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Fototerapia antimicrobiana: otimização de protocolo experimental in vitro e estudo de resistência bacteriana / Antimicrobial phototherapy: optimization of in vitro experimental protocol and study of bacterial resistanceGalo, Ítalo Dany Cavalcante 16 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-07-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Bacterial infections increase significantly the rate of morbidity and mortality in the
hospital setting, which is substantially aggravated by the presence of bacterial
resistance. For this reason, research that brings therapeutic alternatives that are
efficient, cheap and safe in the fight against different infectious agents are necessary.
One potential therapy is antimicrobial phototherapy, especially represented by blue
light, which shows promise but still requires study and adjustments as to the best way
of application. Thus, the present study aimed to verify the antibacterial action of blue
light using different experimental protocols in order to clarify contradictions reported
in the literature on the subject and to determine a reproducible protocol for the study of
bacterial resistance. In vitro cultures of S. aureus, E. coli, P. aeruginosa, K.
pneumoniae, S. epidermidis, E. faecalis and C. albicans were performed specifically
for each test of light irradiation by blue ( 470 nm) or red (660 nm) light LED emitters.
Different variations of light application were performed under two conditions: after
inoculation and before inoculation in agar. In addition, preliminary testing was
performed to verify the possible development of bacterial resistance to blue light. All
of the in vitro assays evidenced important bacterial growth inhibition, showing that the
possible inherent biases found in the literature can be eliminated with the adoption of
specific protocol measures and that, in fact, the blue light inhibits the growth of these
infectious agents. It has been demonstrated that, in all cases, the use high application
times (and hence doses) of blue light is required to have better inhibition. The
resistance test performed suggests higher sensitivity of S. aureus in relation to P.
aeruginosa and E. coli, showing evidence that E. coli tends to become more resistant to
successive applications of this photoemission. The present study evidences that the
blue light has antibacterial action in all the in vitro protocols tested, being indicated the
use of light application with the infectious agent in liquid medium rich in nutrients as a
way of optimizing subsequent tests of greater complexity. The test of resistance to the
blue light adopted evidences more tendency to resistance by the bacterium Escherichia
coli in relation to other species tested. / Infecções bacterianas aumentam significativamente a morbidade e mortalidade no
âmbito hospitalar, quadro que se agrava substancialmente na presença da resistência
bacteriana. Por esta razão, pesquisas que tragam alternativas terapêuticas que sejam
eficientes, baratas e seguras no combate a diferentes agentes infecciosos são
necessárias. Uma terapia em potencial é a fototerapia antimicrobiana, representada
especialmente pela luz azul, a qual se mostra promissora, mas, ainda demanda de
estudo e ajustes quanto a melhor maneira de aplicação. Assim, o presente estudo teve
como objetivo verificar a ação antibacteriana da luz azul utilizando diferentes
protocolos experimentais a fim de esclarecer contradições reportadas na literatura sobre
o tema e determinar um protocolo reprodutível para estudo de resistência bacteriana.
Foram realizadas culturas in vitro de S. aureus, E. coli, P. aeruginosa, K. pneumoniae,
S. epidermidis, E. faecalis e C. albicans de forma específica para cada teste de
irradiação luminosa obtida por meio de emissores LED de luz azul (470 nm) ou
vermelha (660 nm). Foram realizadas diferentes variações de aplicação da luz em duas
condições: após semeadura e anterior à semeadura em ágar. Além disso, foi feito teste
preliminar para verificação de possível desenvolvimento de resistência bacteriana à luz
azul. Todas as análises in vitro adotadas evidenciam importante inibição bacteriana,
mostrando que os possíveis viesses inerentes a trabalhos encontrados na literatura
podem ser eliminados com a adoção de medidas protocolares específicas e que, de fato,
a luz azul inibe o crescimento destes agentes infecciosos. Foi demonstrado que, em
todos os casos, é necessário o uso de elevados tempos de aplicação (e,
consequentemente, doses) de luz azul para se ter melhor inibição. O teste de resistência
realizado sugere maior sensibilidade da S. aureus em relação a P. aeruginosa e E. coli,
e mostra evidências de que a E. coli tende a se tornar mais resistente à aplicações
sucessivas desta fotoemissão. O presente estudo evidencia que a luz azul possui ação
antibacteriana em todos os protocolos in vitro testados, sendo indicado o uso de
aplicação da luz com o agente infeccioso em meio líquido rico em nutrientes como
forma de otimizar testes de maior complexidade subsequentes. O teste de resistência à
luz azul evidencia maior tendência à resistência por parte da bactéria Escherichia coli
em relação a outras espécies testadas.
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