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Guerra e política nas relações internacionaisRodrigues, Thiago Moreira de Souza 06 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The issue of war is the central question in the academic
field of International Relations, which articulates the most
significant theoretical perspectives in the area: liberalism
and realism. These theories have been presented as
antagonists. Liberals would believe in the possibility of
lasting peace and cooperation in international relations,
while realists would emphasize periods of peace disturbed
by inevitable war between states. However, the
genealogical study of the provenance of the liberal
theories ― based on the work of Immanuel Kant ― and
realist theories ― based on the thought of Thomas Hobbes
― would shed light on the convergence of both in the
defense of state, civil order and the notion of politics as
peace. Instead of enemies, the theories of International
Relations would become opponents, struggling for space
of influence, but sharing principles and political
intentions. This research seeks, though, to experiment
other analytical perspectives of international relations,
apart from the legal-political field of liberal and realist
theories. Toward this, it aims to activate a study on war, of
politics and international relations, based on the
contributions of Pierre-Joseph Proudhon and Michel
Foucault. This shift would enable us to observe politics
not as civil peace, but as the continuation of war through
institutions and relations of power. Hence, a different
approach which would take the focus on the development
of the international system and its contemporary
transformations away from the legal-juridical references
― both state-centered or cosmopolitan ― opens new
possibilities for the analysis of international relations,
without creating a new contending theory to the traditional
ones. On the contrary, an analytics of International
Relations turns the tables on the monopoly of the existing
theories, and challenges the imperative of adhering to one
of the traditional conceptual frameworks. It attempts to
develop a libertarian approach to the study of international
relations, interested in the resistances to theoretical
authorities and to the idea of sovereignty attached to
centralized political powers / O tema da guerra é a questão central da área acadêmica
das Relações Internacionais, tendo articulado as mais
significativas escolas teóricas desse campo: liberalismo e
realismo. Essas teorias são apresentadas regularmente
como antagonistas, pois os liberais acreditariam na
possibilidade de paz e cooperação duradouras nas relações
internacionais, ao passo que os realistas apostariam
somente em períodos de paz abalados por inevitáveis
guerras entre Estados. No entanto, o estudo genealógico
das procedências das teorias liberal ― a partir da obra de
Immanuel Kant ― e realista ― a partir das reflexões de
Thomas Hobbes ― evidenciaria a convergência de ambas
na defesa do Estado, da ordem civil e da noção de política
como paz. De inimigas, as teorias de Relações
Internacionais passariam a ser notadas como adversárias,
disputando espaços de influência, mas partilhando
princípios e intenções políticas. Essa pesquisa pretende, no
entanto, experimentar outra perspectiva de análise das
relações internacionais exterior ao campo jurídico-político
das teorias liberal e realista. Para tanto, procura ativar um
estudo da guerra, da política e das relações internacionais,
a partir de leituras de Pierre-Joseph Proudhon e Michel
Foucault. Esse deslocamento permitiria observar a política
não como paz civil, mas como a continuação da guerra por
meio das instituições e das relações de poder. Por esse
prisma, é possível pensar outra análise das relações
internacionais que repara na formação do sistema
internacional e nas suas transformações contemporâneas
fora do referencial jurídico-político ― estatal ou
cosmopolita ― e sem a pretensão de constituir nova teoria
adversária das tradicionais. Ao contrário, esboça-se uma
analítica das relações internacionais em aberta batalha ao
monopólio das teorias de Relações Internacionais e que
problematiza o imperativo de aderir a uma das duas
escolas, ensaiando um método libertário de estudo da
política internacional interessado nas resistências às
autoridades teóricas e à lógica da soberania vinculada aos
poderes políticos centralizados
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Guerra e política nas relações internacionaisRodrigues, Thiago Moreira de Souza 06 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The issue of war is the central question in the academic
field of International Relations, which articulates the most
significant theoretical perspectives in the area: liberalism
and realism. These theories have been presented as
antagonists. Liberals would believe in the possibility of
lasting peace and cooperation in international relations,
while realists would emphasize periods of peace disturbed
by inevitable war between states. However, the
genealogical study of the provenance of the liberal
theories ― based on the work of Immanuel Kant ― and
realist theories ― based on the thought of Thomas Hobbes
― would shed light on the convergence of both in the
defense of state, civil order and the notion of politics as
peace. Instead of enemies, the theories of International
Relations would become opponents, struggling for space
of influence, but sharing principles and political
intentions. This research seeks, though, to experiment
other analytical perspectives of international relations,
apart from the legal-political field of liberal and realist
theories. Toward this, it aims to activate a study on war, of
politics and international relations, based on the
contributions of Pierre-Joseph Proudhon and Michel
Foucault. This shift would enable us to observe politics
not as civil peace, but as the continuation of war through
institutions and relations of power. Hence, a different
approach which would take the focus on the development
of the international system and its contemporary
transformations away from the legal-juridical references
― both state-centered or cosmopolitan ― opens new
possibilities for the analysis of international relations,
without creating a new contending theory to the traditional
ones. On the contrary, an analytics of International
Relations turns the tables on the monopoly of the existing
theories, and challenges the imperative of adhering to one
of the traditional conceptual frameworks. It attempts to
develop a libertarian approach to the study of international
relations, interested in the resistances to theoretical
authorities and to the idea of sovereignty attached to
centralized political powers / O tema da guerra é a questão central da área acadêmica
das Relações Internacionais, tendo articulado as mais
significativas escolas teóricas desse campo: liberalismo e
realismo. Essas teorias são apresentadas regularmente
como antagonistas, pois os liberais acreditariam na
possibilidade de paz e cooperação duradouras nas relações
internacionais, ao passo que os realistas apostariam
somente em períodos de paz abalados por inevitáveis
guerras entre Estados. No entanto, o estudo genealógico
das procedências das teorias liberal ― a partir da obra de
Immanuel Kant ― e realista ― a partir das reflexões de
Thomas Hobbes ― evidenciaria a convergência de ambas
na defesa do Estado, da ordem civil e da noção de política
como paz. De inimigas, as teorias de Relações
Internacionais passariam a ser notadas como adversárias,
disputando espaços de influência, mas partilhando
princípios e intenções políticas. Essa pesquisa pretende, no
entanto, experimentar outra perspectiva de análise das
relações internacionais exterior ao campo jurídico-político
das teorias liberal e realista. Para tanto, procura ativar um
estudo da guerra, da política e das relações internacionais,
a partir de leituras de Pierre-Joseph Proudhon e Michel
Foucault. Esse deslocamento permitiria observar a política
não como paz civil, mas como a continuação da guerra por
meio das instituições e das relações de poder. Por esse
prisma, é possível pensar outra análise das relações
internacionais que repara na formação do sistema
internacional e nas suas transformações contemporâneas
fora do referencial jurídico-político ― estatal ou
cosmopolita ― e sem a pretensão de constituir nova teoria
adversária das tradicionais. Ao contrário, esboça-se uma
analítica das relações internacionais em aberta batalha ao
monopólio das teorias de Relações Internacionais e que
problematiza o imperativo de aderir a uma das duas
escolas, ensaiando um método libertário de estudo da
política internacional interessado nas resistências às
autoridades teóricas e à lógica da soberania vinculada aos
poderes políticos centralizados
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