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A ressonância magnética no estudo da desintegração de comprimidos marcados com açaí (Euterpe oleracea)

Souza, Luiz Gustavo Rubi de [UNESP] 29 October 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-10-29Bitstream added on 2014-06-13T20:29:22Z : No. of bitstreams: 1 souza_lgr_me_botib.pdf: 668467 bytes, checksum: 6af9a46606d8122e4df642943b2d5e06 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Avaliar formas farmacêuticas sólidas in vivo fornece um entendimento mais profundo quando um efeito sistêmico ou local é desejado. Geralmente, estes estudos são realizados por meio da cintilografia e técnicas biomagnéticas. A Ressonância Magnética (RM) vem sendo aplicada em tecnologia farmacêutica sendo que estes estudos são realizados com comprimidos marcados por partículas de óxido de ferro ou por gadolíneo em pó. Este estudo propõe a utilização da RM para monitorar o processo de desintegração in vitro e in vivo de comprimidos contendo açaí (Euterpe oleracea) como agente de contraste natural. O açaí é uma fruta presente em abundância na região norte do Brasil com a propriedade de atuar como agente de contraste oral em imagens obtidas por RM. Comprimidos obtidos com diferentes desintegrantes (croscarmelose sódica, crospovidona e mistura efervescente) foram marcados com açaí e revestidos com uma solução de polímero pH-independente. As formas farmacêuticas foram avaliadas in vitro e in vivo em um equipamento de RM de 0,5 T. Os resultados mostraram que o açaí é um forte agente de contraste e pode ser empregado em estudos farmacêuticos. Foi possível definir a imagem do comprimido e quantificar o processo de desintegração. Não foram encontradas diferenças (p>0,7) no tempo de desintegração avaliado in vitro nas medidas empregando-se comprimidos de crospovidona (14±1 min) e croscarmelose (15±1 min). No entanto, comparando-se com os comprimidos efervescentes (6±1 min), o tempo de desintegração foi significantemente diferente (p<0,01). Foi possível obter as imagens ponderadas em T1 dos comprimidos no estômago humano com qualidade razoável. O tempo de desintegração dos comprimidos in vivo foi 14±1 min. Este estudo mostrou que a RM é uma técnica capaz de monitorar o processo... / The performance of pharmaceutical dosage forms must be fully investigated in vivo to provide more reliable information when a local or systemic effect is desirable. Generally, in vivo investigation on the behavior of dosage forms has been made by using gammascintigraphy and biomagnetic techniques. Magnetic resonance (MR) methods have become established tools in the drug discovery and development process. Most of MR studies have been made with tablets labeled with iron oxide particles or dry gadolinium chelates (Gd- DOTA) powder. The aim of this study was to evaluate the disintegration process of tablets labeled with açai (Euterpe oleraceae) in vitro and in human stomach. Açai is a typical fruit from Amazonia, and has been recognized for its functional properties for use as oral contrast agent for MR. Tablets obtained from different disintegrants (croscarmellose sodium, crospovidone and an effervescent blend) were labeled with açai and were coated by using pHindependent polymer solution. The dosage forms have been evaluated in vitro and in vivo in a 0.5 T magnetic resonance system. The results showed that açai may be employed as a useful contrast agent which for pharmaceutical purposes. It was able to define the image of the tablets and to quantify the disintegration process. The disintegration time evaluated in vitro for tablets obtained from crospovidone (14±1 min) and croscarmellose (15±1 min) it was not significantly different (p>0.7). However, in comparison with tablets obtained with effervescent blend (6±1 min), the disintegration time was significantly different (p<0.01). It was possible to obtain images of the tablets in human stomach in T1 weighting with reasonable quality. The disintegration time of tablets made from croscarmellose sodium obtained from in vivo measurements was 14±1 min. This study showed that MR technique... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudo termoanalítico de compatibilidade fármaco-excipiente e de estabilidade entre ácido lipóico e adjuvantes tecnológicos

Silva, Paulo César Dantas da 10 March 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-03-17T14:38:05Z No. of bitstreams: 1 PDF - Paulo César Dantas da Silva.pdf: 4220175 bytes, checksum: 9d3262dd496783ccaaf630b5db5ea202 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:00:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Paulo César Dantas da Silva.pdf: 4220175 bytes, checksum: 9d3262dd496783ccaaf630b5db5ea202 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:00:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Paulo César Dantas da Silva.pdf: 4220175 bytes, checksum: 9d3262dd496783ccaaf630b5db5ea202 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:00:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Paulo César Dantas da Silva.pdf: 4220175 bytes, checksum: 9d3262dd496783ccaaf630b5db5ea202 (MD5) Previous issue date: 2014-03-10 / Lipoic acid (LA) is an endogenous and exogenous-occurring antioxidant that acts as an essent ial cofactor in four mult ienzymat ic complexes: α-ketoglutarate dehydrogenase, pyruvate dehydrogenase, α-ketoacid dehydrogenase and the glycine decarboxylase complex. Four therapeutic properties of this molecule have been widely studied: the ability to chelate metal ions such as Cd2+, Fe3+, Cu2+ and Zn2+, retain reactive oxygen species (ROS), regenerate endogenous antioxidants such as glutathione, besides participation in the repair of other antioxidant systems. The literature reports that LA showed promising results both in preclinical and clinical trials for the treatment of diseases such as arteriosclerosis, heavy metal poisoning, diabetes, among other neurodegenerative diseases. Thus, based on the therapeutic potential, our aim was to perform a physicochemical characterization and develop a study of drug-excipient compatibility, aiming at the rational development of a pharmaceutical product. The thermal behavior of lipoic acid was evaluated by differential scanning calorimetry (DSC) and thermogravimetry (TG), and its characterization was performed by scanning electron microscopy (SEM), X-ray diffraction (XRD) and FTIR spectroscopy. Initially a characterization study of physico-chemical properties of commercial batches of raw material was performed with various analytical techniques such as thermal analysis, scanning electron microscopy, FTIR spectroscopy and X-ray diffraction. A pre-formulation study was conducted to evaluate the compatibility of lipoic acid with pharmaceutical excipients, and a prototype formulation for a solid dosage form of lipoic acid has been proposed. Based on the results obtained, it was possible to characterize LA as a crystalline solid with uneven shapes and sizes and low melting point. The compatibility study showed that LA is incompatible with the following excipients: lactose, magnesium stearate and polyvinyl pyrrolidone (PVPK30). A formulation with compatible excipients was prepared and then its stability was evaluated and compared to the drug by isothermal kinetic methods. The results of the stability study were quite promising, in which the developed formulation preserved the physicochemical characteristics and increased the stability of LA. Considering these results, we can conclude that the knowledge of the physico-chemical properties of lipoic acid in different commercial batches allow the rational use of this drug during the development of new products, in order to ensure a new formulation with the quality control and stabilit y parameters well-defined, and thus complement drug therapies for various diseases for which is indicated. / O ácido lipóico (AL) é um antioxidante de ocorrência endógena e exógena que atua como um cofator essencial em complexos multienzimáticos como: α-cetoglutarato desidrogenase, piruvato desidrogenase, complexo α-cetoácido desidrogenase e o complexo glicina descarboxilase. Quatro propriedades terapêuticas desta molécula já foram bastante estudadas: capacidade de quelar íons metálicos como: Cd 2+ , Fe 3+ , Cu 2+ e Zn 2+ , reter espécies reativas ao oxigênio (ERO), regenerar antioxidantes endógenos, como a glutationa, além da participação no reparo de outros sistemas antioxidantes. A literatura relata que o AL apresentou resultados promissores, tanto em ensaios pré-clínicos como clínicos para o tratamento de patologias como arteriosclerose, intoxicação por metais pesados, diabetes, doenças neurodegerativas dentre outras. Assim, com base no potencial terapêutico, o nosso objetivo foi realizar uma caracterização físico-química e desenvolver um estudo de compatibilidade fármacoexcipiente, visando ao desenvolvimento racional de um produto farmacêutico. Foi avaliado o comportamento térmico do ácido lipóico, através de métodos térmicos e não-térmicos. Inicialmente, foi realizado um estudo de caracterização das propriedades físico-química de lotes comerciais da matéria-prima, através de diversas técnicas analíticas como análise térmica, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e difração de raios-x (DRX). Um estudo de pré-formulação foi realizado para avaliar a compatibilidade do ácido lipóico com excipientes farmacêuticos e, posteriormente, o fármaco foi utilizado em uma formulação protótipo para uma forma farmacêutica sólida. Com base nos resultados obtidos, foi possível caracterizar o AL como um sólido de cristais de tamanhos e formas desiguais, de baixo ponto de fusão. Já o estudo de compatibilidade mostrou que o AL foi incompatível com os seguintes excipientes: lactose, estearato de magnésio e polivinilpirrolidona (PVP-K30). No entanto, com lactose, amido, celulose, dióxido de silício coloidal e talco foi elaborada uma formulação e em seguida avaliada a sua estabilidade e comparada a do fármaco por métodos cinéticos isotérmicos. Os resultados do estudo de estabilidade foram bastante promissores, de forma que a formulação desenvolvida preservou as características físico-químicas e aumentou a estabilidade do AL. Considerando os resultados obtidos, pode-se concluir que o conhecimento das propriedades físico-químicas de fármacos em diferentes lotes comerciais nos permite a utilização racional do ativo durante o desenvolvimento de novos produtos, de modo a garantir uma nova formulação com os parâmetros de controle de qualidade e estabilidade bem definidos e assim, complementar terapias medicamentosas para as diversas patologias.

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