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Rio Claro: a natureza que reúne o espaço mineiro do século XVIII à formação territorial de Israelândia – GO atual / Rio Claro: a nature that meets the mining space of the eighteenth century to territorial formation of Iraelândia-GOSquiave, Hyago Ernane Gonçalves 22 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this work it is assumed that geography studies geographic space. This space
is the continuous result of socio-spatial relations, and can not be separated
from time. A periodization is needed to understand how human relations, in
their process of transforming nature, builds spatial organization, which is
marked by different historical periods. This periodization (temporal cut)
depends on the retreat needed to understand how a given reality materializes
in the present. It is also necessary to establish a connection between these
periods so that one does not take "frozen times" in an analysis as phenomena
that accumulate without participation in the current reality. The inherited
spatial uses bring their contents that, with more or less tenacity, participate in
the present spatial dynamics. The methodological resource of the geo-history
allows to analyze the different spatial conformations in a certain period of time.
It is to think of space in a temporal perspective, and to seek its empiricization
in the constructed spaces. The research that is undertaken here has the
guiding question based on understanding to what extent the inherited spaces
participate in the current spatial conformation of the municipality of
Israelândia-Go, which had its original occupation in mineral exploration in the
first decades of the XVIII century in the bandeirante period. In the present
state of Goiás, between 1721 and 1725, by the banner of Bartolomeu Bueno,
Anhanguera son, who, following the guidelines of the father Anhanguera,
returns to the region with the discoveries and beginnings of explorations of the
mineral (gold and diamond) provinces. control of mineral exploration and
begins its colonial settlement. Arraial do Bomfim (which later became
sequentially Pilões, Rio Claro, Diamantino District of Rio Claro and Comércio
Velho) was the starting point for the settlement of the current region of Israel.
The settlement of this region, which in its earliest times was associated with
the mining process and thus formed nuclei, now these cores were emptied,
following a cycle of discoveries and decay of the mines, near the river Claro.
With the decline of mining, for a long time, settlement followed the logic of
agricultural occupation. The general objective of the research is to analyze the
constitution of the spatial dynamics of the Iporá microregion, from the
municipality of Israelândia, seeking to establish the connections between the
different periods of its formation, verifying to what extent these inherited
spaces participate in the current spatial organization of the region. It is an
exploratory research that dialogues with authors who have dealt with this topic
in different perspectives, starting with the reports of the travelers who reached
that region in the 19th and early 20th centuries. The secondary data were
collected in magazines, newspapers, surveys in historical documents (IHG,
IPHBC, Museums of the City of Goiás, etc.), IBGE, Mauro Borges Institute. The
primary information was raised from conversations and interviews with
residents living in the cities of Israeland Iporá. The results demonstrate that
many of the events occurring in the region are present in the spatial
configuration that constitutes Israel in the current period. Thus, it is
understood that, the analytical perspective undertaken by this research,
sought to contribute to understanding the socio-spatial reality of Israel.
However, it was clear that, in addition to the other analyzes that precede this
research, there are still gaps that need further research. / Nesse trabalho assumimos que a geografia estuda o espaço geográfico. Este
espaço é o contínuo resultado das relações socioespaciais, e não pode ser
separado do tempo. É necessária uma periodização para compreender como
as relações humanas, no seu processo de transformação da natureza,
constroem a organização espacial, que é marcada por períodos históricos
diferentes. Esta periodização (recorte temporal) depende do recuo necessário
para compreender como uma dada realidade se materializa no presente. É
preciso, ainda, estabelecer uma conexão entre esses períodos para que não
se tome “tempos congelados” em uma análise como fenômenos que se
acumulam sem participação na realidade atual. Os usos espaciais herdados
trazem os seus conteúdos que, com mais ou menos tensões, participam da
dinâmica espacial presente. O recurso metodológico da geo-história
possibilita analisar as diferentes conformações espaciais num determinado
período de tempo. É pensar o espaço numa perspectiva temporal, e procurar
a sua empiricização nos espaços construídos. A pesquisa que se empreende
aqui tem a questão norteadora baseada em compreender em que medida os
espaços herdados participam da conformação espacial atual do município de
Israelândia-Go, que teve sua ocupação originada da exploração mineral nas
primeiras décadas do século XVIII, no período bandeirante, com as
descobertas e o início das explorações das províncias minerais (ouro e
diamantes), no atual estado de Goiás, entre 1721 e 1725, pela bandeira de
Bartolomeu Bueno, Anhanguera filho, que seguindo as orientações do
Anhanguera pai, retorna à região e assume o controle da exploração mineral
e dá início ao seu povoamento colonial. O Arraial do Bomfim (que
posteriormente veio a ser sequencialmente Pilões, Rio Claro, Distrito
Diamantino do Rio Claro e Comércio Velho) foi o marco inicial para o
povoamento da região de Israelândia atual. O povoamento dessa região nos
seus primeiros tempos esteve associado ao processo da mineração e, assim,
ora formavam núcleos, ora esses núcleos eram esvaziados, seguindo o ciclo
das descobertas e decadências das minas, nas proximidades do rio Claro.
Com o declínio da mineração, por um longo tempo o povoamento seguiu a
lógica da ocupação agropecuária. Nesse contexto, o objetivo geral da
pesquisa é analisar a constituição da dinâmica espacial da microrregião de
Iporá, a partir do município de Israelândia, buscando estabelecer as
conexões entre os diferentes períodos de sua formação, verificando em que
medida esses espaços herdados participam da organização espacial atual da
região. Trata-se de uma pesquisa exploratória, que dialoga com autores que
trataram essa temática em diferentes perspectivas, a começar pelos relatos
dos viajantes que alcançaram a região no século XIX e início do século XX.
Os dados secundários foram colhidos em revistas, jornais e foram realizados
levantamentos em documentos históricos (IHG, IPHBC, Museus da Cidade de
Goiás, etc.), IBGE, Instituto Mauro Borges. As informações primárias foram
levantadas a partir de conversas e entrevista com moradores que vivem nas
cidades de Israelândia e Iporá. Os resultados demonstram que muitos dos
eventos ocorridos na região estão presentes na configuração espacial que
constitui Israelândia no período atual. Assim, entendemos que a perspectiva
analítica empreendida por essa pesquisa buscou contribuir para a
compreensão da realidade socioespacial de Israelândia. Entretanto, ficou
claro que, somado às outras análises que precedem essa pesquisa, ainda há
lacunas que precisam de novas pesquisas.
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A dinâmica intraurbana de Goianira no contexto da Região Metropolitana de Goiânia / The dynamics of intraurbana Goianira in the context of Region Metropolitana of GoiâniaANJOS, Antonio Fernandes dos 16 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-16 / The socioespacial trajectory of the city of Goianira, state of Goiás/Brazil demonstrates the absorption power that the Brazilian metropolises exert on the neighboring cities. The present study of case aims to clarify how was the sprouting of the city of Goianira, in the 1920s, when it was only a village, and how it became an Goiânia's residential extension from the mid- 1970s on. In order to this, the first chapter provides the initial arrangement of the council, highlighting the constraints of their local and regional development, contextualizing it in the metropolitan dynamic. The second chapter presents a proposal of periodization of urban
sprawl, divided into three spatial-temporal patterns of appearance and occupancy of lots of land. The third chapter presents the current situation of rural areas and the result of the strong influence of the metropolis on the socio-intraurban structure of the city, especially on the collective use of equipment, on the jobs and services given to society. It follows that the economic agriculture activity was gradually replaced by urban work, which is almost completely linked to the metropolis, considering that the residents of the city daily move in search of work, properties, leisure and services in the metropolitan center . The urban network has expanded, until connecting with the others cities, as a side effect of restricting the opening of new lots in the capital, Goiânia. Thus, Goianira, today, is a city that, both in social as space point of view, it's shown itself as a result of the answers it has gave to the Goiânia's needs. Thus, the Metropolitan Area of Goiânia is shown as an united 'body city', where some functions are developed by peripherals municipalities, especially the housing function / A trajetória socioespacial do município de Goianira demonstra o poder de absorção que as metrópoles brasileiras exercem sobre os municípios vizinhos. O presente estudo de caso
tem como objetivo explicitar como se deu o surgimento do município de Goianira, na década de 1920, quando era apenas um povoado, e como o mesmo se tornou uma extensão
residencial de Goiânia, a partir de meados da década de 1970. Para isso busca-se, no primeiro capítulo, apresentar a formação inicial do município, destacando as condicionantes
locais e regionais de seu desenvolvimento, além de contextualizá-lo na dinâmica metropolitana. O segundo capítulo traz uma proposta de periodização da expansão urbana, dividida em três padrões espácio-temporais de surgimento e ocupação de loteamentos. O terceiro capítulo apresenta a situação atual da zona rural e o resultado da forte influência da metrópole sobre a estruturação socioespacial intraurbana da cidade, sobretudo quanto aos
equipamentos de uso coletivo, aos postos de trabalho e aos serviços prestados à sociedade. Conclui-se que a atividade econômica agropecuária foi paulatinamente substituída pelo
trabalho urbano, o qual está quase completamente ligado à metrópole, já que os moradores da cidade movimentam-se pendularmente em busca de trabalho, mercadorias, lazer e
serviços no polo metropolitano. A malha urbana expandiu-se, até conurbar-se, como efeito colateral da restrição à abertura de novos loteamentos em Goiânia. Assim, Goianira é hoje
um município que, tanto do ponto de vista social quanto espacial, se mostra como produto das respostas que deu às necessidades de Goiânia. Deste modo, a Região Metropolitana de Goiânia se apresenta como um corpo urbano coeso, em que algumas funções são desenvolvidas pelos municípios periféricos, sobretudo a função habitacional
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A participação do trabalhador ferroviário na composição do patrimônio cultural intangível da ferrovia paranaenseCaliskevstz, Viviane Regina 02 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-02 / This work aims to recognize the railway workers still alives in Parana , of the Road of railroad Sao Paulo - Rio Grande do Sul - Paraná trunk as part of the acquis rail intangible assets, seeking to valuethe participation of this category in the history of railroad and the transformation of the territory of Paraná, in the mid-twentieth century. The analysis is based on the conceptual understanding of the territory. The railroad consisted in a transforming element of social relations and spatial of the cities of Paraná during part of the twentieth century, also created a category of workers that has, beyond of a "know-how" specific, memories and historical accounts of life and work.In this study the social memory is used as an instrument of cultural construction and a method of analysis, namely: memory of railroad worker , memories of the railway users and historical memories over the railway and on the cities that emerged and developed the margins of railway line. The study theoretical and conceptual is made through of as territory elements, culture and heritage in order to understand the current setting of heritage cultural railway, as an important social element, besides the analysis of scientific papers by authors from Parana, which directed their attention to different approaches to the railroad. the narratives of the railway workers in Parana are comprovatórios elements of their participation in the history of the railroad, which are complementary to other sources researched,seeking to value the Brazilian railroad worker, presenting similarities that go beyond the clipping region, showing that this category is recognized nationally. / Esse trabalho tem como objetivo reconhecer os trabalhadores ferroviários paranaenses ainda vivos, da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande do Sul - tronco Paraná, como parte integrante do acervo patrimonial ferroviário intangível, buscando-se valorizar a participação dessa categoria na história da ferrovia e na transformação do território paranaense, em meados do século XX. As análises têm por base a compreensão conceitual do território. A ferrovia constituiu-se num elemento transformador das relações sociais e espaciais das cidades do paranaense durante parte do século XX, além de ter criado uma categoria de trabalhadores que possui além de um “saber fazer” específico, lembranças e relatos históricos de vida e trabalho. Nessa pesquisa, a memória social é utilizada como um instrumento de construção cultural e um método de análise, sendo elas: memória do trabalhador ferroviário, memórias de usuários da ferrovia, e memórias históricas sobre a ferrovia e sobre as cidades que surgiram e se desenvolveram as margens da linha férrea. O estudo teórico e conceitual se faz através de elementos como território, cultura e patrimônio, como forma de compreender a configuração atual do patrimônio cultural ferroviário, enquanto importante elemento social, além da análise de trabalhos científicos realizados por autores paranaenses, os quais direcionaram suas atenções para diferentes enfoques sobre a ferrovia. Nas narrativas dos trabalhadores ferroviários paranaenses encontram-se elementos comprovatórios de sua participação na história da ferrovia, os quais se complementam a outras fontes pesquisadas, que valorizam o trabalhador ferroviário brasileiro, apresentando similaridades que extrapolam ao recorte regional, mostrando que essa categoria é reconhecida nacionalmente.
PEsse trabalho tem como objetivo reconhecer os trabalhadores ferroviários paranaenses ainda vivos, da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande do Sul - tronco Paraná, como parte integrante do acervo patrimonial ferroviário intangível, buscando-se valorizar a participação dessa categoria na história da ferrovia e na transformação do território paranaense, em meados do século XX. As análises têm por base a compreensão conceitual do território. A ferrovia constituiu-se num elemento transformador das relações sociais e espaciais das cidades do paranaense durante parte do século XX, além de ter criado uma categoria de trabalhadores que possui além de um “saber fazer” específico, lembranças e relatos históricos de vida e trabalho. Nessa pesquisa, a memória social é utilizada como um instrumento de construção cultural e um método de análise, sendo elas: memória do trabalhador ferroviário, memórias de usuários da ferrovia, e memórias históricas sobre a ferrovia e sobre as cidades que surgiram e se desenvolveram as margens da linha férrea. O estudo teórico e conceitual se faz através de elementos como território, cultura e patrimônio, como forma de compreender a configuração atual do patrimônio cultural ferroviário, enquanto importante elemento social, além da análise de trabalhos científicos realizados por autores paranaenses, os quais direcionaram suas atenções para diferentes enfoques sobre a ferrovia. Nas narrativas dos trabalhadores ferroviários paranaenses encontram-se elementos comprovatórios de sua participação na história da ferrovia, os quais se complementam a outras fontes pesquisadas, que valorizam o trabalhador ferroviário brasileiro, apresentando similaridades que extrapolam ao recorte regional, mostrando que essa categoria é reconhecida nacionalmente.
Palavras-chave: Patrimônio cultural ferroviário, formação espacial, território usado, trabalhador ferroviário, memória.
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Formação espacial de Iporá - GO: apropriação capitalista da terra e a formação da pequena propriedade rural / Formation of space Ipora - GO municipality: capitalist appropriation of land and formation of small farmsSousa, Adjair Maranhão de 25 September 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-06-02T21:34:44Z
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Previous issue date: 2015-09-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The research analyzed the formation process of the city space of the Iporá-GO, the agrarian structure to be specific, which was formed in the mid-twentieth century and retains original features. Through theoretical sources, fieldwork, research documents and reports, we sought to understand the main factors that contributed to the implementation of the decentralized land model in the municipality that before the political emancipation belonged to Goiás. This process is marked by Power disputes and political articulation that ended the regional command of the colonels Odorico Caetano Teles and Joaquim Paes de Toledo, which concentrated over 100 thousand hectares of land near where is now the city of Iporá. With the 1930 Revolution, the Vargas age settled in Brazil and Goiás was consolidated with Pedro Ludovico Teixeira, as Federal interventor, which adopted a municipalist policy intervening on existing municipalities, freeing some other villages and districts, and appointing political allies to the public office. In the Oeste Goiano, Israel Amorim was appointed state representative in 1938 to coordinate the deployment process the Iporá district, which had already been started under the command of colonels Odorico and Quinca. The plan was to decentralize the ownership of the land, selling small plots with deferred payment and lending their own money to fund. For this advertisements in the media that were available were carried out at the time, quickly promoting the the attraction of people and populating the region, thus forming a district, who later rose to a municipality. Israel was an influential politician in the region, electing the first mayor in Iporá in 1949, and State Representative for two terms, from 1955 to 1963. However, when trying to return to Iporá’s city Hall in 1956, he lost the election by a margin of two votes. As State Representative of the situation, he fractionated the municipality of Iporá in some kind of political revenge, removing more than half of its territory and creating four other municipalities: Amorinópolis, Israelândia, Jaupaci e Moiporá. In 1962, he unsuccessfully tried a third term of State Representative, decreeing the end of a political age. Even without the political strength and its interference, the farms continued decentralized over that time. The 1970s and 1980s marked the occupation of farmers from the cerrado goiano, with production incentive programs of the State and Federal governments like the Empresa Goiás Rural, the minimum price guarantee policy, Polocentro, Sudeco, etc. aiming to occupy and "develop" the Brazilian Midwest. Iporá was very little benefited, the land structure implemented in its initial creation, persisted, especially in small properties facing the cattle will, and concentrated form still remains to this day, Distinguished Mode When the General Education of Goiás and Brazil occurred. / A pesquisa analisou o processo de formação do espaço do município de Iporá-GO, especificamente a estrutura fundiária, que foi formada em meados do século XX e que ainda mantém traços originais. Por meio de fontes teóricas, trabalho de campo, pesquisas em documentos e relatos, buscou-se compreender os principais fatores que contribuíram para a implantação do modelo fundiário desconcentrado no município, que antes de sua emancipação política, pertencia ao Município de Goiás. Esse processo é marcado por disputas de poder e articulação política que pôs fim ao comando regional dos coronéis Odorico Caetano Teles e Joaquim Paes de Toledo, que concentravam mais de 100 mil hectares de terras nas proximidades onde se situa hoje a cidade de Iporá. Com a Revolução de 1930 a era Vargas se instalou no Brasil e em Goiás consolidou-se com Pedro Ludovico Teixeira, como Interventor Federal, que adotou uma política municipalista intervindo nas prefeituras existentes, emancipando alguns outros povoados e distritos e nomeando aliados políticos para os cargos públicos. No Oeste Goiano, Israel Amorim foi nomeado representante do Estado em 1938, para coordenar o processo de implantação do distrito de Iporá, que já se iniciava sob o comando dos coronéis Odorico e Quinca. O plano foi desconcentrar a propriedade da terra, vendendo pequenos lotes com pagamento parcelado e emprestando o próprio dinheiro para o custeio. Para isso foram divulgadas propagandas nas mídias disponíveis naquela época, promovendo rapidamente a atração de pessoas e povoando a região, formando assim um distrito, que mais tarde elevou-se a município. Israel foi um político influente na região, elegendo-se primeiro Prefeito de Iporá em 1949 e Deputado Estadual em dois mandatos de 1955 a 1963. Porém, ao tentar voltar à prefeitura de Iporá em 1956, perdeu o pleito por uma diferença de dois votos. Sendo Deputado Estadual da situação, fracionou o município de Iporá, numa espécie de retaliação política, retirando mais da metade do seu território e criando outros quatro municípios: Amorinópolis, Israelândia, Jaupaci e Moiporá. Em 1962, Israel tentou sem sucesso o terceiro mandato de Deputado Estadual, decretando o fim de uma era política. Mesmo sem essa força e sua interferência, as propriedades rurais continuaram desconcentradas ao longo desse tempo. Os anos de 1970 e 1980 marcaram a ocupação, por parte dos agricultores, do cerrado goiano, com programas de incentivo de produção dos governos estadual e federal como a Empresa Goiás Rural, a Política de Garantia do Preço Mínimo, Polocentro, Sudeco, etc. visando povoar, ocupar e “desenvolver” o Centro Oeste brasileiro. Iporá pouco foi beneficiado e a estrutura fundiária implantada no início de sua criação, perdurou, com predominância da pequena propriedade voltada para a pecuária e, de forma desconcentrada ainda permanece até os dias atuais, de modo distinto ao ocorrido na formação geral de Goiás e do Brasil.
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