acanalada, colmatados por drapes
argilosos. Em escala de fácies e estratos constituintes,
três tipos de heterogeneidade foram reconhecidos: drapes
argilosos separando os estratos da fácies Acs; drapes de
suspensão e níveis bioturbados separando os estratos de
cada fácies; e intraclastos de folhelho e variações
faciológicas dentro dos estratos. Em escala microscópica,
as análises petrográficas realizadas na fácies laminada
(Ald) do arenito A2 permitiram classificá-lo como arcósio
fino, com seleção de regular a boa, abundantes feldspatos
por vezes alterados, e raras micas. No cimento há
abundantes filmes de argila em volta dos grãos ou mesmo
sobrepondo-se a sobrecrescimentos de feldspato. A
porosidade é apenas regular, principalmente devido à
cimentação por sobrecrescimento dos feldspatos.
Este modelo pode ser utilizado como um análogo ao
reservatório Mossoró da Formação Açu
(Eoturoniano/Neocenomaniano)da Bacia Potiguar, por
apresentar características genéticas semelhantes
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Revisão da Estratigrafia do Intervalo Aptiano-albiano da Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil.MAIA, Maria Fernanda Barroso 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / ANP / As pesquisas realizadas na Bacia de Pernambuco sempre relacionaram os depósitos
sedimentares de origem continental de idade Aptiano-Albiano como pertencentes a uma única unidade estratigráfica denominada Formação Cabo. Contudo, o presente trabalho traz novas informações a respeito das diferenças sedimentares existentes nessa formação. O trabalho teve como principal objetivo caracterizar a porção eo-Albiana da referida formação, denominada Formação Suape. Foram utilizados dados de afloramentos, dados do poço 2-CP-01-PE no qual foram realizados petrografia e análise química, e dados sísmicos. Uma pesquisa bibliográfica detalhada permitiu o estudo integrado dos dados existentes com o que fora adquirido neste trabalho. Com isso, verificou-se a possibilidade de interpretar, com maior detalhe, as condições de deposição das unidades, e da evolução da bacia durante os períodos envolvidos. Os dados reunidos foram interpretados sob a ótica dos modernos conceitos de interpretação de sequências estratigráficas. A partir do estudo realizado, foi proposta a divisão da Formação Cabo em três unidades: Formações Cabo, Suape e Paraíso (sugerida nesse trabalho). Verificou-se que a sucessão siliciclástica guarda fases tectono-sedimentares distintas. A Formação Cabo (aptiana) está relacionada à fase de deformação mecânica da bacia terminando em um ambiente evaporítico; a Formação Suape (eo-albiana) foi depositada no final da fase rifte e com influência de um forte vulcanismo, enquanto a sedimentação da Formação Paraíso que se localiza no topo do Albiano, possui uma influência marinha e seria a primeira unidade associada à fase drifte.
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