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Transformando Terra em Território : construção e dinâmica do sistema local territorial agroecológico em Francisco Beltrão, Paraná /Eduardo, Márcio Freitas. January 2014 (has links)
Orientador: Marcos Aurelio Saquet / Coorientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Rosângela Aparecida de M. Hespanhol / Banca: Carlos Alberto Feliciano / Banca: Elson Luciano Silva Pires / Banca: Adilson Francelino Alves / Resumo: Compreendemos o fenômeno agroecológico como movimento oriundo da construção de resistências populares cujo conteúdo das distintas ecologias está atrelado ao desenvolvimento de estratégias de ampliação das autonomias relativas ao capital. Autonomias que se constroem em rede, avançando para além do modo camponês autonômico "guetizado" constante em abordagens da "velha questão agrária". O avanço do fenômeno agroecológico no Brasil e na América Latina, a ampliação e politização do debate via movimentos sociais e organizações populares (do campo e da cidade) tem contribuído, sobremaneira nas duas últimas décadas, com a produção de certo desconforto/desconfiança/negação da perspectiva unilinear do desenvolvimento rural ao materializarem práticas, concatenarem pautas e proporem projetos que vão ao encontro da alternativa descolonial. A defesa da agroecologia tem transformado terra em território e redirecionado, política e escalarmente, a luta na e pela terra em luta pela territorialização de projetos dos sujeitos e grupos que revindicam formas ecologicamente equilibradas de produção e de vida. Argumentamos que há potencialidades nos fazeres agroecológicos para promoção de arranjos de desenvolvimento territorial rural que aliem produção de alimentos saudáveis, inclusão e sustentabilidade, dadas suas estratégias calcadas na ampliação das capacidades decisórias, no desenvolvimento de formas ecológicas de produção e na construção de outras relações com o "mercado"... / Abstract: We understand agroecological phenomenon as movement that has origin in the constructions of popular residences whose content of different ecologies is linked with development of strategies for expanding autonomy in relation to capital. These autonomies that were built up in networks are advancing for beyond the peasant mode autonomic "ghettoized" peasant model, constant in approaches of the "old agrarian question". The advancement of agroecological phenomenon in Brazil and Latin America as well as the expansion and politicization of the debate by social movements and popular organizations (from both countryside and city) have contributed, extraordinarily in the two last decades, with the production of a little discomfort, distrust, denial of one-side perspective of rural by materializing practices relate ideas and proposed projects that agree with the de-colonial alternative. The agroecological has been changing land into territory and has, politically and in a scalar way, redirected the struggle for territorial projects of individuals and groups that claim for ecologically balanced forms of production and life. We argue that there is potentiality in the agroecological doings in order to promote arrangements for territorial rural development. So these arrangements can ally production of healthy food, inclusion and sustainability because of three elements: their strategies of expansion of decision-making capabilities; the development of ecological forms of production; and the construction of other relationships with the "market"... / Doutor
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Transformando Terra em Território: construção e dinâmica do sistema local territorial agroecológico em Francisco Beltrão, ParanáEduardo, Márcio Freitas [UNESP] 05 May 2014 (has links) (PDF)
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000804558.pdf: 10856532 bytes, checksum: cb2483da9c53b7c8ef23a2440c371c89 (MD5) / Compreendemos o fenômeno agroecológico como movimento oriundo da construção de resistências populares cujo conteúdo das distintas ecologias está atrelado ao desenvolvimento de estratégias de ampliação das autonomias relativas ao capital. Autonomias que se constroem em rede, avançando para além do modo camponês autonômico “guetizado” constante em abordagens da “velha questão agrária”. O avanço do fenômeno agroecológico no Brasil e na América Latina, a ampliação e politização do debate via movimentos sociais e organizações populares (do campo e da cidade) tem contribuído, sobremaneira nas duas últimas décadas, com a produção de certo desconforto/desconfiança/negação da perspectiva unilinear do desenvolvimento rural ao materializarem práticas, concatenarem pautas e proporem projetos que vão ao encontro da alternativa descolonial. A defesa da agroecologia tem transformado terra em território e redirecionado, política e escalarmente, a luta na e pela terra em luta pela territorialização de projetos dos sujeitos e grupos que revindicam formas ecologicamente equilibradas de produção e de vida. Argumentamos que há potencialidades nos fazeres agroecológicos para promoção de arranjos de desenvolvimento territorial rural que aliem produção de alimentos saudáveis, inclusão e sustentabilidade, dadas suas estratégias calcadas na ampliação das capacidades decisórias, no desenvolvimento de formas ecológicas de produção e na construção de outras relações com o “mercado”... / We understand agroecological phenomenon as movement that has origin in the constructions of popular residences whose content of different ecologies is linked with development of strategies for expanding autonomy in relation to capital. These autonomies that were built up in networks are advancing for beyond the peasant mode autonomic “ghettoized” peasant model, constant in approaches of the “old agrarian question”. The advancement of agroecological phenomenon in Brazil and Latin America as well as the expansion and politicization of the debate by social movements and popular organizations (from both countryside and city) have contributed, extraordinarily in the two last decades, with the production of a little discomfort, distrust, denial of one-side perspective of rural by materializing practices relate ideas and proposed projects that agree with the de-colonial alternative. The agroecological has been changing land into territory and has, politically and in a scalar way, redirected the struggle for territorial projects of individuals and groups that claim for ecologically balanced forms of production and life. We argue that there is potentiality in the agroecological doings in order to promote arrangements for territorial rural development. So these arrangements can ally production of healthy food, inclusion and sustainability because of three elements: their strategies of expansion of decision-making capabilities; the development of ecological forms of production; and the construction of other relationships with the “market”...
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