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A persuasão na propaganda e a criação de mundo textual sob a perspectiva da linguística sistêmico-funcional / Persuasion in advertisement and the creation of textual world under the perspective of systemic functional linguistics

Omaki, Marisa de Mitri Ruiz 21 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marisa de Mitri Ruiz Omaki.pdf: 514146 bytes, checksum: d667f247920e221a4a1cdfed0698e9f3 (MD5) Previous issue date: 2010-10-21 / The creative potential of advertising as a type of genre that calls forth imaginary situations intended to persuade has been dealt with by many authors (CARTER; NASH, 1990, COOK, 1992, 1994, SEMINO, 1997, apud DOWNING, 2003). This is partly due to the fact that current advertising is less interested in listing objective properties of objects than linking the product to another entity, effect or person, making a fusion that ends up involving a featureless product in desirable properties . By the way, Downing (2003) talks about making a textual world in advertising, world in which the choices of the linguistic system give different interpretations of reality, that is, they present different views of the world. The objective of my research is, thus, examining persuasion in advertising, through checking the resources used to make the textual world. Therefore, I resort to Fowler´s Critical Linguistics (Fowler 1991) and to Fairclough´s Critical Discourse Analysis (Fairclough 1992), which indicate that Functional Systemic Linguistics is the adequate methodology for this type of analysis / O potencial criativo da propaganda como um tipo de gênero que desempenha a evocação de situações imaginárias com finalidades persuasivas tem sido tratado por muitos autores (CARTER; NASH, 1990; COOK, 1992, 1994; SEMINO, 1997, apud DOWNING, 2003). E isso se deve, em parte, segundo Cook (1992, p. 105), ao fato de a propaganda atual estar menos interessada em alistar propriedades objetivas dos objetos do que em ligar o produto a alguma outra entidade, efeito ou pessoa, criando uma fusão, que acaba envolvendo com propriedades desejáveis um produto descaracterizado . A propósito, Downing (2003) fala em criação de 'mundo textual' na propaganda, no qual, as escolhas no sistema linguístico dão origem a diferentes interpretações da realidade, ou seja, criam diferentes visões de mundo. O objetivo do meu estudo é, assim, o exame da persuasão na propaganda, por meio da verificação dos recursos utilizados para a criação do mundo textual. Analisarei duas propagandas de telefonia celular veiculas no segundo semestre de 2009: (a) uma propaganda da empresa VIVO veiculada em folders encontrados em shoppings, nas lojas da VIVO e (b) uma propaganda da empresa OI veiculada na revista OI Bazar encontrada em shoppings, nas lojas da OI. Para tanto, recorro à Linguística Crítica, de Fowler (1991) e à análise do discurso crítica, de Fairclough (1992), que indicam a metodologia da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) (HALLIDAY, 1994) como adequada para esse tipo de análise. Na LSF, o enfoque recai sobre o sistema da Avaliatividade, uma ampliação da metafunção interpessoal
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As escolhas léxico-gramaticais das crianças de 5 a 6 anos: interface entre a realidade e o jogo de faz-de-conta sob a perspectiva da lingüística sistêmico-funcional / The lexicogrammatical choices mada by 5-6 years old children: interface between reality and pretend play according to functional systemic linguistics perspective

Barosa, Silmara Parise 27 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silmara Parise Barosa.pdf: 292799 bytes, checksum: eddb06ac810214162de05d3f6460cd04 (MD5) Previous issue date: 2008-05-27 / This research examines the casual conversation of children between the ages of five and six within social interactions in pretend plays. Herein, I show how a number of researchers face pretend play, its relevance to the child´s development and the importance of this experience to the nuclear self I attempt, at first, to point out the importance of social interaction, in this context, to the improvement of the child´s linguistic skills; secondly, I try to highlight the lexicogrammatical choices made by these children when setting the limits between reality and fantasy, those that reveal their pragmatic competence. For this reason, I fall back upon the theoretical frame of Functional Systemic Linguistics (Halliday 1994), with special emphasis on the interpersonal metafunction and also on casual conversation (Eggins & Slade, 1997). The analyses embrace the acts of speech, lexicogrammatical choices and pragmatic competence. The results suggest that five-to-six-year-old children are capable of providing information exchange and posing challenges for the negotiation of power during pretend play, and that the fantasy context is propitious for interaction practice, without the presence of an adult. Note the intertext that sets a new social and cultural context based on the relationship of values and beliefs that the interactants bring from their family circle. The construction of the social self involves the recognition of social roles and the assignment of these roles among the participants. The marking of the reality and fantasy reference frames is realized through verbs in the present and past tenses in all the analyzed texts, and the findings of Musatti & Orsolini (1993); Lodge (1979); Kaper (1980); James (1982) e Van Gessel-Hotcker (1989) corroborate it. In addition, the analyses show the children´s competence concerning the use of pragmatic features of language when it comes to the structural dimensions related to the turn-taking dynamics; social, as the mutual intention to topics of conversation; cognitive, as the interactants communicative intention; and linguistic, as the use of speech markers, verbs, and pronouns to connect / Este trabalho examina a conversa casual de crianças de 5 a 6 anos de idade em contextos de interação social na brincadeira de faz-de-conta. Mostro como os vários pesquisadores encaram a brincadeira de faz-de-conta, sua relevância para o desenvolvimento infantil e a importância dessa experiência para a formação do eu nuclear. Tento, em um primeiro momento, destacar a importância da interação social nesse contexto para o crescimento das habilidades lingüísticas da criança; em um segundo momento, tento ressaltar as escolhas léxico-gramaticais feitas pelas crianças ao marcar os limites entre a realidade e a fantasia, aquelas que denunciam sua competência pragmática. Para tanto, recorro ao arcabouço teórico da Lingüística Sistêmico Funcional (Halliday 1994), com especial enfoque na metafunção interpessoal, e também sobre a conversa casual (Eggins & Slade, 1997). As análises abrangem os atos de fala, as escolhas léxico-gramaticais e a competência pragmática. Os resultados sugerem que as crianças da faixa etária de 5 a 6 anos são capazes de proporcionar a troca de informações e oferecer desafios para a negociação do poder durante o jogo de faz-de-conta, e que o contexto de fantasia é propício ao exercício da interação, sem a presença do adulto. Note-se o intertexto que redesenha um contexto social e cultural baseado na filiação dos valores e crenças que os interactantes trazem do ambiente familiar e que constituem o contexto em que ocorrem as interações. A construção do eu social, envolve o reconhecimento de papéis sociais e a atribuição desses papéis entre os participantes. A marcação dos enquadres de referência da realidade e da fantasia é realizada pelo tempo verbal no presente e no pretérito, em todos os textos analisados, e corroboram os achados de (Musatti & Orsolini (1993); Lodge (1979); Kaper (1980); James (1982) e Van Gessel-Hotcker (1989) em uma perspectiva interlingüística. As análises revelam, ainda, a competência das crianças quanto ao uso de aspectos pragmáticos da linguagem nas dimensões da estrutura discursiva, como a dinâmica de tomada de turno; social, como a atenção mútua aos tópicos da conversa; cognitiva, como as intenções comunicativas dos interactantes; e lingüística, como o uso de marcadores de discurso, verbos, e pronomes para conectar as idéias

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