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Análise da distribuição de cargas atômicas no modelo RVB para supercondutoresCOSTA, Marconi Bezerra da Silva 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cálculos de orbitais moleculares usando a Teoria do Funcional de Densidade (DFT)
em nível BLYP com funções de base LanL1mb e LanL1dz foram executados para os
supercondutores: Nb3Ge, MgB2, LaBa2Cu3Oy, La2-xSrxCuO4, YBa2Cu3Oy, TlBa2Ca2Cu3O8+δ,
HgBa2Ca2Cu3O8+δ, LaO1-xFxFeAs e o Ba1-xKxFe2As2. Utilizamos modelos de cluster
(aglomerado) baseados na célula unitária com os átomos de fronteira saturados com
hidrogênio, o que minimiza o excesso de elétrons no cluster devido às ligações flutuantes. O
cluster foi considerado diamagnético. Foram avaliados a distribuição de cargas atômicas e o
gap de energia HOMO-LUMO (Highest Occupied Molecular Orbital - Lowest Unoccupied
Molecular Orbital: Orbital Molecular de Mais Alta Energia Ocupado - Orbital Molecular de
Mais Baixa Energia Desocupado). Os resultados foram interpretados à luz da teoria da
ressonância não-sincronizada das ligações covalentes (RVB), como originalmente proposta
por Linus Pauling. Uma característica de todos os sistemas investigados neste trabalho é a
existência de um gap HOMO-LUMO da ordem de meV e uma distribuição de cargas
compatível com a RVB. Apesar de não ser clara sua relação com a supercondutividade, o gap
de energia HOMO-LUMO é da mesma ordem de magnitude do gap supercondutor medido
experimentalmente. Em adição, verificou-se que os metais presentes nos sistemas
investigados se encontram nos três estados de oxidação e na proporção requerida pelo
princípio da eletroneutralidade de Pauling. Estes resultados reforçam o modelo RVB e
convalidam esta proposta como uma teoria alternativa para a compreensão da
supercondutividade. A coerência entre os argumentos da RVB e os resultados dos cálculos
para a distribuição de cargas são discutidos
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Ressonância não- sincronizada de ligações covalentes no estado supercondutorCosta, Marconi Bezerra da Silva 02 1900 (has links)
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Previous issue date: 2014-02 / CNPq / Baseados em cálculos DFT (Density Functional Theory) B3LYP/LANL1dz e na análise da distribuição de cargas atômicas para cupratos, metálicos e pnictídeos, demonstramos a ocorrência de ressonâncias não-sincronizadas de ligações covalentes no estado supercondutor, conforme prevê a teoria RVB (Resonating-Valence-Bond). Os modelos de cluster com as dangling bonds saturadas com hidrogênio nos átomos de fronteira, mostraram-se bastante apropriados para descrever os sistemas investigados. Para caracterizar o estado supercondutor, usamos como critério o gap de energia HOMO-LUMO, que deve ser da mesma ordem de grandeza do gap supercondutor. Para os cupratos, os resultados confirmam as previsões da RVB para a transferência de carga dos elementos hipereletrônicos para os hipoeletrônicos e o efeito da vacância de oxigênio na indução do estado supercondutor. Nos sistemas metálicos, encontramos a separação e o ordenamento de cargas em planos distintos, conforme previsto qualitativamente por Pauling. Nos pnictídeos, o gap HOMO-LUMO só é da mesma ordem de grandeza do gap experimental para os clusters dopados, e a dopagem induz uma separação de cargas no plano em que o dopante é inserido. Baseados nestes resultados, propomos combinações de elementos hipo e hipereletrônicos visando a obtenção de novos sistemas supercondutores que podem apresentar temperaturas críticas maiores do que as conhecidas atualmente. Estes resultados reforçam a teoria RVB como uma alternativa para descrever o fenômeno da supercondutividade.
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