Spelling suggestions: "subject:"generative syntax"" "subject:"generative rsyntax""
11 |
They are really tough, but also middle : diferentes estruturas para sentenças com predicado tough / They are really tough, but also middle : different structures for tough constructionsOliveira, Irenilza Oliveira e 11 October 2009 (has links)
Orientador: Jairo Morais Nunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T00:57:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oliveira_IrenilzaOliveirae_D.pdf: 837955 bytes, checksum: c298fa4ec22f5bf3038e55c56b7e4d99 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Neste trabalho, apresento uma análise para construções com tough movement do inglês como (i) John is easy to please e (ii) John is easy to convince Mary to visit. As análises anteriores para sentenças com tough movement são baseadas ou na geração de um elemento nulo na posição pós-verbal (Chomsky, 1977, 1981; Hicks, 2003, entre outros) ou no alçamento do DP argumento interno para especificador do TP da matriz (Bayer, 1990 e Hornstein, 2001). Essas propostas, no entanto, consideradas isoladamente, parecem ser insuficientes uma vez que deixam de capturar algumas propriedades dessas construções ou violam princípios da Gramática Universal e não consideram as diferenças sintáticas entre
sentenças como (i) e (ii), propondo para elas uma única explicação sintática. Assim, tomando como evidência as propriedades semânticas e sintáticas internas ao predicado encaixado e a relação sintática que se estabelece entre este predicado e o núcleo da oração mais alta, mostro que as sentenças em (i) e (ii) possuem subjacentes estruturas sintáticas diferentes no que tange ao complemento infinitivo do predicado tough. As sentenças como (i) apresentam propriedades de construções de reestruturação, como não licenciamento de DP na posição de argumento interno, dependência temporal da oração encaixada em relação à oração matriz e impossibilidade de negação exclusiva da oração encaixada, o que revela uma estrutura mono-clausal cujo predicado encaixado representa um vP, nos termos de Harley (2006), em que os núcleos relativos à checagem de caso acusativo (F) e à projeção de argumento externo (Voice) não estão presentes. Daí o movimento do DP argumento interno do verbo encaixado para o especificador de TP. Por outro lado, sentenças com (ii) licenciam DP na posição de argumento interno e não apresentam dependência temporal da oração encaixada em relação à oração matriz. Para explicar a sintaxe desse tipo de sentença com tough movement, assumiu-se a proposta de Hornstein segundo a qual, a lacuna pós-verbal é gerada pelo movimento A-barra do argumento interno em direção primeiro ao SpecCP da encaixada, motivado pela presença de um traço A'-WH do DP. Na derivação desse tipo de sentença estaria também envolvido um movimento lateral do DP (Nunes, 1995, 2001) da oração encaixada para o especificador do adjetivo para checar o traço temático desse predicado e um último movimento deste DP para a posição de sujeito sintático da matriz. / Abstract: In this dissertation, I analyze English tough-movement constructions such as (i) John is easy to please and (ii) John is easy to convince Mary to visit. Previous works on these constructions have been based on a null operator merged into the object position (Chomsky, 1977, 1981; Hicks, 2003, among others) or on the raising of the DP towards the matrix SpecTP (Bayer, 1990 and Hornstein, 2001). However, these proposals do not account for the distinct properties these two types of tough-construction have. Based on the semantic and syntactic properties of the embedded clause of these constructions and on the syntactic relation it bears with the tough-adjective, I argue in favor of the existence of two types of tough-constructions. Sentences like (i) are restructuring clauses as they do not allow a DP in the object position or embedded negation, and are dependent on the tense specifications of the matrix clause. More specifically, these constructions are monoclausal and their embedded clause involve just a vP layer, lacking the functional heads related to accusative Case (F) and external argument projection (Voice) in the terms of Harley (2006). Given this syntactic configuration, the object moves to the matrix SpecTP. On the other hand, a sentence like (ii) allows a DP in the object position and its embedded clause is temporally independent. To account for the syntactic structure of this type of sentence with tough-movement, I adopted Hornstein's (2001) proposal, according to which the empty category in the object position is derived from the A'-movement of the DP towards the SpecCP due to a A'/wh-feature. From this position, the DP moves sidewards (Nunes, 1995, 2001) to check the q-feature of the adjective tough and then to the matrix SpecTP. / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
|
12 |
Os verbos inacusativos e a inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiroFerreira, Ivana Kátia de Souza January 2011 (has links)
Este trabalho trata sobre os verbos inacusativos e a livre inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro (PB). É um estudo, com base em revisão bibliográfica, à luz da Sintaxe Gerativa, sob a perspectiva da Teoria da Regência e da Ligação (TRL), proposta por Chomsky (1981), em conformidade com o modelo Princípios e Parâmetros. Primeiramente, é feito um apanhado de tópicos fundamentais (Léxico, Subcategorização Verbal, Teoria do Caso, Teoria Theta, Estrutura de Argumentos) para a TRL, bem como relacionados ao assunto a ser discutido. Após essa exposição, são apresentados os verbos inacusativos (monoargumentais) e as suas especificidades. É feita uma comparação entre os verbos inacusativos e os inergativos, tendo em vista serem ambos monoargumentais. Apesar disso, apresentam estruturas sintáticas completamente distintas. Suas estruturas-D mostram tais diferenças. Os inacusativos subcategorizam um Determiner Phrase (DP) complemento (posição de objeto). Os inergativos selecionam somente argumento externo. Quando ocorre a inversão do DP sujeito, este permanece em sua posição de base, dentro do V(erb)P(hrase). De acordo com autores relevantes (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) para este trabalho, os verbos inacusativos são compatíveis com a ordem V(erbo)S(ujeito) no PB. Nas sentenças VS com inacusativos, são verificadas duas possibilidades de concordância. Quando o verbo concorda com o DP sujeito pós-verbal ([pro] Chegaram as visitas), a concordância resulta da cadeia entre o DP sujeito pós-verbal e o expletivo nulo pro pré-verbal. Quando o verbo permanece na 3ª pessoa do singular ([pro] Chegou as visitas), a concordância é realizada com o expletivo nulo pro pré-verbal, que, de acordo com Mioto et al. (2007), é singular. A concordância com o expletivo pré-verbal é como no francês, por exemplo. Porém, no francês, o expletivo pré-verbal não é nulo, é lexical (Il). / This academic work deals with the unaccusative verbs and the free inversion of the subject in declarative sentences in Brazilian Portuguese (BP). This study is based on a bibliographic review, in the light of the Generative Syntax, under the Government-Binding (GB) Theory. It is proposed by Chomsky (1981), in accordance with the Principles and Parameters model. Firstly, a summary of the fundamental topics (Lexicon, Verb Subcategorization, Case Theory, θ-Theory, Argument Structure) within the GB is made, not to mention that these topics are absolutely related to the main subject. Thereafter, the unaccusative verbs (monoargumental) and their particularity are presented. A comparison is made between the unaccusative and the inergative verbs. Although they are both monoargumental verbs, they have different syntactic structures from each other. Their Dstructures show such differences. The unaccusative verbs subcategorize a Determiner Phrase (DP) complement (in the object place), while the inergative ones select an external argument. When the inversion of the DP subject occurs, it remains in its original position within the Verb Phrase (VP). According to relevant authors (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) to this work, the unaccusative verbs are compatible with the V(erb)S(ubject) order in BP. The occurance of two kinds of agreement is verified in the sentences when the DP subject occupies the post-verbal position. When the verb agrees with the post-verbal DP subject ([pro] Chegaram as visitas), the agreement results from a chain between the post-verbal DP subject and the null expletive pro. When the verb remains in the 3rd person of singular ([pro] Chegou as visitas), it reveals that the agreement is with the pre-verbal null expletive pro, singular according to Mioto et al. (2007). The agreement with the pre-verbal expletive is likewise in French. However in French the pre-verbal expletive is not null; it is the lexical one il.
|
13 |
Os verbos inacusativos e a inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiroFerreira, Ivana Kátia de Souza January 2011 (has links)
Este trabalho trata sobre os verbos inacusativos e a livre inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro (PB). É um estudo, com base em revisão bibliográfica, à luz da Sintaxe Gerativa, sob a perspectiva da Teoria da Regência e da Ligação (TRL), proposta por Chomsky (1981), em conformidade com o modelo Princípios e Parâmetros. Primeiramente, é feito um apanhado de tópicos fundamentais (Léxico, Subcategorização Verbal, Teoria do Caso, Teoria Theta, Estrutura de Argumentos) para a TRL, bem como relacionados ao assunto a ser discutido. Após essa exposição, são apresentados os verbos inacusativos (monoargumentais) e as suas especificidades. É feita uma comparação entre os verbos inacusativos e os inergativos, tendo em vista serem ambos monoargumentais. Apesar disso, apresentam estruturas sintáticas completamente distintas. Suas estruturas-D mostram tais diferenças. Os inacusativos subcategorizam um Determiner Phrase (DP) complemento (posição de objeto). Os inergativos selecionam somente argumento externo. Quando ocorre a inversão do DP sujeito, este permanece em sua posição de base, dentro do V(erb)P(hrase). De acordo com autores relevantes (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) para este trabalho, os verbos inacusativos são compatíveis com a ordem V(erbo)S(ujeito) no PB. Nas sentenças VS com inacusativos, são verificadas duas possibilidades de concordância. Quando o verbo concorda com o DP sujeito pós-verbal ([pro] Chegaram as visitas), a concordância resulta da cadeia entre o DP sujeito pós-verbal e o expletivo nulo pro pré-verbal. Quando o verbo permanece na 3ª pessoa do singular ([pro] Chegou as visitas), a concordância é realizada com o expletivo nulo pro pré-verbal, que, de acordo com Mioto et al. (2007), é singular. A concordância com o expletivo pré-verbal é como no francês, por exemplo. Porém, no francês, o expletivo pré-verbal não é nulo, é lexical (Il). / This academic work deals with the unaccusative verbs and the free inversion of the subject in declarative sentences in Brazilian Portuguese (BP). This study is based on a bibliographic review, in the light of the Generative Syntax, under the Government-Binding (GB) Theory. It is proposed by Chomsky (1981), in accordance with the Principles and Parameters model. Firstly, a summary of the fundamental topics (Lexicon, Verb Subcategorization, Case Theory, θ-Theory, Argument Structure) within the GB is made, not to mention that these topics are absolutely related to the main subject. Thereafter, the unaccusative verbs (monoargumental) and their particularity are presented. A comparison is made between the unaccusative and the inergative verbs. Although they are both monoargumental verbs, they have different syntactic structures from each other. Their Dstructures show such differences. The unaccusative verbs subcategorize a Determiner Phrase (DP) complement (in the object place), while the inergative ones select an external argument. When the inversion of the DP subject occurs, it remains in its original position within the Verb Phrase (VP). According to relevant authors (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) to this work, the unaccusative verbs are compatible with the V(erb)S(ubject) order in BP. The occurance of two kinds of agreement is verified in the sentences when the DP subject occupies the post-verbal position. When the verb agrees with the post-verbal DP subject ([pro] Chegaram as visitas), the agreement results from a chain between the post-verbal DP subject and the null expletive pro. When the verb remains in the 3rd person of singular ([pro] Chegou as visitas), it reveals that the agreement is with the pre-verbal null expletive pro, singular according to Mioto et al. (2007). The agreement with the pre-verbal expletive is likewise in French. However in French the pre-verbal expletive is not null; it is the lexical one il.
|
14 |
AdvPs de aspecto habitual como modalizadores inerentes : um estudo translinguistico / Habitual aspect advPs as inherent modals : a crosslinguistic study ilbilisTescari Neto, Aquiles, 1983- 29 February 2008 (has links)
Orientador: Sonia Maria Lazzarini Cyrino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T16:06:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TescariNeto_Aquiles_M.pdf: 1050741 bytes, checksum: ce0a61b21caa2d194b6fc32fc095c6e2 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: O estudo da modalização na literatura lingüística tem excluído do grupo dos advérbios modalizadores os que indicam aspecto habitual (como ¿normalmente¿ e ¿geralmente¿, em português; ¿usually¿ e ¿generally¿, em inglês; ¿tongchang¿, em chinês; ¿sinithos¿, em grego; etc.). Esta dissertação propõe, ao assumir a Teoria dos Especificadores Funcionais, uma abordagem formal de sintaxe adverbial (Cinque, 1999, 2004), que advérbios habituais constituem, nas línguas do mundo, um subgrupo de modalizadores de descomprometimento do falante, como os epistêmicos (¿provavelmente¿), os irrealis (¿talvez¿) e os aléticos de possibilidade (¿possivelmente¿), considerados os representantes dos AdvPs modais. AdvPs habituais, a exemplo dos outros AdvPs modalizadores, tornam a proposição indeterminada em relação a seu estatuto factual (definição de modalidade proposta em Narrog (2005)). Com base na agramaticalidade de sentenças envolvendo, no espaço IP, advérbios habituais e advérbios modalizadores tradicionais, propomos que os advérbios de aspecto habitual são modalizadores inerentes, por reagirem à presença dos outros modalizadores. Para tanto, formulamos a Condição (¿tau¿), que bloquearia as sentenças com itens funcionais de mesmo traço em um XP funcional (CP, IP ou DP estendidos). Evidência adicional para o reconhecimento dos advérbios habituais como modalizadores vem do comportamento também modalizador do núcleo de aspecto habitual, em línguas que o expressam morfofonologicamente, como o grego, o coreano e o basco. Nesse sentido, não apenas os adverbiais aspectuais habituais são modalizadores; o aspecto habitual como um todo instanciaria modalização / Abstract: The study of modality available in general Linguistics literature has excluded from the group of modal adverbs those which indicate habitual aspect, such as ¿normalmente¿ and ¿geralmente¿, in Portuguese; ¿usually¿ and ¿generally¿, in English; ¿tongchang¿, in Chinese; ¿sinithos¿ in Modern Greek, etc. By acknowledging the Funtional-Specifiers Theory, a formal approach to adverbial Syntax (Cinque, 1999, 2004), this thesis proposes the idea that habitual aspect adverbs are indeed modal ones, such as the epistemic (¿probably¿), irrealis (¿perhaps¿) and alethic of possibility (¿possibly¿) adverbs, usually considered as the representatives of modal AdvP classes. Habitual adverbs, as the traditional modal adverbs, make the proposition undetermined with respect to its factual status (Narrog (2005)¿s definition of modality). Based on the ungrammaticality of sentences which have habitual adverbs and traditional modal ones in the extended-IP space, we will propose that habitual aspect AdvPs are inherent modals: they cannot co-occur with another modal adverb, as a consequence of ¿_ (tau) Condition¿, which we have formulated to account for the ungrammatical sentences which have more than one functional item (Spec or Head) in the same functional XP domain (extended CP, IP or DP). Additional evidence for the modal status of habitual aspect adverbs comes from the moda behavior of the habitual aspect head in some languages which express morphophonologically the habitual aspect, such as Modern Greek, Korean and Basque. In this sense, Habitual Aspect as a whole, no only habitual aspect adverbs, would express modality in the languages of the world / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
|
15 |
Os verbos inacusativos e a inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiroFerreira, Ivana Kátia de Souza January 2011 (has links)
Este trabalho trata sobre os verbos inacusativos e a livre inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro (PB). É um estudo, com base em revisão bibliográfica, à luz da Sintaxe Gerativa, sob a perspectiva da Teoria da Regência e da Ligação (TRL), proposta por Chomsky (1981), em conformidade com o modelo Princípios e Parâmetros. Primeiramente, é feito um apanhado de tópicos fundamentais (Léxico, Subcategorização Verbal, Teoria do Caso, Teoria Theta, Estrutura de Argumentos) para a TRL, bem como relacionados ao assunto a ser discutido. Após essa exposição, são apresentados os verbos inacusativos (monoargumentais) e as suas especificidades. É feita uma comparação entre os verbos inacusativos e os inergativos, tendo em vista serem ambos monoargumentais. Apesar disso, apresentam estruturas sintáticas completamente distintas. Suas estruturas-D mostram tais diferenças. Os inacusativos subcategorizam um Determiner Phrase (DP) complemento (posição de objeto). Os inergativos selecionam somente argumento externo. Quando ocorre a inversão do DP sujeito, este permanece em sua posição de base, dentro do V(erb)P(hrase). De acordo com autores relevantes (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) para este trabalho, os verbos inacusativos são compatíveis com a ordem V(erbo)S(ujeito) no PB. Nas sentenças VS com inacusativos, são verificadas duas possibilidades de concordância. Quando o verbo concorda com o DP sujeito pós-verbal ([pro] Chegaram as visitas), a concordância resulta da cadeia entre o DP sujeito pós-verbal e o expletivo nulo pro pré-verbal. Quando o verbo permanece na 3ª pessoa do singular ([pro] Chegou as visitas), a concordância é realizada com o expletivo nulo pro pré-verbal, que, de acordo com Mioto et al. (2007), é singular. A concordância com o expletivo pré-verbal é como no francês, por exemplo. Porém, no francês, o expletivo pré-verbal não é nulo, é lexical (Il). / This academic work deals with the unaccusative verbs and the free inversion of the subject in declarative sentences in Brazilian Portuguese (BP). This study is based on a bibliographic review, in the light of the Generative Syntax, under the Government-Binding (GB) Theory. It is proposed by Chomsky (1981), in accordance with the Principles and Parameters model. Firstly, a summary of the fundamental topics (Lexicon, Verb Subcategorization, Case Theory, θ-Theory, Argument Structure) within the GB is made, not to mention that these topics are absolutely related to the main subject. Thereafter, the unaccusative verbs (monoargumental) and their particularity are presented. A comparison is made between the unaccusative and the inergative verbs. Although they are both monoargumental verbs, they have different syntactic structures from each other. Their Dstructures show such differences. The unaccusative verbs subcategorize a Determiner Phrase (DP) complement (in the object place), while the inergative ones select an external argument. When the inversion of the DP subject occurs, it remains in its original position within the Verb Phrase (VP). According to relevant authors (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) to this work, the unaccusative verbs are compatible with the V(erb)S(ubject) order in BP. The occurance of two kinds of agreement is verified in the sentences when the DP subject occupies the post-verbal position. When the verb agrees with the post-verbal DP subject ([pro] Chegaram as visitas), the agreement results from a chain between the post-verbal DP subject and the null expletive pro. When the verb remains in the 3rd person of singular ([pro] Chegou as visitas), it reveals that the agreement is with the pre-verbal null expletive pro, singular according to Mioto et al. (2007). The agreement with the pre-verbal expletive is likewise in French. However in French the pre-verbal expletive is not null; it is the lexical one il.
|
16 |
Ordem de palavras, movimento do verbo e efeito V2 na história do espanhol / Word order, verb movement and verb second in the history of SpanishPinto, Carlos Felipe, 1984- 11 July 2011 (has links)
Orientadores: Charlotte Marie Chambelland Galves, Josep Maria Fontana Méndez / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Pinto_CarlosFelipe_D.pdf: 2643369 bytes, checksum: c13cfeeaac0894eb3c85dbf9f9f25e41 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Esta Tese discute a mudança na ordem de constituintes e no posicionamento do verbo finito na história do espanhol europeu. Fontana (1993) propõe que o espanhol antigo era uma língua V2 simétrica, como o iídiche e o islandês atuais, na qual o verbo se movia para Io e SpeclP era uma posição A-Barra. Zubizarreta (1998) propõe que, no espanhol atual, o verbo também se mova para |o e que SpeclP ainda seja uma posição A-Barra. Neste sentido, se entende que a proposta de Zubizarreta (1998) é a de que as duas fases da língua são estruturalmente idênticas; contudo, o que os dados de Fontana (1993) mostram é que há diferenças estruturais importantes entre elas. O Capítulo 01 se concentra na discussão formal do efeito V2 nas línguas germânicas, que são consideradas as línguas V2 prototípicas, enfatizando: a) qual é o gatilho para o movimento do verbo; b) o que desencadeia a variação na manifestação do efeito V2 nas orações subordinadas fazendo com que algumas línguas apresentem efeito V2 irrestritamente e outras só apresentem efeito V2 nas orações matrizes. É proposta uma análise unificada em que, em ambos os casos, o verbo sempre se move para Co em orações matrizes e que a variação no traço [±asserção] é o responsável pela variação do efeito V2 nas orações subordinadas. O Capítulo 02 apresenta os dados do espanhol antigo e do espanhol atual. O trabalho se concentra em orações finitas e declarativas. Mostra-se que há aspectos que não distinguem superficialmente as duas fases, como a quantidade de constituintes pré-verbais, a posição do sujeito em relação ao verbo simples e a relação do verbo com os advérbios e o objeto direto. Por outro lado, há aspectos superficiais que diferenciam claramente as duas fases, tais como o posicionamento dos clíticos, a ordem O-V e a retomada clítica, a posição do sujeito nos complexos verbais, a ordem XP-V e a posição do sujeito. O Capítulo conclui que a diferença entre as duas fases, com relação às ordens V1, V2 e V>2, é qualitativa e não quantitativa e que o espanhol antigo possuía variação gramatical, apresentando uma gramática semelhante à gramática atual e uma gramática V2. O Capítulo 03 propõe uma análise formal para os fatos discutidos no Capítulo 02. Discute-se a posição do sujeito, propondo que os sujeitos pós-verbais se movem sempre do VP e que os sujeitos pré-verbais podem ter também uma posição dentro do IP. Com relação à ordem O-V e a duplicação clítica, se mostra que a diferença entre as duas fases está relacionada com a noção de operador. Por fim, se discute o movimento do verbo e é proposto que, no espanhol atual, o verbo se mova unicamente para r (tanto em orações neutras como em orações marcadas) e, no espanhol antigo, na gramática V2, o verbo se mova generalizadamente para C\ O Capítulo 04 procura explicar a mudança gramatical de uma fase para a outra, relacionando questões da história interna com aspectos da sócio-história. Assume-se que a aquisição da linguagem é o lugar da mudança lingüística; faz-se um rápido panorama da formação do espanhol e se sugere que o efeito V2 encontrado no espanhol antigo é decorrente de influências germânicas, através do contato de línguas e transmissão lingüística irregular. A perda do efeito V2 é explicada por uma mudança paramétrica devido a uma alteração no input ao qual as crianças dos Séculos XV e XVI eram expostas. O Capítulo termina discutindo uma possível influência do espanhol na perda do efeito V2 no português europeu. As conclusões gerais são as seguintes: a) línguas V2 apresentam sempre movimento do verbo para CP em orações matrizes e têm as orações subordinadas abertas a parametrização (não existe V2 em IP, que é sempre uma projeção A); b) o espanhol antigo e o espanhol atual não são o mesmo tipo de gramática, mesmo que superficialmente possam produzir enunciados semelhantes / Abstract: This Thesis discusses the change in the order of constituents and in the position of the finite verb in the history of the European Spanish. Fontana (1993) proposes that the Old Spanish was a symmetrical V2 language, just like Current Yiddish and Icelandic, in which the verb would move to Io and SpeclP would be an A-Bar position. Zubizarreta (1998) proposes that in Current Spanish the verb movement is also to r and that SpeclP is still an A-Bar position. In that sense, it is understood that both phases of Spanish are structurally identical; however, what Fontana (1993)'s data show is that there are important structural differences between them. Chapter 01 focuses on the formal discussion of the V2 phenomena in the Germanic languages, which are considered to be the prototypical V2 languages, emphasizing: a) which is the trigger to the movement of the verb; b) what unleashes the variation in the manifestation of the V2 effect in the embedded clauses, making some languages present the V2 effect unrestrictively and some others only present the V2 effect in the matrix clauses. A unified analysis is proposed where in both cases the verb always moves to Co in matrix clauses and that the variation of feature [±assertion] is responsible for the variation of the V2 effect of the embedded clauses. Chapter 02 presents the data of both Old and Current Spanish. The work focuses in finite and declarative clauses. It is shown that there are aspects which do not distinguish the two phases superficially, like the pre-verbal constituents, the position of the subject according to the simple verb and the relationship among adverbs and the direct object. On the other hand, there are superficial aspects which clearly differentiate both phases, as the position of the clitics, the O-V order and the clitic resumption, the position of the subject in the complex verbs, the XP-V order and the subject position. This chapter concludes that the difference between both phases in relation to the V1, V2 and V>2 orders is qualitative and not quantitative and that the Old Spanish possesses grammatical variation, presenting an alike grammar to the current grammar and the V2 grammar. Chapter 03 proposes a formal analysis of the facts discussed in Chapter 02. It is discussed the position of the subject, suggesting that the post-verbal subjects always move to VP and that the pre-verbal subjects can also have a position within IP. In relation to the O-V order and the clitic doubling, it is shown that the difference between the two phases is related to the notion of operator. To sum up, it is discussed the movement of the verb and it is proposed that in the Current Spanish the verb moves only to T (as long in neutral clauses as in marked clauses) and that, in Old Spanish, in the V2 grammar, the verb moves generally to Co. Chapter 04 tries to explain the grammatical change from one phase to the other, relating questions of intern history with social-historical aspects. It is assumed that the acquisition of language is the place of the linguistic change; there is a brief overview of the formation of Spanish and it is suggested that the V2 effect found in the old Spanish comes from Germanic influences through the contact of languages and through the irregular linguistic transmission. The loss of the V2 effect is explained by a parametric change due to an alteration in the input in which children of the XV and XVI centuries were exposed. The chapter finishes with a discussion of a possible influence of the Spanish in the loss of the V2 effect in the European Portuguese. The general conclusions are the following: a) V2 languages always display verb movement to CP in matrix clauses and they have embedded clauses opened to parametrization (there is not V2 in IP, which is always an A projection); b) Old Spanish and Current Spanish have not the same type of grammar, although superficially both can make similar utterances / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
|
Page generated in 0.1282 seconds