Spelling suggestions: "subject:"gemologia"" "subject:"temologia""
1 |
Aspectos mineralógicos e econômicos de diamantes das regiões de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso / Not available.Zolinger, Iede Terezinha 27 July 2000 (has links)
Neste trabalho foram estudados 4.198 cristais de diamantes provenientes de garimpos em aluviões dos Municípios de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso. Os diamantes foram analisados e classificados com base em suas características granulométricas, morfológicas, relação gema/indústria e outras propriedades físicas tais como a cor macroscópica, inclusões, estruturas de superfície. As propriedades descritas foram comparadas, sempre que possível, com trabalhos realizados com diamantes provenientes de aluviões de diferentes regiões do Brasil, bem como, com diamantes provenientes de kimberlitos e lamproítos de outros países tais como África do Sul, Lesotho, Austrália, Rússia, Estados Unidos da América e Canadá. A granulometria dos diamantes revelou em todas as regiões amostradas uma distribuição polimodal, contrastante com o padrão unimodal aparentemente existente em kimberlitos. Esse comportamento polimodal provavelmente estaria indicando que mais de uma fonte kimberlítica e/ou de sedimentos diamantíferos retrabalhados, forneceriam diamantes para os depósitos amostrados. A análise da morfologia cristalina mostrou que ocorre um predomínio em todas as áreas estudadas do hábito rombododecaédrico. No entanto, percebe-se que fragmentos de clivagem, irregulares e agregados são também representativos. Cristais de hábito cristalino octaédrico, cúbico e intermediário entre octaedro e rombododecaedro, bem como formas combinadas apresentaram representatividade variada entre as regiões. As estruturas de superfície observadas nas faces dos cristais foram trígonos, depressões quadráticas, degraus abaulados, microdiscos, estruturas em rede e estruturas de crescimento. O estudo da cor macroscópica dos diamantes revelou que a maioria dos cristais são incolores, sendo seguidos pelas cores amarela e castanha. Outras como o verde, rosa e lilás são mais raras. Quanto ao comportamento sob luz ultravioleta, os diamantes exibiram principalmente luminescência azul, seguida das cores rosa, amarela, cinza e verde. As inclusões mais comuns nos diamantes foram defeitos cristalinos na forma de manchas pretas de forma placóide, dispostos paralelamente aos planos de clivagem octaédricos, além de minerais prismáticos e incolores que provavelmente correspondem a olivina. A classificação dos diamantes nos tipos gema e indústria revelou que os cristais gemológicos predominam em todas as regiões amostradas. Este fato é comum em se tratando de diamantes aluvionares, pois cristais portadores de inclusões e defeitos estruturais são destruidos devido a menor resistência mecânica ao transporte. / During this work we carried out a mineralogical investigation based on 4.198 detritic diamond representative of diggings from the municipalities of Chapada dos Guimarães, Poxoréu , Paranatinga, Diamantino e Alto Paraguai , Mato Grosso State. Several parcels of diamond were classified in relation to their crystalline morphology, microstructures, granulometry, color, internal inclusions, fluorescence and gem/industry ratio. Following its characterization the results were correlated to their counterparts of diamonds from kimberlites of South Africa, Lesotho, United State of America, Russia and Australia, as well as placers from Brazil. Concerning the granulometry all studied diamonds revealed a polimodal distribution which was in contrast to the unimodal pattern observed in Kimberlites. This result suggests that the sources of the sampled deposits are related either to more than one Kimberlite source, and/or older regional placer deposits. The main crystallographical feature was the dominance of the dodecahedral crystals which was followed by transitional forms between octahedral and dodecahedral, cleavage fragments, irregular and aggregate. Other crystallographical forms such as octahedral, cube, combinations between octahedral, cube and dodecahedral, pseudo-hexatetrahedral and polycrystalline diamond (carbonado and ballas) are rare. Among the microstructures it have been observed trigons on the flat octahedral faces, terraces, hillocks, micro-disc and network pattern on the rounded dodecahedral surfaces, and tetragonal etch pits on the cube surfaces. Diamond color was broadly classified into colorless, brown, yellow, gray and other categories. The majority are colorless with less amounts of brown, yellow and gray crystals. Other rarer observed colors included green, pink and purple. Under ultraviolet radiation some diamonds were blue luminescent while a small group displayed pink, yellow, green and gray colors. Optical studies revealed that black spots were the most common inclusion inside the diamonds. Moreover, some prismatic colorless and birrefringent mineral inclusions were present and may correspond to olivine. Concerning the ratio gem/industry most of the samples are gem-type diamonds. In a general sense the physical and the morphological pattern observed in the sampled localities agree with other detritic areas of Brazil. Such pattern was predicted since diamond is selected during its mechanical transport. Megadiamonds as well as fancy stones have not been observed during this work.
|
2 |
Novos diagramas para a determinação de Granadas / Not available.Madureira Filho, José Barbosa de 01 June 1972 (has links)
Este trabalho procura, através de nomogramas triangulares, identificar as misturas isomorfas pertencentes ao grupo das granadas, dando uma idéia aproximada de sua composição, sem necessidade da análise química quantitativa. Para tanto, associa três propriedades físicas (\'delta\'2\'teta\', n e D) à variação de composição química, sendo indispensável o conhecimento desses três parâmetros para classificação do tipo de granada. Nos nomogramas são apresentados as constantes físicas das granadas mais freqüentes na natureza (almandina, andradita, piropo e espessartita), em relação à composição molar. A substituição do parâmetro \'a IND.o\' pela diferença \'delta\'2\'teta\' constitui uma grande vantagem do método, já que, a determinação das dimensões da cela unitária é trabalhosa e demorada. A construção dos nomogramas triangulares foi possível graças à comprovação de uma linearidade de \'delta\'2\'teta\' em função da variação da composição química. Os diagramas triangulares bidimensionais facilitam o manuseio e visualização dos pontos projetados, o que não acontece às representações tetraédricas (Winchell, 1951), aplicando-se à maioria das granadas que aparecem na natureza (83%). / Not available.
|
3 |
Novos diagramas para a determinação de Granadas / Not available.José Barbosa de Madureira Filho 01 June 1972 (has links)
Este trabalho procura, através de nomogramas triangulares, identificar as misturas isomorfas pertencentes ao grupo das granadas, dando uma idéia aproximada de sua composição, sem necessidade da análise química quantitativa. Para tanto, associa três propriedades físicas (\'delta\'2\'teta\', n e D) à variação de composição química, sendo indispensável o conhecimento desses três parâmetros para classificação do tipo de granada. Nos nomogramas são apresentados as constantes físicas das granadas mais freqüentes na natureza (almandina, andradita, piropo e espessartita), em relação à composição molar. A substituição do parâmetro \'a IND.o\' pela diferença \'delta\'2\'teta\' constitui uma grande vantagem do método, já que, a determinação das dimensões da cela unitária é trabalhosa e demorada. A construção dos nomogramas triangulares foi possível graças à comprovação de uma linearidade de \'delta\'2\'teta\' em função da variação da composição química. Os diagramas triangulares bidimensionais facilitam o manuseio e visualização dos pontos projetados, o que não acontece às representações tetraédricas (Winchell, 1951), aplicando-se à maioria das granadas que aparecem na natureza (83%). / Not available.
|
4 |
Determinação física da composição molecular de granadasJose Barbosa de Madureira Filho 27 October 1983 (has links)
A determinação molecular pelo método físico é uma técnica de análise da composição química de minerais que compões séries de soluções sólidas. O grupo mineralógico das granadas, com seus têrmos puros: almandina (Al), andradita (An), espessartita (Es), grossulária (Gr) e Piropo (Pi), tiveram, neste trabalho, a determinação da composição molecular com auxílio deste método físico indireto. As propriedades físicas utilizadas foram: índice de refração (n), diferença entre as reflexões de Bragg mais intensas do quartzo e da granada (\'delta\'d (d 10\'1BARRA\'1 Q - d 420 G) e a densidade relativa (D). As propriedades n e \'delta\'d, graças a suas características intrínsecas e ao próprio método de determinação, merecem maior confiança nos seus valores, do que aqueles referentes à densidade relativa. Equações matemáticas (dez), resultantes da associação, três a três, dos cinco têrmos puros das granadas são apresentadas neste trabalho; sua finalidade é reconhecer, através dos valores das propriedades físicas, o número de componentes moleculares. São também apresentados trinta diagramas triangulares, quinze quaternários e três quinários, produto das associações três a três, quatro a quatro e da associação dos cinco termos puros considerados para as granadas. Todos os diagramas são bidimensionais e se prestam para o cálculo das quantidades moleculares que ocorrem nas granadas. Os digramas quaternários recebem, no desenvolvimento deste trabalho, um novo tipo de tratamento e os diagramas de cinco componentes são apresentados pela primeira vez. A avaliação do método físico foi comprovada em vinte e oito amostras de composições conhecidas; entre essas, existem granadas com composição molecular teórica, granadas analisadas por via úmida e granadas analisadas por microssonda eletrônica. / The physical determination of molecular composition of solid solutions is an indirect method of chemical analyses of minerals, where garnets is should be regarded as an exemple; a garnet may be a solid solution of almandine (AL), andradite (An), spessartine (Sp), grossular (Gr) and pyrope (Py). The investigated physical properties are: refraction index (n), interplanar spacement difference (\'delta\'d (d 10\'1BARRA\'1 Q - d 420 G)), and specific gravity (D), from which, n and \'delta\'d are most reliable ones. Then mathematic equations, results from the association of the five garnet end members are presented in this paper, whose aim the recognition, through the physical values, of the number of end members presented in the garnet composition. 30 3-component diagrams, 15 4-component diagrams and 3 5-component diagrams are presented as a result of association of the garnet end members. The above diagrams are twodimensional diagrams, which could be usded to determine the molecular constitution of garnets. The 4-component equilateral diagrams received here, distinctive approach and the 5-component diagrams is for the first time introduced in this paper. The physical method is checked in 28 garnet samples of known composition: garnets of theoretical composition, garnets - analysed by conventionals chemical methods, and garnets analysed in the electron microprobe.
|
5 |
Aspectos mineralógicos e econômicos de diamantes das regiões de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso / Not available.Iede Terezinha Zolinger 27 July 2000 (has links)
Neste trabalho foram estudados 4.198 cristais de diamantes provenientes de garimpos em aluviões dos Municípios de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso. Os diamantes foram analisados e classificados com base em suas características granulométricas, morfológicas, relação gema/indústria e outras propriedades físicas tais como a cor macroscópica, inclusões, estruturas de superfície. As propriedades descritas foram comparadas, sempre que possível, com trabalhos realizados com diamantes provenientes de aluviões de diferentes regiões do Brasil, bem como, com diamantes provenientes de kimberlitos e lamproítos de outros países tais como África do Sul, Lesotho, Austrália, Rússia, Estados Unidos da América e Canadá. A granulometria dos diamantes revelou em todas as regiões amostradas uma distribuição polimodal, contrastante com o padrão unimodal aparentemente existente em kimberlitos. Esse comportamento polimodal provavelmente estaria indicando que mais de uma fonte kimberlítica e/ou de sedimentos diamantíferos retrabalhados, forneceriam diamantes para os depósitos amostrados. A análise da morfologia cristalina mostrou que ocorre um predomínio em todas as áreas estudadas do hábito rombododecaédrico. No entanto, percebe-se que fragmentos de clivagem, irregulares e agregados são também representativos. Cristais de hábito cristalino octaédrico, cúbico e intermediário entre octaedro e rombododecaedro, bem como formas combinadas apresentaram representatividade variada entre as regiões. As estruturas de superfície observadas nas faces dos cristais foram trígonos, depressões quadráticas, degraus abaulados, microdiscos, estruturas em rede e estruturas de crescimento. O estudo da cor macroscópica dos diamantes revelou que a maioria dos cristais são incolores, sendo seguidos pelas cores amarela e castanha. Outras como o verde, rosa e lilás são mais raras. Quanto ao comportamento sob luz ultravioleta, os diamantes exibiram principalmente luminescência azul, seguida das cores rosa, amarela, cinza e verde. As inclusões mais comuns nos diamantes foram defeitos cristalinos na forma de manchas pretas de forma placóide, dispostos paralelamente aos planos de clivagem octaédricos, além de minerais prismáticos e incolores que provavelmente correspondem a olivina. A classificação dos diamantes nos tipos gema e indústria revelou que os cristais gemológicos predominam em todas as regiões amostradas. Este fato é comum em se tratando de diamantes aluvionares, pois cristais portadores de inclusões e defeitos estruturais são destruidos devido a menor resistência mecânica ao transporte. / During this work we carried out a mineralogical investigation based on 4.198 detritic diamond representative of diggings from the municipalities of Chapada dos Guimarães, Poxoréu , Paranatinga, Diamantino e Alto Paraguai , Mato Grosso State. Several parcels of diamond were classified in relation to their crystalline morphology, microstructures, granulometry, color, internal inclusions, fluorescence and gem/industry ratio. Following its characterization the results were correlated to their counterparts of diamonds from kimberlites of South Africa, Lesotho, United State of America, Russia and Australia, as well as placers from Brazil. Concerning the granulometry all studied diamonds revealed a polimodal distribution which was in contrast to the unimodal pattern observed in Kimberlites. This result suggests that the sources of the sampled deposits are related either to more than one Kimberlite source, and/or older regional placer deposits. The main crystallographical feature was the dominance of the dodecahedral crystals which was followed by transitional forms between octahedral and dodecahedral, cleavage fragments, irregular and aggregate. Other crystallographical forms such as octahedral, cube, combinations between octahedral, cube and dodecahedral, pseudo-hexatetrahedral and polycrystalline diamond (carbonado and ballas) are rare. Among the microstructures it have been observed trigons on the flat octahedral faces, terraces, hillocks, micro-disc and network pattern on the rounded dodecahedral surfaces, and tetragonal etch pits on the cube surfaces. Diamond color was broadly classified into colorless, brown, yellow, gray and other categories. The majority are colorless with less amounts of brown, yellow and gray crystals. Other rarer observed colors included green, pink and purple. Under ultraviolet radiation some diamonds were blue luminescent while a small group displayed pink, yellow, green and gray colors. Optical studies revealed that black spots were the most common inclusion inside the diamonds. Moreover, some prismatic colorless and birrefringent mineral inclusions were present and may correspond to olivine. Concerning the ratio gem/industry most of the samples are gem-type diamonds. In a general sense the physical and the morphological pattern observed in the sampled localities agree with other detritic areas of Brazil. Such pattern was predicted since diamond is selected during its mechanical transport. Megadiamonds as well as fancy stones have not been observed during this work.
|
6 |
Determinação física da composição molecular de granadasMadureira Filho, Jose Barbosa de 27 October 1983 (has links)
A determinação molecular pelo método físico é uma técnica de análise da composição química de minerais que compões séries de soluções sólidas. O grupo mineralógico das granadas, com seus têrmos puros: almandina (Al), andradita (An), espessartita (Es), grossulária (Gr) e Piropo (Pi), tiveram, neste trabalho, a determinação da composição molecular com auxílio deste método físico indireto. As propriedades físicas utilizadas foram: índice de refração (n), diferença entre as reflexões de Bragg mais intensas do quartzo e da granada (\'delta\'d (d 10\'1BARRA\'1 Q - d 420 G) e a densidade relativa (D). As propriedades n e \'delta\'d, graças a suas características intrínsecas e ao próprio método de determinação, merecem maior confiança nos seus valores, do que aqueles referentes à densidade relativa. Equações matemáticas (dez), resultantes da associação, três a três, dos cinco têrmos puros das granadas são apresentadas neste trabalho; sua finalidade é reconhecer, através dos valores das propriedades físicas, o número de componentes moleculares. São também apresentados trinta diagramas triangulares, quinze quaternários e três quinários, produto das associações três a três, quatro a quatro e da associação dos cinco termos puros considerados para as granadas. Todos os diagramas são bidimensionais e se prestam para o cálculo das quantidades moleculares que ocorrem nas granadas. Os digramas quaternários recebem, no desenvolvimento deste trabalho, um novo tipo de tratamento e os diagramas de cinco componentes são apresentados pela primeira vez. A avaliação do método físico foi comprovada em vinte e oito amostras de composições conhecidas; entre essas, existem granadas com composição molecular teórica, granadas analisadas por via úmida e granadas analisadas por microssonda eletrônica. / The physical determination of molecular composition of solid solutions is an indirect method of chemical analyses of minerals, where garnets is should be regarded as an exemple; a garnet may be a solid solution of almandine (AL), andradite (An), spessartine (Sp), grossular (Gr) and pyrope (Py). The investigated physical properties are: refraction index (n), interplanar spacement difference (\'delta\'d (d 10\'1BARRA\'1 Q - d 420 G)), and specific gravity (D), from which, n and \'delta\'d are most reliable ones. Then mathematic equations, results from the association of the five garnet end members are presented in this paper, whose aim the recognition, through the physical values, of the number of end members presented in the garnet composition. 30 3-component diagrams, 15 4-component diagrams and 3 5-component diagrams are presented as a result of association of the garnet end members. The above diagrams are twodimensional diagrams, which could be usded to determine the molecular constitution of garnets. The 4-component equilateral diagrams received here, distinctive approach and the 5-component diagrams is for the first time introduced in this paper. The physical method is checked in 28 garnet samples of known composition: garnets of theoretical composition, garnets - analysed by conventionals chemical methods, and garnets analysed in the electron microprobe.
|
7 |
Assinatura geoquímica da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero – MG : uma contribuição para a compreensão de sua gênese.Rodrigues, Daniel Aparecido da Silva January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-02-12T15:52:24Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-02-19T13:13:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T13:13:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O estudo da gênese da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero (QFe) é motivo de interesse tanto científico quanto econômico. No entanto, têm-se poucos trabalhos sobre estudos geoquímicos relevantes que possam contribuir para a gênese do minério hematítico. A hematita compacta é um tipo especial de minério de ferro, pois apresenta elevado teor em ferro, baixo teor em sílica e textura maciça. Há certa controvérsia sobre o tipo de mineralização envolvido na formação da hematita compacta, alguns autores defendem a origem supergênica e outros a participação de fluidos hipogênicos-metamórficos-hidrotermais na formação desse tipo de minério. Esse trabalho tem como objetivo contribuir para o entendimento da gênese da hematita compacta. As amostras para estudo foram coletadas em três regiões distintas do QFe: Complexo Itabirito (Minas do Pico, Galinheiro e Sapecado), Complexo Fazendão (Minas São Luiz, Tamanduá e Almas) e Complexo Itabira (Minas Conceição e Periquito). Foram coletadas amostras de hematita compacta e amostras de itabirito, com a intenção de comparar e verificar se há semelhança geoquímica entre ambas, sobretudo no que se refere à composição de elementos-traços, inclusive os elementos terras raras (ETR’s). Fez-se a caracterização mineralógica das amostras por técnicas microscópicas (Microscopia Óptica e MEV-EDS) e por DRX. A composição da hematita compacta é bastante simples, sendo constituída, essencialmente, por hematita (valor médio de Fe2O3 = 98,0%). Em todas as amostras foram observados a presença de magnetita (FeO.Fe2O3 = 3,0 a 20,0%) e, ainda em algumas amostras foram evidenciados a martitização, que é um processo de alteração oxidativa, em que a magnetita se transforma em hematita. Já as amostras de itabirito são constituídas, principalmente, por camadas alternadas de hematita e quartzo. A determinação de ferro total foi realizada pelo método titulométrico com dicromato de potássio, os valores obtidos variaram de 98,51 a 99,86%; 87,45 a 98,51% e 98,59 a 99,74% para as amostras de hematita compacta dos Complexos Itabirito, Fazendão e Itabira, respectivamente. Todas as amostras apresentam valores de óxido ferroso (FeO) inferiores a 1,0%. As análises geoquímicas foram realizadas para se determinar os elementos maiores e menores por ICP-OES e a determinação dos elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y (La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Y, Er, Tm, Yb e Lu) por ICP-MS. As amostras de hematita compacta do Complexo Itabirito são as que apresentam maiores teores de Fe total médio e maiores teores médio de elementos-traços analisados quando comparado com os outros complexos estudados. Todas as amostras analisadas apresentam anomalias positiva de Eu, indicando uma possível contribuição de fontes hidrotermais na formação da hematita compacta. A maioria das amostras apresentam anomalias positivas de Ce, sugerindo uma ambiente redutor na época de formação dessas amostras. A variação na concentração de elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y, pode indicar heterogeneidade na concentração original dos fluidos mineralizantes ou nos processos envolvidos na gênese desse minério. Apesar das variações de concentração, observa-se um enriquecimento dos ETRP em relação aos ETRL na maioria das amostras. ______________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The study of the genesis of compact hematite of the Iron Quadrangle (QFe) is the subject of much scientific interest as economic. However, there have been few studies on relevant geochemical studies which contribute to the genesis of hematite ore. The compact hematite is a special type of iron ore, it has a high iron content, low silica content and massive texture. There is some controversy about the type of mineralization involved in the formation of compact hematite, some authors advocate the supergene origin and the participation of other hypogene-metamorphic-hydrothermal fluids in the formation of this type of ore. This paper goal is to contribute to the understanding of the genesis of compact hematite. Samples for the study were collected in three different regions of the QFe: Itabirito complex (Pico Mine, Galinheiro Mine and Sapecado Mine), Fazendão Complex (São Luiz Mine, Tamanduá Mine and Almas Mine) and Itabira Complex (Conceição Mine and Periquito Mine). Samples of compact hematite and itabirite samples were collected with the intention to compare and check for geochemical similarity between them, particularly with regard to the composition of trace elements including rare earth elements (REE's). There was the mineralogical characterization of samples for microscopic techniques (optical microscopy and SEM-EDS) and XRD. The composition of compact hematite is quite simple, being comprised essentially of hematite (Fe2O3 average = 98.0%). In all samples were observed the presence of magnetite (FeO.Fe2O3 = 3.0 – 20.0%) and even in some samples were shown martite formation, which is an oxidative modification process in which magnetite is converted to hematite. The Itabirite samples consist mainly of alternating layers of iron and quartz. The total iron determination was carried out by titration method with potassium dichromate, values obtained ranged from the 98,51-99.86%; 87.45-98.51% e 98.59 – 99.74% for the samples of compact hematite Itabirite Complex, Fazendão Complex and Itabira Complex, respectively. All the samples show values ferrous oxide (FeO) below 1.0%. The geochemical analisis were performed to determine the major and minor elements by ICP-OES and the determination of trace elements, including REE's + Y (La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Y, Er, Tm, Yb and Lu) by ICP-MS. Samples of compact hematite from Itabirito Complex are those with higher average total Fe content and higher average levels of trace elements analyzed when compared to the other studied complex. All samples had positive anomalies of Eu, indicating a possible contribution of hydrothermal vents in the formation of compact hematite. Most positive samples show anomalies of Ce, suggesting a reducing environment at the time of formation of these samples. The variation in the concentration of trace elements, including REE’s + Y, may indicate heterogeneity in the original concentration of mineralizing fluids or processes involved in the genesis of the ore. Despite the variations in concentration, there was an enrichment of HREE relative to LREE at most samples.
|
8 |
Os turmalina granitos de Perus, SP: aspectos geológicos e petrográficos / Not available.Azevedo, Dionisio Tadeu de 15 December 1997 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é a obtenção de um melhor conhecimento geológico e petrográfico dos turmalina granitos de Perus, SP, tentando esclarecer suas relações com os maciços graníticos maiores que afloram nas vizinhanças. Uma parte do trabalho foi dedicada à realização de um mapa de compilação, em escala 1:100.000, das folhas topográficas Guarulhos e Santana do Parnaíba (escala original 1: 50.00), utilizando para tal os dados geológicos de quatro teses e dissertações, com a finalidade principal de mostrar, em detalhe, a distribuição dos corpos graníticos presentes na região (Cantareira, taipas, Tico-Tico, Mairiporã, Itaqui, Itaim, Morro do Perus e vários corpos menores, estes considerados pré-brasilianos na literatura). A discussão sobre a geologia desta compilação é acompanhada de uma sinopse sobre geologia, distribuição, e idades dos granitos presentes no embasamento do Estado de São Paulo, chamando-se a atenção que as idades U/Pb mais novas sugerem que os eventos \"sin\"- e \"tardi-tectônicos\" brasilianos teriam idades em torno de 630 e 580 Ma, respectivamente. A base do presente trabalho é um mapa de detalhe, em escala 1:5.00, da região onde são encontradas as principais pedreiras de turmalina granitos, englobando também os afloramentos de maciço Taipas e a parte centro-ocidental do maciço Cantareira. Nota-se que o primeiro aparece como três bossas principais e alguns afloramentos, marcados por matacões, aparentemente isolados, rodeados por xistos regionais (Grupo Serra do Itaberaba); é constituído por biotita granodioritos a monzogranitos porfiríticos, com hornblenda e pouco feldspato potássico na matriz. O maciço Cantareira forma um marcado alto topográfico na região, separado do maciço Taipas e dos turmalina granitos por faixas de cisalhamento, como sugerido pelos mapeamentos regionais; a fácies dele predominante na região é de um biotita monzogranito, que se diferencia do granito Taipas por ser mais evoluído, não apresentar hornblenda e mostrar feldspato potássico como fenocristais e também na matriz. Foi descrito adicionalmente o granito Tico-Tico, a duas micas e com granada, embora ele esteja afastado dos turmalina granitos; petrograficamente, é um sienogranito de composição mínima, mostrando também com isto tratar-se de um produto de fusão crustal. Os turmalina granitos e as rochas associadas, aparecem como pequenas bossas (a maior não superior a 250 x 150m) e uma grande quantidade de corpos pequenos (diques, veios, lentes), concordantes a discordantes, dispersos nas rochas metamórficas encaixantes, a maioria apenas visíveis como manchas restritas de alteração caolínica. As bossas de turmalina granitos e as manifestações menores (ora turmalina granitos, ora pegmatitos) estão concentrados em pequena área, localizadas em função principalmente de dois sistemas de cisalhamento: NE, predominante regionalmente, e NW; um terceiro sistema, E-W, foi documentado em pedreiras do maciço Cantareira, e parece ser subordinado. Ao longo do sistema NE, aparecem veios concordantes de turmalina granitos e pegmatiros, que podem ser encontrados mais para N, até região de Mairiporã, já fora da zona de mapeamento. Três fácies são encontradas nas bossas de turmalina granitos: bandada, homogênea e pegmatítica interna. A fácies bandada predomina nestes corpos, enquanto que a homogênea é muito restrita. A fácies pegmatítica interna aparece ora como veios concordantes a discordantes, ora como diques e bolsões maiores, em parte ocupando partes significativas de algumas pedreiras (20 a 40% do total). Predominam, nas fácies homogênea e pegmatítica interna, os minerais feldspato potássico, plagioclásio (oligoclásio), quartzo e turmalina (preta, com a bege-esverdeada e rósea aparecendo nos bolsões pegmatíticos maiores), e apatita e granada como acessórios comuns, além de uma variedade grande de minerais secundários (mica claras, fases com U, etc), na fácies bandada o plagioclásio é o feldspato mais abundante. Ainda na fácies bandada, é identificada uma unidade de repetição ou banda, constituída por um nível basal (enriquecido em quartzo), um nível predominante intermediário em turmalina e plagioclásio; esta variações são em geral acompanhadas por leve aumento nas dimensões dos grãos (padrão normal granocrescente), por vezes sem ele (padrão normal equigranular). Estas banda repetem-se, nos casos típicos, dezenas de vezes, sem mudanças na espessura (em geral, em torno de 3 a7cm) mineralógico, etc.. Em todos os casos, as bandas aparecem deformadas com padrões que simulam redobramento. Trata-se de um fenômeno sin-magmático e não tectônico, portanto gerado durante a cristalização dos turmalina granitos. Os veios pegmatíticos concordantes sugerem uma origem por formação de magmas hiperfluidos, por concentração tardia de fluidos em locais preferenciais, como corolário do padrão bandado. As relações entre os veios concordantes e os veios discordantes, diques e bolsões pegmatíticos internos mostra claramente que os últimos representam magmas mobilizados que cortam o bandamento, num processo único e contínuo de cristalização e diferenciação. A origem de estruturas bandadas como estas deve apelar para mecanismos como o de convecção dupla difusa (\"double diffusive convection\") e não o da simples deposição por gravidade. Os estudos de campo não mostram claramente as relações entre os turmalina granitos e os maciços maiores, sugerindo-se na literatura que os primeiros teriam se formados por diferenciação de magmas menos evoluídos, derivado do magmatismo Cantareira. Geologia e topografia não permitem relacionar estruturalmente os turmalina granitos com o maciço Cantareira, de cristalização mais profunda e separado dos anteriores por zonas de cisalhamento. As idades até hoje conhecidas para estes dois granitóides não permitem afirmações mais categóricas, os dados sendo de 650 ou 570 Ma para os turmalina granitos, e de 670-630 ou 570 Ma para o Maciço Cantareira. A origem dos magmas que geraram estes turmalina granitos não parecem ser portanto clara, devendo ser discutida em função de dados principalmente geocronológicos e isotópicos mais definitivos. / The main purpose of this Project is to reach a better understanding of the geology and petrography of the tourmaline granites of Perus, SP, and their structural and geologic relationship with other major nearby granite occurrences. As groundwork, a compiled map is presented on a 1:100,000 scale, based on several graduate theses, depicting the geology and mainly the distribution of the granitic masses in the Guarulhos and Santana do Parnaíba sheets (the Cantareira, Taipas, Itaqui, Tico-Tico, Itaim and Mairiporã massifs, as well as other smaller and deformed occurrences, which some authors consider pre-Brasiliano). A discussion on granites observed within the basement rocks of the state of São Paulo focuses on their geology, distribution and ages, showing that the latest U/Pb dates indicate an intrusion pattern with peak activity for the syn- and late-tectonic granites at about 630 and 580 Ma, respectively. A geologic map, scale 1:5,000, constitutes the base for the present study, detailing occurrence and distribution of the tourmaline granites and associated smaller outcrops, as well as those of the Taipas and the central-western part of the Cantareira massif. The Taipas granite is constituted by three main separate stocks and some smaller outcrops, surrounded by the Serra do itaberaba Group (schists) as country rocks; it is a porphyritic biotite graniodiorite to monzogranite, with hornblende and very little KF in the matrix. The Cantareira massif forms here a prominent topographic height, separated from the Taipas granite and the tourmaline granites by shear faults, as suggested by regional mapping. The locally predominant facies is a porphyric biotite monzogranite, more evolved than the Taipas rock, with no honblende and KF in the matrix. The rocks of Tico-Tico massif, further away, were also described; it is a two mica syenogranite with garnet, with a composition clearly reflecting the origin by melting of crustal rocks. The tourmaline granites, and associated rocks, are found as small stocks (the larger one about 250 x 150 m in size) and many smaller concordant or discordant bodies (veins, lenses, dikes), within the country schists, frequently observed only as white alteration patches. The stocks (tourmaline granites) and lesser bodies (either granites or pegmatites) are concentrated within a rather small area, defined by two shear systems: one trending NE, regionally predominant, and another with a NW trend. A third system, E-W, is subordinate and was observed in the NE shear system, to the N of the mapped area, up to the Mairiporã region. The tourmaline granite stocks present three different petrographic facies: banded, homogeneous and internal pegmatitic. The banded facies is predominant, while the homogeneous variety is rather restricted; the first one is, modally, a granodiorite, the second a monzogranite. The internal pegmatitic facies occurs both as concordant veins and as a discordant veins, dikes, and masses, sometimes making up a significant part (20 to 40%) of some of the stocks. Main minerals are, in all facies, KF, plagioclase (oligoclase), quartz and tourmaline (usually black schorlite, with the beige-greenish and rosy varieties rather common in the larger pegmatitic masses), and garnet and apatite as accessory phases; a large number of secondary minerals is found, in fractures, as replacement rosettes, etc. (white micas, U minerals, etc.). The banded facies (typically, thickness of 3 to 7 cm) is constituted by a sequence of bands and layers, each which a lower quartz-enriched level of horizon, an intermediate feldspar-rich level with some tourmaline and a distinctive upper level enriched in tourmaline. These modal variations are frequently accompanied by an increase in grain size (normal pattern with grain-size increase), sometimes with no textural changes (normal equigranular pattern). The bands or layers form continuous sequences of up to several tens of bands, each band maintaining its thickness, modal variation, etc. The layering is always complexly folded (\"refolding pattern\"), as a result of a syn-magmatic deformation episode, therefore not of tectonic origin. The concordant pegmatite veins form as the result of fluid concentration during crystallization are mainly mobilized portions of the concordant veins, disrupting an existing layering with further concentration in favorable sites, in an overall continuous process of magmatic crystallization and differentiation. Mechanisms that generate the layering in these tourmaline granites cannot be merely controlled by gravitational processes, but are probably the result of double diffusive convection. It is difficult to reconcile field evidence with the idea that tourmaline granite magmas were differentiated from less evolved magmas in the Cantareira massif. Geology and topography show no relationships of the Cantareira massif, probably crystallized at greater depths, with the tourmaline occurrences, both separated by shear zones. Ages for both are also inconclusive: published figures show 650 or 570 Ma for the tourmaline granites, and 67-630 or 570 Ma for the porphyritic Cantareira rocks. The origin of the magmas that formed the tourmaline granites are still a debated item, awaiting more conclusive isotopic and geochronologic evidence.
|
9 |
Aspectos genéticos e características mineralógicas do crisoberilo das lavras de esmeraldas de ferros e hematita - MG / not availableIwata, Sandra Akemi 27 November 2000 (has links)
Ocorrências de esmeraldas, água-marinha e crisoberilo delineiam, na região a NE de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, uma faixa de mineralização berilífera entre as cidades de Nova Era e Ferros. No presente trabalho foram investigadas as propriedades mineralógicas do crisoberilo da Lavra de Esmeraldas de Ferros, seu modo de ocorrência e gênese. A alexandrita proveniente do depósito aluvionar de Hematita também foi caracterizada, para fins de comparação. O arcabouço geológico da área compreende rochas metaultramáficas, anfibolitos e metassedimentos dos supergrupos Rio das Velhas e Minas, em contato com uma unidade granito-gnáissica equivalente ao Granito Borrachudos e denominada informalmente de Ortognaisse Açucena. A ocorrência primária de Esmeraldas de Ferros apresenta uma associação raramente descrita, onde cristais da variedade alexandrita do crisoberilo foram formados pela percolação de fluidos ricos em Be através de uma rocha metassedimentar, um biotita xisto grafitoso pertencente à unidade denominada Gnaisse Monlevade. As condições sob as quais se desenvolveu esse processo genético foram estimadas com base em informações sobre a geologia regional, dados microtermométricos e estabilidade dos minerais berilíferos, obtendo-se temperatura de 700\'GRAUS\'C e pressão em torno de 5,5kbar. Esses valores encontram-se em acordo com evidências de campo e trabalhos experimentais desenvolvidos por outros autores, que sugerem a estabilidade da associação crisoberilo \'mais\'quartzo em condições próximas à anatexia. Nesse regime metamórfico elevado, a presença do \'CO IND. 2\', aprisionado como inclusões fluidas de alta densidade em veios de quartzo, teria um duplo papel na mineralização: servir como meio de transporte para o Be, na forma de complexos, e reduzir a atividade de sílica, favorecendo a precipitação de crisoberilo em lugar de berilo. Com referência ao material estudado, as maiores diferenças entre a alexandrita proveniente das duas ocorrências residem na morfologia e propriedades gemológicas: enquanto a alexandrita de Esmeraldas de Ferros é encontrada na forma de cristais ou fragmentos de pequenas dimensões (inferiores a 0,5cm), pouco transparentes, ricos em inclusões sólidas e com efeito olho-de-gato, o material obtido em Hematita ocorre na forma de fragmentos de maior dimensão, apresenta transparência elevada e raras inclusões sólidas, o que lhe confere alto valor gemológico. A presença de inclusões de grafita, até o momento não descritas em alexandritas de outras localidades, é uma feição típica do material de Esmeraldas de Ferros. No tocante à composição química, a diferença principal reside nos teores em \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' menos elevados em Esmeraldas de Ferros em comparação com a alexandrita de Hematita, conferindo às primeiras um tom mais azulado. Na separação de material sintético, o espectro de absorção no infravermelho e o conjunto de inclusões sólidas seriam característicos das alexandritas de Esmeraldas de Ferros e Hematita. / Northeast of Belo Horizonte, Minas Gerais State, a series of emeralf, aquamarine and chrysoberyl occurrences delineate a region of beryllium mineralizations. In the present work, the chrysoberyl from the Esmeraldas de Ferros Mine was investigated, regarding its mineralogical properties, mode of occurrence and formation. For means of comparation, alexandrite from the Hematita Mine was also subject of analyses. The geological framework comprises metaultramafic rocks, anfiboles and metasediments from the Rio das Velhas and Minas Supergroups, adjacent to a granitic-gneissic unit equivalent to the Borrachudos Granite and informally named Açucena Orthogneiss. At the primary occurrence of Esmeraldas de Ferro, a rarely described association is encountered, where alexandrite variety of the chrysoberyl crystallized during the infiltration of Be-rich fluids through a metasedimentary rock, a graphite bearing biotite schist belonging to the Monlevade Gneiss. Based on information about the geological setting, microthermometry data and beryllium mineral stabilities, the conditions under which the aforesaid genetic process took place could be estimated. The obtained values, with a temperature at 700°C and a pressure around 5,5kbar, are in accordance with field evidence and experimental work undertaken by other researchers which suggest conditions approaching anatexy for the stability of the chrysoberyl and quartz association. In this high metamorphic environment CO2, trapped as high density fluid inclusions in quartz veins, played as important role during the mineralization, acting as a transport media for Be and favouring chrysoberyl precipitation in place of beryl, by reducing silica activity. Comparing the alexandrites from Esmeraldas de Ferros and Hematita, the most striking differences concern morphology and gemological properties: whereas the alexandrite from Esmeraldas de Ferros is found as small crystals and fragments (under 0,5cm), with low transparency, rich in solid inclusions and showing cat\'s eye effect, the material recovered at Hematita contains larger, highly transparent fragments with rare solid inclusions, attributes which confer high gemological value. The presence of graphite inclusions, not described in alexandrites from other localities and yet, is considered typical for the material from Esmeraldas de Ferros. Regarding the chemical composition, the main difference corresponds to the lower \'Fe IND.2\' \' O IND.3\' contents in the Esmeraldas de Ferros materials as compared to that from Hematita, and which is responsible for the bluish colours in the former. The infrared absorption spectra and the solid inclusions can be considered distinctive for the alexandrites from the Esmeraldas de Ferros in comparison to synthetic material.
|
10 |
Aspectos genéticos e características mineralógicas do crisoberilo das lavras de esmeraldas de ferros e hematita - MG / not availableSandra Akemi Iwata 27 November 2000 (has links)
Ocorrências de esmeraldas, água-marinha e crisoberilo delineiam, na região a NE de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, uma faixa de mineralização berilífera entre as cidades de Nova Era e Ferros. No presente trabalho foram investigadas as propriedades mineralógicas do crisoberilo da Lavra de Esmeraldas de Ferros, seu modo de ocorrência e gênese. A alexandrita proveniente do depósito aluvionar de Hematita também foi caracterizada, para fins de comparação. O arcabouço geológico da área compreende rochas metaultramáficas, anfibolitos e metassedimentos dos supergrupos Rio das Velhas e Minas, em contato com uma unidade granito-gnáissica equivalente ao Granito Borrachudos e denominada informalmente de Ortognaisse Açucena. A ocorrência primária de Esmeraldas de Ferros apresenta uma associação raramente descrita, onde cristais da variedade alexandrita do crisoberilo foram formados pela percolação de fluidos ricos em Be através de uma rocha metassedimentar, um biotita xisto grafitoso pertencente à unidade denominada Gnaisse Monlevade. As condições sob as quais se desenvolveu esse processo genético foram estimadas com base em informações sobre a geologia regional, dados microtermométricos e estabilidade dos minerais berilíferos, obtendo-se temperatura de 700\'GRAUS\'C e pressão em torno de 5,5kbar. Esses valores encontram-se em acordo com evidências de campo e trabalhos experimentais desenvolvidos por outros autores, que sugerem a estabilidade da associação crisoberilo \'mais\'quartzo em condições próximas à anatexia. Nesse regime metamórfico elevado, a presença do \'CO IND. 2\', aprisionado como inclusões fluidas de alta densidade em veios de quartzo, teria um duplo papel na mineralização: servir como meio de transporte para o Be, na forma de complexos, e reduzir a atividade de sílica, favorecendo a precipitação de crisoberilo em lugar de berilo. Com referência ao material estudado, as maiores diferenças entre a alexandrita proveniente das duas ocorrências residem na morfologia e propriedades gemológicas: enquanto a alexandrita de Esmeraldas de Ferros é encontrada na forma de cristais ou fragmentos de pequenas dimensões (inferiores a 0,5cm), pouco transparentes, ricos em inclusões sólidas e com efeito olho-de-gato, o material obtido em Hematita ocorre na forma de fragmentos de maior dimensão, apresenta transparência elevada e raras inclusões sólidas, o que lhe confere alto valor gemológico. A presença de inclusões de grafita, até o momento não descritas em alexandritas de outras localidades, é uma feição típica do material de Esmeraldas de Ferros. No tocante à composição química, a diferença principal reside nos teores em \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' menos elevados em Esmeraldas de Ferros em comparação com a alexandrita de Hematita, conferindo às primeiras um tom mais azulado. Na separação de material sintético, o espectro de absorção no infravermelho e o conjunto de inclusões sólidas seriam característicos das alexandritas de Esmeraldas de Ferros e Hematita. / Northeast of Belo Horizonte, Minas Gerais State, a series of emeralf, aquamarine and chrysoberyl occurrences delineate a region of beryllium mineralizations. In the present work, the chrysoberyl from the Esmeraldas de Ferros Mine was investigated, regarding its mineralogical properties, mode of occurrence and formation. For means of comparation, alexandrite from the Hematita Mine was also subject of analyses. The geological framework comprises metaultramafic rocks, anfiboles and metasediments from the Rio das Velhas and Minas Supergroups, adjacent to a granitic-gneissic unit equivalent to the Borrachudos Granite and informally named Açucena Orthogneiss. At the primary occurrence of Esmeraldas de Ferro, a rarely described association is encountered, where alexandrite variety of the chrysoberyl crystallized during the infiltration of Be-rich fluids through a metasedimentary rock, a graphite bearing biotite schist belonging to the Monlevade Gneiss. Based on information about the geological setting, microthermometry data and beryllium mineral stabilities, the conditions under which the aforesaid genetic process took place could be estimated. The obtained values, with a temperature at 700°C and a pressure around 5,5kbar, are in accordance with field evidence and experimental work undertaken by other researchers which suggest conditions approaching anatexy for the stability of the chrysoberyl and quartz association. In this high metamorphic environment CO2, trapped as high density fluid inclusions in quartz veins, played as important role during the mineralization, acting as a transport media for Be and favouring chrysoberyl precipitation in place of beryl, by reducing silica activity. Comparing the alexandrites from Esmeraldas de Ferros and Hematita, the most striking differences concern morphology and gemological properties: whereas the alexandrite from Esmeraldas de Ferros is found as small crystals and fragments (under 0,5cm), with low transparency, rich in solid inclusions and showing cat\'s eye effect, the material recovered at Hematita contains larger, highly transparent fragments with rare solid inclusions, attributes which confer high gemological value. The presence of graphite inclusions, not described in alexandrites from other localities and yet, is considered typical for the material from Esmeraldas de Ferros. Regarding the chemical composition, the main difference corresponds to the lower \'Fe IND.2\' \' O IND.3\' contents in the Esmeraldas de Ferros materials as compared to that from Hematita, and which is responsible for the bluish colours in the former. The infrared absorption spectra and the solid inclusions can be considered distinctive for the alexandrites from the Esmeraldas de Ferros in comparison to synthetic material.
|
Page generated in 0.122 seconds