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Avaliação das reservas de \'PB\'-\'ZN\'-\'AG\' do depósito de Canoas, município de Adrianópolis, PR / Not available.

Conde, Rita Parisi 28 November 1994 (has links)
A avaliação das reservas de um depósito mineral é um procedimento que tem por objetivo estimar a quantidade e qualidade do minério, dando subsídios aos estudos econômicos, de planejamento de lava e beneficiamento. Existem diversos métodos de avaliação de reservas, que podem ser divididos em dois grupos principais: métodos clássicos e métodos computacionais. Esses métodos utilizam-se de diferentes princípios de interpretação, e técnicas matemáticas de interpolação, que devem permitir uma melhor estimativa de variáveis de interesse, em pontos não amostrados da pesquisa mineral. Esses diferentes métodos de cálculo foram aplicados no estudo de um caso no Depósito de Canoas, município de Adrianópolis (PR). O depósito de Canoas é representado por um corpo lenticular, alongado, do tipo estratiforme; a mineralização ocorre sob a forma de disseminações de sulfetos (galena, esfalerita, pirita) em rochas carbonáticas. Este depósito é compartimentado em dois corpos (Canoas 1 e Canoas 2) por uma erosão na sua porção média sendo que, para fins de avaliação de reservas foram utilizados os dados referentes a Canoas 2, levantados durante o inventário dos dados da pesquisa mineral e caracterizados durante a etapa de análise de dados. Os métodos clássicos utilizados foram perfis padrão, perfis lineares, polígonos e triângulos e, os computacionais, foram inverso da potência da distância (IPD) e krigagem ordinária (KO). Os resultados obtidos para a Mina de Canoas 2 indicam que os métodos aplicados não apresentam diferenças significativas na avaliação das reservas medidas ou teores médios. As diferenças obtidas entre esses métodos podem ser atribuídas as diferenças de áreas entre os métodos considerados. Esta relativa similaridade dos resultados é função do tipo de depósito (estratiforme), espessura e teores regulares e amostragem (malha regular). A utilização de um método de avaliação de reservas que produza resultados de qualidade deve ser função dos aspectos geológicos dos depósitos e da determinação de medidas de erros associados as estimativas. Na impossibilidade da utilização da KO (não obtenção de variogramas significativos), e possível a utilização do IPD seguido dos métodos clássicos, uma vez que dependendo do tipo de deposito, estes podem produzir boas estimativas. / Ore reserve estimation is a technical procedure which attempts to evaluate a mineral deposit and provide the necessary information regarding economical feasibility, planning, and ore processing. Basically, the ore reserve estimation methods are the classical and computational methods which utilize different principles of interpretation and mathematical interpolation functions. Both try to establish the best estimation of the interest variable in points which were not sampled. These different ore reserve estimation methods were applied to the lead-zine deposit of Canoas, municipality of Adrianoplois, state of Paraná, southern Brazil. The Canoas deposit is represented by a long lenticular stratiform body, the mineralization occurs in sulphide disseminations (galena, sphalerite, pyrite) in carbonate rocks. This deposit is divided into two parts (Canoas 1 and Canoas 2) separated by erosion. The data set used for ore reserve estimation in Canoas 2 was taken from the data inventory of mineral exploration and characterized during the data analysis phase. Classical methods employing cross-sections, polygons, and triangles were used, while computational methods included inverse of weighting distance and ordinary kriging. The ore reserve estimation methods applied in this case did not present significant differences in ore reserves or average grades. The differences that were observed between these methods can be attributed to differences in the size of the computed areas. This relative similarity of the results is a function of deposit type (stratiform) and the regular thickness, grade, and sampling.
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Assinatura geoquímica da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero – MG : uma contribuição para a compreensão de sua gênese.

Rodrigues, Daniel Aparecido da Silva January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-02-12T15:52:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-02-19T13:13:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T13:13:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_AssinaturaGeoquímicaHematita.pdf: 8686284 bytes, checksum: 68815f18388ada192b07e52f7bc923c1 (MD5) Previous issue date: 2015 / O estudo da gênese da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero (QFe) é motivo de interesse tanto científico quanto econômico. No entanto, têm-se poucos trabalhos sobre estudos geoquímicos relevantes que possam contribuir para a gênese do minério hematítico. A hematita compacta é um tipo especial de minério de ferro, pois apresenta elevado teor em ferro, baixo teor em sílica e textura maciça. Há certa controvérsia sobre o tipo de mineralização envolvido na formação da hematita compacta, alguns autores defendem a origem supergênica e outros a participação de fluidos hipogênicos-metamórficos-hidrotermais na formação desse tipo de minério. Esse trabalho tem como objetivo contribuir para o entendimento da gênese da hematita compacta. As amostras para estudo foram coletadas em três regiões distintas do QFe: Complexo Itabirito (Minas do Pico, Galinheiro e Sapecado), Complexo Fazendão (Minas São Luiz, Tamanduá e Almas) e Complexo Itabira (Minas Conceição e Periquito). Foram coletadas amostras de hematita compacta e amostras de itabirito, com a intenção de comparar e verificar se há semelhança geoquímica entre ambas, sobretudo no que se refere à composição de elementos-traços, inclusive os elementos terras raras (ETR’s). Fez-se a caracterização mineralógica das amostras por técnicas microscópicas (Microscopia Óptica e MEV-EDS) e por DRX. A composição da hematita compacta é bastante simples, sendo constituída, essencialmente, por hematita (valor médio de Fe2O3 = 98,0%). Em todas as amostras foram observados a presença de magnetita (FeO.Fe2O3 = 3,0 a 20,0%) e, ainda em algumas amostras foram evidenciados a martitização, que é um processo de alteração oxidativa, em que a magnetita se transforma em hematita. Já as amostras de itabirito são constituídas, principalmente, por camadas alternadas de hematita e quartzo. A determinação de ferro total foi realizada pelo método titulométrico com dicromato de potássio, os valores obtidos variaram de 98,51 a 99,86%; 87,45 a 98,51% e 98,59 a 99,74% para as amostras de hematita compacta dos Complexos Itabirito, Fazendão e Itabira, respectivamente. Todas as amostras apresentam valores de óxido ferroso (FeO) inferiores a 1,0%. As análises geoquímicas foram realizadas para se determinar os elementos maiores e menores por ICP-OES e a determinação dos elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y (La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Y, Er, Tm, Yb e Lu) por ICP-MS. As amostras de hematita compacta do Complexo Itabirito são as que apresentam maiores teores de Fe total médio e maiores teores médio de elementos-traços analisados quando comparado com os outros complexos estudados. Todas as amostras analisadas apresentam anomalias positiva de Eu, indicando uma possível contribuição de fontes hidrotermais na formação da hematita compacta. A maioria das amostras apresentam anomalias positivas de Ce, sugerindo uma ambiente redutor na época de formação dessas amostras. A variação na concentração de elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y, pode indicar heterogeneidade na concentração original dos fluidos mineralizantes ou nos processos envolvidos na gênese desse minério. Apesar das variações de concentração, observa-se um enriquecimento dos ETRP em relação aos ETRL na maioria das amostras. ______________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The study of the genesis of compact hematite of the Iron Quadrangle (QFe) is the subject of much scientific interest as economic. However, there have been few studies on relevant geochemical studies which contribute to the genesis of hematite ore. The compact hematite is a special type of iron ore, it has a high iron content, low silica content and massive texture. There is some controversy about the type of mineralization involved in the formation of compact hematite, some authors advocate the supergene origin and the participation of other hypogene-metamorphic-hydrothermal fluids in the formation of this type of ore. This paper goal is to contribute to the understanding of the genesis of compact hematite. Samples for the study were collected in three different regions of the QFe: Itabirito complex (Pico Mine, Galinheiro Mine and Sapecado Mine), Fazendão Complex (São Luiz Mine, Tamanduá Mine and Almas Mine) and Itabira Complex (Conceição Mine and Periquito Mine). Samples of compact hematite and itabirite samples were collected with the intention to compare and check for geochemical similarity between them, particularly with regard to the composition of trace elements including rare earth elements (REE's). There was the mineralogical characterization of samples for microscopic techniques (optical microscopy and SEM-EDS) and XRD. The composition of compact hematite is quite simple, being comprised essentially of hematite (Fe2O3 average = 98.0%). In all samples were observed the presence of magnetite (FeO.Fe2O3 = 3.0 – 20.0%) and even in some samples were shown martite formation, which is an oxidative modification process in which magnetite is converted to hematite. The Itabirite samples consist mainly of alternating layers of iron and quartz. The total iron determination was carried out by titration method with potassium dichromate, values obtained ranged from the 98,51-99.86%; 87.45-98.51% e 98.59 – 99.74% for the samples of compact hematite Itabirite Complex, Fazendão Complex and Itabira Complex, respectively. All the samples show values ferrous oxide (FeO) below 1.0%. The geochemical analisis were performed to determine the major and minor elements by ICP-OES and the determination of trace elements, including REE's + Y (La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Y, Er, Tm, Yb and Lu) by ICP-MS. Samples of compact hematite from Itabirito Complex are those with higher average total Fe content and higher average levels of trace elements analyzed when compared to the other studied complex. All samples had positive anomalies of Eu, indicating a possible contribution of hydrothermal vents in the formation of compact hematite. Most positive samples show anomalies of Ce, suggesting a reducing environment at the time of formation of these samples. The variation in the concentration of trace elements, including REE’s + Y, may indicate heterogeneity in the original concentration of mineralizing fluids or processes involved in the genesis of the ore. Despite the variations in concentration, there was an enrichment of HREE relative to LREE at most samples.
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Avaliação das reservas de \'PB\'-\'ZN\'-\'AG\' do depósito de Canoas, município de Adrianópolis, PR / Not available.

Rita Parisi Conde 28 November 1994 (has links)
A avaliação das reservas de um depósito mineral é um procedimento que tem por objetivo estimar a quantidade e qualidade do minério, dando subsídios aos estudos econômicos, de planejamento de lava e beneficiamento. Existem diversos métodos de avaliação de reservas, que podem ser divididos em dois grupos principais: métodos clássicos e métodos computacionais. Esses métodos utilizam-se de diferentes princípios de interpretação, e técnicas matemáticas de interpolação, que devem permitir uma melhor estimativa de variáveis de interesse, em pontos não amostrados da pesquisa mineral. Esses diferentes métodos de cálculo foram aplicados no estudo de um caso no Depósito de Canoas, município de Adrianópolis (PR). O depósito de Canoas é representado por um corpo lenticular, alongado, do tipo estratiforme; a mineralização ocorre sob a forma de disseminações de sulfetos (galena, esfalerita, pirita) em rochas carbonáticas. Este depósito é compartimentado em dois corpos (Canoas 1 e Canoas 2) por uma erosão na sua porção média sendo que, para fins de avaliação de reservas foram utilizados os dados referentes a Canoas 2, levantados durante o inventário dos dados da pesquisa mineral e caracterizados durante a etapa de análise de dados. Os métodos clássicos utilizados foram perfis padrão, perfis lineares, polígonos e triângulos e, os computacionais, foram inverso da potência da distância (IPD) e krigagem ordinária (KO). Os resultados obtidos para a Mina de Canoas 2 indicam que os métodos aplicados não apresentam diferenças significativas na avaliação das reservas medidas ou teores médios. As diferenças obtidas entre esses métodos podem ser atribuídas as diferenças de áreas entre os métodos considerados. Esta relativa similaridade dos resultados é função do tipo de depósito (estratiforme), espessura e teores regulares e amostragem (malha regular). A utilização de um método de avaliação de reservas que produza resultados de qualidade deve ser função dos aspectos geológicos dos depósitos e da determinação de medidas de erros associados as estimativas. Na impossibilidade da utilização da KO (não obtenção de variogramas significativos), e possível a utilização do IPD seguido dos métodos clássicos, uma vez que dependendo do tipo de deposito, estes podem produzir boas estimativas. / Ore reserve estimation is a technical procedure which attempts to evaluate a mineral deposit and provide the necessary information regarding economical feasibility, planning, and ore processing. Basically, the ore reserve estimation methods are the classical and computational methods which utilize different principles of interpretation and mathematical interpolation functions. Both try to establish the best estimation of the interest variable in points which were not sampled. These different ore reserve estimation methods were applied to the lead-zine deposit of Canoas, municipality of Adrianoplois, state of Paraná, southern Brazil. The Canoas deposit is represented by a long lenticular stratiform body, the mineralization occurs in sulphide disseminations (galena, sphalerite, pyrite) in carbonate rocks. This deposit is divided into two parts (Canoas 1 and Canoas 2) separated by erosion. The data set used for ore reserve estimation in Canoas 2 was taken from the data inventory of mineral exploration and characterized during the data analysis phase. Classical methods employing cross-sections, polygons, and triangles were used, while computational methods included inverse of weighting distance and ordinary kriging. The ore reserve estimation methods applied in this case did not present significant differences in ore reserves or average grades. The differences that were observed between these methods can be attributed to differences in the size of the computed areas. This relative similarity of the results is a function of deposit type (stratiform) and the regular thickness, grade, and sampling.
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Petrologia da Formação Ferrífera na área Salobo 3a - Província mineral de Carajas, PA / Not available.

Guimarães, Ignez Gomes 15 December 1987 (has links)
A área Salobo 3A situada a norte da Serra dos Carajás é constituída por uma seqüência vulcano-sedimentar de idade Arqueana cuja formação ferrífera engloba a Jazida de Cobre Salobo 3A da Província Mineral dos Carajás. Esta formação ferrífera é produto de sedimentação primária, diagênese, metamorfismo e retrometamorfismo de BIF de fácies carbonato-sulfeto. Dados analíticos de 14 elementos comuns em 34 amostras utilizados estatisticamente sugerem o tipo Algoma e o fácies primitivo carbonato-sulfeto para a formação ferrífera quimicamente equivalente a BIF. À partir do fácies assim obtido, associado aos dados petrográficos os quais incluem todas as litologias até agora conhecidas eleboram-se hipóteses sobre a evolução diagenética e metamórfica da formação ferrífera. O metamorfismo regional progressivo atingiu cerca de 650 \'GRAUS\'C e pressão da ordem de 4,5 kbar, resultando no desenvolvimento de duas associações diagnósticas: a) grunerita + almandina \'+ OU -\' magnetita \'+ OU -\'quartzo; e b) fayalita + magnetita + grafita, esta quimicamente equivalente a BIF. A primeira fase retrometamórfica ocorreu no fácies anfibolito e caracteriza-se principalmente pela transformação de fayalita em grunerita + magnetita, sem a presença de quartzo, na segunda das associações diagnósticas supra-citadas. Retrometamorfismo de fácies xisto verde atingiu, posteriormente, ambas as associações diagnósticas gerando a paragênese minnesotaita + greenalita à partir de fayalita e grunerita. São formuladas hipóteses sobre as transformações ocorridas no minério face ao desenvolvimento geológico da área. / The Salobo 3A area situated in the north of Serra dos Carajás is constituded of a volcanic-sedimentary sequence of Archean age whose iron-formation comprise the Salobo 3A Copper Mine of the Carajás Mineral Province. This iron-formation is a product of a primary sedimentation of a diagenesis, of a metamosphism and of a retrograde metamorphism of the carbonate-sulphide facies BIF. Analitic data of 14 common elements in 34 samples, statistically treated, suggest the existence of iron-formation primitive facies type (BIF). From the facies type so obtained associated with the petrographic data, which include all the lithology so far known, hypothesis are worked up concerning the diagenetic evolution and the metamorphic iron-formation. The regional progressive metamorphism attained to about 650°C and to a pressure of about 4,5 kbar, leading to the development of two diagnostic associations: a) grunerite+almandine\'+ ou -\'magnetite\'+ ou -\'quartz; e b) fayalite+magnetite+graphite. The later is the only one chemically equivalent to BIF. The first retrograde metamorphic stage took place at the amphibole facies and characterizes mainly by the fayalite transformation into grunerite+magnetite, without the quartz presence in the second diagnostic association mentioned above. The green schist facies retrograde metamorphism reached both diagnostic associations, afterwards, generating the minnesotaite+greenalite paragenesis from the fayalite and grunerite. Some hypothesis are enounced about the transformations of the ore minerals in relation to the area geologic development.
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Petrologia da Formação Ferrífera na área Salobo 3a - Província mineral de Carajas, PA / Not available.

Ignez Gomes Guimarães 15 December 1987 (has links)
A área Salobo 3A situada a norte da Serra dos Carajás é constituída por uma seqüência vulcano-sedimentar de idade Arqueana cuja formação ferrífera engloba a Jazida de Cobre Salobo 3A da Província Mineral dos Carajás. Esta formação ferrífera é produto de sedimentação primária, diagênese, metamorfismo e retrometamorfismo de BIF de fácies carbonato-sulfeto. Dados analíticos de 14 elementos comuns em 34 amostras utilizados estatisticamente sugerem o tipo Algoma e o fácies primitivo carbonato-sulfeto para a formação ferrífera quimicamente equivalente a BIF. À partir do fácies assim obtido, associado aos dados petrográficos os quais incluem todas as litologias até agora conhecidas eleboram-se hipóteses sobre a evolução diagenética e metamórfica da formação ferrífera. O metamorfismo regional progressivo atingiu cerca de 650 \'GRAUS\'C e pressão da ordem de 4,5 kbar, resultando no desenvolvimento de duas associações diagnósticas: a) grunerita + almandina \'+ OU -\' magnetita \'+ OU -\'quartzo; e b) fayalita + magnetita + grafita, esta quimicamente equivalente a BIF. A primeira fase retrometamórfica ocorreu no fácies anfibolito e caracteriza-se principalmente pela transformação de fayalita em grunerita + magnetita, sem a presença de quartzo, na segunda das associações diagnósticas supra-citadas. Retrometamorfismo de fácies xisto verde atingiu, posteriormente, ambas as associações diagnósticas gerando a paragênese minnesotaita + greenalita à partir de fayalita e grunerita. São formuladas hipóteses sobre as transformações ocorridas no minério face ao desenvolvimento geológico da área. / The Salobo 3A area situated in the north of Serra dos Carajás is constituded of a volcanic-sedimentary sequence of Archean age whose iron-formation comprise the Salobo 3A Copper Mine of the Carajás Mineral Province. This iron-formation is a product of a primary sedimentation of a diagenesis, of a metamosphism and of a retrograde metamorphism of the carbonate-sulphide facies BIF. Analitic data of 14 common elements in 34 samples, statistically treated, suggest the existence of iron-formation primitive facies type (BIF). From the facies type so obtained associated with the petrographic data, which include all the lithology so far known, hypothesis are worked up concerning the diagenetic evolution and the metamorphic iron-formation. The regional progressive metamorphism attained to about 650°C and to a pressure of about 4,5 kbar, leading to the development of two diagnostic associations: a) grunerite+almandine\'+ ou -\'magnetite\'+ ou -\'quartz; e b) fayalite+magnetite+graphite. The later is the only one chemically equivalent to BIF. The first retrograde metamorphic stage took place at the amphibole facies and characterizes mainly by the fayalite transformation into grunerite+magnetite, without the quartz presence in the second diagnostic association mentioned above. The green schist facies retrograde metamorphism reached both diagnostic associations, afterwards, generating the minnesotaite+greenalite paragenesis from the fayalite and grunerite. Some hypothesis are enounced about the transformations of the ore minerals in relation to the area geologic development.
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Geologia da região e aspectos genéticos das jazidas de esmeraldas de Capoeirana e Belmont, Nova Era-Itabira, MG / Not available.

Machado, Geysa Angelis Abreu 12 August 1994 (has links)
A região das jazidas de esmeraldas de Capoeirana e Belmont, MG, foi estudada quanto a evolução geológica precambriana e sob aspectos genéticos das mineralizações de esmeraldas. Os métodos de trabalho foram de geologia de campo incluindo mapeamento (1:10000) e amostragens para estudos petrográfico-geoquímicos e mineralógico-cristalográficos. A área estudada, para qual apresenta-se um mapa geológico em escala 1:18000, e parte do extremo NE do Quadrilátero Ferrífero, e, como tal, de evolução arqueo-proterozóica policíclica. A evolução geológica compreende estágios arqueanos representados por associações de gnaisses e granitoides TTG e terrenos granito-greenstone belt, e estágios de retrabalhamentos tectono-metamórficos proterozóicos. As mineralizações de esmeraldas também se devem a processos arqueanos e proterozóicos. As rochas TTG, migmatitos (de anatexia), gnaisses metatéticos e metagranitóides polimetamórficos são os litotipos arqueanos mais antigos da região. Ocorrem em corpos restritos preservados dos retrabalhamentos proterozóicos, no interior dos corpos regionais de Granitóides Borrachudos e Metagranitóides Foliados com Fluorita. São rochas, em geral, cinzas claras, hololeucocráticas, ricas em quartzo (per-quartzosas), calci-sódicas e levemente córindon-normativas. Incluem ainda tipos mais evoluídos, sodi-potássicos e, entre estes, alguns com tendências de granitos tipo A. As rochas da associação TTG são consideradas de origens ígneas, orogênicas, e, em termos de análogos modernos, mais similares a granitos de arcos continentais. As sequências metavulcano-sedimentares de Capoeirana e Belmont são consideradas mais jovens que as rochas TTG, sendo partes tectonicamente disruptas de um greenstone belt arqueano. Distinguem-se das rochas TTG (polimetamórficas de alto grau) por um hiato metamórfico: foram afetadas por apenas um metamorfismo de baixo grau arqueano (no final da evolução greenstone belt), seguido, no Proterozóico Inferior a Médio, pelo principal metamorfismo regional progressivo, de grau variável - médio a alto - na área estudada. As sequências metavulcano-sedimentares compreendem grande variedade litológica, incluindo como tipos essenciais xistos e anfibolitos metaultramáficos, anfibolitos metabásicos e metaintermediários, gnaisses e xistos metavulcanoclásticos, calciossilicáticos e metassedimentares clásticos (derivados de pelitos/siltitos, arenitos líticos e de quartzo-arenitos/quartizitos). Destacam-se, entre outras, como características típicas de greenstone belt arqueano a sucessão litológica geral e, em particular, a natureza extrusiva das rochas metaultramáficas que ocorrem como corpos e/ou níveis delgados (de espessura de poucos metros a submétricas) concordantes com as demais litologias metavulcano-sedimentares. Estes apresentam, às vezes, pequenas concentrações de cromitas na forma de cromititos disseminados com teores baixos a médios, e sempre anomalias geoquímicas de zinco (várias centenas de ppm) que se devem aos teores deste elemento na estrutura das cromitas acessórias e cumuláticas. Os anfibolitos metabásicos e metaintermediários, em sua grande maioria, são também de origens extrusivas. Alguns apresentam evid~encias em alterações hidrotermais-metassomáticas pré-metarmóficas, sendo cummingtonita-granada-cordierita-anfibolitos, ou ainda, mineralizações de scheelita. As rochas mais preservadas dos processos hidrotermais e mineralizantes indicam filiação oceânica de toleítos de baixo potássioe/ou de fundo oceânico e, possivelmente, foram gerados em ambiente de bacia retro-arco. As rochas metassedimentares evoluem na sucessão lito-estratigráfica inferida de composições imaturas, com considerável contribuição Vulcano-clástica (tipo grauvacas/subgrauvacas) associadas às rochas metavulcânicas máficas, para composições mais maturas, pobres ou isentas destas contribuições, incluindo muscovita-quartzitos, quartzo-muscovita-xistos e raros quartzitos. Na fase orogênica, ao final da evolução greenstone belt, a área estudada sofreu em toda a sua extensão retrabalhamentos estruturais e metassomáticos fortes, acompanhados de metamorfismo de grau baixo a, eventualmente, médio, pelo desenvolvimento de zobnas de cisalhamento crustais profundas de dimensões regionais. A combinação destes processos resultou na transformação das rochas TTG em blastomilonito-gnaisses metassomáticos que são os Granitóides Borrachudos (GB). Sua composição é de álcali-feldspato-granitos hololeucocráticos com fluorita e carbonato \"primário\", ricos em quartzo (per-quartzosos) e elementos incompatíveis, que lhes conferem algumas características geoquímicas de granitos tipo A. Destaca-se, sob aspectos metalogenéticos, a presença do Be que se constitui nestas rochas numa anomalia regional positiva. A composição dos fluidos metassomáticos, indicada pelas composições dos GB e das rochas metaultramáficas metassomatizadas em esmeraldas, foi alcalina, potássica, com evolução para sódica e cálcica, portadora de Be (mais provavelmente, na forma de íons complexos com fluoreto e/ou carbonato), Al e Si, também solúveis em soluções alcalinas, entre outros. As reações destes fluidos com as rochas metaultramáficas ricas em elementos cromóforos (Cr, V, Ni, Fe, entre outros) das sequências metavulcano-sedimentares de Capoeirana e Belmont originaram nestas, nas zonas de cisalhamento crustal dúctil-rúptil, por processos metassomáticos sinmetamórficos, as mineralizações de esmeraldas tipo xisto e as mineralizações associadas de tipo veios/mobilizados de quartzo de idade arqueana. A evolução proterozóica é representada na área estudada principalmente pelo desenvolvimento do principal evento de metamorfismo regional progressivo e deformações associadas. O grau metamórfico regional aumenta sistematicamente da fácies xisto verde superior/anfibolito inferior - nas extremidades W da área, a anfibolito médio - nos arredores de Belmont, e para anfibolito médio/superior - na região de Capoeirana. Este metamorfismo causou o retrabalhamento progressivo dos GB, transformando-os em Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF). Tais transformações foram essencialmente texturais e mineralógicas, preservando nos MGF, entretanto, praticamente na íntegra, todas as características geoquímicas globais, inclusive a anomalia positiva de Be dos GB. O grau metamórfico regionalmente mais elevado, a E da jazida de Belmont, iniciou processos de anatexia e fusão parcial nos MGF produzindo pegmatóides e pegmatitos, alguns destes berilíferos, inclusive portadores de águas marinhas. Pegmatóides intrusivos na sequência metavulcano-sedimentar de Capoeirana (outrossim, ausentes em Belmont), apresentam-se menos deformados que as encaixantes e podem conter xenólitos (foliados/dobrados) destas em disposição aleatória. Quando intrusivos nas rochas metaultramáficas são frequentemente mineralizados em esmeraldas. Estes pegmatóides representam um evento proterozóicos de mineralização de esmeraldas, metamórfico, de médio/alto grau, relacionados à anatexia inicial dos MGF. Possivelmente, formaram-se neste evento também as alexandritas de Capoeirana, outrossim, desconhecidas em Belmont, e das quais inexistem, a presente, evidências metalogenéticas de mineralizações in situ. A evolução geológica do Proterozóico Médio e Superior deixou poucos registroa mineralógico-petrográficos na área estudada. Exceção deve ser feita a processos locais de rehidratação e retrometamorfismo fraco, incluindo a formação de epidoto, carbonato, clorita, sericita, que ocorre, principalmente, em zonas de reativação de falhas e fraturas. Alguns estudos especiais efetuados nas esmeraldas separando os diferentes tipos de associações genéticas de mineralizações (em xistos, veios de quartzo e veios pegmatóides), indicaram a natureza secundária complexa das inclusões fluidas estudadas, pela diferença composicional das fases fluidas - sempre ricas em CO2 - em relação aos fluidos dos canais estruturais - sempre muito pobres em CO2. Indicaram ainda que as amostras estudadas pertencem ao grupo de esmeraldas com elevados teores de álcalis. / The region of Capoeirana and Belmont emerald deposits, Minas Gerais, Brazil, was studied with reference to the Precambrian geological evolution and genetic aspects of the emerald deposits. The work methods included field geology and mapping (1:10.000), as well as sampling for petrographic-geochemical and mineralogical-crystallographic studies. The area, for which a geological map in the scale of 1:18.000 is presented, is a part of the extreme portiom of the Quadrilátero Ferrífero (Iron Quadrangle) and of polycyclic Archean and Proterozoic evolution. In the regional geotectonic framework it is situated on the SE border of the São Francisco Craton, in its transitional portions between the stable parts of the Craton in the W and the polycyclic Atlantic mobile belt in the E. The geological evolution comprises Archean stages represented by granite-greenstone belt terrais, which suffered Proterozoic stages of tectonometamorphic neworkings. The emerald mineralizations are also due to both Archean and Proterozoic processes. The TTG rocks, anatectic migmatites, metatectic gneisses and metagranitoids are polymetamorphic and the region\'s oldest rocks. They occur as restricted relict bodies that survived the Proterozoic neworkings, enclosed in the Borrachudos Granitoids and/or the Foliated Fluorite-bearing Metagranitoids, both of regional extent. They are generally hololeucratic light-gray quartz-rich (perquartzous) rocks of calci-sodic and slightly corundon normative composition. Some more evolved sodi-potassic rocks, amongst which, some tending to A-type granites also occur. The TTG are considered of igneous orogenic origin and, when compared to modern analogues, are more similar to continental arc granitoids. The metavolcano-sedimentary sequences of Capoeirana and Belmont are considered younger than the TTG rocks, representing tectonically disrupted parts of an Archean greenstone belt sequence. They show a metamorphic hiatus, when compared to the high-grade polymetamorphic TTG rocks. They are affected by only one low-grade Archean metamorphism (at the end of the greenstone belt evolution), followed in the lower to middle Proterozoic by the main progressive regional metamorphism, which attained medium to high grades in the studied area. The volcano-sedimentary sequences comprose a large range of lithologies, including, among the essential types, metaultramafic schists and amphibolites, metabasic to metaintermediate amphibolites, gneisses and schists of volcanoclastic calc-silicate and clstic (pelite/siltite, lithic arenites and quartz-arenite) origins. The general lithological successions are quite typical for Archean greenstone belts, particularly with respect to the extrusive nature of the metaultramafics that occur as concordant rock bodies or horizons of small (metric to submetric) thicknesses intercalated with other metavolcano-sedimentary lithologies. They sometimes show minor chromite concentrations as disseminated low to medium grade chromitites and always possess geochemical zinc anomalies (in the range of several hundred ppm), the zinc being structurally bound in the chromite lattices. The metabasic and meta-intermediate amphibolites are also mostly of extrusive origins. Some show hydrothermal metasomatic pre-metamorphic alterations, being cummingtonite-garnet-cordierita amphibolites and some even have scheelite mineralizations. The rocks that are best preserved from the hydrothermal and mineralizing processes indicate oceanic origins of low K-tholeiites and/or ocean floor basalts and were possibly formed in the retro-arc basin environment. The metasedimentary rocks in the inferred lithostratigraphic succession from low maturity deposits with considerable volcanoclastic contributions (graywackes/sub-graywackes) to more mature compositions, which are poor in or free of volcanoclastics, including muscovite-quartzites, quartz-muscovite-schists and, rarely, quartzites. During the final orogenic stage of the greenstone belt evolution the study area as a whole suffered strong structural and metasomatic reworkings accompanied by low to enetually medium grade metamorphism in the course of the development of deep crustal shear zones of regional extent. The combination of these processes resulted in the transformation of the TTG rocks into metasomatic blastomylonite gneisses, the Borrachudos Granitoids (GB). They are hololeucocratic quartz-rich (per-quartzose) alkali feldspar granites with fluoprite and \"primary\" carbonate, rich in incompatibele elements. These give the GB some geochemical characteristics of A-type granites. Concerning the metallogenetic aspects, the presence of Be is relevant; in the GB, it characterizes a positive geochemical anomaly of regional extent. The composition of the metasomatic fluids, as indicated by the GB composition and of metasomatized metaultramafic rocks with emerald mineralizations, was alkaline, potassic, with later evolution toward sodic and calcic compositions. Be-bearing, most probably as complex ions with fluorine and carbonate, as well as Al-and Si-bearing (also soluble in alkaline solutions), among others. In the ruptile-ductile shear zones, metasomatic syn-metamorphic reactions of these fluids with the metaultramafic rocks of the vukcano-sedimentary sequences from Capoeirana and Belmont, rich in chromophorouselements (Cr, V, Ni, Fe, among others), produces the emerald mineralizations of the schist type and the associated emerald mineraliztions of the quartz vein/mobilisate type of Archean age. The Proterozoic evolution is represented in the study area chiefly by the development of the main event of progressive regional metamorphism and associated deformations. The regional metamorphic grade increases systematically from upper greenschist/lower amphibolite facies in the W, reaching the medium amphibolite facies in the Belmont area and the medium/upper amphibolite facies in the Capoeirana region. This metamorphism caused the progressive reworking of the GB, transforming them into the Foliated Metagranitoids with Fluorite (MGF). These transformations were essentially textural and mineralogical ones, however, preserving almost totally all of the bulk geochemical characteristics, including the positive Be anomaly of the GB in the MGF. The higher regional metamorphic grade in the area of the Belmont emerald deposit initiated processes of anataxis and partial fusion in the MGF, producing pegmatoids and pegmatites, some of these beryl-bearing, including the gem variety aquamarine. Intrusive pegmatoids in the metavolcano-sedimentary sequence of Capoeirana (otherwise absent in Belmont) are less deformed than the host rocks and may contain randomly distributed, foliated or folded host rock xenoliths. Where they intrude the metaultramafic rocks, these pegmatoids are frequently emerald mineralized. The pegmatoids represent a Proterozoic event of emerald mineralization of medium to high grade metamorphic origins, related to the initial anataxis of MGF. Possibly the alexandrites from Capoeirana - at present unknown from in situ mineralizations and absent in Belmont - were also formed during this event. The middle and late Proterozoic geological evolution caused only insignificant mineralogical and petrological imprints in the study area. Except for local processes of rehydratation and week retrometamorphism, including the formation of epidote, carbonates chlorite, sericite, that occurred mainly in zones of reactivated folds and fractures. Some special studies concentrated on the emeralds, distinguishing between the different mineralogical associations and genetic types of these mineralizations (schists hosted, vein quartz and pegmatoid veins). Fluid inclusins indicated the secondary nature and complex composition of the fluid phases. These are CO2-rich in the fluid inclusions, and very CO2-poor in the channel fluids. IR-studies also indicated, that all the studied emeralds belong to the group of emeralds with high alkali contents.
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Avaliação geoestatística do depósito estano-tungstenífero relacionado ao Maciço Granítico Correas-Ribeirão Branco-SP / Not available.

Ferron, José Maximino Tadeu Miras 29 March 2000 (has links)
Esta dissertação apresenta os resultados de um estudo geoestatístico realizado sobre os dados de pesquisa em um depósito estano-tungstenífero relacionado ao Maciço Granítico Correas, localizado no Município de Ribeirão Branco - SP. Este depósito mineral foi intensivamente pesquisado pela Mineração Taboca S.A., em cooperação com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Est. de São Paulo - IPT. Cerca de 5000 metros de sondagem rotativa a diamante foram realizados resultando na descoberta de seis corpos de greisens mineralizados a Sn e W. Estes corpos apresentam dimensões variando de 20 a 200 m e encontram-se próximos um do outro desenhando uma geometria altamente complexa. Esta mineralização está associada com albititos e greisens derivados de alterações tardi a pós-magmáticas associadas à cúpula granítica. Os dados de pesquisa originados das amostras coletadas ao longo de 5000 m de sondagem rotativa a diamante constituem a base de dados para este trabalho. Todos os dados disponíveis foram lançados em seções horizontais e verticais a fim de proceder à interpretação geológica que permitiu a delineação dos corpos de greisen mineralizados. Para esta interpretação foram considerados não somente os teores de Sn-W mas também as observações de campo e o modelo geológico da mineralização. Este passo deve preceder qualquer processamento posterior à medida que ela permite a separação entre minério e rejeito ou rochas hospedeiras. Assim, com o objetivo de caracterizar os corpos de greisen, foram realizadas as análises estatística e geoestatística. Baseado no medelo de variograma resultante da análise geoestatística, a técnica de krigagem ordinária foi aplicada para avaliar os recursos mineraismedidos do Depósito Correas. Os resultados finais desse estudo de avaliação indicam que o Depósito Correas apresenta um total de 1.472.492 t de minério com teores médios de 0,130% de Sn e 0,043% de W, os quais correspondem) respectivamente a 1907 t de Sn e 631 t de W. / This dissertation presents the results of a geostatistical study carried out on exploration data from the Sn-W deposit related to the Correas Granitic body, located in the district of Ribeirão Branco - SP. This mineral deposit was intensively explored by Mineração Taboca S.A. In cooperation with Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Est. de São Paulo - IPT. About 5000 meters of Diamond drill holes have been made, which resulted in the Discovery of six bodies of Sn-W mineralized greisens. These bodies present dimensions varying from 20 to 200m and are close each other drawing a highly complex geometry. The mineralization is associated with albitites and greisens derived from tardi to post-magmatic alterations associated with the granitic dome. The exploration data coming from samples gathered along 5000 m of diamond drill holes constitute the database for this research. All available data were plotted in horizontal and vertical sections in order to proceed the geological interpretation which allowed delineation of mineralized greisens bodies. For this interpretation were considered not only Sn-W grades but also the field observation and the geological model of the mineralization. This step has to precede any further processing because it allows separation between ore and waste or host rocks. Thus in order to characterize the greisen bodies statistical and geostatistical analyzes were carried out. Based on the variogram model draft in the previous analysis ordinary kriging was applied to evaluate the measured mineral resources in the Correas Deposit. The final results of this evaluation study indicate that the Correas Deposit presents a total of 1,472,492 t of ore with average grades of 0.130% of Sn and 0.043% of W, which corresponds respectively to 1907 t of Sn and 631 t of W.
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Geologia do depósito de \'ZN\', \'PB\', \'AG\' e \'CD\' em João Neri - município de Guapiara - SP / Not available.

Silva, Cassio Roberto da 18 December 1995 (has links)
O depósito João Neri localiza-se no sul do estado de São Paulo, no Município de Guapiara. Encontra-se numa sequência de rochas metavulcano-sedimentares de direção nordeste denominada de Formação Água Clara do Grupo Setuva, a qual está inserida no domínio geotectônico da Faixa de Dobramento Apiaí. A deposição dos sedimentos e o episódio vulcânico associado ocorrera, provavelmente, entre 1,8 e 1,5 b.a.. As rochas foram afetadas por metamorfismo entre 1,3 a 1,o b.a., com superimposição de um evento metamórfico próximo a 700 m.a., no Proterozóico Superior. As rochas da Formação Água Clara sofreram três processos deformacionais, revelados pelas superfícies \'S IND. 1\" de direção NE, paralela ao acamamento \'S IND.0\' IND i\' \'S IND. 2\" de direção NE, porém com mergulho mais acentuado e \'S IND. 3\' de direção NW, que impôs ondulações nos rumos de mergulhos dos eixos de dobras NE, dando à região um padrão estrutural do tipo \"domos e bacias\". Aassembléia mineral constituída, predominantemente, por margarita, flogopita, granada, diopsídio, tremolita e plagioclásio é indicativa de metamorfismo da fácies xisto verde superior possivelmente atingindo a fácies a anfibolito inferior (Yardley, 1989). A formação Água Clara ocorre de forma alongada na direção NE, provavelmente condicionada por grandes lineamentos. É constituída, predominantemente, por metacalcários impuros com estratificação cruzada. Essas características expressam que o ambiente deposicional foi de plataforma, posteriormente afetado por um regime tectônico distensivo. As mineralizações de Zn, Pb, Ag e Cd do depósito João Néri estão associadas a metachert carbonático que, por sua vez, está encaixado concordantemente, com metacalcários silicosoa. Os principais controles identificados são de natureza: estratigráfica (Formação Água Clara); litológica (metachert) e mineralógica (barita). A assembleia mineral do depósito é constituída por: pirrotita, pirita1, blenda1, galena, calcopirita, arsenopirita, pirita2 e blenda2. A ganga é representada principalmente por quartzo, calcita e dolomita, e subordinadamente margarita e plagioclásio. Os estudos isotópicos de Pb do depósito João Néri apontaram idade de formação das mineralizações ao redor de 1600 m.a., a qual deve também expressar a idade de deposição dos metamorfitos da Formação Água Clara. Dentre os tipos conhecidos na literatura o depósito João Neri aproxima-se mais das jazidas estratiformes de origem vinculada a processos vulcano-exalativo sin-sedimentares. O ambiente tectôno-estratigráfico, a forma de ocorrência, a associação litológica, a paragênese mineral da mineralização assim como os dados isotópicos de Pb, levam-nos a correlacionar este depósito com aqueles do \"tipo Perau\", já qualificados como sendo francamente do tipo exalativo-sedimentar. / The João Néri deposit is located in the southern part of São Paulo state near Guapiara town. The ore body lies on a segment of a NE trending metavolcanic rock sequence which is part of the Água Clara Formation-Setuva Group, all included in the geotectonic domain of the Apiai Fold Belt, considered as of lower Proterozoic age. The rocks of the Água Clara Formation exhibit typical features of a plataformal depositional environment which has been affected by extensional deformation. Later they underwent three deformational events, as represented by penetrative structures which are the following: \'S IND. 1\' = \'S IND. 0\' : compositional banding foliation; \'S IND. 2\' : NE trending and oblique to \'S IND. 1\' = \'\'S IND. 0\' \'IND. i\'; \'S IND. 3\': NW trending and imposing ondulation on the NE fold axis. Alltogether these structures give a dome and basin structural interference pattern to this region, at a regional and local scale. There is convincing mineral paragenetic evidence of a medium grade metamorphism which affected the Água Clara Formation. The Zn, Pb, Ag and Cd mineralization observed in the João Néri deposit is directly linked to a carbonatic metachert bed which, in turn, is bounded by a concordant siliceous metalimestone. The most common controls of the mineralization are: stratigraphic (Água Clara Formation), lithological (metachert) and mineralogical (barite). The Pb isotopic analyses on galenas of the João Néri deposit yelded an age of 1600 m.a. which was interpreted as the age of the Zn, Pb, Ag, Cd mineralization. This age might express, as well, the sedimentation of the Água Clara Formation. All the geological and geochemical evidences lead to the conclusion that we are dealing with a deposit of stratiforme nature. The Zn, Pb, Ag, Cd mineralization might be linked to a hydrothermal volcano-exhalative synsedimentary activitiy, which is promptly supported by the morphology, rock and mineral assemblages as well as by Pb and Sr isotope data.
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Tipologia e gênese do depósito de tungstênio de Pedra Preta, PA / Not available.

Santos, Juarez Fontana dos 18 May 1987 (has links)
A jazida de tungstênio de Pedra Preta, localizada na região amazônica, é constituída por filões de quartzo e wolframita em rochas metamórficas do Proterozóico Inferior, associados a uma intrusão granítica. Ao par da integração dos dados geológicos coletados durante a execução dos trabalhos de avaliação do jazimento, o autor realizou estudos específicos visando definir a mineralização, o condicionamento estrutural, a caracterização físico-química, bem como os parâmetros condicionantes de sua gênese. As interpretações formuladas relacionam a metalização aos fenômenos de alteração hidrotermal de caráter metassomático (graisenização), que afetaram indistintamente a cúpula granítica e as rochas circundantes. A atividade hidrotermal que afetou a intrusão granítica evoluiu desde uma fase de feldspatização potássica (microclinização), passando por uma fase intermediária de feldspatização sódica (albitização), culminando com o desenvolvimento da greisenização s.s., responsável pela ocorrência doseventos minerralizadores. A paragênese mineral do minério é produto da evolução sucessiva de três estádios: o estádio intermediário, no qual depositaram-se os sulfetos (Fe, Cu, Mo, Bi, Zn) e o estádio tardio, com a deposição dos carbonatos. A jazida de Pedra Preta, por suas características, é classificada como um depósito de tungstênio do tipo hidrotermal precoce (alta temperatura), segundo o conceito de HOSKING (1982), vinculada espacial e geneticamente à intrusão granítica de Musa. O depósito de Pedra Preta é comparado aos jazimentos filoneanos a quartzo-wolframita que ocorrem no distrito de Xihuashan, na província de Jiangxi da República Popular da China. / Tungsten mineralization at Pedra Preta, occurs in a quartz vein field emplaced in Lower Proterozoic metarmorphosed supracrustal rocks, situated in the Amazon region. The mineralization and attendant hidrothermal alteration are spatially and temporaly related to an allochthonous intrusive granite. The petrographic, mineralogic and geochemical studies allow some insight on the genesis and evolution of the mineralization. The ore assemblage is dominated by wolframite with minor sulphides (Fe, Cu, Mo, Bi, Zn). Quartzo muscovite, topaz, fluorite and carbonate are the principal gangue minerals. The paragenetic sequence for the Pedra Preta mineralization can be divided in three main stages. The early stage, defined by the concomitant deposition of quartz, wolfaramite and haematite. The intermediate stage characterized by the precipitation of sulphides and the late stage identified by carbonate deposition. The tungsten mineralization is a product of a typical exogreisen cupola hydrothermal system associated with the emplacement of the Musa Granite. The Pedra Preta deposit is classified as an early hydrothermal tungsten deposit, HOSKING (l982) , and considered quite similar to the quartz-woIframi te lode deposits of Xihuashan mining district in the Jiangxi province, R, P. China.
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Mineralogia, inclusões fluídas e gênese de esmeraldas das jazidas de Chivor, Coscuez, Muzo, Pacho e Yacopi, Colômbia / Not available.

Romero Ordóñez, Fernando Heli 23 November 1993 (has links)
As jazidas de esmeralda da Colômbia estão localizadas na parte central da Cordilheira Oriental, nas regiões do Guavio e do Território Vásquez-Yacopí. Estas mineralizações de idade terciária, estão localizadas em rochas sedimentares marinhas de idade cretácea inferior, pertencentes às unidades estratigráficas Calizas del Guavio e Lutitas de Macanal, ambas situadas na região do Guavio, e às unidades Rosa Blanca e Paja localizadas no Território Vásquez-Yacopí. As características de posicionamento das mineralizações esmeraldíferas, sugerem um controle tectônico associado aos sistemas de falhas presentes nos anticlinais de Farallones e Villeta Portones. As esmeraldas ocorrem em bolsões, nódulos e lentes, frequentemente relacionados a veios de calcita e brechas de falha em folhetos carbonosos, siltitos e rochas carbonáticas. Existem muitos problemas relacionados à gênese das mineralizações, tanto no que se refere à idade, à origem e à composição dos fluidos mineralizantes, bem como aos mecanismos de transporte e deposição do berílio. Os valores dos parâmetros da cela unitária, dos índices de refração, da birrefringência e da densidade relativa para as esmeraldas do Muzo, Pacho, Yacopí, Coscuez e Chivor, comparados entre si e com dados de outras localidades, mostram que os valores em questão divergem pouco entre si, denotando apenas pequenas diferenças nos processos genéticos entre os locais citados. Na tentativa de fornecer alguma contribuição para o esclarecimento dos aspectos genéticos desses depósitos, foram realizados estudos petrográficos das mineralizações, microtermometria detalhada, espectroscopias micro-Raman e infravermelho, análises químicas e microscopia eletrônica de varredura das inclusões fluidas nas esmeraldas estudadas. Para o reconhecimento das inclusões cristalinas foram utilizados o microscópio eletrônico de varredura e difração de raios X. Os resultados dos estudos de microtermometria e espectroscopia micro-Raman em inclusões fluidas permitiam definir os fluidos mineralizantes como soluções quentes (temperatura acima de 360°C), de densidade média relativamente alta (gt; 1,10-1,20g/cm³), e salinidades de NaCI equivalentes de 40 a 50% em peso, contendo CO2 (aproximadamente 0.2 mol % em Muzo, Pacho e Yacopí e aproximadamente 0.75 mol % em Chivor) e pequenas quantidades de N2. Com relação às condições de pressão máxima, de formação das esmeraldas estudadas, elas situam-se entre 1000 e 2000 bares. Os estudos de raios X e microscopia eletrônica de varredura nas esmeraldas mostram a ocorrência de inclusões cristalinas de cores claras e pequeno tamanho, entre as quais se incluem rutilo, calcita, dolomita, magnesita, pirita, quartzo, esmeralda, apatita, albita e matéria orgânica. Quase todos os componentes que formam as mineralizações em veios, bolsões, lentes, brechas e fissuras junto com a esmeralda, apresentam-se, também, como inclusões cristalinas, possivelmente como produto da interação entre os fluidos mineralizantes e as rochas pré-existentes. As soluções mineralizantes sugerem uma origem a partir de águas conatas, meteóricas e, até mesmo, de águas que percolaram as falhas e circularam em níveis profundos, onde foram submetidas e aquecimento, sugerindo ao longo de outras áreas de falhas. O estilo tectônico da área mineralizada desta região da cordilheira Oriental, torna este modelo razoável. Tais águas conteriam oxigênio dissolvido que oxidou em parte hidrocarbonetos dos folhelhos negros nas áreas de brecha. A fonte de NaCI e KCI para as salmouras observadas nas inclusões fluidas poderia ser encontrada nos corpos evaporíticos do Cretáceo Inferior, amplamente distribuídos nos estados de Boyacá e Cundinamarca. Com relação ao CaCl2 existente nessas salmouras, a sua fonte poderia ser as águas marinhas que ficaram presas nos poros dos sedimentos e misturam-se com águas meteóricas e conatas. Com relação à origem do berílio, admite-se uma fonte de origem marinha endógena profunda, considerando-se que as águas quentes, no seu processo de migração, solubilizaram o berilo existente nas rochas do embasamento da cordilheira e, por percolação, conduziram esse elemento até a superfície. / The emerald mines of Colombia are situated in the central part of the Eastern Cordilheira, specifically in the region of Guavio and Vásquez-Yacopí. These Be-mineralizations of Tertiary age are found in Lower Cretaceous marine sedimentary rocks and belonging to the stratigraphic units \"Calizas del Guavio\" and \"Lutitas de Macanal\" (Guavio), as well as \"Rosa Blanca\" and Paja\" (Vásquez-Yacopí). The field occurrence and geology of these mines imply a tectonic influence of a large fault system, evidenced by the anticlines of Farallones and Villeta Portones. The emeralds occur in voids, nodules and lenses, very often accompanied by veins of calcite and fault breccia in carbonaceous argillites, siltites and carbonates. Cell parameters, density and optical properties of emeralds from Muzo, Coscuez, Pacho, Chivor and Yacopí have been determined and compared with data for other emeralds worldwide. There are hardly any differences in these properties between Colombian emeralds and others elsewhere. To unravel the conditions of formation, fluid and solid inclusions have been investigated by IR and micro-Raman spectroscopy, X-ray diffraction, chemical means and electron microscopy. The fluids were included as hot solutions (> 380°C), of relative high density (1,20-1,22g/cm³) and salinity (40-50 weight % NaCI equiv.). The CO2 content is low (0.2 mole % in Muzo, Pacho and Yacopí and about 0,75 mole % in Chivor) and nitrogen content is even lower. Rutile, calcite, dolomite, magnesite, pyrite, quartz, emerald, apatite, albite and carbonaceous matter have been found as solid inclusions. Nearly all minerals and components of the rock occur as solid inclusions, most probably due to rock-fluid interactions during the formation of the emeralds. It is proposed that connate and meteoric waters penetrated deeper lying stata. After heating and leaching of chemical elements, these solutions ascended along deep fault systems. The tectonic style of the \"Cordilheira Oriental\" makes such a model likely. The NaCI and KCI found in the brines of the fluid inclusions may have been derived from Cretaceous evaporites widely distributed in the states of Boyacá and Cundinamarca. The CaCI2 component may be derived from pore-waters in the sediments which mixed with the descending connate and meteoric waters. The Be is thought to have been derived by deep marine/crustal processes and transported by circulating waters to higher levels of the crust.

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