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Uso de inóculo de fezes como substituição do conteúdo ruminal de bubalinos na técnica in vitro de produção de gases / Use of faeces as inoculum as alternative for buffalo rumen contents in the in vitro gas production techniqueSimões, Nancy Rodrigues 17 February 2012 (has links)
Com o objetivo de estudar o uso de inóculo de fezes em substituição do conteúdo ruminal de bubalinos na técnica in vitro de produção de gases, este presente trabalho comparou as avaliações realizadas em três ensaios. Foram utilizados três bubalinos da raça Mediterrâneo, machos, adultos, castrados, fistulados no rúmen com média de peso vivo de 450 (± 18,7) kg. Estes animais receberam uma dieta basal, composta de silagem de milho (70%) e concentrado (30%). Estes animais foram os doadores dos 2 tipos de inóculos, que foram conteúdo ruminal (CR) e fezes. O primeiro ensaio realizado foi com alimentos concentrados: grão de milho, farelo de soja, farelo de trigo e farelo de algodão; o segundo ensaio foi com leguminosas forrageiras: alfafa (Medicago sativa L. ), estilosantes pioneiro (Stylosanthes macrocephala cv. Pioneiro), soja perene (Neonotonia wightii) e leucena (Leucaena leucocephala); e o terceiro e último ensaio foi realizado com gramíneas forrageiras: capim braquiarão (Brachiaria brizantha cv. Marandu), capim buffel (Cenchrus ciliaris L. cv. Biloela), estrela africana (Cynodon plectostachyus) e capim mombaça (Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça). Os valores médios obtidos de produção potencial de gases em cada ensaio foram menores (P<0,05) para as amostras fermentadas com inóculos de fezes que com conteúdo ruminal, sendo respectivamente, para concentrados (140,23 e 194,08 mL.g-1MS), gramíneas (161,99 e 230,25 mL.g-1MS) e leguminosas (141,78 e 170,70 mL.gm-1MS). Conclui-se que inóculos de fezes não apresentam condições satisfatórias para substituição do inóculum com conteúdo ruminal para uso na técnica de produção in vitro de gases. / In order to study the use of faeces as inoculum as alternative for buffalo rumen contents in the in vitro gas production technique, the present work evaluations of three tests. We used three Mediterranean buffalos, male, adult, neutered, fistulated in the rumen, with an average live weight of 450 (± 18.7) kg. These animals received a basal diet composed of corn silage (70%) and concentrated (30%). These buffalo were the donors of the two types of inocula, rumen content (CR) and faeces. The first test was carried out with concentrate foods: corn grain, soybean meal, wheat bran and cottonseed meal, the second test was with legumes: alfalfa (Medicago sativa L. ), Pioneiro estilo (Stylosanthes macrocephala cv. Pioneiro) , perennial soybean (Neonotonia wightii) and leucaena (Leucaena leucocephala) and the third and last test was carried out with grasses: Marandu grass (Brachiaria brizantha cv. Marandu), buffel grass (Cenchrus ciliaris L. cv. Biloela), African Star grass (Cynodon plectostachyus) and Mombasa grass (Panicum maximum Jacq. cv. Mombasa). The average values of potential production of gas in each test were lower (P<0.05) for samples fermented with an inoculum of faeces with rumen contents, being respectively, for concentrates (140.23 and 194.08 mL.g-1MS), grasses (161.99 and 230.25 mL.g-1MS) and legumes (141.78 and 170.70 mL.g-1MS). It follows that fecal inoculum unsatisfactory condition for replacing the inoculum with rumen technique for use in the in vitro production of gases technique.
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Uso de inóculo de fezes como substituição do conteúdo ruminal de bubalinos na técnica in vitro de produção de gases / Use of faeces as inoculum as alternative for buffalo rumen contents in the in vitro gas production techniqueNancy Rodrigues Simões 17 February 2012 (has links)
Com o objetivo de estudar o uso de inóculo de fezes em substituição do conteúdo ruminal de bubalinos na técnica in vitro de produção de gases, este presente trabalho comparou as avaliações realizadas em três ensaios. Foram utilizados três bubalinos da raça Mediterrâneo, machos, adultos, castrados, fistulados no rúmen com média de peso vivo de 450 (± 18,7) kg. Estes animais receberam uma dieta basal, composta de silagem de milho (70%) e concentrado (30%). Estes animais foram os doadores dos 2 tipos de inóculos, que foram conteúdo ruminal (CR) e fezes. O primeiro ensaio realizado foi com alimentos concentrados: grão de milho, farelo de soja, farelo de trigo e farelo de algodão; o segundo ensaio foi com leguminosas forrageiras: alfafa (Medicago sativa L. ), estilosantes pioneiro (Stylosanthes macrocephala cv. Pioneiro), soja perene (Neonotonia wightii) e leucena (Leucaena leucocephala); e o terceiro e último ensaio foi realizado com gramíneas forrageiras: capim braquiarão (Brachiaria brizantha cv. Marandu), capim buffel (Cenchrus ciliaris L. cv. Biloela), estrela africana (Cynodon plectostachyus) e capim mombaça (Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça). Os valores médios obtidos de produção potencial de gases em cada ensaio foram menores (P<0,05) para as amostras fermentadas com inóculos de fezes que com conteúdo ruminal, sendo respectivamente, para concentrados (140,23 e 194,08 mL.g-1MS), gramíneas (161,99 e 230,25 mL.g-1MS) e leguminosas (141,78 e 170,70 mL.gm-1MS). Conclui-se que inóculos de fezes não apresentam condições satisfatórias para substituição do inóculum com conteúdo ruminal para uso na técnica de produção in vitro de gases. / In order to study the use of faeces as inoculum as alternative for buffalo rumen contents in the in vitro gas production technique, the present work evaluations of three tests. We used three Mediterranean buffalos, male, adult, neutered, fistulated in the rumen, with an average live weight of 450 (± 18.7) kg. These animals received a basal diet composed of corn silage (70%) and concentrated (30%). These buffalo were the donors of the two types of inocula, rumen content (CR) and faeces. The first test was carried out with concentrate foods: corn grain, soybean meal, wheat bran and cottonseed meal, the second test was with legumes: alfalfa (Medicago sativa L. ), Pioneiro estilo (Stylosanthes macrocephala cv. Pioneiro) , perennial soybean (Neonotonia wightii) and leucaena (Leucaena leucocephala) and the third and last test was carried out with grasses: Marandu grass (Brachiaria brizantha cv. Marandu), buffel grass (Cenchrus ciliaris L. cv. Biloela), African Star grass (Cynodon plectostachyus) and Mombasa grass (Panicum maximum Jacq. cv. Mombasa). The average values of potential production of gas in each test were lower (P<0.05) for samples fermented with an inoculum of faeces with rumen contents, being respectively, for concentrates (140.23 and 194.08 mL.g-1MS), grasses (161.99 and 230.25 mL.g-1MS) and legumes (141.78 and 170.70 mL.g-1MS). It follows that fecal inoculum unsatisfactory condition for replacing the inoculum with rumen technique for use in the in vitro production of gases technique.
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Desenvolvimento ponderal, características da carcaça e eficiência da nutrição energética e protéica no metabolismo ruminal de búfalos e produção de gases in vitro / Growth rate, carcass characteristics and efficiency of nutritional energy and protein metabolism in rumen of buffalo and gas production in vitroAlves, Teresa Cristina 01 July 2010 (has links)
Com o objetivo de estudar a espécie bubalina quanto ao desempenho de machos bubalinos do nascimento ao abate em regime de pastejo e as características de carcaça em dois pesos de abate, assim como o metabolismo ruminal de dietas com diferentes níveis de proteína e energia e a produção de gases in vitro, o presente trabalho apresenta-se avaliações feitas em quatro partes. A parte 1 foi realizada com búfalos em crescimento criados à pasto, do nascimento até atingirem dois pesos distintos de abate (517 e 568 kg). Avaliações do desempenho foram realizadas com medição do peso vivo, perímetro torácico, altura de cernelha e comprimento corporal e as avaliações das características da carcaça e carne com determinação do rendimento de carcaça quente e fria, perda no resfriamento, peso da gordura, peso do fígado, temperatura e pH da carcaça, área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea, marmorização, maciez e coloração. A segunda parte avaliou dietas com três níveis de proteína (9%, 12% e 15%) no metabolismo ruminal. Os Itens analisados foram: consumo de nutrientes, pH, amônia e ácidos graxos voláteis no rúmen e degradabilidade in situ. Na parte 3, foram avaliadas dietas com dois níveis de proteína (9 e 15%) e dois de energia (65 e 69% NDT) no metabolismo ruminal. Além dos Itens avaliados na parte 2 foram ainda analisados a digestibilidade com uso de marcador, taxa de passagem de liquido ruminal e volume do rúmen e síntese de proteína microbiana. Na última parte foi realizada avaliação de produção de gases in vitro com estudo da cinética da degradabilidade in vitro no tempo de 72 horas. Animais abatidos com diferentes pesos apresentaram desenvolvimento ponderal diferenciado desde o início do crescimento. Não houve diferença entre os dois grupos de animais nas características de carne e carcaça, mas os búfalos abatidos mais pesados (568 kg) apresentaram maior deposição de gordura interna. Níveis de proteína de 9%, 12% e 15% não influenciaram na degradabilidade in situ dos nutrientes e no pH ruminal. A concentração de amônia e AGV foram maiores com níveis de 15% de proteína na dieta. Os níveis de energia (alta ou baixa) combinados com teores de proteína (alto ou baixo) e as correlações entre os níveis de energia e proteína não promoveram efeitos significativos sobre o pH ruminal concentração de amônia, taxa de passagem de líquido e volume ruminal em búfalos, entretanto, dieta com teor de 15% de proteína bruta, independente dos níveis de energia na dieta apresentaram melhores degradabilidades efetivas dos nutrientes. Os níveis de energia não influenciaram significativamente na concentração amônia ruminal ao contrário dos níveis de proteína em que a maior quantidade de proteína na dieta produziu maior concentração de amônia. Não houve diferença significativa na taxa de passagem e volume ruminal entre as quatro dietas fornecidas aos animais. Dietas com diferentes níveis de energia e proteína não influenciaram na qualidade do inóculo para a produção de gases in vitro. / With the aim of studying the buffalo on the performance of males from birth to slaughter in buffalo grazing and carcass characteristics in two slaughter weights, as well as the metabolism of diets with different levels of protein and energy and the production of gases in vitro, this work presents evaluations conducted in four parts. Part 1 was performed with buffalo raised in pasture from birth until they reach two different slaughter weights (517 and 568 kg). Performance assessments were performed with measurement of body weight, chest girth, height and body length and evaluations of carcass characteristics and meat with determining the hot and cold carcass, the cooling loss, fat weight, liver weight, temperature and pH of the carcass, ribeye area, fat thickness, marbling, tenderness and color. The second part evaluated diets with three protein levels (9%, 12% and 15%) on rumen metabolism. Items discussed were the amount of nutrients, pH, ammonia and volatile fatty acids in the rumen and degradability in situ. In Part 3, were evaluated diets with two protein levels (9 and 15%) and two energy (65 and 69% of TDN) on rumen metabolism. Besides the items evaluated in Part 2, were also analyzed the digestibility, passage rate and ruminal volume and rumen microbial protein synthesis. In the last part was done evaluation of gas production in vitro with study of the kinetics of degradation in 72 hours. Animals slaughtered at different weights showed differential weight performance since the beginning of growth. There were no differences between the two groups of animals on meat and carcass characteristics, but the buffaloes slaughtered heavier (568 kg) had higher deposition of internal fat. Protein levels of 9%, 12% and 15% did not influence the in situ degradability of nutrients and rumen pH. The concentration of ammonia and VFA levels were higher with 15% protein diet. Energy levels (high or low) combined with protein levels (high or low) and the correlations between the levels of energy and protein did not cause significant effects on rumen pH, ammonia concentration, liquid passage rate and ruminal volume in buffalo, however, dietary content of 15% crude protein, independent of the energy levels in the diet showed better effective degradability of nutrients. Energy levels did not significantly modify the rumen ammonia concentration unlike the protein levels where in the higher protein diet resulted in higher ammonia concentration. There was no significant difference in passage rate and ruminal volume between the four diets fed to the animals. Diets with different levels of energy and protein did not influence the quality of inoculum for the gas production in vitro.
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Desenvolvimento ponderal, características da carcaça e eficiência da nutrição energética e protéica no metabolismo ruminal de búfalos e produção de gases in vitro / Growth rate, carcass characteristics and efficiency of nutritional energy and protein metabolism in rumen of buffalo and gas production in vitroTeresa Cristina Alves 01 July 2010 (has links)
Com o objetivo de estudar a espécie bubalina quanto ao desempenho de machos bubalinos do nascimento ao abate em regime de pastejo e as características de carcaça em dois pesos de abate, assim como o metabolismo ruminal de dietas com diferentes níveis de proteína e energia e a produção de gases in vitro, o presente trabalho apresenta-se avaliações feitas em quatro partes. A parte 1 foi realizada com búfalos em crescimento criados à pasto, do nascimento até atingirem dois pesos distintos de abate (517 e 568 kg). Avaliações do desempenho foram realizadas com medição do peso vivo, perímetro torácico, altura de cernelha e comprimento corporal e as avaliações das características da carcaça e carne com determinação do rendimento de carcaça quente e fria, perda no resfriamento, peso da gordura, peso do fígado, temperatura e pH da carcaça, área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea, marmorização, maciez e coloração. A segunda parte avaliou dietas com três níveis de proteína (9%, 12% e 15%) no metabolismo ruminal. Os Itens analisados foram: consumo de nutrientes, pH, amônia e ácidos graxos voláteis no rúmen e degradabilidade in situ. Na parte 3, foram avaliadas dietas com dois níveis de proteína (9 e 15%) e dois de energia (65 e 69% NDT) no metabolismo ruminal. Além dos Itens avaliados na parte 2 foram ainda analisados a digestibilidade com uso de marcador, taxa de passagem de liquido ruminal e volume do rúmen e síntese de proteína microbiana. Na última parte foi realizada avaliação de produção de gases in vitro com estudo da cinética da degradabilidade in vitro no tempo de 72 horas. Animais abatidos com diferentes pesos apresentaram desenvolvimento ponderal diferenciado desde o início do crescimento. Não houve diferença entre os dois grupos de animais nas características de carne e carcaça, mas os búfalos abatidos mais pesados (568 kg) apresentaram maior deposição de gordura interna. Níveis de proteína de 9%, 12% e 15% não influenciaram na degradabilidade in situ dos nutrientes e no pH ruminal. A concentração de amônia e AGV foram maiores com níveis de 15% de proteína na dieta. Os níveis de energia (alta ou baixa) combinados com teores de proteína (alto ou baixo) e as correlações entre os níveis de energia e proteína não promoveram efeitos significativos sobre o pH ruminal concentração de amônia, taxa de passagem de líquido e volume ruminal em búfalos, entretanto, dieta com teor de 15% de proteína bruta, independente dos níveis de energia na dieta apresentaram melhores degradabilidades efetivas dos nutrientes. Os níveis de energia não influenciaram significativamente na concentração amônia ruminal ao contrário dos níveis de proteína em que a maior quantidade de proteína na dieta produziu maior concentração de amônia. Não houve diferença significativa na taxa de passagem e volume ruminal entre as quatro dietas fornecidas aos animais. Dietas com diferentes níveis de energia e proteína não influenciaram na qualidade do inóculo para a produção de gases in vitro. / With the aim of studying the buffalo on the performance of males from birth to slaughter in buffalo grazing and carcass characteristics in two slaughter weights, as well as the metabolism of diets with different levels of protein and energy and the production of gases in vitro, this work presents evaluations conducted in four parts. Part 1 was performed with buffalo raised in pasture from birth until they reach two different slaughter weights (517 and 568 kg). Performance assessments were performed with measurement of body weight, chest girth, height and body length and evaluations of carcass characteristics and meat with determining the hot and cold carcass, the cooling loss, fat weight, liver weight, temperature and pH of the carcass, ribeye area, fat thickness, marbling, tenderness and color. The second part evaluated diets with three protein levels (9%, 12% and 15%) on rumen metabolism. Items discussed were the amount of nutrients, pH, ammonia and volatile fatty acids in the rumen and degradability in situ. In Part 3, were evaluated diets with two protein levels (9 and 15%) and two energy (65 and 69% of TDN) on rumen metabolism. Besides the items evaluated in Part 2, were also analyzed the digestibility, passage rate and ruminal volume and rumen microbial protein synthesis. In the last part was done evaluation of gas production in vitro with study of the kinetics of degradation in 72 hours. Animals slaughtered at different weights showed differential weight performance since the beginning of growth. There were no differences between the two groups of animals on meat and carcass characteristics, but the buffaloes slaughtered heavier (568 kg) had higher deposition of internal fat. Protein levels of 9%, 12% and 15% did not influence the in situ degradability of nutrients and rumen pH. The concentration of ammonia and VFA levels were higher with 15% protein diet. Energy levels (high or low) combined with protein levels (high or low) and the correlations between the levels of energy and protein did not cause significant effects on rumen pH, ammonia concentration, liquid passage rate and ruminal volume in buffalo, however, dietary content of 15% crude protein, independent of the energy levels in the diet showed better effective degradability of nutrients. Energy levels did not significantly modify the rumen ammonia concentration unlike the protein levels where in the higher protein diet resulted in higher ammonia concentration. There was no significant difference in passage rate and ruminal volume between the four diets fed to the animals. Diets with different levels of energy and protein did not influence the quality of inoculum for the gas production in vitro.
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