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Avaliação citogenética e molecular de indivíduos ocupacionalmente expostos aos agrotóxicos / Cytogenetic and molecular assessment of individualsBatista, Mariana Pedrosa 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Rural workers are constantly exposed to pesticides they use on crops, and this exposure may be
responsible for genetic damage causing a health risk. A problem with the use of pesticides is the
genotoxicity, which can lead to the onset of disease. Little is known about the relationship between
genotoxicity and the variation of genetic polymorphisms of xenobiotic metabolism that may modify
individual susceptibility to the possible genotoxic effects of pesticides. Therefore, there is a need to
study genes as glutathione-S-transferase mu (GSTM1) and theta glutathione S-transferase (GSTT1)
encoding detoxification enzymes of genotoxic compounds. Another important assessment in
individuals exposed to pesticides is the presence of chromosomal translocation t(14;18) (q31,q21),
which can be investigated at the molecular level. Thus, this study evaluated the polymorphisms of
GSTM1 and GSTT1 genes in 120 individuals occupationally exposed to pesticides and 115 controls
(without exposure to pesticides), by real-time PCR. The frequencies of GSTM1 and GSTT1
genotypes were found in 49 % and 18 %, respectively in the exposed group and 37 % and 18 %,
respectively, for the control group. It has been found that there is a greater possibility of poisoning
in workers who have null genotypes. There was no statistically significant correlation between the
increased risk of intoxication and alcohol consumption, smoking and use of PPE. In addition, 29
workers exposed to pesticides for more than 15 years and with null genotypes in GSTT1 and / or
GSTM1, were evaluated for the presence of the t (14;18)(q31, q21), in 100 nuclei, by fluorescent in
situ hybridization (FISH) . The translocation was observed in only one individual, which may have
been caused by prolonged exposure to pesticides, increasing age or alcohol consumption. Thus, the
study of genetic polymorphisms and translocations as biomarkers of susceptibility is of fundamental
importance in understanding the processes involved in genotype distribution mutagenesis and
carcinogenesis and could help minimize the risks for susceptible individuals who are exposed to
pesticides. / Os trabalhadores rurais estão constantemente expostos aos agrotóxicos que utilizam nas lavouras, e
esta exposição pode ser responsável por danos genéticos causando um risco para a saúde. Um dos
problemas da utilização de agrotóxicos é a genotoxicidade, que pode levar ao aparecimento de
doenças. Pouco se sabe sobre a relação entre a genotoxicidade e a variação de polimorfismos
genéticos de metabolização de xenobióticos que podem modificar a suscetibilidade individual aos
possíveis efeitos genotóxicos dos agrotóxicos. Por isso, há a necessidade do estudo de genes como a
glutationa-S-tranferase mu (GSTM1) e glutationa-S–transferase teta (GSTT1) que codificam
enzimas de detoxificação de compostos genotóxicos. Outra avaliação importante em indivíduos
expostos a agrotóxicos é a pesquisa da translocação cromossômica t(14;18)(q31;q21), a qual pode
ser investigada em nível molecular. Nesse sentido, esse estudo avaliou os polimorfismos dos genes
GSTT1 e GSTM1, em 120 indivíduos ocupacionalmente expostos aos agrotóxicos e de 115
controles (sem exposição aos agrotóxicos), pela metodologia de PCR em tempo real. As frequências
de genótipos GSTM1 e GSTT1 encontradas foram de 49% e 18%, respectivamente, para o grupo
exposto e 37% e 18%, respectivamente, para o grupo controle. Verificou-se que não há maior
possibilidade de intoxicação em trabalhadores que apresentam genótipos nulos. Não houve
correlação estatisticamente significativa entre o aumento do risco de intoxicação e o consumo de
álcool, tabaco e uso de EPI. Além disso, 29 trabalhadores, expostos a agrotóxicos por mais de 15
anos e com genótipos nulos, GSTT1 e/ou GSTM1, foram avaliados quanto à presença da
translocação t(14;18)(q31; q21), pela análise de 100 células, por Hibridação Fluorescente in situ
(FISH). Com essa análise, a translocação foi observada em apenas um indivíduo, a qual pode ter
sido causada pela exposição prolongada a agrotóxicos, aumento da idade ou consumo de álcool.
Dessa forma, o estudo de polimorfismos genéticos e translocações, como biomarcadores de
suscetibilidade é de importância fundamental na compreensão dos processos de distribuição
genotípica envolvidos na mutagênese e carcinogênese e poderia ajudar a minimizar os riscos para
indivíduos suscetíveis que são expostos a agrotóxicos.
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