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Morfoanatomia do fruto de açaí em função do teor de água utilizando microscopia óptica e microtomografia de raios-X

Ribeiro, Gisele Vieira 18 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3077.pdf: 1013486 bytes, checksum: ee8a035d6af18bb56670ddc61408b1ab (MD5) Previous issue date: 2010-06-18 / Embrapa Instrumentação Agropecuária / Tendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada. / Tendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada.

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