Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-20T13:13:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tauã Carvalho de Assis - 2016.pdf: 2075150 bytes, checksum: 9ca13a3876e7d1df008be0d8a48e6525 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-20T13:15:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tauã Carvalho de Assis - 2016.pdf: 2075150 bytes, checksum: 9ca13a3876e7d1df008be0d8a48e6525 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-20T13:15:17Z (GMT). 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We use, both in collection and in data analysis, qualitative and interpretative research methods. The data collection instruments consisted of questionnaire, interview and field observation. We also use some quantitative data, mostly in tables and charts, in order to illustrate the responses and affective reactions of children to our research questions. As a theoretical framework of this research, we rely primarily on studies of Henri Wallon Psychogenetical Theory. From his Full Person Theory, as well as its understanding of human affection and its manifestations is that we designed this study. For this theory, there is a strong interdependence between affection and learning. Through ethnographic research with children participating in the More Education Program in the target-school, from January to June of 2015, and the wallonian theoretical framework, we show that affection becomes an intrinsic component in the relationship of the individual learner with the studied strategy. Therefore, we confirm that the affections, which might be, roughly speaking, expressed in pleasant or unpleasant shades, directed the reaction of students, subjects in this study, to the More Education Program. The results of this research allow us to (re)affirm the inseparable relationship between affection and learning in school and in the teaching and learning processes. We notice also, the existence of doubly oriented affective responses: in other words, interdependent. / Neste trabalho, investigamos as reações afetivas de vinte e três crianças, do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, de uma escola pública de Jataí-Goiás, que oferta a possibilidade do tempo integral aos alunos por meio da estratégia do governo federal intitulada de Programa Mais Educação. Especificamente, buscamos compreender como as crianças, alunas da escola-alvo, reagiam afetivamente frente (a) à ampliação de sua jornada escolar de quatro para sete horas diárias; (b) à inserção de novas atividades de caráter artístico, cultural e esportivo no espaço escolar; e (c) à introdução de novos sujeitos ensinantes, os monitores, na escola. Utilizamos, tanto na coleta quanto na análise dos dados, métodos qualitativos e interpretativos de pesquisa. Os instrumentos de coleta de dados se consistiram em questionário, entrevista e observação de campo. Fizemos, ainda, uso de alguns dados quantitativos, majoritariamente em quadros e gráficos, a fim de ilustrarmos as respostas e as reações afetivas das crianças às nossas perguntas de pesquisa. Como referencial teórico desta pesquisa, apoiamo-nos essencialmente nos estudos psicogenéticos de Henri Wallon. A partir de sua Teoria da Pessoa Completa, bem como de sua compreensão da afetividade humana e de suas manifestações é que projetamos este estudo. Para este teórico, existe uma forte relação de interdependência entre afetividade e aprendizagem. Por meio da pesquisa etnográfica com crianças participantes do Programa Mais Educação na escola-alvo, de janeiro a junho de 2015, e do aporte teórico walloniano, demonstramos que a afetividade se faz componente intrínseco na relação do sujeito aprendente com a estratégia estudada. De tal modo, confirmamos que a afetividade, podendo de formas gerais, ser expressa em tonalidades agradáveis ou desagradáveis, direcionou a reação dos alunos, sujeitos desta pesquisa, ao Programa Mais Educação. Os resultados desta investigação nos permitem (re)afirmar a relação indissociável entre afetividade e aprendizagem na escola e nos processos de ensino e aprendizagem. Pudemos perceber ainda, a existência de respostas afetivas duplamente orientadas, em outras palavras, interdependentes.