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Análise biomecânica ex vivo de dois métodos de osteossíntese de pelve em cães / Analysis ex vivo biomechanics of two methods of osteosynthesis of pelvis in dogsGarcia, érika Fernanda Villamayor 24 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Approximately 25% of all fractures in dogs involve the pelvis, of which 18-46% are iliac fractures. Conservative treatment can be performed in simple cases where minimum displacement occurs fractured fragments. However when there is severe displacement of the fragments, pelvic canal narrowing and involvement of weight bearing, surgical fixation is indicated. A variety of techniques have been described for the iliac fracture fixation. The highest percentage of successful cases can be attributed to the use of plates. Other methods used include pins, cerclage wire and compression screw. This study evaluated biomechanically the use of cortical allografts preserved in honey for the stabilization of transverse osteotomy of the ilium in dogs, as well as the use of hemicerclage wire isolated this cases, and compared the of two methods against the forces of bending. Were prepared cortical bone implants removed from humerus of dogs that eventually died for reasons not related to this research. The implants were preserved in honey for a period between 30 and 128 days. Were tested bilaterally thirteen canines pelves which held the body transverse osteotomy of the ilium. One hemipelvis of each dog was stabilized with a bone graft fixed by two hemicerclage wire and the contralateral hemipelvis with hemicerclage wire alone. To test the strength of flexion was used a manual compression machine where hemipelvis each was mounted on a wooden support. It was established that the time to stop the application of bending force would be when the fissure of the fracture suffer traction until half the width of the ilium (TMLI) or to failure. The strength of flexion needed to TMLI was significantly higher (P = 0.03) for hemipelves stabilized with bone implants (mean ± SD: 16.54 ± 5.29 kg) than for hemipelves stabilized with hemicerclage wire used alone (mean ± SD: 12.54 ± 4.01 kg). The force applied to fail was also statistically higher (P = 0.002) for hemipelves stabilized with bone implants (mean ± SD: 20.16 ± 7.3 kg) than in stabilized with hemicerclage wire used alone (mean ± SD: 12.54 ± 4.01 kg). The results showed that the use of cortical bone implants is a viable alternative for fixing the iliac osteotomy and is more resistant to strength of flexion in relation to the use of hemicerclage wire used in isolation. / Aproximadamente 25% de todas as fraturas em cães envolvem a pelve, sendo que 18-46% são fraturas ilíacas. O tratamento conservador pode ser realizado em casos simples onde ocorre deslocamento mínimo dos fragmentos fraturados. Entretanto, quando há deslocamento grave dos fragmentos, estreitamento do canal pélvico e comprometimento do suporte de peso, a fixação cirúrgica é indicada. Uma variedade de técnicas tem sido descrita para a fixação de fraturas ilíacas. A maior porcentagem de casos de sucesso pode ser atribuída ao uso de placas. Outros métodos usados incluem pinos, cerclagem de fio de aço e parafusos compressivos. Este trabalho avaliou biomecanicamente o uso de um implante ósseo cortical alógeno preservado em mel para a estabilização de osteotomia transversa de ílio em cães, bem como o uso de hemicerclagem de fio de aço isoladamente nestes casos, e comparou os dois métodos de estabilização de ílio frente às forças de flexão. Foram confeccionados implantes ósseos corticais alógenos retirados de úmeros de cães que vieram a óbito por motivos não relacionados com este trabalho. Os implantes foram preservados em mel por um período entre 30 e 128 dias. Foram testadas bilateralmente 13 pelves caninas nas quais se realizou osteotomia transversa do corpo do ílio. Uma hemipelve de cada cão foi estabilizada com o implante ósseo fixado por meio de duas hemicerclagens de fio de aço e a hemipelve contralateral com hemicerclagem de fio de aço isoladamente. Para testar a força de flexão, foi utilizada uma prensa de compressão manual onde cada hemipelve foi montada em um suporte de madeira. Foi estabelecido que o momento de interromper a aplicação da força de flexão seria quando a fenda da fratura sofresse tração até a metade da largura do ílio (TMLI) ou até a falha. A força de flexão necessária para TMLI foi significativamente maior (P=0,03) para hemipelves estabilizadas com implante ósseo (média ± SD: 16,54 ± 5,29 kgf) do que para as hemipelves estabilizadas com hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente (média ± SD: 12,54 ± 4,01 kgf). A força aplicada para falhar também foi estatisticamente maior (P= 0,002) para as hemipelves estabilizadas com implante ósseo (média ± SD: 20,16 ± 7,3 kgf) do que nas estabilizadas com hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente (média ± SD: 12,54 ± 4,01 kgf). Os resultados demonstraram que o uso de implante ósseo cortical alógeno é uma alternativa viável para a fixação da osteotomia ilíaca e apresenta maior resistência à força de flexão em relação ao uso de hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente.
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