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Caracterização das trilhas de forrageamento em formigas cortadeiras de gramíneas (Formicidae, Attini) : transferência de informações durante o recrutamento em Atta bisphaerica /

Silva, Mariana Brugger. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Forti / Coorientador: Juliane Floriano Lopes Santos / Banca: Pedro Leite Ribeiro / Banca: Sandra Verza da Silva / Resumo: O forrageamento é uma atividade central à vida animal e, portanto, um mecanismo delineador das diferentes estratégias comportamentais exibidas e evolutivamente selecionadas para as espécies. O uso de trilhas químicas e físicas, as estratégias de recrutamento, o compartilhamento de informações e o polietismo são mecanismos freqüentemente relacionados ao sucesso do forrageamento para formigas cortadeiras garantindo sua ampla distribuição nas regiões neotropicais. Buscando investigar a transferência de informações durante a atividade de forrageamento em Atta bisphaerica, foram verificadas a utilização temporal e espacial das trilhas físicas por operárias que trafegavam tanto em direção a fonte de recurso quanto em direção ao ninho. As operárias apresentaram organização temporal, formando grupos de deslocamento entre indivíduos que seguem na mesma direção, bem como organização espacial de acordo com o transporte ou não de carga vegetal, favorecendo a ocorrência de colisões funcionais que influenciam nas taxas de aporte de recursos à colônia. Operárias que transportam carga se mantêm nas áreas centrais juntamente com operárias que saem do ninho em direção a fonte de recursos, enquanto que operárias sem carga são observadas nas partes laterais da trilha. promovendo a troca de informações sobre a qualidade e localização de recursos disponíveis. Manipulações impostas de modo a estreitar trilhas físicas demonstraram que operárias foram hábeis em ajustar a utilização espacial das trilhas. Embora tenha ocorrido um aumento inicial de colisões não-funcionais ocasionadas pelo estreitamento, os dados obtidos demonstram o ajuste do fluxo de operárias, permitindo a manutenção da taxa de aporte de recursos e, consequentemente, da eficiência ergonômica da colônia. Visando obter... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Foraging is a central activity for the animal life, and so a mechanism that delineates the different behavioral strategies exhibited and evolutionarily selected for the species. The use of chemical and physical trails, the recruitment strategies, information sharing and the polyethism are the mechanisms often related with the foraging success for leafcutting ants, ensuring by this way their wide distribution in the neotropics. Investigating the information transfer during foraging in Atta bisphaerica, we verified a temporal and spatial organization of workers that transited from and to the nutritional sources and nest. Workers showed a temporal organization by forming displacement groups among those that move at the same direction. Spatial organization was verified in function of they are transporting or not leaves fragments, what favored the occurrence of functional collision and so the rate of resource delivery to the colony. Loaded workers walks preferentially at central lanes altogether with workers that leaves the colony, while unloaded workers were at the lateral lanes, promoting the information sharing about the quality and location of the resources. Manipulations for narrowing the physical trails demonstrated that workers were able to spatially adjust themselves over the trail, ensuring resources delivery rates and so the ergonomic efficiency of the colony. Aiming to obtain data to differentiate a specialized caste of scouts workers, dry body mass of workers recruited for new food sources was measured. We didn't find significant differences between the average dry body mass of workers samples at the trail and at the new sources, but the first workers that arrived at the nearest offered food were the lighter ones, what probably facilitates the displacement velocity and chemical trail marking. He present study... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caracterização das trilhas de forrageamento em formigas cortadeiras de gramíneas (Formicidae, Attini): transferência de informações durante o recrutamento em Atta bisphaerica

Silva, Mariana Brugger [UNESP] 28 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-28Bitstream added on 2014-06-13T21:00:29Z : No. of bitstreams: 1 silva_mb_me_botib.pdf: 406170 bytes, checksum: e78dbe0dc8b2882f264db3ca73da8a81 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O forrageamento é uma atividade central à vida animal e, portanto, um mecanismo delineador das diferentes estratégias comportamentais exibidas e evolutivamente selecionadas para as espécies. O uso de trilhas químicas e físicas, as estratégias de recrutamento, o compartilhamento de informações e o polietismo são mecanismos freqüentemente relacionados ao sucesso do forrageamento para formigas cortadeiras garantindo sua ampla distribuição nas regiões neotropicais. Buscando investigar a transferência de informações durante a atividade de forrageamento em Atta bisphaerica, foram verificadas a utilização temporal e espacial das trilhas físicas por operárias que trafegavam tanto em direção a fonte de recurso quanto em direção ao ninho. As operárias apresentaram organização temporal, formando grupos de deslocamento entre indivíduos que seguem na mesma direção, bem como organização espacial de acordo com o transporte ou não de carga vegetal, favorecendo a ocorrência de colisões funcionais que influenciam nas taxas de aporte de recursos à colônia. Operárias que transportam carga se mantêm nas áreas centrais juntamente com operárias que saem do ninho em direção a fonte de recursos, enquanto que operárias sem carga são observadas nas partes laterais da trilha. promovendo a troca de informações sobre a qualidade e localização de recursos disponíveis. Manipulações impostas de modo a estreitar trilhas físicas demonstraram que operárias foram hábeis em ajustar a utilização espacial das trilhas. Embora tenha ocorrido um aumento inicial de colisões não-funcionais ocasionadas pelo estreitamento, os dados obtidos demonstram o ajuste do fluxo de operárias, permitindo a manutenção da taxa de aporte de recursos e, consequentemente, da eficiência ergonômica da colônia. Visando obter... / Foraging is a central activity for the animal life, and so a mechanism that delineates the different behavioral strategies exhibited and evolutionarily selected for the species. The use of chemical and physical trails, the recruitment strategies, information sharing and the polyethism are the mechanisms often related with the foraging success for leafcutting ants, ensuring by this way their wide distribution in the neotropics. Investigating the information transfer during foraging in Atta bisphaerica, we verified a temporal and spatial organization of workers that transited from and to the nutritional sources and nest. Workers showed a temporal organization by forming displacement groups among those that move at the same direction. Spatial organization was verified in function of they are transporting or not leaves fragments, what favored the occurrence of functional collision and so the rate of resource delivery to the colony. Loaded workers walks preferentially at central lanes altogether with workers that leaves the colony, while unloaded workers were at the lateral lanes, promoting the information sharing about the quality and location of the resources. Manipulations for narrowing the physical trails demonstrated that workers were able to spatially adjust themselves over the trail, ensuring resources delivery rates and so the ergonomic efficiency of the colony. Aiming to obtain data to differentiate a specialized caste of scouts workers, dry body mass of workers recruited for new food sources was measured. We didn’t find significant differences between the average dry body mass of workers samples at the trail and at the new sources, but the first workers that arrived at the nearest offered food were the lighter ones, what probably facilitates the displacement velocity and chemical trail marking. He present study... (Complete abstract click electronic access below)
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Ecologia comportamental da formiga Pachycondyla striata Fr. Smith (Formicidae: Ponerinae) em uma floresta do sudeste do Brasil

Medeiros, Flavia Natercia da Silva 14 February 1997 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T00:13:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Medeiros_FlaviaNaterciadaSilva_M.pdf: 4427151 bytes, checksum: 71434129d55b2e087a743606b18be8fc (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Este estudo investigou a ecologia comportamental da formiga neotropical Echycondy/a striata, abordando os seguintes aspectos: estrutura dos ninhos, demografia das colônias, padrão de atividade, dieta, estratégias alimentares, comportamento de caça e interações agonísticas intra e interespecíficas. A área de estudo foi a Reserva Municipal de Santa Genebra, localizada em Campinas, São Paulo, cuja vegetação é classificada como floresta semidecídua estaciona!. Foram marcadas 50 colônias nas trilhas principal e secundária da Reserva, das quais 4 foram observadas mais detalhadamente durante um ano. Pachycondy/a striata nidifica no solo, apresentando colônias que contam com até 234 adultos. A espécie é predominantemente diurna, tendo uma atividade de forrageamento menor à noite tanto na estação seca quanto na chuvosa. Seu padrão de atividade parece ser mais fortemente influenciado pela temperatura. Entretanto, na estação seca, a umidade aparentemente também afeta as forrageadoras, cujo pico de atividade se desloca em direção às horas em que a umidade relativa do ar é mais alta. Na estação seca a atividade de forrageamento se reduz; nesta estação parece haver menor quantidade de imaturos na colônia e, provavelmente, as operárias evitam o risco de dessecação. A dieta de P. striata inclui itens variados, estando formigas entre os itens mais comumente consumidos. Na Reserva Muinicipal de Santa Genebra, as forrageadoras desta espécie utilizam mais frequentemente a coleta de artrópodes mortos como estratégia alimentar, predando apenas ocasionalmente cupins, quilópodes e outras espécies de formigas. Material vegetal como sementes, flores e líquens também podem ser transportados por operárias. As forrageadoras coletam, na maior parte das vezes, itens de peso seco menor que ou igua! a 3 mg. As áreas de vida das colônias variam não só entre as colônias em cada estação, como também sazonalmente para cada colônia, sendo maiores na estação chuvosa que na seca. O comportamento de caça de P. striata é similar ao de outras formigas da subfamília Ponerinae e do gênero Pachycondy/a. Antes da captura itens grandes e/ou potencialmente perigosos, como larvas de lepidópteros dotadas de defesas químicas, as formigas normalmente inspecionam demoradamente a presa potencial. As operárias se mostram agressivas em relação a operárias e rainhas coespecíficas e também de outras espécies; vários conflitos territoriais foram observados. Rainhas fundam o ninho solitariamente e podem ser vigorosamente atacadas ao tentar escavar o 5010 próximo a colônias maduras. A espécie Odontomachus chelifer, que nidifica no 5010 e utiliza itens alimentares semelhantes aos coletados por P. striata, constitui uma competidora potencial desta espécie e talvez possa influenciar, juntamente com outros fatores, seu padrão de atividade na Reserva Municipal de Santa Genebra. A combinação das diversas características estudadas (nidificação e forrageamento no 5010, dieta diversificada, estrutura polidômica dos ninhos, possibilidade de recrutamento por "tandem", variação sazonal da área de vida e comportamento territorial) talvez explique a grande abundância de P. striata na Reserva Municipal de Santa Genebra, onde a oferta de recursos deve ser limitante para espécies de hábitos mais especializados / Abstract: This study investigated the behavioral ecology of the neotropical ant Pachycondy/a striata, with emphasis on the following aspects: nest structure, colony demography, activity pattern, feeding strategies, home range, hunting behavior, intra and interespecific agonistic interactions. The study was carried out at the seasonal semideciduous forest of the Reserva Municipal de Santa Genebra, Campinas, São Paulo. A total of 50 colonies of P. striata was marked at the main and secondary trails of the reserve, four of which were monitored in greater detail during one year. Pachycondy/a striata nests on the ground, and colonies may contain up to 234 ants. Both during the dry and wet seasons the ants are active mostly during the day, although they may also forage less intensively at night. The activity pattern seems tightly linked to temperature. However, humidity apparently also affects ant activity during the dry season, and the peak of foraging at this period occurs at hours of higher air relative humidity. In general foraging activity decreases during the dry season, when immatures are less numerous and the risk of dissecation faced by foraging workers is probably greater. The diet of P. striata includes many types of food items, ants being the most frequent ones. The commonest feeding strategy employed by P. striata workers is the collection of dead arthropods (scavenging), but the ants may also occasionally prey on live termites, Chilopoda, and ants on the forest floor. Plant materiais such as seeds, flowers and lichens are also transported by foraging ants to their nests. The majority of the food items collected by workers of P. striata are of up to 3 mg in dry weight. Home range was variable among colonies within a given season, as well as across different seasons. Marked colonies had larger home ranges during the wet season. Hunting behavior by workers of P. striata is similar to that reported for other species of Pachycondy/a, as well as for other members of the subfamily Ponerinae. Before capturing large and/or potentially dangerous food items, such as lepidopteran larvae with chemical defense, the ants normally inspect cautiously the potential prey. Workers of P. striata are very aggressive towards homospecific or heterospecific intruding ants (workers andqueens), and several territorial conflicts were observed in the field. Solitary founding queens of P. striata may be vigorously attacked by resident workers of nearby mature colonies. The common ground-nesting species Odontomachus chelifer, whose diet is similar to that of P. striata, may be one of the factors affecting the activity pattern of the latter in the study area. A combination of many of the features of the behavioral ecology of P. striata such as nesting habit and foraging activity on the ground, generalized diet, tandem recruitment, seasonal home range, and territorial, probably accounts for the high abundance of this species in the Santa Genebra Reserve, where resource availability may possibly restrain the occurrence of other more specialized ant species / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Ecologia do forrageamento e recrutamento na fomiga Gnamptogenys moelleri (Forel) (Ponerinae:Ectatommini)

Cogni, Rodrigo 15 April 2003 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Moreira Carvalho de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cogni_Rodrigo_M.pdf: 3260729 bytes, checksum: ebc9dc08d4d51816cbe4c676e4b37b6a (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Este estudo fornece dados de campo sobre a história natural e o comportamento de forrageamento da formiga Neotropical Gnamptogenys moelleri (Ponerinae) em uma floresta de restinga do sudeste brasileiro. Essa formiga nidifica em diferentes espécies de bromélias e seus ninhos são mais freqüentemente encontrados em bromélias grandes. Gnamptogenys moelleri não apresentou um padrão claro no ritmo de atividade ao longo do dia, com notável variação entre diferentes colônias. A espécie utiliza uma ampla gama de invertebrados em sua dieta, incluindo algumas presas vivas e principalmente carcaças de invertebrados. Os itens alimentares utilizados apresentaram uma grande variação em tamanho. A procura pelo alimento foi sempre realizada por operárias solitárias. Entretanto, o transporte do alimento para o ninho foi realizado por operárias solitárias (itens pequenos), ou por um grupo de operárias recrutadas que carregaram o item grande em conjunto. Praticamente toda atividade de forrageamento de G. moelleri foi restrita à bromélia na qual a colônia nidifica. Comparando com a estação fria e seca, na estação quente e úmida mais formigas saíram para forragear, o sucesso no forrageamento foi maior e as forrageadoras caçaram a maiores distâncias do ninho. O oportunismo na utilização de sítios de nidificação e no comportamento de forrageamento, a pequena área de caça, bem como as variações sazonais na estratégia alimentar são discutidas e comparadas com outras formigas tropicais / Abstract: This study provides quantitative field data on the natural history and foraging behaviour of the Neotropical bromeliad-nesting ant Gnamptogenys moelleri (Ponerinae) in a sandy plain forest in Southeast Brazil. This ant nested on different bromeliad species and the nests were more frequent1y found in bigger bromeliads. Gnamptogenys moelleri did not have a c1ear pattem of activity rhythm along the day, with remarkable variation among colonies. The species used a wide array of invertebrates in its diet, hunting for live prey and scavenging the majority of items from dead animaIs. The food items varied greatIy in size. Hunting was aIways performed by solitary workers. Retrieving was performed by solitary workers (smalI items), or by a group of workers recruited to the food source (large items). Almost alI G. moelleri foraging activity was restricted to the nest bromeliad. In the warm period more ants Ieft the nest to forage, the percentage of successful foragers was higher, and foraging trips achieved greater distances compared to the cold season. The opportunism in nest site use and foraging behaviour, the smalI foraging area, as welI as the seasonal differences in foraging activity are discussed and compared with other tropical ants / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Redes comportamentais e a organização da divisão de trabalho em Odontomachus Chelifer (Latreille, 1802) (Formicidae: Ponerinae)

Neves, Felipe Marcel 28 May 2012 (has links)
Resumo: A divisão de trabalho é considerada um dos fatores responsáveis pelo sucesso evolutivo de insetos sociais, porém pouco se sabe sobre como redes comportamentais dentro da colônia afetam os padrões observados de organização social. O objetivo deste trabalho é analisar a organização da divisão de trabalho em Odontomachus chelifer através de repertórios comportamentais individuais e redes complexas. Três colônias com rainha (N=07, 30 e 60 operárias) foram acondicionadas em laboratório com condições ambientais controladas. Cada formiga foi marcada individualmente e observada pelo método de amostragem em varredura por 10 horas em cada 10 minutos (N=5917). Deste modo, foram levantados os atos comportamentais e através destes a posição espacial e da mandíbula de cada indivíduo, índices de divisão de trabalho (DOL) e redes de associações comportamentais (N=29484). Os resultados indicam que não existe especialização significativa entre as operárias, mas associações comportamentais provavelmente importantes na divisão de trabalho e a existência de padrões de aninhamento. As colônias de Odontomachus chelifer possuem divisão de trabalho generalista com algumas operárias potencialmente sendo indivíduos-chave.
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Azteca cf. lanuginosa (Hymenoptera: Formicidae) : biologia, comportamento de predação e forrageamento em cerrado

Morais, Helena Castanheira de 25 May 1998 (has links)
Orientador: Woodruff W. Benson / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T02:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morais_HelenaCastanheirade_D.pdf: 18727524 bytes, checksum: b5d602af97962a704061e1a2f794b996 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Neste trabalho são apresentadas informações sobre a biologia e os comportamentos de forrageamento e de defesa em Azteca cf. lanuginosa (Dolichoderinae), uma espécie de formiga que ocorre na região de cerrados do Brasil central. Seus ninhos foram vistos em áreas de cerrado do Distrito Federa_ de Goiás e de Minas Gerais e as observações foram feitas em áreas de cerrado do Distrito Federal. Azteca cf. lanuginosa constrói um ninho oval, de cartão, ao redor de um galho, normalmente em árvores altas e cada ninho corresponde a uma colônia. Externamente o ninho tem uma estrutura de escamas imbricadas e internamente é formado, por canais. Os canais superficiais contêm uma grande quantidade de exoesqueletos de insetos predados por esta formiga. As colônias têm mais de 50 mil operárias e são menores do que as de algumas outras espécies de Azteca que ocorrem em áreas de florestas neotropicais. Os ninhos podem sobreviver por mais de 8 anos e a mortalidade é devida principalmente ao fogo e à morte da árvore com o ninho (árvore suporte). Durante o processo de morte da árvore suporte, as colônias são capazes de se mudar mas uma mudança só foi observada na situação em que a copa da árVore suporte estava em contato com a copa de outra árvore. As operárias forrageiam na vegetação. A árvore suporte e outras plantas em contacto com ela são patrulhadas pelas operárias durante todo o ano, constituindo a área central de forrageamento da colônia. Durante a seca, período com menor disponibilidade de presas, as colônias ampliam a área de forrageamento e outras plantas são patrulhadas pelas operárias. A maioria das plantas incorporadas à área de forrageamento durante a seca estavam a até 3 m de distância do tronco da árvore suporte. Plantas mais distantes foram incorporadas à área de forrageamento quando o acesso a elas foi facilitado por ligações com pontes artificiais. As áreas de forrageamento das colônias tendem a permanecer constantes entre anos mas sofrem alterações quando ocorre morte de plantas na área central de forrageamento e após queimadas. As plantas, nas áreas de forrageamento de Azteca, são basicamente livres de insetos folívoros, mas podem ter a polinização afetada pelas formigas. Nas inflorescências de uma planta (Mimosoideae) foi observada uma alta taxa de predação de visitantes florais e, num período de 17 dias, houve uma redução na freqüência de visitas em inflorescências com alta densidade de operárias, sugerindo que os visitantes, especialmente abelhas do gênero Apis, passaram a evitar estas inflorescências. As operárias são ativas durante o dia, reduzindo drasticamente a atividade durante a noite quando uma baixa atividade é mantida em pelo menos parte da árvore suporte. As operárias utilizam um sistema de trilhas bem marcadas nos galhos maiores da área central de forrageamento e se espalham nos ramos mais finos e nas folhas patrulhando ativamente a área. Operárias em patrulha capturam insetos pequenos e utilizam recrutamento a curta distância, com a colaboração de outras operárias na imobilização destas presas. A utilização de exudados de homópteros como fonte de alimento é pouco freqüente e os insetos que pousam nas plantas são a principal fonte de alimento desta espécie. As áreas de forrageamento das colônias são compactas, mesmo durante a seca, e é sugerido que Azteca cf lanuginosa precisa manter uma alta densidade de operárias para manter o forrageamento por patrulha eficiente na captura de presas moveis. A captura de presas grandes e ágeis é feita por operárias em "grupos de emboscada". No comportamento de grupos de emboscada as operárias se organizam na superfície de uma folha, ficando lado a lado na margem, com as cabeças voltadas para fora. Um inseto que pousa sobre a folha é atacado de forma coordenada por estas operárias. Um inseto capturado é transportado para a superfície inferior da folha, onde é completamente imobilizado com a colaboração de operárias de patrulha, e as operárias do grupo de emboscada voltam a se organizar na margem da folha (substrato). Os grupos de emboscada são organizados pela manhã e se desfazem no final da tarde e este comportamento não é utilizado no final da seca nem em períodos com muita chuva. As mesmas folhas podem ser utilizadas para a organização de grupos de emboscada por longos períodos (mais de três meses) indicando uma fidelidade ao substrato. Operárias marcadas de três grupos retomaram aos mesmos grupos nos dias subseqüentes indicando uma fidelidade ao substrato ou ao grupo. As operárias também se organizam em "grupos de espera" na extremidade de ramos secos, na ráquis de folhas compostas e em inflorescências. Nos grupos de espera as operárias ficam paradas, próximas umas das outras e com as cabeças voltadas para o mesmo lado. Reagem rapidamente à presença de um inseto e são capazes de captura-lo mas, devido a sua disposição ao longo e ao redor de um substrato estreito, sua reação é menos coordenada e menos eficiente do que a das operárias em grupo de emboscada. Os grupos de espera colaboram com as operárias de patrulha na captura de presas, 11mcionando como operárias de reserva descentralizadas do ninho. Os grupos de espera ocorrem durante todo o ano e alguns permanecem na copa da árvore suporte durante a noite. Durante a noite as operárias se organizam no tronco da árvore suporte, logo abaixo das ramificações. As operárias permanecem lado a lado, com as cabeças voltadas para baixo, formando filas múltiplas ao redor do tronco. O conjunto de filas de operárias foi denominado de "cinturão de defesa", um comportamento não descrito para outras formigas. As operárias ativas durante a noite utilizam rotas, a partir do ninho, que passam próximo ao cinturão de defesa e atingem a extremidade dos ramos, onde podem ocorrer grupos de espera, no que parece ser uma rede de informações mantida no período de baixa atividade da colônia. A distribuição de tamanho (largura da cápsula cefálica) das operárias é contínua, porém fortemente platicurtica, não havendo uma distinção clara entre operárias maiores e menores. Não foi encontrada uma relação entre o tamanho das operárias e o local ou a atividade desenvolvida por elas, com exceção do cinturão de defesa onde as maiores operárias foram mais freqüentes. Para o período de março a junho de 1994, foi encontrada uma relação positiva entre o número de grupos de emboscada e a abundância de insetos (F[1,7] = 42,3; p = 0,0003). O número de operárias por grupo de emboscada foi muito variado (3 a 76) e tendeu a aumentar com o aumento da freqüência de pouso de insetos nas folhas usadas como substrato (presas potenciais). O tamanho dos insetos que pousaram em ramos marcados não variou neste período, e os insetos maiores foram proporcionalmente mais capturados pelos grupos de emboscada. A proporção de captura de presas ficou acima de 50%, nos períodos com maior abundância de presas, e tendeu a ser maior nos maiores grupos de emboscada. Não houve captura de presas nos grupos com menos de 10 operárias. No final de junho, com o avanço da seca e a redução da abundância de insetos, os grupos de emboscada eram menos freqüentes e menores. Um acréscimo experimental de presa potenciais levou a um rápido aumento no número de operárias nestes pequenos grupos. Os grupos pequenos, ineficientes na captura de presas, parecem funcionar como avaliadores da disponibilidade de presas. Os grupo de emboscadas não ocorreram em folhas pequenas nem em folhas grandes posicionadas a mais de 4 m de altura. Em ramos com folhas pequenas ou em folhas compostas com pequenos folíolos, os grupos de emboscada são substituídos por grupos de espera. As operárias se organizam no ramo ou no ráquis e atacam presas, de forma menos coordenada mas ainda fortemente cooperativa, em diferentes pontos deste substrato recortado. Insetos ágeis são difíceis de serem capturados e Azteca cf. lanuginosa utiliza a cooperação entre operárias para capturá-los, num gradiente de coordenação de ataque que vai da alta densidade de operárias com o recrutamento a curta distância, passando pelos versáteis grupos de espera, até o ataque fortemente coordenado dos grupos de emboscada / Abstract: This study presents information on the biology, predatory behavior and foraging activities of the ant Azteca cf lanuginosa (Dolichoderinae) in cerrado woodland of central Brazil. This ant builds carton nests on the branches of tall trees, each nest comprising a colony. Large colonies contain in excess of 50,000 workers and may survive longer than 8 years. Colony mortality was due principally to fire and the death of nest trees. Worker ants forage almost exclusively on shrubs and trees where they harvest insect prey. The central foraging area is composed of the nest tree and woody plants that contact it, and these are patrolled during the entire year. During the dry season, the period of reduced prey availability, colonies expand their foraging area to include additional plants up to 3 m from the trunk of the nest tree. The plants foraged by this Azteca are largely free of insect folivorous, although the ants were sometimes observed to consume beneficial arthropods such as flower visitors. Observations showed that visitors, in particular honeybees (Apis), diminished at inflorescences with many ants, suggesting that visitors were avoiding these. The workers are highly active during the day when they use a system of well marked trails that connect the nest to major limbs in the central foraging area and spread out when arriving on finer branches and leaves. Patrolling workers capture and immobilize small prey using short-distance recruitment to call the aid of nearby ants. Feeding on homopteran exudates is rare in this ant, and insects that land on or climb into the foraging area are the principal colony food source. The capture of large agile prey is effected by workers organized in "ambush groups". In these, the workers align themselves side by side around the lower margin of a large leaf with their heads facing outward. When a potential prey lands on the upper leaf surface, the ambushing ants rush and seize it simultaneously. A captured insect is dragged to the leaf undersurface with the aid of patrolling ants recruited from the neighboring stem, and the ants of the ambush group return to their position along the leaf margin. Ambush groups are formed during the morning and break up in late afternoon. They are rare or absent in the later part of the dry season and during periods of heavy rain. The same leaves may be used daily for periods in excess of three months. Workers also form "sit-and-wait" groups at the tips of dead twigs, on the rachises of compound leaves and on inflorescences. In these, worker groups remain immobile while facing distally. The ants respond rapidly to prey, although the attacks are less coordinated and the groups less efficient than in ambush groups. "Sit-and-wait" groups collaborate with patrolling workers in prey capture and may additionally function as worker reserves away from the nest. These groups are present during the entire year and sometimes persist during the night in nest trees. In another type of coordinated group behavior, workers aggregate during the night on the lower trunk of nest trees (below the lowest branches) and line up forming multiple rows around the tree trunk, each with the ants side by side and facing downward. This behavior, called "belt defense", is unknown in other ants. Also during the night, a few workers continue to use trails that extend from the nest, pass near to the belt defense and terminate at branch tips where sit-and-wait groups may form. This trail system appears to serve as a nocturnal information network when ant activity is otherwise at a low point. Workers show a continuous although markedly platykurtic size distribution, and natural caste divisions are distinguishable among workers. No relationship was found between worker size and the activity being engaged in, other than a greater frequency of large workers in the nocturnal defense belts. The frequency of ambush groups correlated positively with general insect abundance. The number of workers per group varied great1y (range 3-76) and tended to increase with increasing rates of arrival of potential prey. The success rate in prey capture was greater than 50% during the period of greatest prey abundance and was greater in larger ambush groups. Groups with fewer than ten workers were not observed to capture prey. By the end of June, with progressive dryness and reduction in insect abundance, ambush groups became smaller and less frequent. An experimental increase in prey arrival resulted in an increase in workers in ambush groups at this time. Small groups, inefficient in prey capture, appear to function to assess prey abundance. Ambush groups do not form on small leaves or leaflets, and tended to be substituted by "sit-and-wait" groups in these circumstances. Thus, Azteca cf lanuginosa uses worker cooperation to subdue difficult to capture prey in a gradient of attack methods ranging from high patrolling densities allied with short distance recruitment, and passing through versatile "sit-and-wait" groups to the strongly coordinated attack method of ambush groups / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Biologia da formiga urbana Monomorium floricola Jerdon (Hymenoptera, Formicidae)

Solis, Daniel Russ [UNESP] 26 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-26Bitstream added on 2014-06-13T20:46:51Z : No. of bitstreams: 1 solis_dr_dr_rcla_parcial.pdf: 68721 bytes, checksum: 1b01878f0bcc73e98ddc24e951555228 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-07-02T12:35:56Z: solis_dr_dr_rcla_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-07-02T12:37:24Z : No. of bitstreams: 1 000647544_26042041.pdf: 58673 bytes, checksum: 0fda9644879dc69b1e5241ade8aa98c6 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-28T16:09:03Z: 000647544_26042041.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-28T16:10:03Z : No. of bitstreams: 1 000647544_20410426.pdf: 97014 bytes, checksum: 95efbf1017f19aeab32778971ef032fd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Monomorium floricola é uma espécie cosmopolita, adaptada ao meio urbano, que ocasiona incômodos em residências e hospitais. Poucos estudos foram efetuados com esta espécie e para o melhor conhecimento desta formiga, que possa ser utilizado em programas de manejo de pragas, o presente estudo teve como objetivo: analisar a interação com outras formigas urbanas; estudar o comportamento alimentar; descrever a morfologia externa das larvas e adultos reprodutores; verificar possíveis causas para o surgimento de anomalias nas formas reprodutoras; descrever o trato digestório; analisar a tolerância térmica das operárias; e verificar alguns fatores que poderiam interferir na fecundidade das rainhas virgens. As operárias de M. floricola se mostraram mais ofensivas em seu território e defensivas em outros territórios, com o comportamento sendo dependente da espécie de formiga com o qual interage. Com relação ao forrageamento: as substâncias açucaradas foram mais atrativas do que as gordurosas, as operárias despenderam mais tempo na coleta de substâncias açucaradas mais concentradas, e preferiram alimentos em maior quantidade e mais próximas ao ninho. As larvas de M. floricola se diferenciam das outras espécies do gênero, por apresentarem uma maior diversidade de pêlos e terem um número diferente de sensilas nos palpos. Os adultos reprodutores foram descritos com um maior detalhamento, fator importante para analisar com uma maior exatidão as formas anômalas. As anomalias não são causadas pelo choque térmico ou por bactérias simbiontes. O trato digestório das duas espécies de Monomorium apresentou algumas particularidades: a presença de espinhos no papo, e o número de túbulos de Malpighi e papilas retais não variaram entre as castas e idades. As operárias de M. floricola apresentaram uma alta tolerância para temperaturas frias, mas não para as quentes, quando... / Monomorium floricola is a cosmopolitan urban, and a worldwide pest in homes and hospitals. Few studies were directed with this species. With the objective of adding useful information for pest control programs, the present study aimed at analyzing: the interaction of these ants with other species when foraging for food; morphology of immature and adult reproductive forms; possible causes for the appearance of anomalous reproductive forms; internal anatomy of the digestive system; the tolerance of workers to different temperatures; different traits affecting the fecundity of virgin queens. Workers proved more defensive when foraging in enemy or neutral territory, and more aggressive when at their own territory. Their reaction towards alien ants was dependent upon their species. Sugary substances were more attractive than fatty foods, and workers spent more time collecting more concentrated sugary liquids, and give preference to foods at higher amounts and nearer to the nest entrance. Larvae of M. floricola were different from other Monomorium species by their greater diversity of types of body hairs, and by their number of mouthpart sensilla. Reproductive adults were described in richness of details, as we needed parameters to detect the anomalous forms. The appearance of anomalous forms is apparently not caused by temperature variations or by the presence of symbiotic bacteria. The digestive system of adults of M. floricola and M. pharaonis were unique, e.g. by their having spines in the crop and fixed number of Malpighian tubules and rectal pads among specimens of different castes and ages. Workers of M. floricola were tolerant to cold temperatures, but not to high temperatures, in comparison with tested species M. pharaonis and T. bicarinatum. Larvae and workers proved to interfere in the fecundity of virgin queens. We hope the finds of the present study will be of use in improving pest... (Complete abstract click electronic access below)
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Biologia da formiga urbana Monomorium floricola Jerdon (Hymenoptera, Formicidae)

Solis, Daniel Russ. January 2011 (has links)
Orientador: Odair Correa Bueno / Banca: Ana Eugênia de Carvalho Campos / Banca: Mohamed Ezz El-Din Mostafa Habib / Banca: Edilberto Gianotti / Banca: Ana Yoshi Harada / Resumo: Monomorium floricola é uma espécie cosmopolita, adaptada ao meio urbano, que ocasiona incômodos em residências e hospitais. Poucos estudos foram efetuados com esta espécie e para o melhor conhecimento desta formiga, que possa ser utilizado em programas de manejo de pragas, o presente estudo teve como objetivo: analisar a interação com outras formigas urbanas; estudar o comportamento alimentar; descrever a morfologia externa das larvas e adultos reprodutores; verificar possíveis causas para o surgimento de anomalias nas formas reprodutoras; descrever o trato digestório; analisar a tolerância térmica das operárias; e verificar alguns fatores que poderiam interferir na fecundidade das rainhas virgens. As operárias de M. floricola se mostraram mais ofensivas em seu território e defensivas em outros territórios, com o comportamento sendo dependente da espécie de formiga com o qual interage. Com relação ao forrageamento: as substâncias açucaradas foram mais atrativas do que as gordurosas, as operárias despenderam mais tempo na coleta de substâncias açucaradas mais concentradas, e preferiram alimentos em maior quantidade e mais próximas ao ninho. As larvas de M. floricola se diferenciam das outras espécies do gênero, por apresentarem uma maior diversidade de pêlos e terem um número diferente de sensilas nos palpos. Os adultos reprodutores foram descritos com um maior detalhamento, fator importante para analisar com uma maior exatidão as formas anômalas. As anomalias não são causadas pelo choque térmico ou por bactérias simbiontes. O trato digestório das duas espécies de Monomorium apresentou algumas particularidades: a presença de espinhos no papo, e o número de túbulos de Malpighi e papilas retais não variaram entre as castas e idades. As operárias de M. floricola apresentaram uma alta tolerância para temperaturas frias, mas não para as quentes, quando... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Monomorium floricola is a cosmopolitan urban, and a worldwide pest in homes and hospitals. Few studies were directed with this species. With the objective of adding useful information for pest control programs, the present study aimed at analyzing: the interaction of these ants with other species when foraging for food; morphology of immature and adult reproductive forms; possible causes for the appearance of anomalous reproductive forms; internal anatomy of the digestive system; the tolerance of workers to different temperatures; different traits affecting the fecundity of virgin queens. Workers proved more defensive when foraging in enemy or neutral territory, and more aggressive when at their own territory. Their reaction towards alien ants was dependent upon their species. Sugary substances were more attractive than fatty foods, and workers spent more time collecting more concentrated sugary liquids, and give preference to foods at higher amounts and nearer to the nest entrance. Larvae of M. floricola were different from other Monomorium species by their greater diversity of types of body hairs, and by their number of mouthpart sensilla. Reproductive adults were described in richness of details, as we needed parameters to detect the anomalous forms. The appearance of anomalous forms is apparently not caused by temperature variations or by the presence of symbiotic bacteria. The digestive system of adults of M. floricola and M. pharaonis were unique, e.g. by their having spines in the crop and fixed number of Malpighian tubules and rectal pads among specimens of different castes and ages. Workers of M. floricola were tolerant to cold temperatures, but not to high temperatures, in comparison with tested species M. pharaonis and T. bicarinatum. Larvae and workers proved to interfere in the fecundity of virgin queens. We hope the finds of the present study will be of use in improving pest... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Interferência dos fatores físicos, químicos e do desenvolvimento do fungo simbionte de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: formicidae) na seleção de substratos e localização da desfolha /

Noronha Junior, Newton Cavalcanti de, 1980- January 2006 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Forti / Banca: Odair Correa Bueno / Banca: Ivone Paschoal Garcia / Abstract: The objective of this paper was to have a better understanding of plant-ant-symbiotic fungus interaction focusing on foraging behavior of Atta sexdens rubropilosa workers during plant selection. Physical and chemical substrate factors were approached which can have a role on foraging material selection for symbiotic fungus cultivation besides defoliating localization in artificial plants. Tested hypothesis was that besides chemical characteristics physical stimulus and leaves localization in a plant also play a very important role in substrate selection by A. sexdens rubropilosa workers. Different shape and thickness material was used (different leaves, paper leaves with different shapes and thickness impregnated in plant extract and artificial plants). The aim was to verify the existence of physical and chemical resistance, leaf palatability and defoliating localization. Wood plants Actinostemon communis, Alchornea triplinervea, Croton floribundus, Faramea cyanea, were offered to workers and evaluated 4 according to mechanical resistance of cut and palatability. Each plant was offered individually in big disc shape (2,5cm diameter), small disc shape (0,5cm diameter) and whole leaves. Other studies were carried out for detecting physical and chemical stimulus through simulated cuts and impregnation of plant extract in paper leaves with different thickness making it possible to evaluate the combinations between physical and chemical substrate characteristics. Defoliating localization in plants was studied when offering artificial plants with four levels where either wood plant or Ligustrum sp. leaves was attached. Defoliating intensity was measured by the number of fallen leaves by ants. In order to study wood plant attractiveness small disc shaped leaves (0,5cm diameter) were offered at the same time for ants in laboratory. The end of the experiment was determined either by the carrying... (Complete abstract, click electronics address below). / Mestre
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Resposta comportamental das operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera, Formicidae) a substância química inseticida e fungicida /

Sousa, Kátia Kaelly Andrade, 1992. January 2019 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Forti / Coorientador: Roberto da Silva Camargo / Banca: Nadia Caldato / Banca: Ivone Paschoal Garcia / Resumo: As formigas cortadeiras Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns) são apontadas como as principais pragas de ecossistemas florestais e agrícolas, em razão dos prejuízos que causam ao cortarem as folhas das plantas para o cultivo do fungo simbionte. Esse material vegetal selecionado é transportado para a câmara de fungo, onde passa por várias fases de processamento, desde o corte, à incorporação no jardim do fungo. Tal seleção feita pelas operárias forrageiras é influenciada pelas necessidades nutricionais do jardim de fungo e/ou a ausência de substâncias potencialmente nocivas a colônia. Conhecimento este, evidenciado em estudos que observaram a rejeição de plantas palatáveis quando essas apresentaram substâncias nocivas a colônia, como a cicloheximida (CHX), substância conhecida como fungicida em estudos realizados com formigas cortadeiras. As formigas não são capazes de detectar tal fungicida, mas observa-se uma rejeição retardada, quando o fungicida é incorporado ao jardim de fungo. Esse reconhecimento retardado, hipotetizou que um semioquímico emitido pelo jardim de fungo regula a seleção de plantas por operárias, sendo interpretado como uma comunicação entre o fungo simbionte e as operárias de formigas cortadeiras. Assim, alguns questionamentos são importantes como: as operárias respondem a ação do fungicida alterando seus comportamentos dentro da colônia e quais são? Qual o efeito ocasionado pela a CHX em formigas cortadeiras? Existe uma comunicação através de um volátil s... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Leaf-cutting ants Atta (saúvas) and Acromyrmex (quenquéns) are indicated as the main pests of forest and agricultural ecosystems, due to the damage they cause when cutting the leaves of the plants for the cultivation of the symbiotic fungus. This selected plant material is transported to the fungus chamber, where it goes through various stages of processing, from the cutting, incorporation into the fungus garden. Such selection made by forage workers is influenced by the nutritional needs of the fungus garden and / or the absence of substances potentially harmful to the colony. This knowledge, evidenced in studies that observed the rejection of palatable plants when they presented substances harmful to the colony, such as cycloheximide (CHX), a substance known as fungicide in studies with leaf cutting ants. Ants are not able to detect such fungicide, but a delayed rejection is observed when the fungicide is incorporated into the fungus garden. This delayed recognition hypothesized that a semiochemical emitted by the fungus garden regulates the selection of plants by fodder, being interpreted as a communication between the symbiotic fungus and the workers of cutter ants. Thus, some questions are important as: the workers respond to the action of the fungicide by changing their behavior within the colony and what are? What effect does CHX have on leaf cutting ants? Is there a communication through a volatile semiochemical released by the fungus to promote substrate rejection by... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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